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Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criada pelo Decreto n.º 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciência e Tecnologias

TRABALHO DE FIM DE CURSO

PROJECTO SOBRE CONCEPÇÃO DE SISTEMA DE


CONTROLO E GESTÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA E ÁGUA,
APLICADO EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS

Autor: António Teixeira Fausta Samakimba

Licenciatura: Engenharia Electromecânica

Orientador: Eng.º Aguinaldo Guilherme Ferraz

Viana, Outubro de 2019


Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criada pelo Decreto n.º 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciência e Tecnologias

TRABALHO DE FIM DE CURSO

PROJECTO SOBRE CONCEPÇÃO DE SISTEMA DE


CONTROLO E GESTÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA E ÁGUA,
APLICADO EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS

António Teixeira Fausta Samakimba

Engenharia Electromecânica

Trabalho realizado na Universidade Jean Piaget de Angola, no período entre Janeiro de 2018 a Março de
2019
EPÍGRAFE

«Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para nos ensinar as mais
importantes lições da vida!»

Augusto Jorge Cury

I
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha família, especialmente aos meus pais, Txipati
Delfino Samakimba e Fausta António Teixeira, que contribuíram muito na minha
formação, dando-me conselhos e por me terem dado apoio e terem depositado
confiança em mim durante os longos anos de formação.

II
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por me conceder saúde a fim de me permitir fazer as


pesquisas necessárias para a concretização do meu projecto.

Agradeço à minha família, especialmente ao meu pai, que com tanto


sacrifício esteve sempre próximo de mim, dando-me o melhor de si para ver o seu
grande desejo a se concretizar em realidade, à minha irmã, Paulina Samakimba, que do
seu jeito me apoiou incondicionalmente, aos meus amigos e colegas.

Agradeço aos meus professores, especialmente ao Eng.º Franklin Alexandre


Massiala Bivingo, Eng.º Luís Ferino Calunga e ao orientador deste projecto, Eng.º
Aguinaldo Guilherme Ferraz.

III
DECLARAÇÃO DO AUTOR

Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com
os regulamentos da Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em
particular das Normas Orientadoras de Preparação e Elaboração do Trabalho
de Fim de Curso, emanadas pelo Departamento de Altos Estudos e Formação
Avançada (DAEFA). O trabalho é original excepto onde indicado por
referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não
representam de modo nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo
ou em parte, não foi apresentado para avaliação noutras instituições de ensino
superior nacionais ou estrangeiras. Mais informo que a norma seguida para a
elaboração do trabalho foi a:

Norma: ISO 690

Assinatura: __________________________________ Data: ___/___/___

IV
ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

∆t: Variação de tempo

A: Amperes

Ab: Área da base

ADC: Analog to Digital Converter (Conversor analógico-digital)

AREF: Analog Reference (Referência analógica)

CA: Corrente Alternada

CC: Corrente Contínua

CLP: Controlador lógico programável

CMOS: Complementary Metal-Oxide-Semiconductor (Semicondutor de óxido de metal


complementar)

cosʘ: Factor de potência eléctrica

CPU: Central Processing Unit (Unidade central de processamento)

d: Diâmetro

DAC: Digital to Analog Converter (Conversor digital-analógico)

dobj.: Distância do objecto

E: Energia eléctrica

EEPROM: Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (Memória somente de


leitura, programável e apagável electricamente)

EPROM: Erasable Programable Read Only Memory (Memória apagável somente de leitura)

GND: Graduated neutral density filter (Filtro graduado de densidade neutra)

h: Altura

I: Corrente eléctrica

IDE: Integrated Development Environment (Ambiente de desenvolvimento integrado)

P: Potência eléctrica activa

V
PDA: Personal Digital Assistant (Assistente digital pessoal)

PWM: Pulse-Width Modulation (Modulação por Largura de Pulso)

Q: Carga eléctrica

Qr: Potência eléctrica reactiva

r: Raio

R: Resistência eléctrica

S: Potencia eléctrica aparente

SRAM: Static Random Access Memory (Memória de acesso aleatório estático)

t: Tempo

TC: Transformador de corrente

trecep.: Tempo de recepção

ttransm.: Tempo de transmissão

U: Tensão eléctrica

UART: Universal Asynchronous Transmission and Reception (Transmissão e Recepção


Assíncrona Universal)

V.A: Volte ampere

V: Voltagem

Vcc: Tensão de corrente contínua

Vmed.sens.ult: Tensão média do sensor Ultra-sónico

Vimpulso: Velocidade de impulso

Vr: Volume do recipiente

VS: Volume de segurança

vsom: Velocidade do som

Vu: Volume útil

W: Watts

VI
Wh: Watts hora

Wr: Watts reactivos

Π: Pi (proporção numérica), definido no programa com valor igual a 3,14

Ω: Ómega

VII
RESUMO

O projecto em causa trás a possibilidade de controlar e gerir o consumo de energia eléctrica e


de água nas instalações residenciais. Visto que a ENDE, empresa nacional responsável na
distribuição de electricidade nas comunidades, actualmente está a instalar contadores de
energia eléctrica com sistema pré-pago, em algumas residências das comunidades angolanas e
também pelo facto de utilizar reservatórios de água (famosos tanques de água), surgiu a
necessidade de se criar um sistema de controlo a distância no seu consumo, situação que
gerou uma curiosidade a respeito. Nos últimos anos, com o avanço no desenvolvimento dos
microcontroladores, surgiu o Arduíno e, com o mesmo, os módulos PZEM004T e A6
GSM/GPRS, o sensor Ultra-Sónico e outros que permitiram a criação de um sistema de
controlo no consumo da energia eléctrica e da água. Depois das pesquisas e montado o
sistema, foram obtidos resultados desejados, como mensagens telefónicas informando as
quantidades disponíveis e as gastas. Com o desenvolvimento dos microcontroladores hoje é
possível criar vários projectos que visam facilitar a vida da população. Este projecto ajuda na
gestão do consumo de energia eléctrica e de água, visto que ao se ter informações das
quantidades disponíveis permite fazer o uso de forma racional. Os principais componentes
utilizados neste projecto são das famílias Arduíno, aplicados em conceitos de Domótica.
Arduíno, considerado como um microcontrolador, inventado na Itália, por Massimo Banzi e
David Cuartielles, no ano de 2005, permite a criação de vários projectos de automação
principalmente nas áreas de Automação Residencial e Automação Industrial.

Palavras-chave: Controlo, consumo, automação e microcontrolador.

VIII
ABSTRACT

The project involves the possibility of controlling and managing the consumption of
electricity and water in residential installations. Since ENDE is a national company
responsible for the distribution of electricity in the communities, it is currently installing
electricity meters with a prepaid system in some homes in Angolan communities and also
because it uses water reservoirs (famous water tanks), the need arose to create a system of
remote control in its consumption, a situation that generated a curiosity about it. In recent
years, with advances in the development of microcontrollers, the Arduino has appeared, and
with it the PZEM004T and A6 GSM / GPRS modules, the Ultra-Sonic sensor and others that
allowed the creation of a control system in the consumption of electric energy and water.
After the searches and set up the system, desired results were obtained, such as telephone
messages informing the available and spent quantities. With the development of
microcontrollers, today it is possible to create several projects that aim to make life easier for
the population. This project helps in the management of the consumption of electricity and
water, since by having information of the available quantities, allows making use of rational
way. The main components used in this project are the Arduino families, applied in Domotics
concepts. Arduino considered as a microcontroller, invented in Italy by Massimo Banzi and
David Cuartielles in the year 2005 allows the creation of several automation projects mainly
in the two areas of Residential and Industrial Automation.

Key words: Control, consumption, automation and microcontroller.

