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Renan Salvate Campos Geologia
tem fraturas e falhas que a retalham em do a formação de relevos elevados e erup-
placas tectônicas. ções vulcânicas.
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Minerais Traço
Um mineral é um sólido homogêneo, com
A cor do pó obtido ao se riscar o mineral
composição química definida, mas que
contra uma placa de porcelana. Boa para
pode variar dentro de intervalos definidos,
identificar minerais opacos que apresen-
formado por processos naturais inorgâni-
tam traço colorido.
cos, cujos átomos se encontram organiza-
do em um arranjo periódico tridimensional Dureza
denominado estrutura cristalina.
É a resistência do mineral ao ser riscado.
Identificação dos minerais Usa-se a escala de Mohs para identificar os
Os minerais podem ser identificados pelas minerais.
suas propriedades macroscópicas, que
podem ser determinadas por ensaios físi- Dureza Mineral
1 Talco
cos ou com o uso de equipamentos
2 Gipsita
Hábito Cristalino 3 Calcita
4 Fluorita
Alguns minerais têm uma forma habitual 5 Apatita
de exibição devido a sua estrutura cristali- 6 Ortoclásio
na. Podem ser laminar, prismático, fibro- 7 Quartzo
8 Topázio
so, tubular ou equidimensional.
9 Coríndon
Transparência 10 Diamante
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Densidade B: Vítreo
Vermelho
C:
A massa específica do mineral é dependen- escuro
te da sua composição, oscilam entre 2,5 e Tr: Não
3,3. D: 6,5
Cl: Não
Magnetismo Fr: Sim
Granada Mg: Não
É o efeito de campos magnéticos presentes
no mineral. Poucos são perceptíveis com
B: Sedoso
um imã de mão, alguns só com eletroímãs.
C: Incolor
Tr: Não
Classificação dos minerais D: 2,5
Silicatos Cl: Sim
Fr: Não
São os minerais mais abundantes na crosta Mica Mg: Não
e do manto. Tem grandes quantidades de
sílica [SiO4]
Carbonatos
B: Opaco
C: Branca São minerais com radical [CO3]2-. Muito
Tr: Não importantes para indústria compondo o
D: 6,0 cimento portland e como corretivo de so-
Cl: Sim
los.
Fr: Não
Feldspato Mg: Não B: Vítreo
C: Branca
Tr: Não
B: Vítreo
D: 3,0
C: Incolor
Cl: Sim
Tr: Não
Fr: Não
D: 7,0
Calcita Mg: Não
Cl: Não
Fr: Sim
Quartzo Mg: Não
Sulfatos
Sulfetos
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B: Metálico
C: Amarelada
Tr: Preto B: Metálico
D: 6 C: Preto
Cl: Não Tr: Não
Fr: Sim D: 6
Pirita Mg: Não Cl: Não
Fr: Sim
Magnetita Mg: Sim
B: Metálico Fosfatos
C: Cinza
Tr: Preto São minerais com o ânion (PO4)3-
D: 2,5
B: Vítreo
Cl: Sim
C: Variável
Fr: Não
Tr: Branco
Galena Mg: Não D: 5
Cl: Não
Fr: Sim
Haletos Apatita Mg: Não
São minerais que apresentam elementos
halogênios. F-, Cl-, Br- e I-. Elementos nativos
B: Vítreo São os minerais de cristalização de subs-
C: Variável
tancias puras.
Tr: Branco
D: 4 B: Metálico
Cl: Sim C: Amarelo
Fr: Não Tr: Não
Fluorita Mg: Não D: 2,5
Cl: Não
Fr: Sim
B: Vítreo Ouro Mg: Não
C: Variável
Tr: Branco
D: 2,5 B: Metálico
Cl: Sim C: Branco, cinza
Fr: Não Tr: Não
Halita Mg: Não D: 2,5
Cl: Não
Fr: Sim
Óxidos Prata Mg: Não
São minerais com o ânion O2-.
