1. Índice
2. Introdução
3. Estruturas Orgânicas
3.1. História
3.2. Definição e objetivo
3.3. A estrutura orgânica na gestão
3.3.1. Teoria clássica
3.3.2. Teoria neoclássica
3.3.3. Teoria burocrática
3.3.4. Teoria estruturalista
3.4. Tipos de estruturas
3.4.1. Estrutura hierárquica simples
3.4.2. Estrutura funcional
3.4.3. Estrutura divisional
3.4.4. Estrutura matricial
3.4.5. Vantagens e desvantagens
4. Construção da estrutura orgânica
4.1. Princípios
4.1.1. Unidade de comando
4.1.2. Unidade de comunicação
4.1.3. Unidade de controlo
4.1.4. Princípio escalar e cadeia de comando
4.1.5. Equilíbrio entre autoridade e responsabilidade
4.1.6. Esfera de controlo
4.2. Metodologia
4.3. Pontos fortes e fracos
5. Organograma
5.1. Definição e Função
5.2. Exemplo de organograma
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5.3. Tipos de organograma
5.3.1. Vertical e Horizontal
5.3.2. Circular
5.3.3. Funcional
5.3.4. Matricial
5.3.5. Linear de responsabilidade
5.3.6. Benefícios
5.4. Exemplos Reais
6. Importância do tema
7. Bibliografia
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Introdução
O modelo de gestão das organizações está definido por um modelo hierárquico com
divisão perante determinadas funções, departamentos ou produtos.
O enfâse principal deste trabalho é dar a conhecer ao leitor a história da evolução dos
esquemas organizacionais e as diferenças entre os vários tipos de estruturas orgânicas
presentes no setor empresarial. Dando por fim um exemplo real da estrutura de uma
das empresas mais bem conceituadas da esfera empresarial.
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Estrutura Orgânica
História
A estrutura orgânica não é de qualquer modo nova, de facto, foi em 1855 que a primeira
estrutura foi desenhada e não se chamava de estrutura orgânica. Era conhecida como um
Diagrama que representa um plano organizacional exibindo a divisão de funções
administrativas e as diferentes classes e números de funcionários envolvidos em cada
departamento. O diagrama da ferrovia parecia uma árvore complexa e tinha como objetivo
ilustrar a natureza altamente complexa do sistema ferroviário de Nova York e Erie, juntamente
com alguns detalhes para torná-la apelativa.
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conflito latente entre as realidades atuais e as instituições em que se desenvolvem as suas
atividades é uma manifestação de vitalidade da empresa.
Definição e Função
O Organograma é uma espécie de apresentação gráfica muito utilizada pelas empresas para
organizar a hierarquia dos seus poderes e distribuição de funções, neste caso específico, da
área de Recursos Humanos.
De modo geral, mostra o que cada setor faz e a quem está subordinado, como também cada
função, posição dos colaboradores e a quem os profissionais devem responder diretamente.
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Porém, antes, é necessário fazer um profundo mapeamento de todas as áreas da empresa, de
modo que isso permita conhecer melhor seus setores e entender como foram estruturados.
O departamento de pessoal geralmente integra o setor de Recursos Humanos, que faz parte
da Gestão de Pessoas de uma empresa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cl%C3%A1ssica_da_administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_neocl%C3%A1ssica_da_administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_burocracia_na_administra%C3%A7%C3%A3o
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Teoria estruturalista (Amitai Etzioni, 1960)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_estruturalista
Tipos de estruturas
Estrutura simples
Estrutura funcional
Em 1896, Herman Hollerith fundou a Tabulating Machine Company após ter ganho um
contrato federal com o governo dos EUA para desenvolver uma máquina que contasse o
influxo de imigrante no auge da época industrial.
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Assenta nas funções da empresa, como os recursos humanos, produção, vendas, etc. Este tipo
de estrutura é adequado a empresas maiores com uma carteira diversificada de produtos e
mercados que requer integração entre as funções.