ÍNDICE

IX
EPÍGRAFE................................................................................................................................................................I
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................................................II
AGRADECIMENTOS............................................................................................................................................III
DECLARAÇÃO DO AUTOR................................................................................................................................IV
ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS..........................................................................................................V
RESUMO.............................................................................................................................................................VIII
ABSTRACT............................................................................................................................................................IX
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................1
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA......................................................................................................................1

OBJECTIVOS DO ESTUDO...............................................................................................................................2

Objectivo geral.................................................................................................................................................2

Objectivos específicos......................................................................................................................................2

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO...........................................................................................................................2

DELIMITAÇÃO DO ESTUDO...........................................................................................................................3

DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS........................................................................................................................3


1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA APLICÁVEL AO PROJECTO.........................................4

1.1. AUTOMAÇÃO.............................................................................................................................................4

1.1.1. Automação industrial............................................................................................................................6

1.1.2. Automação comercial e predial............................................................................................................7

1.1.3. Automação residencial.........................................................................................................................8

1.1.3.1.Equipamentos..................................................................................................................................8

1.1.3.3.Níveis de integração do sistema....................................................................................................10

A- Sistemas autónomos.........................................................................................................................10

B- Sistemas integrados com controlo centralizado...............................................................................10

C- Sistemas de automação complexos..................................................................................................11

i. Regras de automatização de uma residência...................................................................................11

ii. Outras recomendações.....................................................................................................................12

1.2. PLATAFORMA ARDUÍNO.......................................................................................................................12

1.2.1. Hardware do Arduíno.........................................................................................................................13

1.2.1.1.Tipos de placas Arduíno existentes...............................................................................................13

1.2.1.2.Tipos de entradas e saídas.............................................................................................................14

1.2.1.3.Microcontrolador...........................................................................................................................15

X
1.2.1.4.Tipos e quantidades de memória disponíveis................................................................................17

A- Memória flash...................................................................................................................................17

B- Memória SRAM...............................................................................................................................17

C- Memória EEPROM..........................................................................................................................18

1.2.1.5.Entradas e saídas digitais...............................................................................................................18

1.2.1.6.Portas analógicas...........................................................................................................................18

1.2.1.7.Alimentação eléctrica e cabo de comunicação..............................................................................20

A- Especificações dos pinos de alimentação electrica do Arduino......................................................20

1.2.2. Software do Arduíno...........................................................................................................................21

1.2.2.1.Ferramentas do IDE Arduíno........................................................................................................22

1.2.2.2.Estrutura de programação do Arduíno...........................................................................................22

1.2.2.3.Funções básicas utilizadas na programação do Arduíno...............................................................22

1.2.2.4.Função das estruturas Arduíno......................................................................................................23

1.2.2.5.Serial Monitor................................................................................................................................23

1.2.2.6.Comandos básicos de programação do Arduíno...........................................................................24

1.2.3. Características do Arduíno utilizado no projecto..............................................................................24

1.2.4. Outros componentes associados na utilização do Arduíno................................................................25

1.2.4.1.Shields............................................................................................................................................25

1.2.4.2.Sensores.........................................................................................................................................26

1.2.4.3.Pré-actuadores...............................................................................................................................27

A- Relés.................................................................................................................................................27

B- Contactor..........................................................................................................................................27

1.2.4.4.Actuadores.....................................................................................................................................28

1.2.5. Sensor e Módulos utilizados no projecto............................................................................................28

1.2.5.1.Contador do consumo de água.......................................................................................................28

1.2.5.2.Contador de energia eléctrica........................................................................................................29

1.2.6.3.Módulo A6 GSM/GPRS................................................................................................................31

1.2.6.4.LCD...............................................................................................................................................32

1.3. GRANDEZAS A SEREM CALCULADAS...............................................................................................32

1.3.1. Tensão Eléctrica.................................................................................................................................32

XI
1.4.2. Corrente eléctrica...............................................................................................................................33

1.4.3. Potência Eléctrica...............................................................................................................................33

1.4.4. Energia eléctrica.................................................................................................................................34

1.4.5. Volume de um cilindro........................................................................................................................35


2. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO..............................................................................................36

2.1. TIPO DE PESQUISA..................................................................................................................................36


3. EXECUÇÃO DO PROJECTO.......................................................................................................................39

3.1.1. Módulo PZEM-004T...........................................................................................................................40

3.1.2. Módulo Ultra-Sónico..........................................................................................................................41

3.1.3. Módulo PZEM004T............................................................................................................................42

3.2. MEMÓRIA DE CÁLCULO........................................................................................................................43

3.2.1. Dimensionamento do reservatório......................................................................................................43

3.2.2. Dimensionamento do PZEM004T.......................................................................................................44

3.3. CONDIÇÕES TÉCNICAS E/OU CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS..................................................44

3.4. MEDIÇÕES OU MAPAS DE QUANTIDADES.......................................................................................45

3.5. ESTIMATIVA ORÇAMENTAL................................................................................................................46

3.6. PEÇAS DESENHADAS.............................................................................................................................47

3.6.1. Esquema de funcionamento do projecto.............................................................................................47


4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES........................................................................................................52

4.1. PREVISÃO DO IMPACTO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO..................................................................52

4.2. ANÁLISE DA VIABILIDADE ECÓNOMICA DO PROJECTO..............................................................52

4.3. CONCLUSÕES...........................................................................................................................................53

Objectivos específicos....................................................................................................................................53

4.4. RECOMENDAÇÕES..................................................................................................................................54
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................55

ÍNDICE DE FIGURAS

XII
Figura: 1. 1 – Exemplo de processo produtivo automatizado…………………………. 4

Figura: 1. 2 - Níveis da automação…………………………………………………….. 5

Figura: 1. 3 – Ilustração de um sistema de automatização industrial de acordo as


camadas ou níveis………………………....................................................................... 6

Figura: 1. 4 – Constituição de um sistema automatizado……………………………... 9

Figura: 1. 5 – Pontos estratégicos para automatizar numa residência…………………. 10

Figura: 1. 6 – Ilustração da constituição básica do Arduíno…………………….……... 14

Figura: 1. 7 – Ilustração do microcontrolador do Arduíno UNO……………………... 15

Figura: 1. 8 – Componentes internos de um microcontrolador Arduíno………………. 16

Figura: 1. 9 – Componentes constituintes de um microprocessador…………………... 16

Figura: 1. 10 – Forma periódica de uma pota PWM do microcontrolador…….……..... 29

Figura: 1. 11 – Variação da porta PWM de acordo aos valores percentual a medir…... 20

Figura: 1. 12 – Ilustração do IDE Arduíno…………………………………………….. 23

Figura: 1. 13 – Ilustração da estrutura de um programa no Arduíno…………………... 23

Figura: 1. 14 – Ilustração de como faz leitura o módulo Ultra-Sónico………………... 29

Figura: 1. 15 – Ilustração da forma de ligação do módulo PZEM004T para se fazer


leitura na carga…………………………………………………………………………. 30

Figura: 3. 1 – Representação da disposição dos componentes na placa de apresentação


experimental…………………………………………………………………………....
. 39

Figura: 3. 2 – Diagrama funcional do projecto………………………………………… 40

Figura: 3. 3 – Diagrama funcional do fornecimento da energia eléctrica na Residência 41

Figura: 3. 4 – Representação do reservatório………………………………………….. 43

XIII
XIV
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela: 1. 1 – Tipos de memórias de acordo ao modelo do microcontrolador Arduíno 17

Tabela: 1. 2 – Características do Arduíno utilizado no projecto (UNO)……………... 25

Tabela: 1. 3 – Características da bobina do PZEM004T …………........................... 31

Tabela: 1. 4 – Função dos pinos do LCD……………………………………………… 32

Tabela: 3. 1 – Quantidades dos material utilizado…………………………………….. 44

Tabela: 3. 2 – Preços do material utilizado…………………………………………… 45

XV
INTRODUÇÃO

Desde sempre o homem procurou inovar o meio em que vive modificando as


coisas que utilizam deste mesmo meio. Pois sabemos que sem a inovação nada do que se tem
hoje faria parte do nosso meio. A preocupação de melhorar cada vez mais as invenções para
garantir condições de vida melhor e facilitar a vida dos utentes tem sido o grande objectivo
dos inventores, por forma a manterem em conformidade as necessidades dos utilizadores.