B: Metálico
B: Metálico C: Vermelho
C: Cinza-preto Tr: Não
Tr: Vermelho D: 2,5
D: 6,5 Cl: Não
Cl: Não
Fr: Sim
Fr: Sim
Cobre Mg: Não
Hematita Mg: Sim
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Ex. Enxofre
Ex. Turmalina
B: Resinoso
C: Amarelo Minerais Metamórficos
Tr: Não Originam-se principalmente pela ação da
D: 2,5 temperatura, pressão litostática e pressão
Cl: Não das fases voláteis sobre rochas magmáti-
Fr: Sim cas, sedimentares e também sobre outras
Enxofre Mg: Não rochas metamórficas.
Ex. Granada
B: Metálico
C: Cinza escuro Precipitação a partir de soluções
Tr: Cinza escuro Originam-se pela deposição devido a eva-
D: 1,5
poração, variações de temperatura, pres-
Cl: Sim
Fr: Não são, porosidade ou pH.
Grafita Mg: Não
Ex. Gipsita
Origem dos minerais
Os minerais são formados por diferentes
tipos de processos naturais, que envolvem
a cristalização a partir de magma, soluções
aquosas, reações entre minerais e degra-
dação de outros minerais.
Cristalização magmática
Produto do resfriamento de magmas, de
composição silicática. Gerados pela fusão
parcial de rochas do manto ou da crosta e
seu resfriamento. A cristalização não é
homogênea.
Ex. Diamante
Minerais Sublimados
Formados da cristalização de um vapor,
como também da interação entre vapores
e destes com as rochas dos condutos por
onde passam.
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Rochas magma viscoso tende a subir para a super-
fície, em meio a falhas e fraturas, podendo
Origem alcançá-la ou não.
As rochas são divididas em três grupos,
De acordo com a composição do magma e
ígneas, sedimentares e metamórficas.
Caracterizados com base nos processos a temperatura em que ele resfria novos
minerais serão formados. A série de Bowen
envolvidos em sua formação.
classifica esses minerais conforme a quan-
tidade de SiO2 presente no magma e a
Magma Ígneas
temperatura de cristalização.
Metamórficas
Sedimentos
Sedimentares
Fusão
Solidificação
Erosão
Diagênese
Metamorfismo
Plutonismo
Rochas ígneas As rochas intrusivas são as rochas ígneas
formadas no interior da crosta. Possuem
Magma textura fanerítica, minerais visíveis a olho
O magma é uma fusão de silicatada forma- nu, o que nos leva a crer que foram resfri-
do a grandes profundidades. Recebe esse adas bem lentamente e deram tempo para
nome quando está no interior da terra, os minerais crescerem. O magma nem
quando extravasa é chamado de lava. sempre consegue atingir a superfície, soli-
Apresenta temperaturas entre 700ºC e dificando-se no interior da crosta, forman-
1200ºC e é dividido em três partes: do corpos intrusivos de tamanhos e formas
variadas que só podem ser vistos devido
1) Líquida: Rocha fundida.
aos processos de erosão da crosta que
2) Sólida: Minerais já cristalizados e
revelaram essas estruturas.
fragmentos de rochas.
3) Gasosa: Voláteis dissolvidos como A profundidade com que o magma se soli-
água, dióxido de carbono, metano difica serve para definir que tipo de estru-
e enxofre. tura ele irá formar. Em profundidades mai-
ores são formados os batólitos de grande
Formado nas partes mais inferiores da
extensão (>100km²) e os stocks de menor
litosfera e na astenosfera, o magma sólido
extensão. São as raízes das montanhas.
que lá se encontra pode sofrer um alívio de
Durante o seu crescimento pode incorpo-
pressão e um aumento da temperatura,
rar outras rochas e as consolidam inteiras
entrar em fusão e formar a câmara mag-
em seu interior, são chamadas de xenóli-
mática. Com a diminuição da densidade o
tos.
