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TEXTO 1 – QUESTÕES 04 E 05
Após três anos e meio de vínculo de emprego, um trabalhador, chefe de departamento de uma
grande rede de supermercados, foi promovido ao posto de gerente, sendo designado para atuar em outra
filial da empresa, instalada na periferia da mesma cidade onde possui domicílio, com plenos poderes de
gestão e representação.
Com a promoção, ele passou a perceber gratificação adicional de função, equivalente a 100% de
sua anterior remuneração, cumprindo jornada das 6h 30 min às 22h 30 min, com uma hora de intervalo e
uma folga semanal.
Passados onze anos de vigência dessa situação, resolveu a empresa destituí-lo do posto gerencial,
suprimindo a gratificação adicional e promovendo, em seguida, após cinco meses de trabalho, a rescisão do
contrato sem motivo justificado, com indenização do período alusivo ao aviso prévio.
Os valores devidos pelas verbas resultantes da rescisão do contrato foram pagas no 16º dia
contado da data da comunicação da rescisão, em razão de viagem de quatorze dias empreendida pelo
empregado, logo após receber a notícia de sua dispensa.
04) (PROCURADOR INSS/99) Com base na situação hipotética apresentada no texto I e à luz do direito
vigente, julgue os itens que se seguem.
(1) A destituição do empregado do posto gerencial foi lícita e não violou o princípio da inalterabilidade do
contrato em prejuízo do empregado .
(2) A gratificação de função percebida incorpora-se para todos os efeitos ao patrimônio jurídico do
empregado, mas apenas durante o período em que exercido o posto gerencial.
(3) A gratificação de função deve ser considerada pela metade para o cálculo das verbas rescisórias
porque foi percebida durante mais de seis meses dos doze últimos meses trabalhados.
(4) A transferência do local de trabalho gerou para o empregador o dever de pagar o adicional de 25%,
previsto pela legislação vigente.
(5) O período relativo ao aviso prévio, exatamente porque indenizado, não será computado no tempo de
serviço para todos os efeitos legais.
05) (PROCURADOR INSS/99) Ainda com base na situação relatada no texto I, julgue os itens abaixo.
(1) A rescisão é nula de pleno direito, pois não foi submetida ao crivo do ente sindical da categoria
profissional do trabalhador, ficando assegurado a este o retorno ao emprego, com todas as vantagens
até então conquistadas.
(2) O gerente terá direito a horas extras, a partir da promoção, porquanto foram suplantadas os limites
diário – de 8 horas – e semanal – 44 horas.
(3) As horas extras apenas seriam devidas a partir da 10º hora diária, pois a gratificação paga remunerava
o valor das duas primeiras horas subseqüentes à 8º hora diária.
(4) O pagamento das verbas rescisórias verificado no 16º dia contado da notícia da rescisão não configura
mora, acarretando ao empregador o dever de pagar multa equivalente a um salário do empregado, em
face da culpa do prestador pela violação ao decêndio legal.
(5) O adicional noturno é devido ao trabalhador, pois restou verificado o labor após as 22 horas, não sendo
suficiente a afastá-lo o valor da gratificação auferida.
06) (CESPE/FISCAL INSS/98) Tício celebrou o primeiro contrato de trabalho de sua atividade laboral com a
empresa X em 3/1/96, vindo a ser demitido sem justa causa em 10/4/96. Tício só conseguiu novo emprego
em 15/8/96, junto à empresa Y, sendo novamente demitido sem justa causa em 20/3/7. Novo contrato de
trabalho de Tício só foi celebrado em 14/7/97, agora com a empresa Z, consumando-se a sua demissão,
também sem justa causa, em 10/2/98. Em 20/2/98, Tício requereu o benefício do seguro-desemprego.
Considerando que as sucessivas relações laborais – todas por prazo indeterminado – foram regularmente
anotadas na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) de Tício, julgue os itens que se seguem.
(1) Tício terá direito à percepção do seguro-desemprego, desde que comprove o recolhimento mensal das
contribuições previdenciárias devidas ao INSS nos períodos em que esteve desempregado. No
período em que não havia contrato de trabalho em vigor, Tício deveria ter recolhido as contribuições na
qualidade de autônomo.
(2) O período de duração do seguro-desemprego é proporcional ao tempo de serviço em que o beneficiário
esteve vinculado a um ou mais contratos de trabalho. Assim, Tício terá direito ao período máximo de
seis meses contínuos de fruição do benefício,
(3) Tício não terá direito ao seguro-desemprego se, entre os sucessivos contratos de trabalho, esteve em
gozo de algum benefício previdenciário.
(4) O valor que vier a ser pago a Tício, a título de seguro-desemprego, será apurado em função da média
dos salários pagos pelas empresas X, Y e Z, devidamente atualizados monetariamente.
(5) Tício terá direito ao seguro-desemprego, mas deverá formular novo requerimento, já que o benefício
não pode ser solicitado antes de ultrapassados trinta dias da data da rescisão contratual.
Recentemente, porém, foi editada a Lei n.º 9.601, de 21/1/98, por meio da qual as regras da CLT relativas
ao contrato de trabalho por prazo determinado foram sensivelmente alteradas. A respeito dessa nova
disciplina legal, julgue os itens abaixo.
(1) A redução de alíquotas das contribuições sociais está condicionada a que, no momento da celebração
do contrato por prazo determinado, o empregador não esteja inadimplente junto ao INSS nem ao Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
(2) Uma empresa com a média de quinhentos empregados registrados no últimos seis meses não poderá
ter mais de cento e vinte cinco empregados (25%) contratados por prazo determinado.
(3) A celebração de contratos de trabalho por prazo determinado efetiva-se por deliberação unilateral do
empregador, sendo necessária, porém, a obtenção de autorização do Ministério do Trabalho, por meio
da Delegacia Regional do Trabalho.
(4) Terá direito à estabilidade provisória a gestante contratada sob essa nova modalidade de contrato de
trabalho por prazo determinado.
(5) Se o contrato de trabalho por prazo determinado for prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar
sem determinação de prazo.
08) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens seguintes, à luz das leis trabalhistas brasileiras.
(1) Considerando que empregado e empregador celebraram contrato de trabalho na sede da empresa,
localizada na cidade de São Paulo – SP, ajustando-se, entre outras cláusulas, que a prestação laboral
ocorreria no estabelecimento do empregador situado na cidade de Santo André – SP, e sabendo que o
empregado reside na cidade de São Bernardo do Campo – SP, é correto afirmar que serão
competentes para processar e julgar as eventuais reclamações trabalhistas, decorrentes desse contrato
de trabalho, as juntas de conciliação e julgamento com jurisdição sobre o município de Santo André –
SP.
(2) Considerando que um empregado realizou trabalho noturno somente nos seis primeiros meses da
relação laboral, tendo recebido regularmente o respectivo adicional, então, quando for fruir suas férias,
o empregado não receberá qualquer importância relativa ao adicional por trabalho noturno, já que a
remuneração das férias corresponde àquela que for devida ao empregado na data da sua concessão.
