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A Ciência reencontra a Bíblia

A falsa discrepância entre a Ciência e Escrituras começa a ser revista.

Um dos maiores equívocos da História foi a implementação da idéia de que a Bíblia e a


Ciência são incompatíveis. Na verdade, a Palavra de Deus nunca esteve em choque com
a Ciência. Por mais que os inimigos do cristianismo tenham tentado provar uma
discrepância entre as Escrituras e a Ciência, durante séculos, nunca tal afirmação se
sustentou.

O grande mal-entendido começou no século 16, quando a Igreja Católica Romana, em


represália à Reforma Protestante, desdobrou-se em uma contra-reforma que se utilizou
dos diabólicos tribunais da Inquisição para intimidar, reprimir e matar todos que
discordassem dela. Melindrado pelo avanço das conquistas protestantes, o clero de
Roma opôs-se cegamente a qualquer inovação. Para aumentar a insatisfação, com o
advento da Reforma e do Renascimento, os prelados católicos romanos perderam o
magistério. Durante a Idade Média, tanto o ensino teológico como o secular estavam em
suas mãos, e eram fornecidos apenas a poucos. Mas, depois da Reforma, houve uma
democratização do saber, diante da qual reagiram fechando os olhos para os progressos
científicos conseguidos fora das abadias e dos conventos, e partindo para a hostilidade.

Foi assim que Nicolau Copérnico (1473-1543), astrônomo polonês que revolucionou a
Ciência e a Filosofia de sua época ao afirmar que a Terra não era o centro do universo,
mas se movia ao redor do Sol, teve sua revolucionária obra sobre o movimento celeste
incluída no Index — o catálogo das obras condenadas pela Igreja Católica.

Em um outro exemplo tresloucado, em 1633, o "Santo" Ofício acusou Galileu Galilei de


perjúrio e heresia, por causa de sua obra Diálogo sobre os dois máximos sistemas do
mundo, onde refuta todos os velhos conceitos astronômicos, como a idéia de que a Terra
é uma grande superfície plana. Para não morrer, o cientista renegou suas maravilhosas
descobertas.

Com o passar do tempo, Roma começou a perder sua força, enquanto a Ciência
começou a provar os tais "absurdos" condenados pela religião romana. O romanismo
passou, então, a ser visto como um mal social, um obstáculo ao progresso da
humanidade. Mas, pior do que a sandice romana foi a exposição da Palavra de Deus ao
fogo cerrado da Ciência, como se ela fosse a base da teologia católica. A Bíblia, pelo
contrário, jamais apoiou os equívocos de Roma e, por isso, foi a fonte do saber de
muitos cientistas e filósofos sérios, como Isaac Newton. Mesmo boa parte daqueles que
nela não se debruçaram devotam-lhe respeito.

O filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), um dos maiores pensadores de todos os


tempos, afirmou certa vez a respeito dos cristãos: "Fazem bem basear a sua paz e
piedade nos Evangelhos, porque somente Neles está a fonte das verdades profundas e
espirituais, depois de a razão ter explorado em vão todas as possibilidades". Friedrich
Hegel, filósofo alemão (1770-1831), criador do método dialético, tão usado por alguns
teólogos liberais para justificar filosoficamente seu ceticismo em relação a partes das
Escrituras, não permitiu que se lesse outro livro para ele no leito de morte, a não ser a
Bíblia. Segundo ele, se sua vida se prolongasse, ele faria da Palavra de Deus seu único
estudo, pois Nela encontrara o que a razão não lhe pudera conceder.
Antecipações científicas da Bíblia

Hoje em dia, está havendo no meio científico um forte movimento de reconhecimento


das verdades bíblicas. Os cientistas estão redescobrindo as Escrituras. Vez por outra, a
Ciência está recorrendo à Bíblia para explicar os fatos, como no caso da descoberta de
provas do Dilúvio universal, encontradas no fundo do Mar Morto em fins de 2000; e da
constatação, através do estudo do DNA de judeus e árabes, de que esses dois povos têm
realmente um parentesco muito próximo, como a Bíblia já afirmava. Outro exemplo, e
bem perto de nós, é o do físico Cesar Lattes, professor emérito da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos cientistas brasileiros mais respeitados no
mundo. Em agosto, ele refutou a teoria do Big Bang e afirmou que a verdadeira
explicação para o surgimento do universo está no livro de Gênesis. "Foi Deus quem
criou a matéria", asseverou.

Todos esses fatos não só comprovam que a Bíblia nunca se chocou com a Ciência. Eles
também deixam claro que a Palavra de Deus sempre se antecipou a ela. Só como
exemplo, eis algumas das antecipações bíblicas, só depois confirmadas pelos cientistas:

1. A Terra é redonda (Isaías 40.22);


2. O globo está suspenso sobre os espaço vazio (Jó 26.7);
3. A crosta da Terra está assentada sobre um fogo interior (Jó 28.5);
4. Esta crosta saiu das águas, sob as quais esteve muito tempo (Gênesis 1.9);
5. Os céus não são uma abóboda sólida nem um firmamento, mas a "expressão"
(Gênesis 1.7);
6. A luz existia e dava vida à vegetação do período primário (Gênesis 1.5);
7. O ar, apesar de impalpável, tem peso (Jó 28.25);
8. Os ventos andam em circuitos e voltam sempre ao ponto de partida (Eclesiastes
1.6);
9. Plantas, aves, animais marinhos, insetos e répteis existiam antes do ser humano
(Gênesis 1.26);
10. E a diferença biológica e citológica entre os vários grupos de seres vivos (1
Coríntios 15.39).

É bom ver alguns cientistas, antes empedernidos, correrem atrás das antecipações
bíblicas. É sinal de que a Ciência está redescobrindo que a Palavra de Deus e a Ciência
não são incompatíveis. Uma maior percepção das maravilhas da Criação só faz exaltar
seu Criador.

Fonte: Cláudio Neves / CPAD - http://www.pilb.t5.com.br/cxb02.htm

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