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PLANO DE ENSINO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Disciplina ou atividade: Introdução à História


Código da disciplina: HIS0024
Professor responsável: Prof. Dr. Marcello Felisberto Morais de Assunção
Curso: História
Créditos: 4
Carga horária teórica: Carga horária prática: Carga horária total: 68
o
Ano/semestre de oferta: 2021/1

EMENTA DA DISCIPLINA OU DA ATIVIDADE

História e historiografia, conhecimento histórico e lugares de produção e memória dos grupos


locais da América Latina. Noções do ofício do historiador: tempo, temporalidades, memória,
passado/presente, processo histórico. Estudo das metodologias históricas: objeto/sujeito histórico,
narrativas da História e fontes históricas – imagéticas e escritas.

OBJETIVOS

Introduzir xs estudantes em conceitos básicos, metodologias e aspectos teóricos que envolvem a


História e o trabalho do historiador por meio de uma abordagem que parte das principais correntes
e escolas históricas, estabelecendo um percurso que vai da disciplinarização da história no século
XIX e as diversas crises do século XX (o giro das ciências sociais, linguístico e ético-político) e as
respostas à estas crises por formas “indisciplinadas” de escrita da história.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – A formação da história disciplinar no século XIX e as diversas crises da História ao longo do


século XX;
2 – A descolonização da história disciplinar por meio de formas indisciplinadas (feminismo, pós-
colonialismo, estudos subalternos, teoria decolonial e pensamento diaspórico afro-caribenho).

METODOLOGIA ADOTADA

Aula expositiva e dialogada com leitura e análise de trechos de textos bibliográficos. Análise de
fontes escritas e imagéticas (com a reprodução das mesmas ao longo da exposição) e debate com a
bibliografia no tema. Uso de plataforma digitais com espelhamento de tela e conteúdo editado;
Atendimento aos estudantes fora do horário da aula por e-mail (marcellofma@gmail.com) ou sob
agendamento prévio às segundas-feiras entre 14: 00 aas 17: 00.
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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

1- Apresentação da ementa (22 de fevereiro)

2- Tempo Histórico, Modernidade(s) e o cânone historiográfico (03 de março)


HARTOG, François. Tempo, história e a escrita da história: a ordem do tempo. Revista de
História (USP), 148, 1º semestre de 2013, p. 9-34.
Leitura complementar: KOSELLECK, Reinhard. Existe uma aceleração da história?. In:
______________. Estratos do tempo: Estudos sobre História. Rio de Janeiro: Editora PUC-RJ,
2014, 139-164.
Vídeo: Regimes de Historicidade e Presentismo - Conceitos Históricos, 2018
https://www.youtube.com/watch?v=dBevjq38zWA&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RIA

3- Os paradigmas historiográficos oitocentistas (1): Historicismo e positivismo (10 de março)


LOWY, Michael. O positivismo ou o princípio de Barão de Münchhausen. In: __________. As
aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. São Paulo: Cortez Editora, 2000, p.
15-32.
LOWY, Michael. O historicismo ou a luz primada In: __________. As aventuras de Karl Marx
contra o Barão de Münchhausen. São Paulo: Cortez Editora, 2000, p. 63-77.
Leitura complementar:
BARROS, José D’Assunção. Considerações sobre o paradigma positivista em História.
Revista Historiar, v. 4, n. 4, 2011, p. 1-20.
FALCON, Francisco José Calazans. Historicismo: Antigas e Novas Questões. História Revista
(UFG), v. 7 (1/2), 2002, p. 23-54.
Vídeo:
Ep.24 - Teoria da História: Metodismo ou Positivismo? (Breno Mendes), 2020
https://www.youtube.com/watch?v=Wn6p6Z0oioI&ab_channel=Acontrapelo
Ep.26 - Teoria da História: O Historicismo (Breno Mendes), 2020
https://www.youtube.com/watch?v=sxWPKqMMFCo&ab_channel=Acontrapelo

4- Os paradigmas historiográficos oitocentistas (3): marxismo (17 de março)


LOWY, Michael. O marxismo ou o desafio do “princípio da carruagem”. In: __________. As
aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. São Paulo: Cortez Editora, 2000
(somente pgs. 99-145).
Leitura complementar: ANDERSON, Kevin. Escritos tardios sobre sociedades não ocidentais e
pré-capitalistas. In: _____________. Marx nas margens: nacionalismo, etnia e sociedades não-
ocidentais. São Paulo: Boitempo Editorial, 2020, p. 342-393.
Vídeo:
Kevin B. Anderson fala sobre o livro "Marx nas Margens", 2020
https://www.youtube.com/watch?v=-uldeFWHSQM&t=431s&ab_channel=LEICCUERJ
Para uma Historia de la historia marxista (Josep Fontana), 2015
https://www.youtube.com/watch?v=_nEV6VEFhZE&feature=emb_logo&ab_channel=PartidoCo
munistadeEspa%C3%B1a

