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INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA

Sistemas Fotovoltaicos em França

Edwin Szabo

Gonçalo Marques

Coimbra, 30 de março de 2020


Anotações do professor
10 Palavras-Chave

10 Keywords
Resumo
Abstract
Agradecimentos
Índice
Introdução

O presente trabalho, tem como temática, os sistemas fotovoltaicos em França.


Estudo de Mercado

Dados Geográfica, Demográficas e Governamentais de França

Localização: Europa

Capital: Paris – Com cerca de 2,25 milhões de habitantes (dados de 2015)

Outras cidades importantes: Lyon; Marseille; Lille; Bordeaux; Toulouse; Nice; Nantes;
Strasbourg;

Língua: A língua oficial é o francês; dos numerosos dialetos regionais, destacam-se o bretão e o
basco

Nacionalidade: Francesa

Área: 543 965 km2 (excluindo os Territórios e Departamentos ultramarinos)

Unidade monetária: Euro (EUR)

Tipo de governo: República Constitucional

Chefe de Estado: Emmanuel Macron (La République en Marche, eleito em maio de 2017)

População: 66,99 milhões de habitantes (inclui Mayotte)

População urbana: 80% (dados 2017)

Religiões: Cerca de 51% da população pertence à Igreja Católica Romana

Estrutura Etária (dados de 2017):

0-14 Anos: 18,53%

15-24 Anos: 11,79%

25-54 Anos: 37,78%

55-64 Anos: 12,42%

≥65 Anos: 19,48 Fonte: Index Mundi

Taxa de Crescimento da população: 0,39% (dados de 2017)

Esperança média de vida: 81,9 anos


Taxa de natalidade: 12,2 nascimentos por 1000 habitantes

Risco País: A (AAA = risco menor; D = risco maior)

Risco Político - AA

Risco de Estrutura Económica – A

Dados Económicos

PIB: $2,71 mil biliões (Dados de 2019)

PIB per Capita: $41.761 (Dados de 2019)

Taxa de Crescimento do PIB: 1,2% (Dados de 2019)

PIB per capita-por setor: agricultura- 1,6%; indústria- 19,4%; serviços- 78,9% (Dados 2017)

Taxa de Inflação: 1,1% (Dados 2019)

Taxa de Desemprego (média): 8,2% (Dados de janeiro de 2020)

População abaixo da linha de pobreza: 5,7% (Dados de 2017)

Força Laboral: €30.3 milhões (Dados 2019)

Salário Bruto Médio Anual: €35 484 (Dados de 2017)

Salário Líquido Médio Anual: €26 700 (Dados de 2017)

Dívida Pública (Em percentagem do PIB): 98,4% (Dados de 2018)

Investimento Direto Estrangeiro (IDE): $842,5 biliões (Dados de 2017)

Exportações: $522,8 biliões (Dados de 2017)

Importações: $611,7 biliões (Dados de 2017)

Principais Indústrias: Maquinaria, produtos químicos, automóveis, metalurgia, aviação,


produtos eletrónicos, produtos têxtis, processamento de alimentos, turismo
Principais Parceiros Internacionais:

Exportação $B (2016) Importação $B (2016)


Alemanha 70.1 Alemanha 99.8
Estados Unidos 40.4 China 47.9
Bélgica/ Luxemburgo 36.7 Itália 43.7
Itália 35.3 Bélgica/ Luxemburgo 41.6
Reino Unido 35.3 Estados Unidos 37.9

Descrição do Setor dos Sistemas Fotovoltaicos em Portugal

Fontes Renováveis de energia são recursos naturais capazes de se regenerar num curto espaço
de tempo e de forma sustentável. Estas fontes evitam que sejam utilizados combustíveis
fósseis como o carvão, gás natural e combustível na produção de energia
O setor dos Sistemas Fotovoltaicos insere-se no setor das energias renováveis. Em Portugal é
um setor em crescimento e existem incentivos financeiros à utilização e produção deste tipo
de energia. Apesar de não ter grande impacto financeiro, as Energia Renováveis estão em
franco crescimento em Portugal e são cada vez maiores os clientes.
Em 2016, Portugal conseguiu funcionar perfeitamente, durante 107 horas, apenas com recurso
a energias solares onde se inclui a energia proveniente do sol com recurso a painéis
fotovoltaicos-
A Energia Solar Fotovoltaica é obtida através da conversão da luz solar em eletricidade. Esta
tem origem na incidência da luz solar em painéis solares fotovoltaicos ou em painéis solares
térmicos. As células fotovoltaicas ao receberem raios solares, transformam-nos em
eletricidade, como se procede no caso dos painéis solares fotovoltaicos. Já no caso dos painéis
solares térmicos usam-se espelhos que concentram a luz solar para aquecer um fluido,
gerando vapor que faz rodar as pás de uma turbina, criando um movimento de rotação que
produz eletricidade. Em Portugal , contamos com a presença da Associação Portuguesa das
Energia Renováveis que presta todo o apoio no que ao setor diz respeito.
Fonte: APREN (www.apren.pt).
Fonte: e2p (Figura x) Fonte: e2p (Figura y)

