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Devo começar enfatizando que sou uma pessoa anti-social, quase eremita por natureza,

então talvez não saia uma definição perfeita do que é ser um capixaba, (e não vai sair
mesmo) ou do comportamento e do jeito de falar digno de um “bom” habitante deste
município, mas mesmo assim vou tentar explicar o que percebo das pessoas quê estão
em minha volta, mas sem refletir características minhas, já que não me considero
capixaba pelos mesmos motivos mencionados acima.
Vivo numa Ilha cujo nome é Vitória, e num Jardim que dizem ser da Penha, mas não
vejo “flores” em minha volta, E neste município é um Bairro singular, que virou
referencia para estudantes da UFES de vários lugares e até mesmo daqui de perto, pois
devido à “peculiaridades” deste habitat mesmo os que já vivem nas proximidades fazem
questão de vir morar em suas repúblicas, onde a vida social permite a inserção de mais
ricos” verbetes” em seus vocabulários para um “crescimento” no seu futuro
profissional.
E como tenho aversão a bares e botecos (já ia escrever “butecos”), percebo essas frases
no trajeto para a caminhada noturna na praia quando ouço certas expressões que procuro
evitar assimilá-las para não repeti-las, mas acabo cometendo os mesmos erros, porem
meu instinto animal me pune e na maioria das vezes corrijo-me na hora que as cometo,
afinal, acho ridículo falar” a gente vai fazer algo”, só se for “o agente 007”.
Enfim, há pessoas que achem isso maravilhoso, esse jeito de falar, de agir, que isso
sim é ser capixaba, brasileiro coisa e tal, então eu não sou capixaba, muito menos
brasileira, talvez nem desse planeta, Mas o que me deixou um pouco contente ontem foi
descobrir que minha amiga que divide apartamento comigo disse “semáforo” ao invés
de “sinal”... Ou talvez ela seja tão irônica quanto eu.

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