Estrutura divisional
É indicada para empresas com diferentes linhas de produtos e mercados sendo geridas por
uma gestão descentralizada. Esta estrutura é ajustada a ambientes dinâmicos que requerem
modificações frequentes dos produtos. A gestão geral das diferentes divisões assegura o
controlo e a coordenação global das atividades, mas permite que cada divisão esteja focada
nos produtos sob a sua responsabilidade.
A IBM iniciou uma tendência, até início dos anos 50s, a grande maioria das empresas na
América apresentavam semelhantes estruturas orgânicas. No final dos anos 50s/ início dos
anos 60s, a economia cresceu consideravelmente, elevando assim o nível de complexidade
que as estruturas orgânicas não suportavam com precisão. As empresas começaram a
estruturar-se com base em departamentos e produtos
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Assim como demonstrado na figura acima, empresas como a Proctor & Gamble, acreditavam
que era mais eficiente separar a empresa em departamentos ou produtos, cada com a sua
área funcional. Concluindo-se que, ao agrupar funções que requeressem as mesmas
competências, conhecimento e recursos atingia-se maiores níveis de eficiência. Cada
colaborador tinha uma função e faziam-no dentro da sua equipa de trabalho.
Estrutura matricial
É usada por empresas, eventualmente a operar em diferentes mercados e que exigem grande
flexibilidade. É o tipo de estruturas adequada ao trabalho por projetos, como é comum num
gabinete de engenharia em que as equipas são organizadas para tratar de projetos específicos.
A estrutura matricial é uma combinação de dois tipos de estrutura diferente: a estrutura
divisional e a estrutura funcional. Por esta razão este tipo de gestão apresenta uma
complexidade maior. O que acontece é que colaboradores de diferentes departamentos estão
afetos a projetos, objetivos ou atividades distintas e como tal respondem a uma chefia
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bicéfala. Deste facto advém uma elevada complexidade interna difícil de gerir. Este modelo
permite aumentar a produtividade uma vez que a tomada de decisões é, em regra, mais
rápida. A velocidade da troca de informação entre departamentos coloca a empresa numa
posição vantajosa perante alterações de mercado, o que possibilita uma resposta rápida e
eficiente obtendo assim ganhos significativos no que respeita à competitividade e
nomeadamente através de um aproveitamento mais eficiente dos recursos. Por outro lado, a
estrutura matricial incentiva um estilo de liderança mais democrático e participativo. Há uma
maior proximidade entre pares, fruto dos laços criados através desta estrutura de gestão.
Estes laços geram um aumento da motivação do pessoal. Salienta-se ainda que esta é um
modelo de gestão claramente orientado para resultados, o que é o objetivo principal de
qualquer organização.
Princípios da construção
Unidade de comando
Unidade de Comunicação
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Unidade de Controlo
Esfera de controlo
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1. Amplitude: nível de chefia; diversidade de tarefas; nível de formação dos
subordinados.
2. Número de níveis hierárquicos: número de efetivos; homogeneidade de
funções.
Metodologia
Pontos fortes
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Divisão do trabalho em componentes: por departamentos ou pessoas; as
unidades de trabalho são representadas em retângulos;
Relações superior- subordinados: representadas nas linhas verticais que ligam
os retângulos;
Natureza do trabalho: identificação das atividades executadas por cada
unidade;
Nível de cargo desempenhado: definido pela dimensão e posição ocupada
pelos retângulos.
Pontos fracos
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Organograma
Definição e função
O organograma de uma empresa é parte da sua estratégia organizacional, pois esta é fulcral
para definir a hierarquia das responsabilidades e limites. O uso desta ferramenta permite à
empresa visualizar a estrutura interna da organização.
Na maioria das empresas portuguesas, ou seja, PMEs, não existe elevada necessidade de
construção gráfica de um organograma, no entanto, a estrutura é conhecida pelos
colaboradores. Por outro lado, nas grandes empresas o organograma é uma ferramenta
essencial para definir a sua estrutura interna.