(3) Considere que por ter sido frustada uma negociação coletiva, o sindicato dos trabalhadores ajuizou
dissídio coletivo intendo obter a elevação dos salários da categoria e o Tribunal Regional do Trabalho
(TRT) concedeu, então, o reajuste de 10% para toda a categoria. Nessas condições, se o empregador
não obedecer ao comando da sentença normativa do TRT, o sindicato poderá, após o prazo legalmente
definido, requerer a execução do julgado, pois o processo de conhecimento já se terá esgotado.
(4) Se um sindicato profissional recusou-se a celebrar convenção coletiva de trabalho, proposta pelo
sindicato patronal, mediante a qual se pretendia afastar a obrigatoriedade do pagamento do adicional de
horas extras em troca de uma diminuição, correspondente ao excesso, em outro dia, então o sindicato
profissional agiu corretamente, ao sustentar a inexistência, no ordenamento jurídico, de norma que
autorizasse aquela negociação, de forma a fazer prevalecerem as normas protetivas que regulam a
duração da jornada de trabalho.
(5) Suponha que os trabalhadores de uma empresa tenham adotado o procedimento denominado excesso
de zelo – mediante o qual não paralisaram as atividades, mas produziram menos e mais lentamente,
sob o pretexto de maior cuidado na produção. Nessas condições, essa conduta não é considerada
forma legítima de exercício do direito de greve.
09) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens a seguir, relativos à prescrição em matéria trabalhista.
(1) Considere que um empregador urbano deixou de pagar a um empregado determinada gratificação –
prevista no contrato de trabalho – desde o início da relação laboral. Sabendo que o contrato iniciou-se
em 7/1/87, tendo havido despedida indireta em 7/1/94, e que, em 8/1/96, o empregado ingressou com
reclamação trabalhista, então, argüida a prescrição pelo reclamado, foi correta a decisão da Junta de
Conciliação e Julgamento que reconheceu estarem prescritas apenas as parcelas relativas ao período
compreendido entre 7/1/87 e 7/1/91.
(2) Suponha que um trabalhador rural, contratado em 6/10/88 e despedido por justa causa em 2/3/98,
ingressou com reclamação trabalhista contra o seu ex-empregador em 3/3/98, postulando o pagamento
de adicional de horas extras e tendo provado que o serviço extraordinário foi realizado durante todo o
período de vigência do contrato de trabalho. Então, argüida a prescrição, foi correta a decisão da Junta
de Conciliação e Julgamento que não a acolheu, em qualquer extensão, tendo em vista que o
empregador nunca comprovara em juízo o cumprimento de suas obrigações para com o reclamante.
(3) Consideram-se prescritas, a partir de 8/5/97, as férias relativas ao período de 9/5/91 a 8/5/92 de um
contrato de trabalho cuja relação laboral não tenha sofrido solução de continuidade.
(4) Se um empregado ingressou com reclamação trabalhista postulando o pagamento de parcelas relativas
ao FGTS, não-recolhidas sobre a remuneração que lhe fora efetivamente paga, então foi correta a
decisão da Junta de Conciliação e Julgamento que rejeitou a argüição de prescrição do reclamado sob
o fundamento de que o prazo prescricional, no caso, seria de trinta anos.
(5) Considere a seguinte situação: Um empregado, contratado em 14/2/90, ajuizou reclamação trabalhista
contra seu ex-empregador em 14/2/95 – um dia depois de ser despedido. Tendo o reclamante deixado
de comparecer à audiência de conciliação e julgamento, a ação foi arquivada. Em 14/2/96, o
empregado ajuizou nova reclamação trabalhista, formulando pedido idêntico àquele apresentado na
ação arquivada. Nessas condições, foi correta a decisão da junta de conciliação e julgamento que
refutou a argüição de prescrição das verbas correspondentes ao período de 14/2/90 a 14/2/91,
argumentando que o arquivamento da reclamação interrompera a prescrição.
10) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os seguintes itens, acerca das regras à remuneração de empregados
com relações de trabalho regidas pela CLT.
(1) A existência de quadro de carreira em uma empresa impede o acolhimento, pelo Poder Judiciário, do
pedido de um empregado que pugna pela percepção de salário idêntico ao de um paradigma que já
tenha recebido promoções.
(2) A demissão por justa causa de um empregado que tenha trabalhado por mais de doze meses na
empresa não prejudica o seu direito ao pagamento das férias – simples ou em dobro –cujos períodos
aquisitivos já se tenham completado. Nas mesmas condições, porém, o empregado não tem direito ao
pagamento proporcional das férias cujo período aquisitivo esteja incompleto. Já o empregado demitido
sem justa causa antes de o contrato de trabalho completar doze meses de vigência tem direito ao
pagamento proporcional das férias cujo período aquisitivo esteja incompleto.
(3) O pagamento das comissões só é exigível pelo empregado depois de ultimada a transação a que se
referem. Não havendo, pois, contrato individual ou norma coletiva que disponha de forma diversa, na
hipótese de vendas em que se ajusta o pagamento mediante prestações mensais, o comissionista só
estará autorizado a exigir o pagamento proporcional das comissões à medida que forem vencendo as
parcelas ajustadas na venda da mercadoria.
(4) Nenhuma forma de remuneração expressa no contrato individual de trabalho – menos favorável ao
empregado – que contrarie normas de convenção ou acordo coletivo de trabalho poderá prevalecer no
curso da relação laboral.
(5) O trabalho realizado sob circunstâncias especiais enseja o pagamento de um adicional ao empregado,
o qual se incorpora à remuneração do trabalhador que o receber por mais de uma ano. Por exemplo, o
empregado que trabalha no período identificado como noturno faz jus a um adicional de 20% sobre a
remuneração; e o empregado que trabalhe em ambiente de grau máximo de insalubridade tem direito a
um adicional de 40% sobre o adicional do salário mínimo.
11) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens que se seguem, relativos ao horário regular de trabalho.
(1) A lei prevê diferentes períodos de descanso para o trabalhador, impondo, também, a obrigação de o
empregador remunerar o empregado em alguns períodos em que não há prestação de serviços.
(2) Entre duas jornadas de trabalho, deve haver um período mínimo de onze horas consecutivas para
descanso, as quais não serão remuneradas.
(3) O intervalo para alimentação, no curso de uma jornada de oito horas, não poderá ser superior a duas
horas – salvo acordo escrito ou contrato coletivo dispondo ao contrário.
(4) O empregado que realiza sete horas de trabalho noturno recebe remuneração correspondente a oito
horas trabalhadas no período diurno.
(5) O registro do horário de entrada e de saída de cada empregado só é obrigatório para os
estabelecimentos que tenham mais de 10 empregados.
12) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens abaixo, relativos à disciplina legal de diferentes relações de
trabalho.
(1) As instituições beneficentes não se enquadram na definição legal de empregador, mas, para os efeitos
da relação de emprego, são equiparadas àquela figura jurídica, quando admitem trabalhadores como
empregados.
(2) Não há solidariedade pelas obrigações trabalhistas entre as empresas de um grupo econômico quando
cada qual é dotada de personalidade jurídica própria.
(3) Embora o empregador doméstico não desempenhe atividade econômica, diversos direitos atribuídos
aos empregados são garantidos também aos trabalhadores domésticos, como, por exemplo, o décimo
terceiro salário, o seguro-desemprego, o aviso prévio, a licença à gestante e o seguro contra acidentes
de trabalho.