Em Portugal, são poucas as empresas que atuam neste tipo de mercado, porém ao longo dos
anos têm crescido. Na figura (x) podemos observar a distribuição das várias empresas e
centros de produção de energia que utilizam o fotovoltaico como fonte.

Já na figura (y) podemos analisar os principais fabricantes de energia com recurso à tecnologia
fotovoltaica e a respetiva produção de energia.

Ideologias do negócio

Visão

Ser uma empresa ecologicamente sustentável e líder em todo o território francês até
2035, procurando aproveitar o sol como recurso na redução das emissões carbónicas
no consumo energético.

Missão

Criar infraestruturas de sistemas fotovoltaicos em vários pontos estratégicos de


França, de modo a disponibilizar os nossos serviços a toda a população francesa.
Valores

Transparência, Respeito, Ideologias amigas do ambiente e Ética.

Metas

Até 2035, produzir 40% da energia consumida em França.

Objetivos

Curto Prazo
Os Objetivos de curto prazo na implementação deste negócio passam pela realização de
contratos de fornecimentos de energia, candidatura a isentivos ao investimento por parte da
França e Portugal, construção dos primeiros parques solares na região francesa.

Longo Prazo
A longo prazo, os objetivos deste negócio estendem-se à expansão do número de parques
solares e melhoria da eficiência dos mesmos, ser uma referência no setor das energias
renováveis em França e obtenção de mais investimento para colmatar as necessidades de
crescimento da empresa.

Ambiente Externo e Interno

Análise PESTAL

Fatores Políticos

A França, é um país com um ambiente político estável, com um governo parlamentar


democrático. O Chefe do Estado e do Governo é Emmanuel Macron e o Primeiro-Ministro
Édouard Philippe.

A curto/médio prazo, as prioridades do Governo francês passam pelo prosseguimento


do ritmo das reformas iniciadas. Constam alterações no sistema de pensões, a reforma das
instituições, a lei sobre asilo e imigração ou os apoios sociais em caso de desemprego e
respetivo controlo. Inclui ainda reformas tendo em vista a melhoria da formação profissional e
do plano de ação para o crescimento das empresas.

Fatores Económicos

Da Ficha de Mercado Francesa disponibilizada pelo Aicep (Fevereiro de 2018) retira-se


que a “França é a sexta maior economia mundial e a terceira da União Europeia. O país foi o
sexto importador mundial de bens (terceiro europeu) e o quarto importador de serviços
(segundo europeu) em 2016. Destaca-se ainda como quarto exportador mundial de serviços e
sétimo de bens (terceiro europeu)”.
As previsões do EIU para 2018 apontam para um aumento das exportações francesas
de bens de 7,6%, enquanto as importações deverão crescer 8,3%.

A economia francesa é muito aberta ao investimento estrangeiro, existindo mais de 20


mil empresas estrangeiras com investimento em França. Segundo o INSEE, o peso do capital
estrangeiro é mais marcante no setor da indústria.

Fatores Sociais

Fonte: CIA, (www.cia.gov/library/publications/resources/the-world-factbook/geos/cv.html)

Vigora uma população adulta entre os 25 e os 54 (37.78%), sendo a segunda maior


faixa etária referente a pessoas com 65 anos ou mais.

Embora o francês seja o idioma oficial na França, muitos executivos falam inglês.
Contudo, ser capaz de comunicar e negociar na língua francesa é uma vantagem distinta.

As origens francesas compõem-se com uma mistura de pessoas celtas e latinas com
minorias magrebinas, africanas e asiáticas.