Com a invenção dos microcontroladores e os microprocessadores hoje torna-se


possível desenvolver uma infinita gama de projectos, virada para a necessidade social com um
consumo de energia cada vez menor e com maior flexibilidade.

Um exemplo concreto da variedade dos microprocessadores existentes no


mercado e que tem sido muito utilizado são os da família do Arduíno, inventadas na Itália
com objectivo de criação de projectos.

O Arduíno tem como objectivo facilitar o desenvolvimento de projectos, desde os


mais simples aos mais complexos, com esta plataforma é possível controlar diversos sensores,
motores, leds, dentre vários outros componentes electrónicos.

Para tal criou-se uma ideia de controlar o consumo da energia eléctrica e da água
por intermédio destes componentes.

Identificação do problema

Para a elaboração do projecto em causa identificou-se problemas como:

(1.) Consumo excessivo de energia eléctrica nas residências em horários


impróprios;
(2.) Consumo excessivo de água nas residências;
(3.) Falta de um sistema de controlo do consumo tanto da energia eléctrica e da
água;
(4.) Desperdícios de energia eléctrica e da água sem necessidade em horários não
necessários;

1
(5.) Esquecimento de lâmpadas ligadas durante o dia bem como torneiras de água.

Deste modo, deseja-se reduzir ou eliminar os inconvenientes resultantes destes


problemas e proporcionar assim melhorias no sistema de consumo de energia eléctrica e da
água através de um sistema de controlo em instalações eléctricas Residenciais.

OBJECTIVOS DO ESTUDO

Objectivo geral

Projectar um sistema para contribuir na melhoria do controlo e gestão do consumo


de energia eléctrica e da água em instalações residenciais.

Objectivos específicos

(1) Realizar um estudo analítico científico-técnico dos conceitos e preceitos das


matérias relacionadas com o trabalho;
(2) Realizar estudo sobre automação, em geral, e residencial, em específico;
(3) Estudar, seleccionar e descrever detalhes dos componentes que farão parte do
sistema a propor;
(4) Demonstrar o funcionamento do referido sistema.

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO

A actual proposta é muito relativa no ramo da Engenharia Electromecânica e para


sociedade em geral. É indispensável acatando ao facto da racionalização no uso de energia
eléctrica e da água ser ainda um problema bastante sério no nosso país.
Também porque sendo a energia eléctrica e a água considerados hoje como um
dos recursos de primeira necessidade e porque diversas actividades humanas dependem delas,
necessita o uso racional para que chegue para todos os consumidores. Com o sistema a ser

2
estudado evitaremos situações como esquecimento de uma carga ligada sem necessidade,
evitaremos torneiras ligadas sem fechar por esquecimento, etc.

DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Conforme referido no tema do estudo, a presente proposta delimita-se na


implementação de um sistema de controlo do consumo da energia eléctrica e da água no
reservatório da residência através dos componentes de Arduíno e que envolve programação,
associação dos componentes electrónicos e eléctricos para formar o sistema em estudo. Este
mesmo estudo vai basear-se na residência do seu autor, localizada concretamente em Angola,
na província de Luanda, no Município de Viana nomeadamente no Bairro “Capalanga, na rua
do hospital municipal.

DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS

Arduíno

Segundo OLIVEIRA et al. (2018, p. 13), «é uma versátil plataforma de


prototipagem electrónica, de hardware e software aberto, de baixo custo e muito fácil de
usar, mesmo para pessoas que possuem pouco ou nenhum conhecimento de electrónica».

Electrónica

FUENTES (2011, p. 18) refere que «é o campo da ciência e da engenharia que


estuda a forma de controlar a energia eléctrica através de dispositivos e meios condutores ou
semicondutores».

Circuito Integrado

De acordo com OLIVEIRA et al. (2018, p. 23), «consistem em transístores e


vários outros componentes electrónicos miniaturizados e montados num único chip».

3
1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
APLICÁVEL AO PROJECTO

Este capítulo enunciará os pontos principais do projecto a propor, baseando-se em


trechos de textos bibliográficos.

1.1. AUTOMAÇÃO

TEZA (2002, p. 25) considera que automação é a «automatização de


qualquer processo que auxilie o Ser Humano nas suas tarefas do dia-a-dia, sejam elas
comerciais, industriais, domésticas ou no campo».

A ideia que se pode ter de qualquer sistema automatizado é conforme apresentado


na figura 1.1 onde, para todo processo produtivo, é necessário um elemento que envia a
informação (sensor), uma unidade de processamento central e pré-actuador. Todo sistema
automatizado, funciona como um relógio, roda constantemente até que venha ser desligado.

Figura 1. 1 – Exemplo de processo produtivo

Fonte: PELLINI, 2017, p. 8

De acordo com PELLINI (2017, p. 4), automatização é «um sistema de controlo


de um processo, contendo mecanismos responsáveis por verificar o seu próprio

4
funcionamento, efectuando medições e introduzindo correcções, com a mínima ou nenhuma
interferência do homem».

Automação encontra-se dividida por níveis, conforme apresenta a figura 2.1, cada
nível exerce um papel fundamental no processo de produção. Sendo que:

O nível 1 é o mais baixo de todos, constituído de sensores analógicos e/ou


digitais; actuadores tais como motores eléctricos, bombas hidráulicas e compressores; e
controlos manuais;

O nível 2 é de Controlo de Processo: Aqui destacam-se os controladores lógico-


programáveis, contactores, relés, etc. Estes componentes podem ser alguns encontrados junto
dos dispositivos do nível 1 ou junto à máquina, mas na sua maioria são normalmente fixados
num armário eléctrico situado numa zona segura com acesso apenas de pessoas autorizadas;

O nível 3 é de Automação dos Sistemas: Supervisionam as operações dos níveis 2


e 1 como Interconexão entre sistema do controlo do nível 2, Interfaces com os níveis
superiores administrativos, Gerenciamentos dos diversos processos, envios de novos
parâmetros produtivos e instruções;

O nível 4 é de Gerenciamento da Planta: Planeamentos e programações das


produções das plantas, monitoramentos dos meios de produção, controlo dos custos;

O nível 5 é de Administração do empreendimento: Gestão fabril completa,


Controlo de produção, demanda e margem de lucro, gestão de recursos corporativos.

Este último é considerado como o nível dos accionistas, aqui acontece a tomada
das principais decisões dos processos.

Figura 1. 2 - Níveis da automação

Fonte: PELLINI, 2017, p. 14

5
A automação está também dividida em áreas, que são:

 Automação industrial;
 Automação comercial e predial;
 Automação residencial.

1.1.1. Automação industrial

A automação industrial é aplicada na indústria, e é normalmente a mais ampla de


todas, está constituída por sistema eléctrico, hidráulico e pneumático.

O principal objectivo da automação industrial é perspectivar ter velocidade no


processo, qualidade no produto, eficiência na produção, segurança do operador, e rapidez na
produção.

«A completa automatização industrial de um sistema envolve o estudo dos quatro


elementos, seja o sistema de pequeno, médio ou grande porte. Estes últimos podem
atingir uma complexidade e tamanho tais que, para o seu controlo, deve-se dividir o
problema de controlo em camadas, onde a comunicação e hierarquia dos elementos é
similar a uma estrutura organizacional do tipo funcional. A figura abaixo mostra, de
forma simplificada, este tipo de organização».

(SILVA, 2007, p. 3)

Figura 1. 3 – Ilustração de um sistema de automatização industrial de acordo as camadas ou níveis

Fonte: SILVA, 2007, p. 4

Conforme as camadas, os sensores destacam-se na base da fábrica ou do processo,


é deles que se recolhe as informações do estado do processo para a segunda camada
processar, comparar e dar o resultado na terceira camada. Trata-se de um processo que se
repete ciclicamente, de tempo em tempo, até que seja desligado. Todas as camadas são

6
indispensáveis no processo fabril porque cada camada desempenha uma função específica no
processo fabril.

Destaca-se, a seguir, os principais componentes utilizados na indústria a fim de


constituir um sistema automatizado.

