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COMUNICAÇÃO E EMPATIA
Isaqueroberto.silva
Isaque_robertooficial
O PODER E A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
A comunicação é uma das principais competências do ser humano.
Saber se comunicar bem, escutar os demais, desenvolver o pensamento
criativo, empatia e liderança são habilidades diferenciais para quem deseja
ser bem sucedido na família, nas relações de amizades e meio corporativo.
Para nos comunicarmos bem, de forma efetiva, é necessário
entendermos o outro e a nós mesmos. É aí que entra a Inteligência
Emocional.
A Inteligência emocional e boa comunicação caminham lado a lado.
Quem tem desenvolvida a inteligência emocional é capaz de se comunicar
com pessoas de diversos perfis e em uma grande variedade de contextos.
Autoconhecimento e Empatia são fundamentais para uma comunicação
assertiva e consequentemente no gerenciamento de relacionamentos.
90% dos sofrimentos sejam nossos ou do outro, acontecem por causa das
interpretações das situações que vivemos. Pois somos levados a observar e
avaliar os acontecimentos.
Ex.: eu passo pela sala de reunião e vejo: o Andrey, a Elizangela de um lado da
mesa e um(a) colaborador(a) do outro. Imaginemos que essa pessoa não ande
muito bem com seus resultados, qual leitura você faria da situação?
Ou tem uma pessoa sentada com as mãos do rosto, enquanto a outra está em
pé olhando para o horizonte. Qual sua leitura?
A pessoa sentada acaba de receber uma má noticia
A pessoa sentada está chorando
A pessoa em pé é má, brigou.
Mario, o marido:
Gisele é o amor da minha vida, é uma ótima profissional. Eu estou desempregado
e é ela quem paga as contas da casa. Eu cuido da casa, do nosso filho, afinal
alguém tem que fazer isso.
Ela está indo bem no trabalho, mas, tem uma coisa que me incomoda, é que para
trabalhar ela se arruma muito, usa vestido vermelho, está sempre no salto.
Eu acho isso estranho, pra trabalhar ela se maquia, se perfuma, enquanto em casa ela fica
desleixada, usa qualquer roupa. Não dá atenção pra mim, se não fosse o bastante, toda vez que o
telefone toca, é algum homem querendo falar com ela. Ela vive falando de um tal de Emilio
engenheiro, viaja a trabalho com esse cara, eu não aguento mais ouvir esse nome.
O que me entristece é que ela anda muito arisca, distante, já te peguei ela chorando escondido.
Mas ela não se abre. Eu queria que ela trabalhasse um pouco menos e valorizasse nossa família.
Patrícia, a porteira:
Eu conheço a Gisele a mais de 10 anos, vi a transformação dela, garanto
que o marido foi a pior coisa que aconteceu na vida dela. Ela era uma
menina feliz, vivia sorrindo, depois que se casou, tudo mudou, a faxineira
disse que o marido jogou todas as roupas dela fora e fez ela usar só
vermelho, porque achava que as roupas dela era muito de menininha e que ela precisava
impor mais poder.
A menina nem pode ter licença maternidade e o marido já fez ela voltar a trabalhar, ele
largou o emprego, só pra vigiar ela. A menina simpática, meiga se tornou uma mulher
insensível, vive olhando no celular. Outro dia ela passou correndo aqui pela portaria,
parecia que estava chorando.
Otavio, o operário:
O que eu sei da Gisele é que ela é a gerente e que é bom não mexer com ela. Ela
quase não vem na obra, mas, quando vem, o encarregado avisa logo cedo, pra
gente preparar tudo, eles falam “a diaba vermelha vem aqui hoje”. Ela tá sempre
olhando para tudo, brava, um dia ela demitiu um amigo meu sem motivo, o cara
não tinha feito nada. A gente não sabe muito da vida dela, o que a gente sabe
é o que o Emilio engenheiro fala. Ele conta que ela se esforça muito no trabalho e que faz de tudo
para manter as aparências da família, de vez em quando o frouxo do marido dela vem ai visitar,
carregando o bebe. O que o pessoal fala é que ele a traiu e que ela aceitou cuidar do filho da
outra. Mas também, ela tá sempre aqui na empresa, trabalhando feito uma doida, não deve ter
tempo pro marido. Eu acho que ela é meio frustrada, mas, ela tá recebendo o que merece,
ninguém mandou ser tão amarga.
Emilio, o engenheiro:
A Gisele é uma amigona, a gente se dá muito bem, eu a respeito muito, tenho uma
enorme admiração pelo trabalho dela. Ela era praticamente a única mulher aqui na
empresa. Quando ela começou fizemos um bolão pra ver quanto tempo ela durava
como gerente. Foi incrível, porque ela mudou completamente, a forma de se vestir,
de se portar. Deixou de lado o jeito doce, meiga, para ser uma gerente durona.
Só que acho que ela pesa de mais a mão, mas, este foi o único jeito que ela achou
para sobreviver no nosso meio. Ela tem um lado super família, vive falando do filho e
do marido. Na minha opinião o Mario é meio que um aproveitador, o cara vive como dono de casa,
a mulher ralando e o cara no parque brincando com o filho numa quarta feira.
No fundo acho que ela gosta disso, porque assim ela o tem na mão. Eu ouvi uns boatos de que ela
sugeriu que fosse assim, porque ela não queria perder esse ar de durona. Pelo jeito é ela que
manda e desmanda tanto aqui, quanto em casa.