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Em profundidades menores as estruturas rocha. Representado por M é o percentual
formadas são os diques, lacólitos e os sills. de minerais máficos na rocha, sendo os
Os diques são formados quando o magma félsicos os mais claros e os máficos mais
invade verticalmente as rochas encaixantes escuros. Podem ser subdivididas em:
e se solidifica em discordância com a estru-
Classificação Índice de cor
tura original da rocha. Os sills são forma-
Hololeucocráticas M <10
dos da mesma forma, porém o magma
Leucocráticas 10 < M < 30
invade verticalmente. Os lacólitos são se- Mesocráticas 30 < M < 60
melhantes aos sills, porém sua forma de Máficas 60 < M < 90
cogumelo arqueia as rochas e os solos aci- Ultramáficas M > 90
ma dele.
Textura
A textura define a possibilidade da identifi-
cação dos minerais a olho nu, são elas:
Fanerítica
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Principais rochas Plutônica
Vulcânica Fanerítica
Afanítica Félsica
Félsica Ácida
Ácida
Riolito Granito
Vulcânica
Afanítica
Félsica Plutônica
Ácida Fanerítica
Félsica
Dacito Ácida
Granodiorito
Vulcânica
Afanítica
Félsica Plutônica
Intermediária Fanerítica
Intermediária
Andesito Ácida
Diorito
Vulcânica
Afanítica
Máfica Plutônica
Básicas Fanerítica
Máfica
Basalto Básica
Gabro
Vulcânica
Afanítica
Ultramáfica Plutônica
Ultrabásica Fanerítica
Ultramáfica
Ultrabásica
Komatiíto
Peridotito
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Rochas sedimentares Os sedimentos são classificados de acordo
com seu diâmetro Ø, podendo ser:
Sedimentos
Diâmetro (mm) Classe Subclasse
Sedimento é o material sólido que se de-
Ø > 256 Matacão
posita ao final de um transporte que pode 64 < Ø < 256 Bloco
ser físico ou químico. No primeiro, o sedi- Cascalho
4 < Ø < 64 Seixo
mento como matéria sólida já existe, no 2<Ø<4 Grânulo
segundo ele só se forma na deposição dos 1<Ø<2 Muito grossa
0,5 < Ø < 1 Grossa
íons carregados pela solução.
0,25 < Ø < 0,5 Areia Média
0,125 < Ø < 0,25 Fina
Esses sedimentos são retirados de rochas
0,062 < Ø < 0,125 Muito Fina
pré-existentes por meio de intemperismo, 0,031 < Ø < 0,062 Grosso
dado pela ação da água, dos ventos, de 0,016 < Ø < 0,031 Médio
Silte
outras rochas e da ação humana. São de- 0,008 < Ø < 0,016 Fino
0,004 < Ø < 0,008 Muito fino
positados em bacias sedimentares e lá se
Ø < 0,004 Argila Argila
consolidam em rochas sedimentares com
as alterações de temperatura e pressão.
As rochas formadas exclusivamente por
Areia, Silte e Argila, recebem o nome de
Arenito, Siltito e Argilito respectivamente.
Já as rochas formadas por sedimentos das
quatro classes recebem o nome de con-
glomerado.
Diagênese
A consolidação dos sedimentos e a forma-
ção das rochas sedimentares recebem o
Os sedimentos podem ser: nome de diagênese. São quatro processos:
Compactação, dissolução e cimentação.
Clásticos quando soltos de rocha pro-
duzidos por processos intempéricos e Compactação mecânica
erosivos. O aumento da pressão faz com que os se-
Químicos quando precipitados a partir dimentos fiquem cada vez mais juntos,
de solução em água. diminuindo os vazios entre eles e dimi-
Biogênicos quando constituídos por nuindo sua porosidade.
fragmentos fossilizados de plantas ou
animais. Dissolução (compactação química)
Se a água percolar entre os sedimentos e
Quando são transportados até a bacia re- estes forem suscetíveis ao efeito químico
cebem a classificação de alóctones, po- da água, as extremidades dos mesmos
dendo ser terrígeno se o transporte foi podem ser dissolvidas e os sedimentos se
mecânico ou aloquímico se o transporte foi encaixam uns nos outros.
químico. Quando os sedimentos são for-
mados no interior da bacia por processos Cimentação
É a precipitação química de outros mine-
biogênicos ou químicos recebe a classifica-
rais a partir dos íons em solução da água
ção de autóctones.
intersticial. Ocorre em conjunto com a
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dissolução e forma uma coesão entre os mudanças nas condições de temperatura e
sedimentos. pressão no interior da crosta terrestre.