De acordo com (SILVA, 2007), em automação industrial são normalmente


utilizados principalmente os componentes que se seguem:

a) Controlador Lógico Programável (CLP);


b) Interfaces Homem/Máquina (IHM);
c) Contactores;
d) Relés;
e) Motores eléctricos;
f) Cilindros;
g) Bombas Hidráulicas;
h) Compressores;
i) Sensores analógicos e digitais.

Os componentes acima mencionados são fáceis de entender que fazem claramente


parte da Automação Industrial, pois se forem comparados aos da figura 1.3 nota-se que são os
mesmos. Vale aqui ressaltar que a interligação das camadas é feita por intermédio de redes de
comunicações entre máquinas.

1.1.2. Automação comercial e predial

A automação comercial é também uma tecnologia bastante utilizada,


principalmente em superfícies comerciais, tendo como principal objectivo fazer o registo
completo de todo produto à venda, determinar a quantidade disponível, dar baixa ao produto
terminado e facilitar a localização do produto.

«A Automação Comercial é responsável pelo controlo e gerenciamento dos


estoques e nas finanças e provê agilidade nas operações comerciais através de
códigos de barras, magnéticos ou por ondas de rádio.

7
A Automação Predial, responsável pelo controlo das tarefas comuns aos
condóminos de um edifício residencial ou comercial, trata de assuntos tais como:
elevadores, iluminação, área de lazer e trabalho cooperado, entre outros».
(TEZA, 2002, p. 25)
Hoje em dia é notada a vantagem que a mesma traz aos supermercados entre
outros lugares similares, facilidade em encontrar produto, se tem disponível o produto na loja
ou noutra loja instalada noutro ponto da cidade ou país.

1.1.3. Automação residencial

Entre várias divisões da automação, esta última enquadra-se no projecto em causa


e, em poucas palavras, é aplicada em residências, pelo que também pode ser chamada de
domótica.

«A Domótica – automação residencial - é uma tecnologia recente que permite a gestão


de todos os recursos habitacionais. O termo “Domótica” resulta da junção da palavra
“Domus” (casa) com “Telemática” (electrónica + informática). São estes dois últimos
elementos que, quando utilizados em conjunto, rentabilizam o sistema, simplificando a
vida diária das pessoas, satisfazendo as suas necessidades de comunicação, de conforto
e de segurança. Assim, a Domótica vem tornar a vida mais confortável e mais segura,
permitindo que tarefas mais rotineiras e exaustivas sejam executadas automaticamente».
(CANATO et al., 2007, p. 19)
Trata-se de um sistema ou casa inteligente, monitorada via local ou a distância.
Constituída com sensores de leitura de diferentes estados como vazamento de gás, inundação,
sistema contra quebra de vidro, intrusão, câmaras de vigilância, portas automáticas, lâmpadas
programadas, som ambiente entre muitas outras funcionalidades que podem ser empregadas
numa residência, muitas destas podem ser monitoradas por intermédio de um telefone ou de
um computador, em qualquer parte do mundo.

Sendo este o tipo de automação visado neste trabalho, será explicado com mais
detalhes como a seguir se expõe.

1.1.3.1. Equipamentos

Domótica utiliza vários equipamentos distribuídos pela residência para


satisfazer necessidades específicas dos usuários. Os referidos equipamentos podem-se
dividir em três grupos principais:

8
a) Pré-actuadores: Controlam os equipamentos da residência como a luz,
portão automático e irrigação;

b) Sensores: Capturam informações do ambiente como, por exemplo,


humidade e presença;

c) Controladores: Controlam todos os sensores e os actuadores a fim de


realizar as requisições feitas pelos moradores das residências aos
equipamentos de automação residencial (CAMPOS, 2014).

A figura abaixo ilustra como está composto qualquer sistema de automação


conforme explicado no parágrafo anterior. No mesmo tem-se como cérebro o controlador, que
recebe as informações dos sensores, compara com o programa nele inserido e a seguir
actualiza os resultados nas saídas.

Figura 1. 4 – Constituição de um sistema automatizado

Fonte: QUINDERÉ, 2009, p. 17

Automatização é assim considerada pela capacidade de executar as funções


programadas de acordo às necessidades dos utentes. Automação residencial é baseada no uso
de comandos que vão permitir o accionamento e o controlo a distância, via telemóvel, via
internet, entre outros meios capazes de exercer as mesmas funções.

1.1.3.2. Locais estratégicos da residência a se automatizar

Ao se automatizar uma residência deve-se sempre olhar para os pontos


estratégicos da casa, como: iluminação, persianas e cortinas, gestão de energia, alarme de
intrusão, alarme de fumaça, vazamento de gás, inundação, circuito fechado de TV, redes

9
domésticas, controlo de acesso, áudio e vídeo, som ambiente, telefonia, TV por assinatura,
irrigação, aspiração central, climatização, aquecimento de água, bombas e outros (TEZA,
2002).

Figura 1. 5 – Pontos estratégicos para automatizar numa residência

Fonte: GUERRA, 2006, p. 20

1.1.3.3. Níveis de integração do sistema

Tratando-se da complexidade de um dado sistema e dos seus níveis de


integração, os projectos de domótica dividem-se em 3 tipos:

A- Sistemas autónomos

São sistemas isolados e independentes, isso é, em cada área da residência possui


um equipamento de automação próprio, sendo controlado no próprio cómodo.

B- Sistemas integrados com controlo centralizado

10
Há somente um único controlador para todos os equipamentos de automação da
residência, podendo controlar qualquer cómodo de qualquer lugar da casa.

C- Sistemas de automação complexos

Para esse nível de automação tem-se a necessidade da casa ser totalmente


projectada para receber um alto grau de automação de se integrar com produtos de diferentes
marcas (ABREU et al., 2011).

Neste projecto foi utilizado o sistema integrado com controlo centralizado porque,
de certa forma, utilizar o sistema autónomo gasta-se muito pelas centrais. Pois neste sistema
cada cómodo ou compartimento utiliza uma central independente. Em termos de vantagem no
uso, o sistema autónomo torna-se vantajoso porque em caso de defeito numa das centrais os
outros cómodos continuariam a funcionar normalmente.

O sistema de automação complexo, esse tem sido difícil utilizar devido as suas
exigências, pois o mesmo exige um acompanhamento desde a construção da residência até à
sua implementação.

i. Regras de automatização de uma residência

Para se automatizar uma residência é necessário que se realizem os seguintes


procedimentos:

1) Elaborar os projectos integrados, baseados nas definições dos


empreendimentos;

2) Acompanhar a execução da obra com o intuito de validar o seu projecto;

3) Especificar a fiação, equipamentos, softwares e interfaces de integrações;

4) Vender ou orientar os locais de aquisição dos equipamentos a serem instalados;

5) Supervisionar ou executar a instalação;

6) Supervisionar ou executar a programação e os testes (QUINDERÉ, 2009).

11
ii. Outras recomendações

a) Para se automatizar uma residência, os sensores são interligados nas entradas


das centrais responsáveis pelo processamento de todas as informações. A
central é a responsável pelo funcionamento correcto do sistema instalado.
b) A automação residencial ainda é vista como sendo para a pessoa com bom
rendimento financeiro, tudo porque o custo da implementação é bem alto,
entretanto, deve-se levar em conta que, a concepção da instalação é relativa
tendo em vista que cada projecto tem a sua particularidade, de acordo com a
necessidade de cada cliente.
c) Aconselha-se, ao se automatizar, a utilização dos componentes do mesmo
fabricante a fim de facilitar a comunicação com a central e com os
componentes de entradas (sensores) e saída (pré-actuadores) (QUINDERÉ,
2009).

A automação residencial pode ser feita de acordo à tecnologia que facilita a


compreensão do projectista e do cliente, neste projecto foi utilizado o Arduíno UNO para
fazer o processamento da informação recebida no controlo do consumo da energia eléctrica e
da água. Também foi utilizado o módulo PZEM004T para fornecer os valores do consumo da
energia eléctrica, o módulo A6 GSM/GPRS para enviar a mensagem ao telemóvel do utente,
o sensor Ultra-Sónico para fornecer os valores da leitura do consumo da água.