O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, é um indicador que sintetiza diversos


dados, tais como a expectativa de vida, o nível de escolarização, as carreiras profissionais, o
acesso à cultura. A França encontra-se posicionada na 22/188 do ranking mundial.
Fatores tecnológicos

Cada vez mais a área tecnológica está a mudar os sectores. A comunidade Francesa
atribui um papel relevante à sociedade de informação e do conhecimento na melhoria da
competitividade da economia. As expetativas apontam para que se possa reduzir o preço dos
painéis e popularizar o uso das energias renováveis. De facto, já se tem assistido a uma
diminuição dos preços da tecnologia solar fotovoltaica no mercado, isto devido aos avanços
tecnológicos e às melhorias no processo de produção.

Fatores ambientais

A crescente preocupação com a preservação do meio ambiente e a busca pela


diversificação da eletricidade, associadas ao desenvolvimento da indústria, têm impulsionado
a geração de energia a partir de fontes renováveis no mundo. Contudo, a França não
beneficia de um potencial fotovoltaico tão vigoroso comparado com outros países onde o
potencial de produção fotovoltaica é bem mais elevado.

Fatores legais

O mercado solar fotovoltaico é um mercado extremamente orientado por políticas e


esquemas de incentivos. Essas políticas condicionam a sua evolução. Esquemas de incentivo
como: a fixação de tarifas para os consumidores, com vista a promover as instalações de
sistemas fotovoltaicos ou os incentivos concedidos à indústria solar PV de encorajamento ao
desenvolvimento do sector para reforço da competitividade são cada vez mais frequentes por
todo o mundo.

A redução da dependência energética é um objetivo central da política europeia para a


energia. No entanto, as importações de fontes de energia não renováveis (que aumentam essa
dependência) continuam a ser habituais e assistimos a este tipo de importações em
praticamente todas as economias que não possuem recursos não renováveis em solo nacional.

Ao investidor estrangeiro em França é conferido o mesmo tratamento que aos


investidores nacionais, não existindo, de modo geral, restrições no setor privado, podendo as
empresas ser detidas na sua totalidade por capital estrangeiro.
O relatório do Aicep- Condições Legais de Acesso ao Mercado esclarece que “o
Governo incentiva a entrada de capital estrangeiro no país através da disponibilização de um
leque alargado e diversificado de ajudas públicas às empresas, em função das características
do projeto (ex.: investimento produtivo; criação de postos de trabalho; investigação,
desenvolvimento e inovação; formação), da sua localização (zonas de desenvolvimento
prioritário ou não) e do tipo de empresa (Grande Entreprise, Entreprise de Taille Intermédiaire
– ETI, Petites et Moyennes Entreprises – PME). Os investimentos que protejam o ambiente
podem, também, beneficiar de apoio financeiro.”.

De forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento


entre os dois países, foi assinada entre Portugal e a França a Convenção para Evitar a Dupla
Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, em vigor
desde 18 de novembro de 1972.

Análise SWOT

Forças Fraquezas
 Estado Membro da União Europeia  Produção de energia em baixa escala
 Acordos Internacionais aduaneiros  Interesse francês em energias
que facilitam acordos comercias renováveis decresceu
 Energia renovável e com menos  Língua oficial empresarial é o Francês
custos
 Situação Política Estável
 Incentivos financeiros europeus para
as energias renováveis
 Sustentabilidade
Oportunidades Ameaças
 Legislação Francesa concede ao  Diminuição do apoio financeiro do
investidor estrangeiro igualdade do governo francês para empresas de
que ao nacional energias renováveis
 Grande interesse do mercado francês  Dependência natural
em produtos portugueses
 Políticas Europeia que favorecem o
setor
Delimitação da Estratégia

Principais determinantes do posicionamento estratégico das empresas a nível


internacional

Philip Kotler define posicionamento de mercado como sendo “a ação de projetar o


produto e a imagem da organização, com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha
do seu público-alvo”. A análise do posicionamento é indispensável para avaliar o destaque da
imagem da empresa.
A política de posicionamento foca-se numa vertente de identificação (de que género
de produto/serviço se trata) e de diferenciação (o que o distingue dos outros
produtos/serviços do género).
O posicionamento está relacionado com os 4 P’s do marketing:
 Preço;
 Distribuição;
 Produto;
 Promoção.
Estas variáveis só serão consistentes e coerentes entre si, se anteriormente tiver sido
definido o posicionamento do produto.
A competitividade de uma empresa pode ser analisada com base numa estratégia de
diferenciação (um produto distingue-se da sua concorrência pela sua forma, durabilidade,
características, desempenho, design, confiabilidade) ou numa estratégia de custos baixos
(estratégias de preço reduzido assentes em custos unitários menores que os da concorrência).