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mo pode levar ao campo ígneo e provocar intensidade, formando novas texturas e
a fusão parcial das rochas, formando os associação de minerais. As rochas resultan-
migmatitos. tes apresentam folheação.
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manhos iguais orientados, porém não
visíveis a olho nú.
Estrutura
As estruturas da rocha metamórfica são
Propriedades definidas pelo seu processo de transforma-
ção. As folheações são:
Textura
As texturas da rocha metamórfica se de- Xistosidade: Definida pela orientação de
senvolvem por blastese, processo que im- minerais micáceos.
plica na nucleação e crescimento mineral Clivagem ardosiana: Apresenta uma
no estado sólido. Por isso essas texturas fissilidade definida pela orientação de
são identificas pelo radical blasto. micáceos indistintos a olho nú.
Bandamento: Comum nos gnaisses on-
Granoblastos: Possuem grãos em tama-
de os minerais félsicos e máficos se se-
nhos iguais, sem predominância de um
param em linhas escuras e claras.
ou outros minerai e visíveis a olho nú.
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Principais rochas Dinamotermal
Dinamotermal Baixo (1)
Alto Grau (4) Granoblastica
Nematoblasto Clivagem Ardosiana
Bandamento
Ardósia
Gnaisse
Dinamotermal
Média (3)
Lepidoblasto
Xistosidade
Micaxisto
Dinamotermal
Médio (3)
Nematoblasto
Xistosidade
Xisto
Cataclástico
Porfiroblasto
Cataclástica
Milonito
Dinamotermal
Alto(5) Fusão Parcial
Granoblastos
Diversa
Migmatito
Dinamotermal
Média (3)
Granoblasto
Xistosidade
Quarzito
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Estruturas Anticlinal: Com a rocha mais antiga no
centro, concavidade para baixo:
Estrutura das rochas
As rochas possuem dois tipos de estrutu-
ras, a primária, descendente do seu pro-
cesso de formação e a secundária, que vem Sinclinal: Com a rocha mais nova no
dos esforços sofridos pela rocha. centro, concavidade para cima:
Estrutura primária
Durante a gênese das rochas, os minerais
se agrupam em formas geométricas iguais,
os espaços entre essas formas são uma
fraqueza da rocha, e por consequência, Falhas
uma força aplicada nesses atuam com mai- As falhas resultam de deformações rúpteis
or intensidade. nas rochas da crosta, são expressas por
superfícies descontínuas com algum deslo-
camento.
Estrutura secundária
Quando a rocha está em alta temperatura
fica maleável com uma pressão dirigida,
sofre stress, e responde se deformando,
strain, na direção oposta a essa força. O
strain gera variação de volume e distor- Com o grande esforço as rochas se rom-
ções. pem em seu plano de fraqueza, a indicação
em campo para uma falha é o ponto trípli-
Dobras ce, onde 3 ou mais rochas diferentes apa-
As deformações dúcteis que afetam os recem juntas.
corpos rochosos são denominadas de do-
bras, originam-se em ambientes compres- Falha normal
sivos ou extensionais associados à forma-
ção das cadeias de montanhas.
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Falha inversa Fraturas de alívio
Sistema de falhas
Fraturas
Existem dois tipo, as tectônicas, provenien-
tes de movimentações da rocha, e as de
alívio, proveniente do alívio de pressão
sobre a rocha.