(4) O estágio não cria vinculo empregatício. Todavia, para que o contrato não seja descaracterizado, o
estagiário deverá estar matriculado e freqüentando curso de nível superior ou curso profissionalizante
de 1º ou de 2º graus.
(5) O FGTS e a duração do trabalho normal não-superior a oito horas diárias, entre outros, são direitos
garantidos ao trabalhador rural.
13) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens que se seguem, a respeito da alteração, suspensão e
interrupção do contrato de trabalho.
(1) A alteração de um contrato individual de trabalho só será válida quando se implementar mediante
mútuo consentimento e não resultar em prejuízos para o empregado. Assim, não se admite a alteração
unilateral mediante a qual o empregador reverte ao cargo efetivo o empregado que se encontrava no
exercício de função de confiança.
(2) O empregador não pode, sem a anuência do empregado, transferi-lo para outro estabelecimento da
empresa, ainda que tal transferência não acarrete a mudança de domicílio do trabalhador.
(3) A suspensão do empregado por mais de trinta dias enseja sua despedida indireta.
(4) A ausência do empregado acidentado ao trabalho caracteriza, nos primeiros quinze dias, interrupção do
contrato de trabalho; a partir do décimo sexto dia de ausência, restará caracterizada a suspensão do
contrato.
(5) No período de férias do empregado, o contrato de trabalho permanece suspenso, já que o trabalhador
deixa de prestar serviços ao empregador.
14) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não se inclui entre os trabalhadores que não são considerados
empregados pela CLT o trabalhador
(a) Subordinado
(b) Avulso
(c) Voluntário
(d) Eventual
(e) autônomo
15) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Numa relação de terceirização, em que a empresa locadora de mão-de-
obra oferece trabalhadores para desenvolverem atividade-fim da empresa tomadora da mão-de-obra, em
caráter permanente, a relação de emprego do trabalhador se estabelece:
(a) com a locadora da mão-de-obra, que só oferece à tomadora os serviços dos trabalhadores contratados
(b) com a tomadora dos serviços, pois há fraude na locação permanente de mão-de-obra para atividade-fim
da tomadora
(c) com a locadora da mão-de-obra, desde que previsto no contrato de terceirização a responsabilidade
desta pelos créditos trabalhistas
(d) não há relação de emprego, uma vez que o empregado é contratado por uma empresa, mas presta
serviços em outra
(e) com ambas as empresas, na medida em que ambas respondem solidariamente pelos créditos
trabalhistas do trabalhador
18) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não se considera turno ininterrupto de revezamento aquele em que
(a) a jornada diária está limitada a 6 horas de trabalho
(b) a atividade produtiva da empresa se interrompe no final de semana
(c) a alternância de equipes de empregados se faz com variação do ciclo biológico do empregado, com
jornadas diurnas e noturnas
(d) a jornada de trabalho diária é fixada em 8 horas, mediante negociação coletiva
(e) há concessão de intervalo para alimentação e descanso dentro do turno
22) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O trabalhador temporário, contratado por uma empresa de trabalho
temporário, não pode permanecer prestando serviços numa mesma empresa tomadora de serviços por
mais de
(a) 3 meses
(b) 6 meses
(c) 9 meses
(d) 1 ano
(e) 2 anos
23) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) No trabalho portuário, os salários devidos aos trabalhadores avulsos
que laboram na carga e descarga dos navios é pago
(a) diretamente a eles pelas empresas de navegação que utilizam seus serviços
(b) diretamente a eles pelos operadores portuários
(c) pelos operadores portuários, depois de receberem o valor das empresas de navegação
(d) pelo órgão gestor de mão-de-obra, depois de receber o valor das empresas de navegação
(e) pelos sindicatos, depois de receberem o valor das empresas de navegação
24) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Indique, entre as hipóteses abaixo, aquela que não constitui uma das
regras que se previu na contratação de trabalhador a prazo determinado para atividade que não seja de
caráter transitório.
(a) A contratação deve representar aumento no quadro de pessoal da empresa.
(b) a possibilidade deve estar prevista em convenção ou acordo coletivo.
(c) há redução da alíquota dos depósitos do FGTS para 2%.
(d) a prorrogação, por mais de uma vez, do contrato a prazo, transmuda-o em contrato por prazo
indeterminado.
(e) garantia da estabilidade provisória da gestante e do dirigente sindical.
25) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Indique a hipótese que não constitui uma das condições que se exige
do estágio profissionalizante, para que não se desvirtue, caracterizando relação de emprego.
(a) Horário do estágio compatível com o horário escolar.
(b) Desenvolvimento de atividades relacionadas com o currículo do curso no qual o estagiário está
matriculado.
(c) Estar o estagiário matriculado necessariamente em curso de nível superior, de nível médio ou escola de
educação especial.
(d) Interveniência obrigatória da instituição de ensino na relação entre estagiário e empresa.
(e) Pagamento obrigatório de uma bolsa de estudos para o estagiário.
28) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O empregado não tem direito ao aviso-prévio quando ocorre a
(a) rescisão antecipada do contrato de experiência
(b) despedida indireta
(c) extinção da empresa
(d) rescisão por culpa recíproca
(e) morte do empregador
29) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) A prescrição da ação para o trabalhador rural postular em juízo os
direitos decorrentes de sua relação de emprego somente ocorre
(a) 2 anos após a rescisão do contrato de trabalho
(b) 5 anos após a rescisão do contrato de trabalho
(c) 2 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe negou o direito postulado
(d) 5 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe negou o direito postulado
(e) 5 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe negou o direito, até o limite de 2 anos após a
rescisão do contrato de trabalho
30) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O empregado tem direito ao levantamento dos depósitos do FGTS,
acrescidos de multa no valor de 20% dos depósitos, mais juros e correção monetária, na hipótese de
(a) despedida sem justa causa
(b) rescisão indireta do contrato de trabalho
(c) extinção da empresa
(d) extinção normal do contrato a termo
(e) rescisão antecipada do contrato a termo com reciprocidade de culpa
31) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não constitui requisito para ajuizamento de dissídio coletivo o (a)
(a) esgotamento das vias de negociação coletiva
(b) ajuizamento na data-base da categoria
(c) autorização da categoria, através de assembléia geral
(d) fundamentação das novas condições de trabalho que se postulam
(e) formulação de proposta de composição do conflito coletivo
32) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) É considerada abusiva a greve em serviço essencial, quando não pré-
avisada com a antecedência mínima de
(a) 24 horas
(b) 48 horas
(c) 72 horas
(d) 5 dias
(e) 1 semana
34) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) As únicas hipóteses de flexibilização dos direitos trabalhistas admitidas
constitucionalmente são as de redução de
(a) férias e salários
(b) férias e adicionais
(c) adicionais e salários
(d) adicionais e jornada de trabalho
(e) salários e jornada de trabalho
35) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Convenção Coletiva do Trabalho é aquela firmada entre um (uma)
(a) sindicato de trabalhadores e um sindicato de empregadores
(b) sindicato de trabalhadores e uma empresa
(c) associação profissional e um estabelecimento de uma empresa
(d) grupo de trabalhadores e uma empresa
(e) grupo de trabalhadores e um estabelecimento de uma empresa
39) (AGU/98) Não se pode dizer que a flexibilização das normas trabalhistas
(A) consiste na desregulamentação integral do Direito do Trabalho, passando as partes diretamente a
estabelecer as condições de trabalho
(B) é admitida, constitucionalmente, apenas para as hipóteses de remuneração e jornada de trabalho
(C) depende de negociação coletiva
(D) supõe redução dos direitos trabalhistas legalmente assegurados
(A) só é possível através de convenções ou acordos coletivos
41) (AGU/98) A terceirização é modalidade contratual inadmissível em nosso ordenamento jurídico quando
levada a cabo para
(A) locação permanente de mão-de-obra em atividade-meio da empresa tomadora de pessoal
(B) locação permanente de mão-de-obra em atividade-fim da empresa tomadora de pessoal
(C) locação permanente de mão-de-obra em atividade-meio de empresa pública
(D) prestação de serviços com pessoal e equipamento próprios da empresa prestadora de serviços, fora do
estabelecimento da tomadora dos serviços
(E) prestação de serviços com pessoal e equipamento próprios da empresa prestadora de serviços, dentro
do estabelecimento da tomadora dos serviços
44) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca do direito do trabalhador às férias, julgue os itens abaixo.
