Processo Nº 1234
CONTESTAÇÃO
I. DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO
Ocorreu coisa julgada porque esta é a segunda ação demandada pela autora em face
da ré com os mesmos argumentos e finalidades, sendo certo que a primeira, proposta em
10 de abril de 2015, tramitou perante a 2º Vara Civil de campinas, sendo julgado
improcedente o pedido, não sendo cabível mais qualquer recurso, artigo 337, VII CPC.
2. DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
No caso ocorre ilegitimidade passiva uma vez que a ré desde 2013 não ocupa mais o
cargo de diretora do orfanato Semente do Amanhã, devendo este figurar no polo
passivo, ressaltando o fato também de que este foi o beneficiário da doação, sendo a
parte ré ilegítima para figurar no polo da presente ação, conforme artigo 17 c/c 338
CPC.
DA DECADENCIA
Ocorre decadência pois a suposta coação teria cessado em abril de 2012, conforme o
artigo 178, I, CC, decaiu o direito de a autora reclamar.
IV. DO MERITO
Trata-se de ação que visa anular o negócio jurídico sendo este uma doação realizada
pela autora em abril de 2012 para o orfanato semente do amanhã, tendo base a alegação
de coação feita pela ré.
Porem percebe-se que no caso apresentado, a coação não existe, uma vez que a ré,
embora sugerisse que seus funcionários realizassem caridade, nunca empregou de
violência psicológica para viciar a vontade da autora, sendo descartada a hipótese do
artigo 171, II, CC, fato sendo comprovado por outros funcionários.
Pelo exposto, conclui-se que o negócio jurídico é valido, pois não houve qualquer
tipo de violência ou ameaça, tendo a autora praticado o ato de livre vontade.
V. DO PEDIDO
ADVOGADO (A)
OAB/UF