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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS.
RAZÕES DE APELAÇÃO
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Douta Procuradoria.
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autoria e a materialidade, julgou procedente a denúncia e condenou Roberto
dos Prazeres como incurso nas penas do art. 12, caput, da Lei nº
10.826/20003, fixando a pena privativa de liberdade em um (01) ano de
reclusão e vinte (20) dias multas, substituindo a pena privativa de
liberdade pela restritiva de direito (prestação de serviço à comunidade).
De acordo com a sentença condenatória, a autoria e a
materialidade do delito restaram comprovadas pelas provas orais produzidas e
pelos laudos técnicos realizados.
Em que pese o entendimento do Juízo prolator
sentença de fls. 160/165, vê-se que não decidiu com acerto, fazendo-se
necessária a reforma da decisão de 1º Grau. É o que se passa a demonstrar.
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pratica-a, mas logo se prontifica a desenvolver outra. A hipótese recorrente já
consagrada pela jurisprudência é o exaurimento do fato no estelionato,
matéria objeto da súmula nº 17, do Superior Tribunal de Justiça.
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De fato é plausível a presunção de que a posse
pressupõe a ciência da origem ilícita, diante de todas as exigências relativas à
posse do armamento, sendo certo que presunção de dolo do agente pela
ausência de cumprimento dos requisitos legais implicaria, em todos os casos
de posse de arma, a denúncia concomitante pelo delito de receptação.
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do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da
sentença; III – ter o agente: d) confessado
espontaneamente, perante a autoridade, a autoria
do crime.”
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abaixo do limite mínimo abstratamente cominado, o que é perfeitamente
admissível diante do critério trifásico perfilhado pelo atual Código Penal.
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a pena-base é fixada no mínimo legal, o que certamente não era a vontade do
legislador ao afirmar que a confissão espontânea SEMPRE atenua a pena.
III– DO PEDIDO
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