1.2. PLATAFORMA ARDUÍNO

«O Arduíno foi originalmente projectado como um recurso para auxiliar os estudantes


no ensino, mas em 2005 foi comercialmente lançado por Massimo Banzi e David
Cuartielles, tornando-se um produto de sucesso entre fabricantes e estudantes devido a
sua fácil utilização e a durabilidade que proporciona».
(CAMPOS 2014, p. 24)
O Arduíno é até agora considerado como uma plataforma de automação em
pequenas escalas. Em termo de estudo em automação residencial e em diversas áreas de
automação industrial, é hoje uma das boas tecnologias a se ter em conta e, como grande
vantagem, não exige, dos seus utilizadores, um vasto conhecimento em programação e
electrónica. Todos os seus módulos e os sensores que se acoplam ao mesmo, quando

12
inventados, já são disponibilizados, pelos seus fabricantes, com os programas de testes e as
suas bibliotecas, possibilitando, apenas, aos seus outros utilizadores (programadores) fazerem
alterações dos programas para os adequarem às suas necessidades ou associarem outros
módulos e sensores para darem outras funcionalidades.

O Arduíno faz parte do conceito de hardware e de software livre, e está aberto


para uso e contribuição de toda sociedade.

«Arduíno é uma plataforma de computação física (são sistemas digitais ligados a


sensores e actuadores, que permitem construir sistemas que percebam a realidade e
respondem com acções físicas), baseada numa simples placa de Entrada/Saída
microcontrolada e desenvolvida sobre uma biblioteca que simplifica a escrita da
programação».
(MELO, 2012, p. 3)

O Arduíno é um dispositivo formado principalmente por dois (2) componentes


básicos:

 A placa Arduíno, que é o elemento físico considerado de hardware, utilizado


para fazer as conexões com os módulos, sensores e pré-actuadores;
 A IDE Arduíno, que é o ambiente virtual onde se criam os programas para
executarem as funções desejadas. O mesmo é aberto por intermédio de um
computador, onde se escreve o código (chamado de programa) e a seguir faz-se
a gravação na placa Arduíno (TÓFOLI, 2014).

1.2.1. Hardware do Arduíno

O Arduíno, como qualquer computador, está constituído pela parte física que será
vista detalhadamente adiante.

1.2.1.1. Tipos de placas Arduíno existentes

De acordo (PEREZ et al., 2013), escreve que, no universo Arduíno existem várias
placas, e que todas utilizam a mesma linguagem para serem programadas ou serem criada a
logica de funcionamento, sendo a mais utilizada o Arduíno UNO, entre varias existentes
conforme a lista abaixo:

13
Arduíno UNO (detalhes na tabela 2.2);

Arduíno Ethernet;

Arduíno BT;

Arduíno Leonardo;

Arduíno LilyPad;

Arduíno Nano;

Arduíno Mega ADK;

Arduíno Mega;

Arduíno Due;

Arduíno Explora;

Arduíno Mini;

Arduíno ProMini;

Arduíno Pro;

Arduíno Fio;

Arduíno Micro.

1.2.1.2. Tipos de entradas e saídas

Todos utilizam basicamente a mesma constituição (entradas que podem ser


digitais ou analógicas, unidade de processamento e saídas digitais e PWM ou analógicas),
conforme ilustrado na figura abaixo:

Figura 1. 6 – Ilustração da constituição básica do Arduíno

Fonte: MELO, 2012, p. 4

14
O Arduíno possui:

 Entradas;
 Saídas;
 Microcontrolador (responsável pelos cálculos e tomada de decisão);
 Memória RAM (utilizada para guardar dados e instruções, volátil);
 Memória Flash (utilizada para guardar o software, não volátil);
 Temporizadores (TÓFOLI, 2014).

1.2.1.3. Microcontrolador

O Arduíno é baseado num microcontrolador da ATMega, que permite fazer a


lógica programável, utiliza uma linguagem própria baseada em C/C++, que, quando
implementadas, fazem com que o hardware execute certas acções feitas no IDE do Arduíno
(MELO, 2012).

O microcontrolador é muitas vezes considerado como o coração do Arduíno e é


clara essa percepção, visto que é do controlador onde são coordenadas todas as acções a
serem executadas.

A figura a seguir apresenta uma visão clara de como está detalhado um


microcontrolador de um Arduíno do tipo UNO:

Figura 1. 7 – Ilustração do microcontrolador do Arduíno UNO

Fonte: MELO, 2012, p. 19

15
«Um microcontrolador, ao contrário de um microprocessador, é desenhado e construído
de forma a integrar diversos componentes num único circuito integrado, evitando, assim,
a necessidade de adicionar componentes externos ao microcontrolador, que permitiriam
as suas funcionalidades».
(SANTOS, 2009, p. 9)

Figura 1. 8 – Componentes internos de um microcontrolador Arduíno

Elaborado pelo autor deste projecto, em Fevereiro de 2019

Um microprocessador basicamente é constituído por um circuito integrado igual


ao do microcontrolador, com a capacidade de executar determinadas instruções, a grande
diferença encontrada entre os dois está nas memórias, enquanto num microcontrolador as
memórias são embutidas no próprio chip, nos microprocessadores são separados, dando assim
a possibilidade de aumentar a capacidade e a sua velocidade (ASSIS, 2004).

Figura 1. 9 – Componentes constituintes de um microprocessador

Fonte: PENIDO et al., 2013, p. 9

Depois de ter diferenciado um do outro, torna-se possível saber escolher a melhor


opção para se utilizar num projecto. Entretanto, o microcontrolador torna-se o objecto em
estudo entre os dois, visto que o Arduíno utiliza um microcontrolador e não um
microprocessador.

16
1.2.1.4. Tipos e quantidades de memória disponíveis

No Arduíno existe uma característica muito importante chamada memória. E que


influencia claramente na escolha dos diferentes modelos disponíveis. Vamos começar por
analisar essa diferença, já que representa um factor crucial no seu desempenho. As
quantidades de memória disponíveis nos diversos modelos de microcontrolador utilizados
pelo Arduíno são os seguintes (ASSIS, 2004):

Tabela 1.1 – Tipos de memórias de acordo ao modelo do microcontrolador Arduíno

Fonte: Adaptada de APELIDO (Ano, p. x) aqui vou rectificar depois eng.

Basicamente todo Arduíno possui os três tipos de memória conforme apresenta a


tabela 1.1, a diferença está no tipo do microcontrolador relativamente a capacidade de cada
memória.

A- Memória flash

É normalmente encontrada nos dispositivos portáteis (cartões de memória,


pendrives, telemóveis, PDA, entre outros), basicamente pode ser comparada como uma
EEPROM, pode-se considerar de memória apenas de leitura programável e apagável
electricamente. Embora seja semelhante à EEPROM, é um tipo de memória com
características também semelhantes à RAM, a diferença é que mesmo sem energia eléctrica
preserva os dados até que estes venham a ser eliminados, e é onde o programa e o bootloader
são armazenados (ASSIS, 2004).

B- Memória SRAM

As SRAM são memórias de acesso rápido e aleatório que mantêm os dados


armazenados desde que seja mantida a sua alimentação eléctrica. Por exemplo, no caso em
que abrimos o ficheiro de um dado programa e o minimizamos ou o mantemos visível, quer

17
seja trabalhando ou não no mesmo. Nesse momento é utilizado este tipo de memória para
manter aberto o aplicativo ou programa até que seja fechado ou retirada a energia eléctrica no
dispositivo (MENEZES et al., 2010).

C- Memória EEPROM

Este tipo de memória é caracterizado como uma memória de armazenamento não


volátil e reprogramável, os dados nela contidos podem ser apagados electricamente, também
pode ser reprogramada parcialmente, não necessita de ser apagada totalmente, a memória é
usada para guardar informações não voláteis (SANTOS et al., 2015).