(1) O empregado não terá direito à remuneração correspondente às férias proporcionais, quando a rescisão
do contrato de trabalho decorrer de culpa recíproca das partes.
(2) As faltas do empregado do empregado ao serviço são descontadas do período de suas férias. Assim, o
empregado terá direito a vinte e seis dias de férias se, no curso do período aquisitivo, forem registradas
quatro faltas ao serviço.
(3) A conversão de um terço do período de férias em abono pecuniário é uma faculdade atribuída ao
empregador, quando estiverem presentes as condições, legalmente previstas, que a autorizam.
(4) Sendo demitido sem justa causa no vígésimo mês de vigência do contrato de trabalho, o empregado, a
quem não foi facultado o gozo das férias, terá direito à remuneração em dobro pelo período de
descanso não-fruído.
(5) O empregado demitido por justa causa – reconhecida no julgamento da respectiva reclamação
trabalhista – não terá direito ao pagamento das férias proporcionais.
45) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens que se seguem, referentes à relação de emprego do
bancário.
(1) Com o advento da Carta Política de 1988, a jornada legal de trabalho do bancário passou a ser de 8
horas – haja vista essa duração do trabalho ter-se tornado regra constitucional aplicável a todas as
relações de emprego. Assim, as instituições financeiras não foram obrigadas a pagar adicional de
horas extras aos seus empregados, quando do aumento da duração da jornada.
(2) O bancário que realiza jornada normal de trabalho tem direito a um intervalo de 15 minutos para
alimentação.
(3) Os bancários que exercem funções de direção e gerência não têm direito ao adicional de horas extras,
na hipótese de trabalharem duas horas diárias além da jornada normal. Todavia, essa regra só se
aplica quando esses empregados, investidos de mandato, na forma legal, exerçam encargos de gestão
e, pelo padrão mais elevado de vencimentos, se diferenciem dos demais bancários.
(4) A jornada dos empregados de um banco que trabalham em serviços de portaria e de limpeza é a
mesma legalmente definida para os que trabalham na atividade financeira.
(5) A carga horária semanal de trabalho do bancário – cuja função esteja vinculada à jornada normal de
trabalho – não poderá, quando prorrogada, exceder a quarenta horas semanais.
46) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens seguintes, acerca das normas de proteção ao trabalhador.
(1) Havendo prorrogação, nos limites da lei, da jornada normal de trabalho de um menor, será obrigatória a
concessão de um período de descanso de quinze minutos, no mínimo, antes do início do período
extraordinário. Essa regra é aplicável, igualmente, ao trabalho da mulher.
(2) A empregada gestante goza de estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco
meses após o parto. A empregada tem direito, ainda, a uma licença de cento e vinte dias, em razão do
nascimento do seu filho, e a dois descansos especiais para amamentação, de meia hora cada um, até
que se completem os primeiros meses e vida da criança.
(3) O empregado que trabalha em condições insalubres tem direito a um adicional de 10%, 20% ou 40%
sobre a remuneração, conforme se classifique em grau mínimo, médio ou máximo a insalubridade do
ambiente laboral. O empregado que trabalha em condições perigosas terá direito a um adicional de
30% sobre o salário mínimo.
(4) O ordenamento jurídico não veda o trabalho do menor, desde que este tenha idade igual ou superior a
doze anos – exceto se for contratado na condição de aprendiz. A lei proíbe, contudo, que o menor
trabalhe após as dezoito horas.
(5) A lei não admite a validade do recibo de salário e da rescisão contratual assinados pelo menor sem a
assistência dos seus responsáveis legais. Ademais, contra os menores de dezoito anos não corre
nenhum prazo de prescrição.
48) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca da disciplina legal do seguro-desemprego, julgue os seguintes itens.
(1) Somente tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador dispensado sem justa causa.
(2) Se o trabalhador falecer durante o período em que lhe tiver sido outorgada a percepção do seguro-
desemprego, seus herdeiros prosseguirão percebendo o benefício até o termo final deste.
(3) O início da percepção de qualquer benefício previdenciário de natureza continuada enseja a suspensão
do pagamento do seguro-desemprego .
(4) O trabalhador desempregado que recusar novo emprego – condizente com a sua qualificação e com a
remuneração anterior – terá cancelado o benefício, sendo suspenso, por dois anos, o seu direito à
percepção do seguro-desemprego.
(5) Entre outros requisitos, o trabalhador só poderá receber o seguro-desemprego se tiver recebido salários
de pessoa jurídica ou de pessoa física a ele equiparada nos quinze meses imediatamente anteriores à
data da dispensa.
49) (CESPE/FISCAL INSS/97) O ordenamento jurídico garante aos trabalhadores diversos direitos que não
são regulados na Consolidação das Leis do Trabalho. A esse respeito, julgue os itens abaixo.
(1) O salário-família é devido aos empregados e trabalhadores avulsos, não sendo devido, contudo, aos
trabalhadores domésticos.
(2) O salário-família é pago sob a forma de uma quota percentual incidente sobre a remuneração do
trabalhador.
(3) Os programas de alimentação do trabalhador são custeados com recursos das empresas
empregadoras, as quais podem deduzir do lucro tributável – apurado para efeito de cálculo do imposto
sobre a renda – até metade das despesas com esses programas, realizadas no período base.
(4) Os empregadores estão obrigados a depositar, em conta bancária vinculada ao Fundo De Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), o valor correspondente a 8% da remuneração devida ao empregado – não
se incluindo nessa base de cálculo, porém, o valor correspondente às gorjetas repassadas pelo
empregador.
(5) O calculo do valor a ser depositado na conta do trabalhador vinculada ao FGTS incide sobre a
remuneração paga in natura e sobre a gratificação natalina.
50) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens seguintes, referentes às relações coletivas de trabalho e ao
direito de greve dos trabalhadores.