Fraturas tectônicas
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Intemperismo Físico-biológico
Intemperismo é o conjunto de modifica- Causado pela entrada de raízes de plantas
ções de ordem física e química que as ro- nas fissuras da rocha, causando sua que-
chas sofrem ao aflorar na superfície da bra.
terra. Tem como produtos a rocha alterada
Intemperismo Químico
e o solo, que estão sujeitos à erosão, São as alterações na mineralogia das ro-
transporte e sedimentação. chas devido à presença de agentes quími-
Os fatores que influenciam no intemperis- cos. Os elementos químicos mais solúveis
mo são o clima, o relevo, a fauna e flora, a são transportados modificando os minerais
rocha matriz e o tempo de exposição. constituintes, e por consequência, desa-
gregando a rocha.
Tipos de intemperismo
Hidrólise
Os tipos se diferenciam, porém agem em
Mais comum em climas tropicais úmidos, a
conjunto para promover a alteração nas
hidrólise representa a entrada de água na
rochas.
rocha. Os ions H+ e OH- atacam principal-
Intemperismo Físico mente os silicatos eliminando a sílica Si e o
São todas as alterações que causam a de- potássio K.
sagregação e fragmentação das rochas,
Acidólise
com separação dos grãos minerais a rocha
Comum em ambientes frios, causada pela
sã é transformada em material descontí-
presença de ácido vindo da decomposição
nuo e friável.
parcial de matérias orgânicas. Esse ácido
Variação de pressão atacam e eliminam o Ferro Fe e o Alumínio
O alívio das pressões superiores à rocha sã Al.
pode causam fraturas de alívio.
Hidratação
Variação de temperatura Quando ocorre a incorporação do íon OH-
A intermitente variação de temperatura e a na composição do mineral, este se trans-
consequente dilatação e contração da ro- forma em outro, alterando sua estrutura.
cha fazem com que os minerais se sepa-
Oxidação
rem, por ter coeficiente de dilatação dife-
A incorporação do íon O- - na composição
rente.
do mineral causa uma modificação nos íons
Cristalização de sais de Fe++ e uma consequente alteração na
Quando a água no interior de fissuras eva- sua estrutura.
pora, sais podem ficar presentes no local e
Carbonatação
cristalizarem-se, exercendo pressão contra
A incorporação do íon CO3- - causa a disso-
as paredes da rocha.
lução principalmente de rochas calcárias.
Congelamento da água Separando seus componentes e alterando
A água quando congela, aumenta de volu- a estrutura. Ocorre muito em chuvas áci-
me, dentro de fissuras, essa variação causa das.
pressão nas paredes da rocha.
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abilidade devido à pequena granulome-
Solos tria e a compactação.
O principal produto do intemperismo é o
solo. Formado pela desagregação e de-
composição da rocha sã, podendo ser
transportado ou não. O processo formador
do solo é chamado pedogênese.
Solo Residual
Os solos residuais podem ser divididos em
solo maduro e solo residual jovem, que são
SRJ e SRM também são chamados de rego-
resultados do intemperismo da rocha alte-
lito.
rada e da rocha sã seguindo o perfil:
Solo Transportado
As principais formas de transporte do solo
são a gravidade, a água e o vento, por isso
eles são classificados pelo seu transporte.
Transporte gravitacional
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descontinuidade físicas definidas. Resulta
em falhas normais de alta encosta.
Também chamado de deslizamento planar.
Colúvio
Proveniente do transporte de sedimentos
pela água da chuva, predomínio de solo
fino.
Escorregamento – Slumping
De reologia rúptil, ocorre devido ao cisa-
lhamento ao longo de superfícies curvas de
descontinuidade físicas definidas. Resulta
em depósitos dobrados de baixa encosta.
Também chamado de deslizamento rotaci-
onal.
Alúvio
Solos típicos das planícies fluviais, proveni-
entes de deposições sucessivas de materi-
ais transportados e depositados pelos cur-
sos de água. Apresentam várias camadas
de sedimentos de granulometria variada.
Corrida de massa
Fluxo viscoso descendente com frente ro-
chosa de grandes blocos seguida por um
rio de 50% de volume detrítico. Alto poder
destrutivo.