1.2.1.5. Entradas e saídas digitais

Entradas são fundamentais em todos os sistemas, são utilizadas em diversas


situações ou em todas que envolve electricidade. As principais funções das entradas são, fazer
a leitura do que acontece no processo e enviarem as informações para serem analisadas pelo
controlador a fim de este comparar com o programa inserido. Já as saídas digitais, são
actualizadas depois de processadas as informações.

Em resumo, tudo que se usa para passar uma determinada informação é


considerada como entrada, ao contrário da saída, que é onde se recebe a “ordem” do
funcionamento do sistema, ligam-se directamente com os actuadores.

Tanto as entradas como as saídas, ambas são identificadas por dígitos e são
representados em valores de 0 e 1, sendo os mesmos interpretados como, sinal lógico um (1)
ligado e sinal lógico zero (0) desligado; quando tratados como níveis de tensão, são
interpretados de 5V ligado e 0V desligado. Vale lembrar que isto é assim quando se trata de
entrada ou saída digital (TÓFOLI, 2014).

1.2.1.6. Portas analógicas

As portas consideradas como entradas ou saídas analógicas são caracterizadas por


variar ao longo do tempo o seu valor, ou seja, não mantém constante um valor fixo, na medida
em que vai passar o tempo o seu valor também se altera.

18
PWM, consiste em manipular um sinal digital que oscila entre 0V e 5V com
determinada frequência, para os diferentes tipos de Arduíno é de 500Hz, conhecido com um
funcionamento tipo clock, variando os tempos em que o sinal permanece em 0V e 5V. Com
isso varia também o valor fornecido na entrada ou na saída. A figura a seguir ilustra melhor
esse conceito (PENIDO et al., 2013).

Figura 1. 10 – Forma periódica de uma porta PWM do microcontrolador Arduíno

Fonte: PENIDO et al., 2013, p. 36

SANTOS (2009, p. 13) escreve que as portas analógicas podem ser entendidas
matematicamente como se segue abaixo:

T
1
Buscando o conceito: V med . sens .ult = ∫ V ( t ) dt (1. 0)
T 0

V pulso ⇒0 ≤ t ≤t p
Considerando que:V (t )= { 0⇒ t p <t ≤T
tp T
V med . sens .ult =(∫ V impulso dt +∫ 0 dt )
0 tp

Assim fica:

tp
V med . sens .ult = × V impulso
T

O Arduíno possui um conversor analógico-digital de 10 bits, ou seja, a variação


que se pode ter ao utilizar uma entrada digital é conforme apresentada a seguir: 2 10 = 1024.
Como a tensão máxima de referência por definição é 5V, que corresponde ao valor 1023,
obtemos a seguinte resolução: 5 ÷ 1024 ≅ 0,00488 V ≅ 5mV considerado como sendo a

19
escala para a qual o sensor analógico pode variar o valor da sua leitura, quer para cima, quer
para baixo.

Nas saídas analógicas, para se programar o valor de saídas, tem-se como valor de
dados 255, correspondendo a 5V. Caso se pretenda variar o valor da saída, pode ser deduzida
conforme mostra a figura a seguir ou pela escolha do programador, claro que deve-se ter em
conta os princípios apresentados na figura (PENIDO et al., 2013):

Figura 1. 11 – Variação da porta PWM de acordo aos valores percentual a medir

Fonte: GAIER, 2011, p. 32

1.2.1.7. Alimentação eléctrica e cabo de comunicação

O Arduíno pode ser alimentado com uma tensão de 7 a 12V ou 20V porque possui
internamente um regulador de tensão que vai estabilizar o valor adequado à placa. Mas,
apesar de ter o regulador de tensão internamente, não se aconselha alimenta-lo com 20V de
tensão eléctrica. Na ausência de uma fonte de tensão eléctrica pode ser substituída por uma
bateria ou pilha desde que a tensão esteja dentro dos valores estabelecidos.

Uma outra forma de o alimentar electricamente é quando se faz a comunicação


com o computador por intermédio do cabo USB-AB. Quando o Arduíno é alimentado com
uma tensão eléctrica, nos seus pinos de alimentação eléctrica também fornece-se tensão
eléctrica cujos valores dependem do tipo de cada pino (TÓFOLI 2014).

A- Especificações dos pinos de alimentação electrica do Arduino

 VIN - Entrada de alimentação para a placa Arduíno quando uma


fonte externa for utilizada.

20
 5V - Tensão eléctrica fornecida pelo Arduíno exercendo a função
de positivo; serve para alimentar dispositivos externos utilizados na programação, tais como
os módulos e os sensores ligados ao Arduíno.
 3,3V - Tensão eléctrica fornecida pelo Arduíno pelo chip do
fabricante FTDI, com corrente máxima de 50 mA.
 GND - Tensão eléctrica fornecida pelo Arduíno, exercendo a
função de pino terra ou massa (TÓFOLI 2014).

1.2.2. Software do Arduíno

O software está aberto para qualquer pessoa interessada em aprender a


programação do Arduíno. Hoje em dia já se encontra vários softwares abertos para utilizar
mesmo sem a placa do Arduíno, tal como, por exemplo, o software Proteus. Este pode ser
encontrado no site da Google, bastando para tal fazer uma pesquisa rápida pelo nome e baixar
de acordo à versão do sistema operacional do computador em uso, o software apresenta um
IDE Arduíno com muitas funções que será visto mais adiante.

Figura 1. 12 – Ilustração do IDE Arduíno

Fonte: ERUS, 2012, p. 6

Quando instalado o software Arduíno, ao abrir o mesmo, vê-se um ambiente igual


ao apresentado na figura acima (1.12), chamado IDE Arduíno ou seja Integrated
Development Environment, e é constituído de várias ferramentas.

21
1.2.2.1. Ferramentas do IDE Arduíno

Toolbar: É onde se encontram as definições, está dividido em duas partes que são:

1. Menu principal, que esta constituído por: ficheiros, editar,


programa, ferramentas e ajuda;
2. Barra de botões onde se encontra: compilar/verificar, gravar o
programa na placa, criar novo programa, abrir um programa existente, salvar programa, e o
monitor serial.

Sketch: É a tela onde se programa tudo que se deseja ter no programa ou seja é
onde se encontra a lógica de todo funcionamento do circuito no físico.

Mensagem: É onde se encontram todas as informações sobre o programa, como


memória ocupada pelo programa, erro que acontece no momento da transferência à placa
Arduíno, possíveis soluções, entre outras informações (PEREZ et al., 2013).

1.2.2.2. Estrutura de programação do Arduíno

Antes de qualquer programação, depois da abertura do IDE Arduíno, se existirem


funções que, para serem reconhecidas necessitam de uma biblioteca, é então inicialmente
inserida a biblioteca, logo no início do programa. Pois, o uso de bibliotecas proporciona um
horizonte de programação mais amplo e diverso quando comparado à utilização apenas de
estruturas, valores e funções. Isso é perceptível quando se analisam os assuntos que são
abordados por cada biblioteca em específico. Lembrar que sempre que se deseja fazer uso de
uma biblioteca a mesma já deve estar instalada e disponível na sua máquina (RENNA et al.,
2013).

1.2.2.3. Funções básicas utilizadas na programação do Arduíno

Depois de serem inseridas as bibliotecas, a seguir é feita a declaração das funções


e variáveis que farão parte do projecto que se pretende. Na figura a seguir é apresentado o
exemplo de um simples programa de uma lâmpada que pisca constantemente.

Figura 1. 13 – Ilustração da estrutura de um programa no Arduíno

22
Fonte: PEREZ et al., 2013, p. 16

1.2.2.4. Função das estruturas Arduíno

«A função setup serve para a inicialização da placa e do programa. Esta sessão é


executada uma vez quando a placa é ligada ou resetada através do botão. Aqui, informa-
se ao hardware da placa o que se vai utilizar do mesmo. No exemplo anterior, vai-se
informar à placa que o pino 13 será uma saída digital».
(ERUS, 2012, p. 7)

O Setup é considerado como o local onde se definem as funções mais importantes


do programa, ou seja é onde se definem aquelas funções que apenas são lidas uma única vez
quando ligada a placa Arduíno ou resetada ou ainda quando enviado o programa à placa. As
funções definidas no Setup podem ser variáveis locais lidas apenas no início, a velocidade no
monitor serial, as funções desempenhadas por cada pino utilizado se, será entrada ou saída,
etc.