(1) Os empregadores não podem deixar de pagar aos trabalhadores em greve os salários correspondentes
aos dias de paralisação. Todavia, o acordo das partes, ou a decisão judicial, deverá dispor a respeito
da reposição das horas não-trabalhadas.
(2) É vedada a rescisão de contrato de trabalho no período de greve não-abusiva, bem como a contratação
de trabalhadores substitutos para garantir a produção regular da empresa.
(3) A lei não veda a realização de greve por parte dos trabalhadores de empresas que desenvolvem
serviços ou atividades essenciais à sociedade.
(4) Os entes sindicais, no Brasil, são organizados em um sistema confederativo. Os sindicatos, as
federações, as confederações e as centrais sindicais são os entes com capacidade sindical, os quais,
entre outras atribuições, têm legitimidade para a instauração de dissídios coletivos.
(5) A Constituição obriga a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. Assim, na
celebração de uma convenção coletiva – que é o meio pelo qual um sindicato de trabalhadores negocia
com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica -, o empregador deverá ser
assistido pelo sindicato patronal ao qual seja filiado.
51) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca das estabilidades especiais de trabalhadores, previstas no direito
brasileiro, julgue os itens abaixo.
(1) O trabalhador que sofre acidente no local de trabalho – ficando incapacitado apenas temporariamente
para a atividade laboral – goza de estabilidade no emprego até a data em que, por decisão de uma
junta médica oficial, seja considerado novamente apto para o trabalho.
(2) O empregado eleito suplente da diretoria de sindicato goza de estabilidade no emprego até um ano
após o término do mandato.
(3) Observadas as formalidades legais, o diretor de um sindicato poderá ser demitido, mesmo na vigência
do seu mandato, se cometer falta grave.
(4) Os empregados designados pelo empregador como representantes da empresa na Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes (CIPA) gozam de estabilidade no emprego até um ano após o
encerramento do mandato.
(5) As estabilidades especiais não ensejam a reintegração no emprego dos demitidos arbitrariamente, mas
ensejam a reintegração no emprego dos demitidos arbitrariamente, mas ensejam o pagamento de toda
a remuneração que seria devida ao empregado no período de estabilidade.
52) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens que se seguem, relativos à rescisão do contrato de trabalho.
(1) O empregador estará obrigado a pagar em dobro a parte incontroversa devida ao empregado, se não
efetuar o pagamento até o quinto dia útil do mês subseqüente à rescisão do contrato.
(2) O pagamento das verbas rescisórias deverá ser efetuado no ato de homologação da rescisão do
contrato de trabalho. Essa homologação deverá ocorrer até o quinto dia útil após a notificação da
demissão ou do encerramento do aviso prévio.
(3) A indenização devida por ocasião da rescisão do contrato de trabalho é instituto de proteção ao
trabalhador. O direito brasileiro não admite, portanto, que se imponha ao trabalhador o dever de
indenizar o empregador em decorrência de prejuízos advindos da cessação da relação de emprego.
(4) O empregado que, tendo alcançado a estabilidade decenal prevista na Consolidação das Leis do
Trabalho, for demitido arbitrariamente e tiver reconhecido pela Justiça do Trabalho o direito à
reintegração no emprego poderá, caso considere intolerável o retorno ao ambiente de trabalho, optar
pela conversão da reintegração em pagamento o qual corresponderá ao dobro do valor da indenização
que seria devida em caso de extinção da empresa por motivo de força maior.
(5) O pedido de demissão de empregado estável só será válido ser for formulado perante a Justiça do
Trabalho e vier a ser homologado pela Junta de Conciliação e Julgamento. Trata-se, portanto, de uma
restrição à capacidade jurídica de rescisão unilateral.
53) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Dispensada sem justa causa, uma comerciária teve sua rescisão
contratual homologada pelo sindicato de sua categoria em 30/5/97, percebendo aviso prévio indenizado.
Aforou reclamação trabalhista em 2/6/97, alegando encontrar-se grávida há pelo menos um mês. Julgue os
itens abaixo, acerca da situação apresentada.
(1) A empregada terá reconhecida sua estabilidade no emprego, iniciada com a confirmação da gravidez e
estendendo-se, no máximo, até cento e vinte dias após o parto.
(2) A empregada poderá perceber indenização referente aos salários e demais vantagens pelo período de
estabilidade provisória.
(3) A homologação da rescisão contratual pelo sindicato da categoria impede a constituição judicial dos
efeitos da estabilidade provisória.
(4) Em se tratando de contrato de trabalho por tempo determinado, na modalidade de contrato de
experiência, a empregada gestante não terá direito à estabilidade no emprego.
(5) Em se tratando de empregada doméstica, não se reconhecerá a estabilidade no emprego em
decorrência da gravidez.
55) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Um engenheiro foi contratado por uma empresa pública federal em
3/4/83, não optando, à época, pelo regime do FGTS. Sua contratação ocorreu sem a prévia realização de
concurso público. Considerada a situação descrita, julgue os itens seguintes.
(1) O empregado é detentor da estabilidade decenal, em razão de ter completado dez anos de serviço em
3/4/93.
(2) O empregado é detentor de estabilidade por força do disposto no art.19 do Ato das Disposições
transitórias do texto constitucional vigente
(3) O empregado é detentor de estabilidade em razão de ter sido contratado por empresa pública.
(4) Este contrato de trabalho, estabelecido em uma empresa pública sem a prévia realização de concurso
público, viola disposição constitucional, sendo, por isso, nulo, impondo-se a responsabilização do
administrador que o autorizou.
(5) O engenheiro poderá ser dispensado por seu empregador, que, no entanto, deverá efetuar a liberação
dos depósitos de FGTS, pagando, ainda, multa indenizatória de 40% sobre todos os depósitos
realizados na conta vinculada do FGTS, durante a existência do contrato, atualizados monetariamente e
acrescidos dos respectivos juros.
56) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Com relação ao regime do FGTS, julgue os itens que se seguem.
(1) Na rescisão do contrato de trabalho por força maior, o empregador deve pagar ao empregado multa
indenizatória de 20% sobre todos os depósitos realizados na conta vinculada do FGTS, durante a
existência do contrato, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
(2) Na rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca, o empregador deve pagar ao empregado multa
indenizatória de 20% sobre todos os depósitos realizados na conta vinculada do FGTS, durante a
existência do contrato, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
(3) A conta vinculada do trabalhador temporário não pode ser movimentada por ocasião da extinção normal
do contrato de trabalho a termo.
(4) A conta vinculada do trabalhador pode ser movimentada, se tiver ficado sem crédito de depósitos por
três anos ininterruptos.
(5) O regime do FGTS não pode ser estendido, por iniciativa da empresa, aos diretores não-empregados.
60) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Com relação à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), julgue
os itens seguintes.
(1) A CIPA é composta por representantes do empregador e dos empregados, titulares e suplentes.
(2) Os representantes do empregador são eleitos em escrutínio secreto.
(3) Os membros titulares representantes do empregador não poderão ser reconduzidos para mais de dois
mandatos consecutivos.
(4) Os membros representantes do empregador gozam de estabilidade especial.