FALTA ESCOLHER A ESTRATÉGIA A ADOTAR


Preço
O preço é no fundo, o ponto que ressalta mais à vista do cliente, especialmente
num mercado extremamente competitivo, como é o caso do setor da energia.
A energia renovável é por norma mais cara de produzir em relação à produzida
com combustível e está sujeita ao clima, algo que não afeta as formas convencionais
de produção de energia, deste modo, o preço praticado seria ligeiramente acima do
preço regular para fazer face aos custos mais elevados.

Distribuição

Quanto à distribuição da energia, já existe toda a infraestrutura necessária à


canalização da mesma para os respetivos consumidores

Produto

O produto é diferenciado pelo facto de ser neutro carbónicamente, ou seja, é


uma energia limpa e sendo a consciência ecologia, cada vez mais, uma grande
preocupação, por esse motivo, o consumidor estará disposto a pagar ligeiramente
mais.

Promoção

A divulgação do produto, será primeiramente divulgada dentro do público-alvo


inicial, as pessoas com mais preocupações ambientais e pessoas com carros elétricos.
Este é um produto/ serviço que tem um perfil de potencial cliente em definido e por
isso com interesse por parte dos mesmos.

Modos de penetração no mercado

No panorama atual, a internacionalização deixou de ser exclusiva a grandes empresas


com vastos recursos económicos. O Horizonte Internacionalizar (Guia para PME) explica, passo
a citar, que “a entrada nos mercados externos é, ao mesmo tempo, uma necessidade e uma
oportunidade. É uma necessidade porque o mercado nacional tem vindo a contrair-se em
consequência do ajustamento da economia portuguesa e é cada vez mais vulnerável a
concorrentes de todas as partes do mundo que competem tanto pelo preço como pela
diferenciação. Não existem soluções únicas nem sequências pré-definidas, assim como não é
possível eliminar todos os riscos associados à internacionalização. Porém, a partilha de
experiências, o associativismo e o conhecimento de instrumentos alternativos podem reduzir
custos e riscos e permitir um processo de progressiva aprendizagem e rendibilidade.”

 Exportação: A primeira abordagem aos mercados externos faz-se habitualmente


através de exportações. Este modelo apresenta como grande vantagem a flexibilidade,
a rapidez de reação, o aproveitamento de oportunidades de negócio e uma maior
personalização nos contatos.
o Exportação Direta: A empresa vende diretamente ao importador, ficando
sobre a alçada do produtor atividades como: contactar o mercado, definir o
plano estratégico, desenvolver um processo de distribuição e definir preços.
Vantagens:
 Maior informação sobre o mercado;
 Maior controlo sobre os canais de distribuição;
 Controlo total ou parcial do plano estratégico de marketing;
 Maior proteção da marca, patentes e outras propriedades intangíveis.
Desvantagens:
 Maiores dificuldades de penetração inicial;
 Maiores custos e riscos;
 Domínio de informação e documentação processual.
o Exportação Indireta: A empresa vende um produto num mercado
internacional através de um (ou vários) intermediário(s).
Vantagens:
 Maior facilidade de penetração inicial;
 Perceção de risco inferior.
Desvantagens:
 Menor controlo e informação sobre o mercado;
 Ausência de estratégia de entrada.

 Contratação
o Licenciamento: Uma organização cede a outra o direito de utilizar
determinados conhecimentos e direitos de propriedade industrial (marcas,
patentes, modelos e desenhos) a troco de royalties. O licenciamento tem
como vantagens:
 Baixo risco e rapidez de entrada no mercado;
 Reduzido compromisso financeiro;
 Acesso a mercados “inacessíveis”.
Desvantagens:
 Risco de criação de um concorrente;
 Risco de deterioração da imagem de marca, se o licenciado não
satisfizer as normas de qualidade pretendidas;
 Custos de adaptação da tecnologia às condições locais.
o Transferência de tecnologia: Este modo de entrada é semelhante ao
licenciamento. A grande diferença é que a transferência de tecnologia não
implica a cedência de direitos patenteados.
o Franchising: Acordo através do qual uma empresa obtém de outra o direito de
explorar em exclusivo e sob certas condições um produto, marca ou
tecnologia. O franchisado adquire o direito de gerir um determinado negócio
usando a reputação e técnica do franchisador.