«A função loop é como se fosse a main da placa. O programa escrito dentro da função
loop é executado indefinidamente, ou seja, ao terminar a execução da última linha desta
função, o programa inicia novamente a partir da primeira linha da função loop e
continua a executar até que a placa seja desligada ou o botão de reset seja
pressionado».
(ERUS, 2012, p. 7)
Já no loop é o contrário do Setup, enquanto no Setup as funções são lidas uma
única vez, no loop são várias vezes até que a placa é desligada da alimentação eléctrica, e é
onde se define a sequência das ordens das funções: se vai ligar ou desligar uma determinada
porta, se espera uma determinada condição quando for verdadeira ou falsa, ou se espera um
determinado tempo para ligar ou desligar a porta, entre muitas outras instruções desejadas.

1.2.2.5. Serial Monitor

23
ERUS (2012, p. 8) refere que o serial monitor «é usado para que se possa
comunicar a placa com o computador, mas também é muito útil para a depuração do
programa. Basicamente conecta-se a placa no computador e através desta tela podem-se ver
as informações enviadas pela placa».

No monitor serial tem-se a visualização das informações que se deseja apresentar,


basicamente é o meio visual entre a placa Arduíno e o computador no momento da execução
do programa enquanto estiver ligado com o computador, e o IDE Arduíno for aberto, é o meio
simples de visualização que temporariamente pode substituir um LCD. O monitor serial é
mais vantajoso que o LCD quando comparado a quantidades de informações a ser
apresentadas.

1.2.2.6. Comandos básicos de programação do Arduíno

No projecto em causa não serão descritos todos os comandos; os mais usados para
a criação de simples projectos com Arduíno são:

 pinMode: Serve para configurar o pino especificado para que se comporte


como entrada ou saída, sendo que o Pin faz referência ao número da entrada ou
saída utilizado e o mode equivale à função que exercerá, sendo INPUT como
entrada ou OUTPUT como saída;
 digitalWrite: Serve para escrever a condição de quando um valor está em
HIGH (ligado) ou LOW (desligado), representando uma acção desejada;
 digitalRead: Serve para fazer a leitura da condição do pino em função do valor
de um pino digital especificado: HIGH (se o pino estiver ligado) ou LOW (se o
pino estiver desligado), representando uma acção desejada;
 analogRead: Faz a leitura do valor de um pino analógico especificado;
 analogWrite: Faz a escritura do valor de um pino analógico especificado
(SILVEIRA, 2012).

No universo do Arduíno existem muitos comandos, funções, constantes e


variáveis que são aprendidos, pelos estudantes e pelos especialistas, ao longo do tempo.

1.2.3. Características do Arduíno utilizado no projecto

24
No projecto em causa foi utilizado o Arduíno UNO, cujos componentes, tais como
processador, memórias, entradas e saídas, possuem as seguintes características conforme se
mostra na tabela a seguir.

Tabela 1. 2 – Características do Arduíno UNO utilizado no projecto

Fonte: CAMPOS, 2014, p. 26

O motivo da utilização desta placa Arduíno foi porque apresenta as características


que vai ao encontro ao programa deste projecto, caso contrário optar-se-ia por um modelo
superior.

1.2.4. Outros componentes associados na utilização do Arduíno

Ao se utilizar o Arduíno, também são utilizados vários componentes que vão de


acordo ao programa concebido, estes componentes podem ser módulos, sensores, relés, ou
outros com funções similares, que respondem pelas funções de entrada ou de saída.

1.2.4.1. Shields

As Shields ou módulos são outras placas que se acoplam à própria placa do


Arduíno, para darem outras funcionalidades.

No mundo Arduíno encontram-se variados módulos com funções específicas.


Alguns servem como entrada, outros como saída e alguns ainda podem ser como entradas e
saída ao mesmo tempo. Com os mesmos consegue-se fazer com que o Arduíno se comunique

25
numa rede Ethernet, via USB com um celular Andróide, e alguns módulos possuem circuitos
integrados (TÓFOLI, 2014).

1.2.4.2. Sensores

Segundo FRANCISCO (2007, p. 385), «os sensores ou transdutores utilizados em


automação são dispositivos que transformam uma grandeza não eléctrica numa grandeza
eléctrica».

Os sensores são elementos importantes porque deles se obtém as informações do


estado do processo. Existem vários tipos como de leitura da pressão, temperatura, presença de
um objecto, concentração de uma solução, etc. Os sensores têm diversas aplicações como
industriais, residenciais, comerciais. No universo Arduíno existem vários sensores e de
diferentes tipos de leitura.

Sensores são elementos que estão conectados às variáveis de processos e medem


as alterações destas. São dispositivos que causam alguma mudança nas suas propriedades de
acordo com as mudanças nas condições do processo. Para o fazerem ligam-se às entradas dos
controladores e informam a estes sobre um estado, um nível, uma temperatura, a presença ou
ausência de um objecto, tamanho de um objecto, a cor de um objecto, entre outros
pormenores relacionados às variáveis controladas nos processos (FRANCISCO, 2007).

O Arduíno possui sensores cujo objectivo é enviarem as informações dos estados


dos processos ao microcontrolador, responsável por processar os valores recebidos
(comparando-os) e actualizar no programa para dar resposta à lógica de programação. Os
referidos sensores podem ser digitais ou analógicos.

«Os sensores ainda podem ser classificados em: passivos e activos.

1) Sensores passivos são os que para funcionarem não necessitam


de ser alimentados elecctricamente, mudam normalmente de estado, actuando através de
uma acção mecânica;
2) Sensores activos são os que necessitam de ser alimentados
electricamente a uma diferença de potencial, normalmente constituídos de placas
electrónicas com os seus dispositivos que fazem a conversão do sinal recebido em um sinal
eléctrico». (Ibidem)

26
1.2.4.3. Pré-actuadores

Os pré-actuadores são normalmente ligados às saídas dos controladores, são os


responsáveis pela ligação dos motores eléctricos, cilindros, bombas e outros dispositivos
caracterizados como actuadores, em resposta às “ordens” ou comandos dos controladores.

A- Relés

Os relés são os dispositivos de manobra de cargas eléctricas, pois permitem a


combinação de lógicas no comando. Existe uma gama deles, o mais simples constituem-se de
uma carcaça com cinco terminais. Os terminais 1 e 2 são de alimentação da bobina de
excitação. O terminal 3 é o de entrada comum, sendo aberto (NA) com o terminal 4 e fechado
(NF) com o terminal 5. Os Relés possuem uma bobina que podem ser alimentados nos seus
terminais com uma tensão eléctrica de 5, 12 ou 24 Vcc, de acordo aos fabricantes. E terminais
de comandos, sendo que nos terminais podem trabalhar com 110 Vca ou 220 Vca (SILVA,
2007).

B- Contactor

Os Contactores, bem como os Relés, têm o princípio de funcionamento similar.


Conceituando de forma mais técnica, o Contactor é um elemento electromecânico de
comando a distância. De acordo a função basicamente existem 4 categorias de emprego de
Contactores, que são:

1) AC1: É aplicada em cargas óhmicas ou pouco indutivas, como aquecedores e


fornos a resistência.
2) AC2: É para accionamento de motores de indução com rotor bobinado.
3) AC3: É para aplicação em motores com rotor de gaiola em cargas normais
como bombas, ventiladores e compressores.
4) AC4: É para manobras pesadas, como accionar o motor de indução em plena
carga, reversão em plena marcha e operação intermitente.

Os relés são úteis em projectos de automação, podem ser electromecânicos,


electrónicos, e digitais, são normalmente accionados a distância. Existem vários tipos de relé
tais como: temporizadores, de segurança, de contactos auxiliares, intermitentes, falta de fase,
de impulso, térmico, buchholz também chamado de relé de gás ou relé de pressão súbita.