Arenoso
Proveniente de deposito de sedimentos
pelo mar, rios ou vento. Apresenta poros
grandes entre os grãos pelos quais a água e
o ar escoam com relativa facilidade. Nesse
escoamento, a água pode levar considera-
Tipos de solos transportados velmente sais minerais, contribuindo para
tornar o solo pobre desses nutrientes.
Depósito de talus
Proveniente da queda de blocos de encos-
tas, predomínio de blocos grandes no solo.
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Análise de perfis do solo O ensaio consiste na cravação vertical no
Os solos são materiais difíceis de transpor- solo, de um cilindro amostrador padrão,
tar para laboratório, o que obriga a analisa- através de golpes de um martelo. São ano-
lo em campo. Para isso faz-se sondagens tados os números de golpes necessários à
com equipamentos eletromagnéticos ou cravação do amostrador em três trechos
ondas de rádio, que com a mudança de consecutivos de 15 cm sendo que o valor
velocidade das ondas conseguem descobrir da resistência à penetração (NSPT) consiste
que material está sob a superfície daquele no número de golpes aplicados na crava-
local. ção dos 30 cm finais. Após a realização de
cada ensaio, o amostrador é retirado do
Sondagem SPT, conhecido como sondagem furo e o testemunho é coletado, para pos-
à percussão, é um processo de exploração terior classificação que geralmente é feita
e reconhecimento do subsolo, utilizado na pelo método Tátil-visual.
engenharia civil para se obter subsídios
que irão definir o tipo e o dimensionamen-
to das fundações que servirão de base para
uma edificação. A sigla SPT significa “stan-
dard penetration test” ou ensaio de pene-
tração padrão.
As principais informações obtidas com esse Quanto maior for o cilindro sem fraturas,
tipo de ensaio são: mais resistente é o solo.
A identificação das diferentes ca-
•
madas de solo que compõem o
subsolo.
A classificação dos solos de cada ∑
10
•
camada.
• O nível do Lençol freático.
• A capacidade de carga do solo em
várias profundidades.
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Erosão vegetação no local, o solo está muito ero-
Erosão é a destruição e transporte do solo dido, e se formam as ravinas.
e das rochas, em geral feito pela água ou
vento. Esses sedimentos são transportados
para as partes mais baixas do terreno e se
responsabilizam pelo assoreamento dos
cursos d’água.
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Águas subterrâneas quanto que superfícies suavemente ondu-
Toda água que ocupa vazios em formações ladas permitem maior infiltração.
rochosas ou no regolito é classificada como
Precipitação
água subterrânea.
O modo de distribuição das chuvas ao logo
A água infiltrada percorre m caminho pelo do ano interessa na recarga das águas sub-
subsolo, que depende da força gravitacio- terrâneas. Chuvas mais frequentes geram
nal e das características dos materiais pre- maior infiltração enquanto que chuvas
sentes. Estes e outros fatores vão controlar torrenciais favorecem o escoamento super-
o armazenamento e o próprio movimento ficial.
das águas subterrâneas.
Ocupação do solo
O avanço da urbanização promove a im-
Infiltração
permeabilização do solo, o que diminui a
O processo que recarrega o subterrâneo
infiltração. Além de utilizar a água armaze-
com água é a infiltração, e depende dos
nada para o consumo.
materiais do solo, da vegetação, topogra-
fia, da precipitação e da ocupação do solo. Distribuição e movimentação da
Materiais do solo água no subsolo
A água penetra no solo por meio da poro-
Lençol freático
sidade dos solos permeáveis, como a areia,
Quando a água infiltra no regolito passa
e da presença de fraturas em rochas.
por dois movimentos, um ascendente e um
Materiais argilosos e rochas cristalinas descendente. O espa-
pouco fraturadas não muito pouco per- ço entre os poros nas
meáveis ou completamente impermeáveis, primeiras camadas do
e controlam a infiltração. solo é muito pequeno,
e se formam capilares,
A quantidade de água transmitida pelo solo que aprisionam a água
depende de uma característica chamada pela pressão, e sofre
capacidade de campo, correspondente ao movimento ascenden-
volume de água absorvido antes de atingir te, é a chamada água
a saturação. higroscópica. Se o
tamanho dos poros for
Cobertura vegetal
maior, a água conse-
As plantas exercem um papel de facilitar e
gue descer pela gravi-
balancear a infiltração da água no solo, a
dade, é a água livre.