5- A crise da história com H maiúsculo e a emergente ciência social: a sociologia e a I Geração


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dos Annales (1) (24 de março)


SANTOS, Rosenilson da Silva; JÚNIOR, Antonio Manoel Elíbio. Por uma leitura histórica dos
debates entre sociólogos e historiadores (Simiand vs Seignobos). Boletim Historiar, v. 6, n. 2,
2019, p. 3-17.
SIMIAND, François. Método histórico y ciencia social. Empiria: Revista de Metodología de
Ciencias Sociales, n. 6, 2003 (1902), p. 163-184 e 199-202.
FEBVRE, Lucien. De 1892 a 1933: Exame de consciência de uma história e de um historiador;
Sobre uma forma de História que não é nossa: A História historicizante. Combates pela História.
Lisboa: Editorial Presença, 1989, 15-27 e 117-121.
Leitura complementar: ROJAS, Carlos Antonio Aguirre. Los primeiros Annales (1929-1941)
uma revolución em teoria de la historia. In: _______________. La “Escuela de los Annales: Ayer,
Hoy, Manãna. México: Contrahistorias, 2004, p. 71-97.
Vídeo: O que é a Escola dos Annales?, 2016
https://www.youtube.com/watch?v=2IKOIT67ALc&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RI
A

6- A crise da história com H maiúsculo e a emergente ciência social: a antropologia. a e a II


Geração dos Annales (2) (31 de março)
LEVI-STRAUSS, Claude. História e etnologia (1949). In: ______________. Antropologia
estrutural. São Paulo: COSACNAIFY, 2004, p. 13-40.
BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais: a longa duração. Revista de História, v. XXX,
n. 62, 1965 (1958), p. 261-294.
Leitura complementar:
ROJAS, Carlos Antonio Aguirre. De los Annales de transición (1941-1956) a los Annales
braudelianos (1956-1968): culminación de uma hegemonia historiográfica. In: ___________. La
“Escuela de los Annales: Ayer, Hoy, Manãna. México: Contrahistorias, 2004, p. 71-97.
CAIANELO, Silvia. A pluralização do tempo histórico e a ascensão de um método sistêmico para
a história. In: SALOMON, Marlon (Org.). Heterocronias – Estudos sobre a multiplicidade dos
tempos históricos. Goiânia: Edições Ricochete, 2018, p. 192-210.
Vídeo: O tempo para Fernand Braudel (e sua treta com Levi-Strauss), 2016.
https://www.youtube.com/watch?v=6borlNDdGL4&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RIA

7- Do Giro linguístico ao Giro Ético-Político: a crise dos paradigmas (07 de abril)


BERBERT JÚNIOR, Carlos Oiti. As inovações do paradigma pós-moderno e os pontos de ruptura
em relação ao paradigma moderno. In: _____________. A história, a retórica e a crise dos
paradigmas. Goiânia: Editora da Imprensa Universitária, 2017, p. 15-92.
ARAUJO, Valdei Lopes; Rangel, Marcelo de Mello. Apresentação - Teoria e história da
historiografia: do giro linguístico ao giro ético-político. História da Historiografia, Ouro Preto, n.
17, abril, 2015, p. 318-322.
Leitura complementar: RANGEL, Marcelo. A urgência do ético: O Giro ético-político na teoria
da história e na história da historiografia. Ponta de Lança, São Cristovão, v. 13, n. 25, jul.-dez.,
2019, p. 26-46.
Vídeo: A obra historiográfica segundo Hayden White, por Francisco José Alves.
https://www.youtube.com/watch?v=haT4DHGtdT8&ab_channel=SauloBarbosa

8- Descolonização da história (1): Feminismo (14 de abril)


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SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & realidade, v. 20, n. 2,
1995, p. 71-99.
HOOKS, Bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência
Política, n. 16, Brasília, janeiro-abril, 2015, p. 193-210.
Leitura complementar: OLIVEIRA, Maria da Glória. Os sons do silêncio: interpelações
feministas decoloniais à história da historiografia. História da Historiografia, Ouro Preto, v. 11,
n. 28, 2018, p. 104-140.
Vídeo: Kimberle Crenshaw – A urgência da interseccionalidade
https://www.youtube.com/watch?v=vQccQnBGxHU&ab_channel=PriscilaUir%C3%A1deSouza
O que é interseccionalidade e qual sua importância para a questão racial? | Nexo Políticas
Públicas (Flávia Rios)
https://www.youtube.com/watch?v=PVO4CQVlPPE&ab_channel=NexoJornal