As atividades de criação de valor de uma empresa precisam e estão ligadas através de uma
estrutura orgânica – é esta que atribui papéis e tarefas aos trabalhadores e prescreve as
relações de reporte, de autoridade, de assessoria, de responsabilidade e de comando. A
estrutura orgânica especifica as relações formais, procedimentos, controlos autoridade e
processos de tomada de decisão. No fundo, a estrutura é a cola que une coerentemente todos
os restantes recursos da empresa. E, é fundamental que a estrutura seja adequada à estratégia
a prosseguir.
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Resumindo, o organograma empresarial ajuda a identificar possíveis problemas, da mesma
forma que ajuda a desenvolver melhorias para as áreas que as necessitam. Todavia, para que
um organograma cumpra seu papel com excelência, é preciso que ele seja claro e flexível.
Exemplo de organograma
Todas as estruturas estão sujeitas a evoluir, influenciadas pelo progresso social e pelo
progresso técnico e inspiradas pelos sistemas que se propõem assegurar as reformas
estruturais do mundo económico contemporâneo. A estrutura orgânica da empresa terá de
evoluir para se adaptar às circunstâncias internas e externas que em cada época condicionam
a sua atividade. Entre essas circunstâncias merecem relevo as seguintes:
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Organograma Vertical e Horizontal
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Organograma Funcional
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Organograma Circular
As empresas que optam pelo organograma circular para representar sua estrutura
organizacional procuram realçar a capacidade de decisão do chefe, perante os
departamentos a ele subordinados.
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Organograma Linear de Responsabilidade
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Organograma Matricial
O nome organograma matricial dá-se pela similaridade com a estrutura de uma matriz. É um
tipo de estrutura que surgiu com o aparecimento das tecnologias espaciais. Neste, existe uma
semelhança com a autoridade hierárquica da estrutura funcional. Este modelo é muito útil
para representar unidades temporárias onde mais de uma área vá atuar e é muito comum ser
utilizado em consultorias ou empresas que realizam grandes projetos.
No exemplo, as linhas verticais intercetam-se com a linhas horizontais, implicando uma maior
interação entre departamentos e pessoas na empresa.
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Benefícios
Essa distribuição deve ser feita desde a gerência ou diretoria até os cargos mais baixos
hierarquicamente, definindo quem deve responder a quem em relação aos processos
operacionais e administrativos.
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Exemplo Real
Em cima temos o exemplo real da Apple, organização que adotou a estrutura vertical,
no qual o seu CEO age como o núcleo da empresa. Na Apple cada VP acarreta
determinadas responsabilidades e comanda uma área em específico, tomando
decisões que afetam as suas respetivas equipas.
Muitos veem a estrutura da Apple como robusta, pois permite aos gestores focarem-
se na especialização de certo departamento. Neste caso, como os gestores trabalham
uma área muito específica, este facto permite-lhes alojarem recursos eficientemente
para que se desenvolva produtos com sucesso.
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processo de tomada de decisão. Isto ajuda à organização identificar os pontos fortes e
fracos da empresa e formular planos apropriados para o desenvolvimento interno.
Conclusão
Concluindo, não existe um sistema certo e outro errado, existe pontos de vistas e
circunstâncias diferentes, nas quais se aplicam “formulas” opostas. Por um lado, deve-
se estabelecer uma estrutura desejável em função do desenvolvimento da empresa,
mas, por outro lado, a estrutura adapta-se naturalmente ao conjunto de pessoas, que
a empresa dispõe, atendendo às suas capacidades e relações entre elas.
Bibliografia
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https://www.nibo.com.br/blog/modelos-de-organograma-empresarial/
https://penmypaper.com/knowledge-base/apple-organizational-structure
https://www.pinterest.pt/pin/242842604890075042/?lp=true
https://www.fastcompany.com/3026334/this-beautiful-19th-century-org-chart-puts-your-
companys-to-shame?
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uffer
https://www.wikiwand.com/en/George_Holt_Henshaw
http://freemasonry.bcy.ca/fiction/mccallum_d.html
https://blog.luz.vc/o-que-e/modelos-de-organogramas/
https://penmypaper.com/knowledge-base/apple-organizational-structure
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