(5) A eleição para novo mandato da CIPA deverá realizar-se com antecedência mínima de 30 dias.
62) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Em relação à proteção legal ao trabalho da mulher, julgue os itens que se
seguem.
(1) A mulher, para amamentar o próprio filho até que este complete seis meses de idade, terá direito,
durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais de meia hora cada um.
(2) Ao empregador é vedado empregar mulher em serviço que demande o emprego de força muscular.
(3) Em caso de prorrogação do horário normal de trabalhadora, será obrigatório um descanso de quinze
minutos, no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
(4) Os estabelecimentos em que trabalhem pelo menos trinta mulheres com mais de dezesseis anos de
idade devem ter local apropriado para que as empregadas guardem, sob vigilância e assistência, os
seus filhos no período de amamentação.
(5) A proteção dispensada pela legislação trabalhista à mulher não se estende àquelas que trabalhem em
regime de economia familiar, em oficina em que sirvam exclusivamente a pessoas da família,
submetidas à direção de esposo, pai, mãe, tutor ou filho.
69) (PROCURADOR RS/97) Quanto à rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO dizer que
(A) o empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato quando tiver de
desempenhar obrigações legais incompatíveis com a continuação do serviço.
(B) o pagamento dos salários atrasados em audiência, pelo empregador, elide a mora capaz de determinar
a rescisão do contrato de trabalho, segundo entendimento sumulado do TST.
(C) a prática constante de jogos de azar pelo empregado constitui justa causa para a rescisão do contrato
de trabalho pelo empregador.
(D) quando houver ruptura do contrato de trabalho por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela
Justiça do Trabalho, o percentual a ser pago pelo empregador sobre o montante de todos os depósitos
realizados na conta vinculada do FGTS durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados
monetariamente e acrescidos dos respectivos juros, será de 20%.
(E) na despedida indireta, em que o empregado considera rescindido o contrato, é devido o aviso prévio
pelo empregador.
75) (FISCAL TRABALHO/94) As férias dos trabalhadores urbanos, regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT,
(A) podem ser concedidas, em regra em dois períodos.
(B) não podem ser cindidas em mais de um período de gozo, sem a anuência do empregado.
(C) podem ser concedidas em até três períodos iguais de 10 dias.
(D) devem ser concedidas, de uma só vez, às empregadas.
(E) devem ser concedidas, de uma só vez, aos empregados menores de 18 anos, estudantes ou não.
77) (FISCAL TRABALHO/94)) A respeito dos efeitos da cessação do contrato de trabalho sobre as férias, é
correto afirmar que
(A) após 12 meses de serviço, o empregado terá direito à remuneração relativa ao período subseqüente e
incompleto de férias, mesmo na hipótese de ser demitido por justa causa.
(B) o empregado cujo contrato de trabalho extinguir-se em prazo prédeterminado, antes de completar 12
meses de serviço, não terá direito a remuneração relativa ao período incompleto de férias.
(C) sempre será devida a remuneração das férias cujo período aquisitivo já tenha-se completado, até
mesmo na hipótese de o empregado ser demitido por justa causa.
(D) a prescrição do direito de reclamar o pagamento da remuneração das férias não-gozadas será contada
a partir da data da cessação do contrato de trabalho, mesmo se esta ocorrer após o término do período
concessivo legalmente assinado ao empregador.
(E) a remuneração das férias não-gozadas será sempre devida em dobro, quando o respectivo pagamento
se fizer após a cessação do contrato de trabalho.
78) (FISCAL TRABALHO/94) Entre duas jornadas de trabalho do trabalhador urbano, regido pela CLT,
haverá um período mínimo de descanso de
(A) uma hora.
(B) duas horas.
(C) onze horas.
(D) doze horas.
(E) vinte e quatro horas.
79) (PROCURADOR INSS/93) São características da relação de emprego:
(A) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, quanto ao empregado
(B) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, quanto ao empregador
(C) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, quanto a empregado e empregador
(D) subordinação, habitualidade, onerosidade, exclusividade e pessoalidade, quanto ao empregado
(E) subordinação, habitualidade, onerosidade, exclusividade e pessoalidade, quanto a empregado e
empregador
81) (PROCURADOR INSS/93) O prazo prescricional relativo à ação proposta por trabalhador rural é:
(A) de dois anos após a violação do direito
(B) de cinco anos após a violação do direito
(C) de cinco anos após a violação do direito, limitados a dois anos no caso de haver ruptura do vínculo
empregatício
(D) de dois anos após a cessação do contrato de trabalho
(E) de cinco anos após a cessação do contrato de trabalho
82) (PROCURADOR INSS/93) Considerada a jornada diária de oito horas, é correto afirmar-se que:
(A) o intervalo interjornada mínimo é de nove horas
(B) o intervalo interjornada máximo é de vinte e quatro horas
(C) o intervalo intrajornada mínimo é de duas horas
(D) o intervalo intrajornada mínimo é de quinze minutos
(E) o intervalo intrajornada máximo é de duas horas
84) (PROCURADOR INSS/93) A mudança de sede da empresa, dentro dos limites do município em que
tem seu domicílio:
(A) configura transferência provisória, acarretando a obrigação de pagamento aos empregados de
adicional de 25%
(B) configura transferência definitiva, ensejando o pagamento de ajuda de custo aos empregados
(C) determina a exigibilidade do pagamento de diárias
(D) somente é permitida pela legislação trabalhista mediante acordo coletivo
(E) constitui legítimo exercício do poder diretivo patronal, não configurando alteração contratual vedada
pela legislação
85) (JUIZ/TRT/RJ/93) O aviso prévio pago sem que haja exigência da prestação de serviços constitui:
(A) salário pago antecipadamente
(B) indenização, portanto, não sujeita à contribuição para o FGTS
(C) indenização, mas que gera somente efeitos previdenciários
(D) indenização, não sofrendo incidência de quaisquer descontos nem de FGTS.