cobertura das arvores capta a água precipi-
Ela desce até atingir
tada e devolve ao solo em pequenas por-
uma zona onde todos
ções pelo caule. Em áreas desmatadas 1/3
os poros ficam cheios
da precipitação evapora antes de atingir o
de água, solo satura-
solo.
do. O limite entre o
Topografia solo saturado e o solo
Declividades íngremes favorecem o esco- insaturado é chamado
amento e diminuem o escoamento, en- de lençol freático.
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O fluxo da água risco de contaminação, devido à baixa fil-
Além da gravidade a água se move no sub- tração do material.
solo por diferenças de pressão, chamada
potencial hidráulico. Essa diferença de Aquífero livre
pressão pode fazer a água subir ou descer, São aqueles que têm o topo demarcado
pelo lençol freático estando em contato
conforme as colunas d’água dos pontos
adjacentes se comportem. com a atmosfera.
Aquíferos
Aquíferos são unidade rochosas ou sedi-
mentos porosas e permeáveis que armaze-
nam e transmitem grandes volumes de
água.
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Rochas ornamentais espelhando os parâmetros de cor e proce-
Do ponto de vista comercial, as rochas dência dos materiais. As formas tradicio-
ornamentais e de revestimento são basi- nais de nomenclatura refletem tais parâ-
camente subdivididas em granitos e már- metros devendo ser adotadas como base
mores. Como granitos, enquadram-se as para identificação de novos materiais co-
rochas silicáticas, enquanto os mármores mercialmente tipificados.
englobam as rochas carbonáticas. Alguns
Os produtos comerciais obtidos a partir da
outros tipos litológicos, incluídos no campo
extração de blocos e serragem de chapas,
das rochas ornamentais, são os quartzitos,
que sofrem algum tipo de tratamento de
serpentinitos, travertinos e ardósias, tam-
superfície, como polimento e lustro, são
bém muito importantes setorialmente.
designados como rochas processadas es-
Rochas isótropas, sem orientação prefe- peciais
rencial dos constituintes mineralógicos, são
As ardósias recebem designação específica,
designadas homogêneas e mais utilizadas
sendo os nomes comerciais diferenciados
em obras de revestimento. Rochas anisó-
pela cor da rocha. Os serpentinitos tem
tropas, com desenhos e orientação minera-
seus produtos comercializados sob a desig-
lógica, são chamadas movimentadas e mais
nação de mármores verdes.
utilizadas em peças isoladas, pois sua apli-
cação em revestimentos demanda apuro Mármores
estético e caracteriza uma nova tendência
de design, ainda não totalmente assimilada
pela maioria dos consumidores tradicio-
nais.
Arabesco Aurora Pérola Bege Camurça
O padrão cromático é o principal atributo Capadócia
considerado para qualificação comercial de
uma rocha. Em função das características
cromáticas, os materiais são enquadrados
como clássicos, comuns ou excepcionais.
Botticino Branco Carrara Calacatta Oro
Os materiais clássicos não sofrem influên-
Nuovo
cia de modismos, incluindo mármores
vermelhos, brancos, amarelos e negros,
bem como granitos negros e vermelhos. Os
materiais comuns, de largo emprego em
obras de revestimento, incluem mármores Cappadócia Cioccolato Crema Marfil
bege e acinzentados, além de granitos
acinzentados, rosados e amarronzados. Os
Granitos
materiais excepcionais são normalmente
utilizados para peças isoladas e pequenos
revestimentos, abrangendo mármores
azuis, violeta e verdes, além de granitos
azuis, amarelos, multicores e brancos. Azul Bahia Café Imperial Caledonia
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Ocean Sea Foam Red Dragon
Ardósia
Quartzitos
Travertinos
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