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BRENDO BARBOSA P.

DOS REIS
DIEGO DE JESUS P. MIRANDA
JAMES SANTOS COSTA
JOÃO PEDRO DE SOUZA SANTOS

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

IRECÊ - BAHIA
2021
BRENDO BARBOSA P. DOS REIS
DIEGO DE JESUS P. MIRANDA
JAMES SANTOS COSTA
JOÃO PEDRO DE SOUZA SANTOS

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

Relatório descritivo e fotográfico da


disciplina Mecânica dos solos I, do curso
de Engenharia Civil da Faculdade Irecê –
FAI.

Prof. Marcus V. L. Souza

IRECÊ - BAHIA
2021
Lista de figuras

Figura 1: Execução dos 26 golpes com Soquete Cilíndrico ----------------------------------------3

Figura 2 - Extrator de Corpo de Prova.. -------------------------------------------------------------------4


Figura 2- Corpo de Prova extraído.. --------- -------------------------------------------------------------4

Sumario

1. Resumo-------------------------------------------------------------------------------------------4
2. Introdução----------------------------------------------------------------------------------------4
3. Materiais e Equipamentos-------------------------------------------------------------------4
4. Métodos de Execução------------------------------------------------------------------------5
5. Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------8
6. Referências-------------------------------------------------------------------------------------8
7. Resumo
Este trabalho apresenta os materiais e métodos utilizados, bem como os resultados e
conclusões obtidas quanto à realização do ensaio de compactação. O ensaio de
compactação é um método que possibilita obter a correlação entre o teor de umidade
e o peso específico seco de um solo quando o mesmo é compactado com determinada
energia. Sendo que todos os ensaios ocorreram no laboratório dos solos, na
Faculdade Irecê - FAI de Irecê – BA, no dia 27/10/2016, sobre acompanhamento do
Prof. Marcus V. L. Souza

8. Introdução
O ensaio de compactação é um método que possibilita obter a correlação entre o
teor de umidade e o peso específico seco de um solo quando o mesmo é compactado
com determinada energia. O ensaio consiste em compactar uma porção de solo em
um cilindro com volume conhecido, onde faz-se variar a umidade de forma a obter o
ponto de compactação máxima, no qual obtém-se a umidade ótima de compactação.
O tipo mais comum de ensaio de compactação é o de Proctor, que pode ser normal,
intermediário ou modificado. O termo que denomina o ensaio é uma homenagem ao
engenheiro Ralph Proctor. Em 1933, Proctor foi responsável por mostrar que a
densidade de um solo seco, para um determinado esforço de compactação, depende
da quantidade de água que o solo tem durante a compactação do solo. O ensaio de
Proctor foi padronizado no Brasil pela ABNT (NBR 7.182/86). Em última revisão, esta
apresenta diversas alternativas para a realização do ensaio. Descreveremos
inicialmente, nos seus aspectos principais, aquela que corresponde ao ensaio original
e que ainda é a mais empregada.

9. MATERIAS E AQUIPAMENTOS
3.1 MATERIAL:

Para realização do ensaio de compactação de Proctor foram utilizados os seguintes


materiais:

• Amostra de solos;
• Peneiras 10, 16, 30, 40 e 200 mm;
• Água destilada;
• Prensa;
• Cápsulas de amostra de Solos;;
• Soquete cilíndrico;
• Molde cilíndrico;
• Balança de precisão;
• Estufa:
• Espátula de lâmina flexível;
• Trena
• Papel filtro;
• Paquímetro;
• Bandejas Metálicas;
• Base Rígida;
• Trena;

10. MÉTODOS DE EXECUÇÃO

A próxima etapa da realização do ensaio foi a coleta de uma amostra de solo. Uma
porção do solo é colocada num cilindro padrão (10cm de diâmetro, altura de 12,73cm,
volume aproximado de 1.000cm³) e submetida a 26 golpes de soquete com massa
não pesada e caindo de 30,5cm aproximadamente.

Fig.1: Execução dos 26 golpes com Soquete Cilíndrico.


