O documento descreve D. Dinis como um rei trovador que teve a ideia de plantar o pinhal de Leiria, cuja madeira foi usada para construir as naus dos descobrimentos portugueses. O texto analisa duas estrofes de uma poesia de D. Dinis, destacando como elas prefiguram o futuro através de imagens como o pinhal, o trigo e o mar, que simbolizam os descobrimentos portugueses.
O documento descreve D. Dinis como um rei trovador que teve a ideia de plantar o pinhal de Leiria, cuja madeira foi usada para construir as naus dos descobrimentos portugueses. O texto analisa duas estrofes de uma poesia de D. Dinis, destacando como elas prefiguram o futuro através de imagens como o pinhal, o trigo e o mar, que simbolizam os descobrimentos portugueses.
O documento descreve D. Dinis como um rei trovador que teve a ideia de plantar o pinhal de Leiria, cuja madeira foi usada para construir as naus dos descobrimentos portugueses. O texto analisa duas estrofes de uma poesia de D. Dinis, destacando como elas prefiguram o futuro através de imagens como o pinhal, o trigo e o mar, que simbolizam os descobrimentos portugueses.
Na noite é um momento em que se germinam ideias (preparação do
futuro) e está também associada ao silêncio.
D. Dinis teve a ideia de plantar o pinhal de Leiria (lavrador) e é
também trovador, dos primeiros a escrever poesia portuguesa.
1º estrofe, D. Dinis é apresentado como rei trovador e plantador de
naus pois plantou o pinhal de Leiria e foi a madeira desse pinhal que foi utilizada para construir as naus dos descobrimentos mais tarde (“haver”). No 3º verso há um oximoro (“silêncio múrmuro”), significa que esse murmúrio é um som que só ele ouve e por isso, não é real, esse murmúrio é o rumor dos pinhais que se compara com trigo do Império, pois tal como trigo, que é usado para fazer pão que é a base da alimentação, os pinhais vão também ser a base dos descobrimentos, pois permitiram a construção das naus, e ambos ondulam como as ondas do mar que fazem barulho pois é uma prefiguração do futuro.
2º estrofe, “esse cantar, jovem e puro” - cantigas de amigo,
classifica-as como jovens e puras pois D. Dinis aqui era jovem e iniciante e as suas poesias eram consideradas puras, são apenas regatos, é o início da literatura portuguesa, o oceano referido pode ser interpretado como sendo os Lusíadas. Nos dois últimos versos o som presente que ele ouve relaciona-se com o futuro, a voz da Terra representa o presente e o mar representa o futuro.