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“[...]Iñigo de Miguel Beriain (2004, p. 189) afirma que a origem da palavra dignidade
provém do sânscrito, com raiz dec e com o sentido de conveniente, adequado, conforme a
algo ou alguém [...]” (p. 251)
“[...] a palavra dignidade era utilizada no sentido de reconhecer um aspecto
diferenciado, superior, a alguém em razão de sua posição social, a um cargo políticos
eclesiásticos ou honorífico. Assim, em todas essas situações, a ideia de dignidade está
atrelada a algo externo à própria pessoa, estando associada às circunstâncias sociais,
políticas, econômicas, que lhe conferem uma distinção em relação aos demais [...]” (p.
251)
“[...] a ideia de dignidade humana sofre profundas alterações em seu sentido ao longo
das alterações socioeconômicas, políticas e jurídicas ocorridas ao longo da história,
não se podendo falar de um conceito trans-histórico de dignidade, igualando a noção
moderna de dignidade humana ao seu sentido original clássico ou mesmo no
medievo. N.” [...]” (p. 253)
“[...] Garcia (2005b, p. 22) afirma que: Ao longo do período em questão é quando se
formará a filosofia dos direitos fundamentais, assim chamada pelo professor Peces-
-Barba, como aproximação moderna da dignidade humana, em meio das feições
características das mudanças que se influem e se entrelaçam. Estas se dariam
resumidamente nos campos da economia, da política e da mudança de mentalidade. A
profunda mudança na situação econômica com o surgimento e progressivo
amadurecimento do capitalismo e com o crescente protagonismo da burguesia,
favorecerá a mentalidade individualista diante da visão do homem em estamentos.
[...]” (p. 256)
“. [...]Está previsto ainda, no artigo 170, caput, da CF de 1988, como um princípio
impositivo da ordem econômica, ou seja, princípio a ser observado pela atividade
econômica, ao determinar que toda a atividade econômica tem como fim garantir “vida
digna [...] ” (p. 265)
“. [...]se irradia por toda a sociedade, ou seja, esse princípio atua não apenas nas
relações entre Estado e indivíduo, mas nas relações interindividuais também. [...] ” (p.
267)