86) (PROCURADOR INSS/93) Com relação ao aviso prévio, é correto afirmar que:
(A) tem duração de oito dias se o pagamento do salário é feito por semana, e de trinta dias se é feito por
quinzena ou mês
(B) é exigível na cessação de contrato por tempo determinado
(C) a redução de duas horas na jornada diária somente é exigível em resilição de contrato de trabalho de
iniciativa do empregador
(D) é indevido na rescisão indireta
(E) quando indenizado não integra o tempo de serviço
87) (PROCURADOR INSS/93) O contrato de trabalho por tempo determinado transforma-se em contrato por
tempo indeterminado:
(A) se houver acordo de prorrogação de prazo
(B) se é celebrado com vigência superior a uma ano
(C) quando contém cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão de contrato
(D) quando suceder outro contrato por prazo determinado dentro de seis meses de sua cessação
(E) quando celebrado a título de contrato de experiência e ultrapassar quarenta e cinco dias
88) (PROCURADOR INSS/93) São condições para o reconhecimento do direito a equiparação salarial,
exceto:
(A) organização do pessoal em quadro de carreira
(B) identidade de funções entre postulante e paradigma
(C) equivalência de produtividade e perfeição técnica entre postulante e paradigma
(D) diferença de tempo de serviço inferior a dois anos entre postulante e paradigma
(E) realização do trabalho de postulante e paradigma na mesma localidade
89) (PROCURADOR INSS/93) É vedado ao empregador promover descontos nos salários do empregado
decorrentes:
(A) de disposições de convenção coletiva
(B) de débitos do empregado contraídos perante entidade financeira
(C) de adiantamentos
(D) de danos causados pelo empregado na ocorrência de dolo
(E) de danos causados pelo empregado, sem ocorrência de dolo, acordada previamente a possibilidade
94) (PFN/92) O Diretor, não empregado, de empresas sujeitas ao regime das leis Trabalhistas:
(A) é obrigatoriamente vinculado ao regime do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
(B) será vinculado ao regime do FGTS se manifestar expressamente vontade nesse sentido
(C) será vinculado ao regime do FGTS, a critério da empresa, que o equipará para esse efeito aos
empregados sujeitos a esse regime
(D) será submetido ao regime do FGTS se renunciar à condição de diretor, sujeitando-se à condição de
empregado
(E) não tem condições à vinculação ao FGTS porque se trata de contribuição devida pela empresa com
incidência do percentual apenas sobre os participantes de uma relação de emprego
95) (PFN/92) O aviso prévio, enquanto não regulamentada a regra do art. 7º, inciso XXI, da Constituição
Federal
(A) pode ser reconsiderado antes de expirado o seu prazo pelo empregador que o deu, obrigando-se o
empregado a permanecer no emprego
(B) concedido pelo empregador, sem redução da duração do trabalho diário, dá ao empregado o direito de
faltar ao serviço durante 07 (sete) dias corridos, quando recebe salário mensal ou quinzenal
(C) não concedido ao empregado dispensado sem justa causa, dá-lhe direito ao salário dobrado do prazo
respectivo
(D) não é devido na despedida indireta
(E) é pago em dinheiro quando o empregado pede dispensa do seu cumprimento, deixando o serviço
imediatamente à sua concessão
97) (JUIZ/TRT/RJ/93) A duração da hora de trabalho noturno será computada como de:
(A) 60 minutos
(B) 52 minutos e 30 segundos
(C) 55 minutos
(D) 50 minutos
99) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um trabalhador que trabalhava de dia e estudava à noite, fato conhecido pelo
empregador, celebrou com este último, alteração do contrato de trabalho, por mútuo consentimento,
passando a laborar no horário que dantes estudava. Mais adiante, verificou que esta alteração o fez
abandonar os estudos e, pretendendo reiniciá-los, requereu a volta ao horário anterior, com o que não
concordou o empregador. Esse empregado, se ingressar na Justiça do Trabalho, com reclamações, para
obter a volta ao horário antigo, poderá ter êxito?
(A) Não, porque, tendo a alteração sido feita por mútuo conhecimento, não mais pode ser alterada a não
ser que ambas as partes concordem.
(B) Sim, porque a alteração efetuada, ainda que por mútuo consentimento, perde a eficácia por nulidade,
ao verificar-se que dela resultou prejuízo direto ou indireto ao empregado.
(C) Sim, porque a alteração ocorrida é inaceitável, uma vez que as condições de trabalho são estabelecidas
na contratação e não mais podem, depois disso, ser modificadas.
(D) Não, porque o prejuízo causado ao empregado não diz respeito ao contrato de trabalho, mas sim às
atividades alheias à prestação dos serviços.
100) (JUIZ/TRT/RJ/93) Punindo um empregado por desídia, o empregador aplicou-lhe pena de advertência.
Como o empregado reincidiu no desinteresse pelo trabalho, suspendeu-o, mais tarde, por 40 (quarenta) dias
consecutivos. Essa suspensão:
(A) importa na rescisão injusta do contrato de trabalho
(B) é válida, pois foi respeitada uma gradação punitiva, nada podendo, pois alegar o empregado
(C) é válida, mas o empregado pode considerá-la excessiva e conseguir, na Justiça do Trabalho, a redução
da suspensão para, no máximo, trinta dias
(D) tem amparo legal, plenamente, com base no jus variandi
103) (JUIZ/TRT/RJ/93) A prescrição para reclamar contra anotação de carteira do trabalho, ou respectiva
omissão:
(A) flui da data em que a carteira foi, ou deveria ter sido, anotada
(B) flui da data de cessação do contrato de trabalho
(C) é trintenária
(D) é consumada cinco anos após o reclamante ter pedido demissão, ou ter sido despedido, com ou sem
justa causa.
104) (JUIZ/TRT/RJ/93) O salário de um sapateiro, que trabalha em uma fábrica de calçados, é pago pelo
número de pares de sapatos que ele fabrica, garantido o salário mínimo legal. A partir de um determinado
mês, ocorreu sensível redução de seu trabalho, pois o empregador determinou que reduzisse a produção, o
que afetou, consideravelmente, o pagamento de seu salário. Esse empregado:
(A) nada pode reclamar, pois sendo o salário contraprestação do trabalho, é lícita a redução salarial
paralela a redução de tarefas
(B) nada pode reclamar, pois, se celebrou contrato por tarefa, e se o salário mínimo foi respeitado, foi lícita
a redução de salário que sofreu
(C) pode obrigar o empregador a manter a fabricação de sapatos, a cargo do obreiro, no mesmo nível
dantes seguido
(D) pode considerar rescindido o contrato de trabalho e pleitear as verbas indenizatórias conseqüentes
105) (JUIZ/TRT/RJ/93) A Justiça do Trabalho tem competência para autorizar o levantamento do depósito
do FGTS, por parte do ex-empregado, se o ex-empregador se recusa a permiti-lo?
(A) Sim, na ocorrência de dissídio entre empregado e empregador e após o transito em julgado da
sentença.
(B) Sim, na ocorrência de dissídio entre empregado e empregador, ainda que pendente a sentença de
recurso, pois, como o FGTS é crédito alimentício, o recurso não tem efeito suspensivo, nessa hipótese.
(C) Sim, até mesmo atendendo a simples requerimento administrativo, pois o FGTS pertence ao
trabalhador e seria absurda que este tivesse de promover dissídio trabalhista para poder levantar o
depósito existente na conta vinculada.
(D) Não, porque a competência exclusiva é da Caixa Econômica Federal, órgão que passou a gerir o
FGTS, após a extinção do BNH.
106) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um vendedor comissionista de uma empresa efetua uma venda por prestações
sucessivas e, estando em curso, ainda, essas prestações, é despedido por justa causa, por excessivas
faltas ao serviço. Esse vendedor:
(A) não tem direito às comissões relativas às prestações da venda efetuada, que ainda devam ser pagas
pelo comprador, após sua dispensa, eis que esta se deu por justa causa
(B) não tem direito às comissões relativas às prestações futuras da venda efetuada, uma vez que o
contrato de trabalho se encerrou, sendo irrelevante se a extinção do pacto laboral ocorreu com ou sem
justa causa
(C) tem direito às comissões referentes às prestações a serem pagas, após sua dispensa, pelo comprador,
apesar da justa causa
(D) tem direito a todas as comissões, por não terem elas natureza salarial, mas sim, apenas, remuneratória
107) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um menor, que contava quatorze anos de idade, trabalhou, como empregado, de
01/04/89 a 31/07/89, quando foi despedido sem justa causa. Ingressou ele com reclamação, na Justiça do
Trabalho, em dezembro de 1991, assistido por seu pai, pleiteando as verbas rescisórias e os salários dos
meses trabalhados, alegando não terem sido pagos. Na contestação, o empregador afirmou ter pago todos
os salários e verbas indenizatórias ao reclamante, e apresentou os correspondentes recibos, por ele
firmados, mas sem a assistência do responsável. Argüiu, outrossim, o reclamado a prescrição total. Não
foram, pelas partes, produzidas outras provas, nem se alcançou a conciliação. Em vista desses dados,
pode-se afirmar que, na sentença:
(A) a prescrição total deverá ser acolhida, julgando-se o feito extinto
(B) a prescrição total deve ser rejeitada, sendo procedente o pedido de pagamento de salários e de verbas
indenizatórias
(C) a prescrição total deverá ser rejeitada, sendo julgado procedente apenas o pedido de pagamento das
verbas indenizatórias
(D) a prescrição total deverá ser rejeitada, sendo, porém, julgada improcedente a reclamação
108) (JUIZ/TRT/RJ/93) A rescisão antecipada do contrato a termo, sem justa causa ou culpa recíproca, por
iniciativa do empregador, confere ao empregado o seguinte:
(A) a indenização prevista no art. 479 da CLT
(B) o saque dos depósitos do FGTS, sem a indenização dos 40%
(C) o saque do FGTS, acrescido da indenização de 40%
(D) o saque do FGTS, acrescido da indenização de 40%, sem prejuízo do disposto no art. 479 da CLT
109) (JUIZ/TRT/RJ/93) José Manuel, despedido, ajuizou reclamação trabalhista em face de seu
empregador, postulando aviso prévio. A reclamada contestou alegando a existência de um contrato de
experiência com prazo de 30 dias, prorrogado por mais trinta. O reclamante exibiu a CTPS, onde só consta
anotado o prazo de 30 dias, sem qualquer referência à possibilidade de prorrogação. É devido o aviso
prévio?
(A) Não. Sendo o contrato de experiência bilateral, a simples exibição do instrumento de contrato escrito,
devidamente assinado pelas partes, com a prorrogação, prevalece sobre a anotação na CTPS, que
constitui ato unilateral praticado pelo empregador.
(B) Sim. A anotação do contrato de experiência na CTPS é indispensável, inclusive a anotação da
possibilidade de sua prorrogação.
(C) Não. Porque a lei permite a contratação, a título de experiência, até 90 dias.
(D) Sim. Porque o contrato de experiência não pode ser prorrogado.
115) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) Segundo a lei, as relações contratuais de trabalho podem ser objeto
de livre estipulação entre as partes interessadas, desde que não contravenham:
(a) aos interesses familiares e de aprimoramento profissional do empregado;
(b) às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões
das autoridades competentes;
(c) às regras básicas de proteção aos interesses econômicos, fundamentais ao desenvolvimento do
Estado, que representa uma nação politicamente organizada;
(d) aos interesses econômicos da atividade do empregador;
(e) às regras previstas em convenções e tratados internacionais, ratificados ou não pelo Brasil.
116) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa:
(a) não afeta os contratos de trabalho dos respectivos empregados;
(b) afeta o contrato de trabalho dos empregados, que deverão ater-se às regras do novo proprietário,
mesmo que em condições mais desfavoráveis ao empregado;
(c) importa em automática rescisão dos contratos de trabalho;
(d) dá direito ao empregado de postular a rescisão indireta do contrato de trabalho;
(e) importa necessariamente na celebração de novos contratos, com cláusulas que venham a assegurar os
interesses de ambas as partes diante da nova realidade.
117) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) O prazo prescricional do trabalhador rural para reclamar direitos
trabalhistas é:
(a) inexistente no curso do contrato de trabalho, desde que o empregado ajuíze a ação em até dois anos,
no caso de ruptura da relação laboral;
(b) de cinco anos, desde que o empregado ajuíze a ação em até dois anos, no caso de ruptura da relação
laboral;
(c) de dois anos, desde que o empregado ajuíze a ação em igual prazo, no caso de ruptura da relação
laboral;
(d) de cinco anos, podendo o empregado utilizar-se deste mesmo prazo para ajuizar a ação, em caso de
ruptura da relação laboral;
(e) de dez anos, desde que o empregado ajuíze a ação em até cinco anos, no caso de ruptura da relação
laboral.
118) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) A mudança da sede da empresa, dentro dos limites do município em
que tem o seu domicílio:
(a) configura transferência provisória, acarretando a obrigação por parte do empregador de remunerar o
empregado com adicional de transferência nunca inferior ao mínimo de vinte e cinco por cento;
(b) estabelece uma transferência definitiva, ensejando o pagamento de ajuda de custo aos empregados;
(c) exige do empregador o pagamento de diárias aos empregados;
(d) somente pode ocorrer mediante acordo sindical, sob pena de caracterizar ilícito trabalhista;
(e) constitui legítimo exercício do poder diretivo do empregador, não configurando alteração contratual
vedada pela lei.
119) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) O contrato de trabalho regido pelas regras do tempo determinado
transforma-se em contrato por tempo indeterminado:
(a) se houver acordo de prorrogação do prazo;
(b) no caso de ser prorrogado por mais de uma vez;
(c) quando houver cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão do contrato;
(d) quando celebrado a título de experiência, pelo prazo de trinta dias, com previsão de nova prorrogação
em igual prazo;
(e) quando houver cláusula de direito recíproco de rescisão contratual.
1E 47 CEEEC 93 E
2 EECCC 48 EEECC 94 C
3 CCECE 49 CEEEC 95 B
4 CEEEE 50 CCCEE 96 D
5 EEEEE 51 ECCE* 97 B
6 EEEEE 52 EEEEE 98 B
7 CEECE 53 ECECC 99 B
8 CEEEC 54 CCCEC 100 A
9 ECECE 55 EEEEC 101 B
10 CCCCE 56 CCECE 102 C
11 CCCEC 57 CEECC 103 B
12 CEEEC 58 ECCCE 104 D
13 EECCE 59 ECCEC 105 A
14 A 60 CEEEC 106 C
15 B 61 CCCCC 107 C
16 C 62 CECCC 108 D
17 E 63 EECCC 109 B
18 B 64 CCCEC 110 D
19 C 65 E 111 A
20 D 66 C 112 C
21 E 67 D 113 C
22 A 68 D 114 E
23 D 69 B 115 B
24 D 70 B 116 A
25 E 71 D 117 A
26 C 72 B 118 E
27 A 73 B 119 B
28 D 74 B 120 C
29 A 75 E
30 E 76 A
31 B 77 C
32 C 78 C
33 B 79 A
34 E 80 A
35 A 81 D
36 C 82 E
37 E 83 C
38 B 84 E
39 A 85 A
40 D 86 C
41 B 87 D
42 C 88 A
43 D 89 B
44 CEEEC 90 C
45 ECECE 91 B
46 CCEEE 92 C