9- Descolonização da história (2): O pós-colonial (28 de abril)


HALL, Stuart. Quando foi o pós-colonial Pensando no limite. In: ______________. Da diáspora:
Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Humanistas, 2003, p. 101-127.
DIRLIK, Arif. A aura pós-colonial: A crítica terceiro-mundista na era do capitalismo global. Novos
Estudos Cebrap, n. 49, p. 1-26.
Leitura complementar: CURIEL, Ochy. Crítica pós-colonial a partir das práticas políticas do
feminismo antirracista. Revista de Teoria da História, v. 22, n. 2, Dezembro, 2019, p. 231-245.
Vídeo: "De la crítica poscolonial a la crítica descolonial" Grosfoguel
https://www.youtube.com/watch?v=IpIfyoLE_ek&ab_channel=MAEID

10- Descolonização da história (3): estudos subalternos (05 de maio)


SETH, Sanjay. Razão ou Raciocínio? Clio ou Shiva?. História da Historiografia, Ouro Preto.
Número 11. Abril. 2013. 173-189.
CHAKRABARTY, Dipesh. Al margen de Europa. Barcelona: Tusquets Editores, 2008 (somente
“La politica del historicismo”, p. 33-38).
Leitura complementar: BARBOSA, Muryatan S.. A crítica pós-colonial no pensamento
indiano contemporâneo. Afro-Ásia, Salvador, 39, 2010, p. 57-77.
Vídeo: Chá de História S01E04 Estudos Subalternos
https://www.youtube.com/watch?v=vkcyMxmLIYQ&ab_channel=GAP-SairdaGrandeNoited

11- Descolonização da história (4): teoria decolonial (12 de maio)


QUIJANO, Aníbal. Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina. Estudos
Avançados 19 (55), 2005, p. 9-31
LUGONES, Maria. Rumo a feminismo decolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22 (3):
320, setembro/dezembro, 2014, p. 935-952.
Leitura complementar: BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista
Brasileira de Ciência Política, n. 11, maio-agosto, 2013, p. 89-117.
Vídeo: E. Dussel explica la teoría: "El Giro Descolononizador"(The Decolonaizing Turn).
https://www.youtube.com/watch?v=mI9F73wlMQE&list=PLuQ6v99mGRWHg2dMdOvna9Q8vl
Wx08iCc&ab_channel=danielmu%C3%B1oz

12- Aula Assíncrona (1): Ética da historicidade e o testemunho das barbáries (17 de maio)
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história (1940), p. 1-6. Disponível em:
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4330350/mod_resource/content/1/w_benjamin_teses_sobr
e_o_conceito_de_hist%C3%B3ria_1940.pdf
SELLIGMAN-SILVA, Márcio. Narrar o trauma – A questão dos testemunhos das catástrofes
históricas. Psicologia Clinica, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, 2008, p. 65-82.
SELLIGMAN-SILVA, Márcio. Auscwitz: história e memória. Pro-Posições, v. 1, n. 5 (32), julho,
2000, p. 78-87.
Leitura complementar: RODRIGUEZ, Maria Dolores Sosin. Meus traumas Freud não explica:
A arte negra como escrita da história. Revista de Teoria da História, v. 22, n. 2, Dezembro, 2019, p.
18-35.
Vídeo: O testemunho como chave ética | Márcio Seligmann Silva
https://www.youtube.com/watch?v=08RKcZ5qfx8&ab_channel=Caf%C3%A9Filos%C3%B3fico
CPFL

13- Descolonização da história (5): pensamento caribenho afrodiaspórico (19 de maio)


GLISSANT, Édouard. La querella com la historia. In: ______________. El discurso antillano.
Habana: Casa de las Américas, 2010, p. 124-127.
TROUILLOT, Michel-Rolph. Uma história impensável: a Revolução Haitiana como um não
evento. In: ______________. Silenciando o passado: o poder e a produção da história. Curitiba:
huya, p. 120-136.
Leitura complementar: FANON, Frantz. Racismo e cultura. Revista Convergência Crítica, n.
13, 2018, p. 78-90.
Vídeo: História e utopia na obra de Édouard Glissant Live com Gabriela Mitidieri
https://www.youtube.com/watch?v=ZpwEFC12wNs&ab_channel=CaioSouto-
Conversa%C3%A7%C3%B5esfilos%C3%B3ficas

14- Aula Assíncrona (2): as fontes e suas metodologias (20 de maio)


BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas: uma introdução à sua definição, à sua função no
trabalho do historiador, e à sua variedade de tipos. Cadernos do Tempo Presente, São Cristovão-
SE, v. 11, n. 2, jul./dez., 2020, p. 3-26.
Leitura complementar: LUCA, Tania Regina; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). O historiador e
suas fontes. São Paulo: Contexto, 2013.
LUCA, Tania Regina. Práticas de pesquisa em história. São Paulo Contexto, 2020.
Vídeo:
O que é um DOCUMENTO HISTÓRICO? - Fontes Históricas
https://www.youtube.com/watch?v=c8qh8o0WtXA&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RI
A
Como trabalhar com FONTES LITERÁRIAS? - Fontes Históricas
https://www.youtube.com/watch?v=jWY24iZtuhQ&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RIA
Como trabalhar com MÚSICA como fonte - Fontes Históricas
https://www.youtube.com/watch?v=dnsUDiJx9E0&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RIA
Como trabalhar com CINEMA como fonte - Fontes Históricas
https://www.youtube.com/watch?v=l2F_DwenNhY&ab_channel=LeituraObrigaHIST%C3%93RI
A

15- Aula Assíncrona (3): uma análise dos significados de cada uma das narrativas testemunhais
escolhidas para a atividade II (21 de maio).
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16- Apresentações dos trabalhos (26 de maio)

17- Apresentações dos trabalhos (02 de junho)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em duas atividades (cada uma valendo 50 % da nota) em grupo de até três
pessoas.

I avaliação (26 de maio):


Estabelecer um percurso sintético da história-ciência no oitocentos (historicismo, positivismo e
marxismo) e das suas duas crises oriundas do “giro sociológico/antropológico” ao “giro
linguístico” e “ético-político” (de 3 a 8 páginas).

II Avaliação (02 de junho):


Apresentar um trabalho em grupo sobre as seguintes narrativas testemunhais (e a sua ética
subjacente), mobilizando o aparato crítico e bibliográfico sobre essas temáticas (muito importante
a atenção com a especificidade de cada uma das fontes trabalhadas) com no máximo 30 minutos
para cada grupo:

1 – A barbárie do colonialismo no Congo Belga no fotojornalismo de Alice Harris (1898) e no romance Coração nas
Trevas (1902) de Joseph Conrad;
2 – A barbárie do colonialismo português em São Tomé no Testemunho do administrador colonial Jerónimo de Paiva
Carvalho na obra Alma Negra (1912);
3 – Os campos de concentração no Ceará em 1932 na peça Curral Grande de Marcos Barbosa (2003);
4 – O holocausto na literatura testemunhal de Primo Levi É isto um homem? (1947);
5 – Os Gulags soviéticos no romance O Arquipélago Gulag (1973) de Aleksandr Soljenítsin;
6 – Testemunho e coleta de relatos de torturados da ditadura militar no Brasil Nunca Mais (1985) de Dom Paulo Arns
e Depoimentos do coronel Paulo Malhães, ex-agente do CIE (1) e do ex-delegado do DOPS Claudio Guerra (2);
1- https://www.youtube.com/watch?v=e2SnsSYG7O0&ab_channel=Comiss%C3%A3oNacionaldaVerdade
2- https://www.youtube.com/watch?v=xOwI7Lc_LKI&ab_channel=tvbrasil
7 – Genocídio em Ruanda na matéria jornalística Philip Gourevitch “Queremos informale de que mañana seremos
asesinados com nuestras famílias” (1998) e no filme de Terry George Hotel Ruanda (2004);
8 – O extermínio da juventude negra/pobre brasileira no álbum Sobrevivendo no Inferno (1997) de Racionais Mc’s e
os relatórios do Atlas da Violência (IPEA) e Nós e as Desigualdades (OXFAM);

Normas dos textos dissertativos:


De 3 a 8 páginas;
Normas da ABNT (usar como exemplo esse texto:
https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1464/799);
Toda forma de plágio será punida com zero na avaliação

A participação em sala e extra aula também contribuirão na avaliação.

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ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO

Os alunos que não atingirem a média 6,0 deverão fazer uma prova escrita baseada em todos os
textos abordados durante as aulas. A prova visa a uma síntese dos conhecimentos adquiridos ao
longo da disciplina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
BLOCH. Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2001.
LE GOFF, Jacques. Memória e História. Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2012.
NOVAES, Adauto. Tempo e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

COMPLEMENTAR
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
DOSSE, François. A História. Bauru: EDUSC, 2003.
FONTANA, Josep. A Europa diante do espelho. Bauru: EDUSC, 2005.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998
NOVAES, Adauto (Org.). Oito Visões da América Latina. São Paulo: SENAC, 2006.
TROUILLOT, Michel-Rolph. Silencing23 the past. Power and the production of history. Boston:
Beacon, 1995. Oferta: História - América Latina.
ZEA, Leopoldo (Org.). Quinientos Años de Historia, Sentido y Proyección. México: FCE, 1991.

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