Anteriormente, o número de golpes era de 25; a alteração da norma para 26 foi feita
para ajustar a energia de compactação ao valor de outras normas internacionais.
Levando em conta que as dimensões do cilindro padronizado no Brasil são um pouco
diferente das demais. A porção do solo compactado deve ocupar cerca de um terço
da altura do cilindro. O processo é repetido mais duas vezes, atingindo-se uma altura
um pouco superior à do cilindro, o que é possibilitado por um anel complementar.
Acerta-se o volume raspando o excesso. A amostra foi peneirada com a utilização da
peneira de 4,8mm e do peneiramento resultou a massa de 3 kg de solo. Em seguida
foi adicionada, à amostra de solo, a quantidade de 350 ml de água destilada. Após a
homogeneização do solo, foi colocada a primeira camada da amostra dentro do molde
(camada de1/3 do volume do molde). Aplicou- se sobre essa primeira camada,
utilizando o soquete cilíndrico, 26 golpes uniformemente distribuídos sobre a
superfície da camada (é válido ressaltar que a cadência da força dos golpes precisa
ser uniforme o tempo de execução compassado). Após desferidos os golpes, é feita
uma ranhura na camada e colocada uma nova camada com o volume de 1/3 do molde.
Novamente são desferidos 26 golpes esse processo repete -se até que o cilindro
esteja completamente preenchido

Fig.2: Extrator de Corpo de Prova.

Com o molde completamente preenchido, após serem desferidos os últimos 26


golpes, remove-se o colarinho e a base do molde, aplaina-se a superfície do material
à altura do molde e então se pesa o conjunto cilindro + solo úmido compactado,
registrando a massa medida. Com o auxílio de um extrator, retira-se o corpo de
prova do molde e, partindo- o ao meio, é coletada uma pequena amostra de
solo para a determinação da umidade. A amostra coletada é colocado dentro da
cápsula e inserido na estufa. E na sequência o restante do material compactado é
desmanchado e misturado ao restante da amostra inicial. O próximo procedimento foi
adicionar água empiricamente na massa original do solo, em peso. A amostra foi
homogeneizada e o processo de preenchimento do molde, golpeamento, extração e
quebra do corpo de prova e coleta de material repete-se até a mistura do material
compactado com a amostra restante. O ensaio repete-se mais três vezes. Findado o
processo e extraídos os dados necessários, é possível construir uma tabela
relacionando os dados coletados a fim de determinar a umidade ótima de
compactação.

Tara do Cilindro (g) Volume do cilindro (cm³)


2237,44 997,43

Figura 3: Corpo de Prova extraído.


11. CONCLUSÃO

Após a realização dos ensaio, pode-se destacar a importância do mesmos para


o entendimento da matéria de Mecânica dos Solos I. Através da realização desta
aula prática foi possível entrar em contato com os equipamentos envolvidos na
realização do ensaio de compactação de Proctor, e além disso, permitiu a
fixação do conhecimento recebido em sala de aula, tendo em vista a realização
dos cálculos necessários a fim de determinar o ponto de umidade ótima de
compactação. Deve-se ressaltar a grande valia da realização deste ensaio em
laboratório, ao passo que propiciou a integração entre a teoria e a prática,
enriquecendo o conhecimento dos acadêmicos participantes da aula prática.

12. REFERÊNCIAS

Compactação de Solos:
https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrE18sLK9FgL2IAJkfz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG
9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1624349580/RO=10/RU=https%3a%2f%2f
www.locus.ufv.br%2fbitstream%2f123456789%2f3849%2f1%2ftexto%2520completo.
pdf/RK=2/RS=Qbbx7JbVoZwdQFHQiePmsWiPsLE-
Norma DNIT 178/2018:
https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrE18sLK9FgL2IALUfz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG
9zAzQEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1624349580/RO=10/RU=https%3a%2f%2f
www.gov.br%2fdnit%2fpt-br%2fassuntos%2fplanejamento-e-
pesquisa%2fipr%2fcoletanea-de-normas%2fcoletanea-de-normas%2fprocedimento-
pro%2fDNIT_178_2018_PRO1.pdf/RK=2/RS=aWWnfWg1JrMbboieuqTZuaXdBiA-
Norma DNIT 108/2009:
https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrE18sLK9FgL2IALkfz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG
9zAzUEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1624349580/RO=10/RU=https%3a%2f%2f
www.gov.br%2fdnit%2fpt-br%2fassuntos%2fplanejamento-e-
pesquisa%2fipr%2fcoletanea-de-normas%2fcoletanea-de-normas%2fespecificacao-
de-servico-es%2fdnit108_2009_es.pdf/RK=2/RS=nhQpj5idkbAOg23YghLBb6yteok-

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