Vantagens:
 Rapidez e baixo risco de entrada no mercado;
 Rapidez de expansão internacional da rede;
 Sistema de negócio integrado e facilmente protegível.
Desvantagens:
 Exigência de prestação de apoio continuado;
 Restrições legais no país do franchisado;
 Dificuldade em encontrar parceiros qualificados.
o Contratos de gestão: Uma empresa assegura a criação total ou parcial de uma
unidade económica num país estrangeiro, cedendo posteriormente a sua
gestão a uma empresa independente, sedeado no país de destino.
Ou seja, acordo pelo qual o controlo operacional de determinada empresa é
assumido por outra, que se compromete a gerir o negócio em troca de uma
remuneração, estabelecida normalmente em função das vendas e/ou dos
resultados operacionais.
Vantagens:
 Ultrapassagem de riscos políticos;
 Marcar uma posição em mercados potencialmente interessantes;
 Teste inicial de mercado.
 Subcontratação internacional: Encomenda a outra empresa de
produtos, partes de produtos ou operações sobre eles, com base em
especificações preestabelecidas. É comum a cedência de know-how
tecnológico, maquinaria e equipamentos.
 Subcontratação com valor acrescentado: A empresa decide quais os
produtos que pretende explorar, decompõe a cadeia de valor e
subcontrata as atividades para as quais tem menos aptidões.
 Subcontratação dependente: Permite o contato com novas formas de
gestão, tecnologias ou modos de comercialização.
o Consórcio: Acordo entre várias empresas, reservado a ações em que é
necessário conjugar esforços com competências complementares.

 Investimento Direto: Consiste no investimento feito em empresas que operem fora da


economia do investidor com o objetivo de este ter um poder de decisão na gestão da
empresa. Requer uma análise de viabilidade que pondere o ambiente político, legal,
económico, social e cultural do país de destino. Faz-se essencialmente através de:
 Joint-Venture: União de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo
de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado
período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro. As empresas
que se juntam são independentes juridicamente. Permite reduzir os custos,
menores necessidades de financiamento, facilidade de penetração em novos
mercados, aquisição de novas tecnologias, etc.
 Propriedade total ou parcial: A criação ou aquisição de subsidiárias no
estrangeiro tem como vantagens um maior grau de controlo que permite uma
competitividade acrescida, a gestão enquadra-se numa lógica de grupo, mas
também tem desvantagens como as elevadas exigências de financiamento e
de recursos humanos e a complexidade organizacional.
Fonte: Horizonte Internacionalizar - AICEP Portugal Global

Falta escolher o modo de entrada (Sugestão Edwin)

As empresas quando iniciam o seu processo de internacionalização, têm de encontrar uma


estrutura organizacional adequada para gerir eficazmente as atividades para conseguirem
entrar em mercados estrangeiros. A escolha do modo de entrada de uma empresa para outros
mercados é uma decisão estratégica bastante importante para determinar a sua estrutura
organizacional.
Assim possuem três caraterísticas de relação direta com os níveis de comprometimento, risco
e controlo de recursos humanos.
Primeiramente as empresas que querem dar entrada estão em desvantagem em relação às
grandes empresas multinacionais pois, os reduzidos recursos disponíveis limitam a capacidade
de as empresas mais pequenas alcançarem estágios de internacionalização mais avançados
podendo dificultar a entrada.
A segunda característica é que estas empresas, que ainda se estão a habituar ao ambiente, são
extremamente sensíveis a mudanças externas, por exemplo, os ambientes políticos,
tecnológicos e legais de mercados internacionais, assim como, as constantes mudanças no
mercado, contribuem para a imprevisibilidade. E como última característica, bastante comum
em Portugal, é que principalmente as PMEs diferem de outro tipo de empresas aquando da
decisão de entrar num mercado estrangeiro em relação à sua estrutura, pois muitas PMEs são
propriedade de uma família e é mais provável que a estratégia relativamente à
internacionalização seja inseparável dos objetivos pessoais dos proprietários, que muitas vezes
se focam apenas nas suas crenças e valores pessoal.
Bibliografia

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