27
Os contactores são os dispositivos electromecânicos accionados a distância, é
onde são ligados os condutores eléctricos que accionam os actuadores. São constituídos
basicamente por uma bobina com a alimentação AC ou DC com valores de tensão de 24VDC,
220VAC ou mesmo 380VAC, uma mola, estrutura ferromagnética, contactos de comando e
de força e uma estrutura exterior normalmente de materiais isolantes. Também são ainda
caracterizados pelas capacidades ou classes de acordo à escolha das funções que exercerão.

1.2.4.4. Actuadores

Sobre actuadores FRANCISCO (2007, p. 386) escreve que «quer seja eléctricos,
pneumáticos ou hidráulicos, são os elementos responsáveis pela execução das acções da
parte operativa do automatismo, são os órgãos de potência. Os mais utilizados são o motor
eléctrico e o cilindro pneumático».
Os actuadores executam dois tipos de movimentos mais comuns nos processos
industriais, respectivamente movimento linear e rotativo. O funcionamento do sistema
hidráulico não é diferente do pneumático, a principal diferença está no fluido de trabalho, mas
ambos servem para criar pressões altas nas saídas. Já os motores eléctricos convertem energia
eléctrica em mecânica, proporcionando o movimento rotativo no sistema. São também
actuadores os cilindros que proporcionam o movimento linear. Lembrar que antes dos
actuadores colocam-se os chamados pré-atuadores, que são as válvulas solenóides, os relés, os
contactores, etc.

1.2.5. Sensor e Módulos utilizados no projecto

Para a concepção do sistema em causa, foi utilizado o sensor Ultra-Sónico para


fazer a leitura do nível da água, o módulo PZEM004T para fazer a leitura do consumo da
energia eléctrica e o módulo A6 GPR/GSM para enviar mensagens no número telefónico
inserido no programa.

1.2.5.1. Contador do consumo de água

O sensor Ultra-Sónico surge como uma alternativa para se saber o nível do


líquido de um reservatório. Aproveita-se a capacidade do sensor de fornecer dados da

28
distância de um objecto em relação ao sensor para criar várias imaginações e lhe dar muitas
utilidades. Trata-se, por exemplo, de uma maneira barata para atender quem deseja calcular o
nível de um reservatório, visto que para o cálculo deste parâmetro algumas medidas são
constantes, apenas varia a distância em que se encontra o líquido (ERUS, 2012).

O sensor Ultra-Sónico emite, pelo emissor, um sinal na faixa de frequência do


ultra-som, por volta de 30kHz; o mesmo sinal se propaga pelo ar até encontrar um obstáculo.
Ao colidir com o obstáculo, uma parte do sinal é reflectida e captada pelo receptor. Ao
programar o sensor ultra-sónico com o Arduíno, o pino trigger é considerado no Arduíno
como saída, enquanto que o pino echo é considerado no Arduíno como entrada. Assim, o
emissor do sensor ultra-sónico é ligado ao pino trigger enquanto o receptor é ligado ao pino
echo do Arduino (ERUS, 2012).

No mesmo sensor tem-se dois pinos de alimentação eléctrica de 5VDC, sendo que
um é o Vcc e o outro é o GND.

Figura 1. 14 – Ilustração de como faz leitura o módulo Ultra-Sónico

Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018.

1.2.5.2. Contador de energia eléctrica

O módulo PZEM004T capta o valor da corrente que circula no circuito através de


uma bobina ligada ao módulo, mede o valor da tensão que passa no circuito e fornece assim
os valores da corrente eléctrica, tensão eléctrica, potência eléctrica e energia consumida. O
módulo comunica-se com o Arduíno através da interface serial, o Arduíno envia comando e o
módulo desenvolve dados.

29
Segundo SENA (2018, p. 29), «PZEM-004T é uma das versões de vários
medidores de grandezas eléctricas desenvolvido e distribuído pela Peacefair (China). O
núcleo do módulo é um SoC SD3004, fabricado pela SDICMICRO 7».

O mesmo possui os contactos de comando e os contactos de entrada de


informação da tensão e corrente eléctrica. Tipicamente são dois conjuntos de conectores nas
suas extremidades, de um lado liga-se a rede eléctrica AC que se deseja medir, do outro é
ligada a interface serial do Arduíno (TX e RX), que serve de comunicação e alimentação do
módulo de 5Vcc. A figura abaixo mostra como ligar a rede eléctrica para a medição dos
parâmetros de interesse acima citados.

Figura 1. 15 – Ilustração da forma de ligação do módulo PZEM004T para se fazer a leitura na carga

Elaborado pelo Autor deste projecto, em Dezembro de 2018.

O módulo conta ainda com um encapsulamento do Circuito Integrado SD3004,


que recebe as informações e as actualiza através dos contactos de comunicação no Arduíno
para serem e apresentadas no monitor.

Valores mínimos e máximos que o módulo pode medir:

 Potência eléctrica: de 0 a 22 KW;


 Energia eléctrica: de 0 a 9999 KWh;
 Tensão eléctrica: de 80 a 260 VAC;

 Corrente eléctrica: de 0 a 100 A.

30
Ao se adquirir um kit do módulo PZEM004T, deve-se ter bastante cuidado
com o núcleo ou bobina acima citada porque, caso não seja o adequado, influencia
negativamente na leitura dos valores.

«Observa-se que ao adquirir o módulo é preciso ter atenção ao tipo de TC (ou


CT) que acompanha, se será do tipo anel sólido ou alicate, o módulo não
funciona sem o referido TC (bobina). O TC que acompanha o módulo é calibrado
para este, sendo que a tentativa de usar outros TCs causa leituras erradas».
(SENA, 2018, p. 30)

Tabela 1. 3 – Características da bobina do PZEM004T

Fonte: SENA, 2018, p. 29

1.2.6.3. Módulo A6 GSM/GPRS

Para a recepção de informações via telefone móvel, será utilizado o módulo A6


GSM/GPRS que está constituído de muitas funcionalidades, a destacar a possibilidade de se
utilizar inclusive como modem. O seu uso no projecto é para enviar mensagens com
informações que se desejem. Estas informações estão relacionadas com o consumo da água e
da energia eléctrica. Apesar das inúmeras funções que o módulo tem, não serão utilizadas
todas, como é receber mensagens e receber ou fazer chamadas telefónicas.

O módulo está constituído por pinos como de entrada do micro SIM, saídas de
autofalantes, pinos de comunicação, respectivamente U_TxD e U_RxD, os pinos de
alimentação eléctrica, entre muitos outros com diversas funções. O módulo conta ainda com
um Circuito Integrado A6 GSM (Celular Chip), entrada da antena, e botão de power. Em

31
poucas palavras, é um módulo que pode ser considerado como um telemóvel, porque pode
exercer as principais funções de um telemóvel (fazer/receber chamada, enviar/receber SMS e
modem), claro que para tal efeito precisaria de algumas alterações (OLIVEIRA, 2016).

1.2.6.4. LCD

Os LCDs existem em vários tipos, e são normalmente diferenciados pelo número


de colunas e de linhas. Existe com luz do fundo e sem luz do fundo, ou seja, sem clareza na
tela. A luz do fundo é a que é emitida no LCD, que permite a boa visualização da escrita a
uma certa distância, essa mesma luz é obtida por intermédio do uso de led.

Existe uma interface padrão de hardware que todos os fabricantes utilizam. Em


geral, um LCD possui 14 pinos quando não tem luz do fundo e 16 pinos quando tem luz do
fundo. Todos LCDs são constituídos com um Circuito Integrado, responsável pelo
processamento das informações a serem apresentadas (RENNA et al., 2013).

Tabela 1.4 – Função dos pinos do LCD

Fonte: OLIVEIRA et al., 2018, p. 66

1.3. GRANDEZAS A SEREM CALCULADAS

As grandezas a serem medidas neste projecto são as seguintes:

1.3.1. Tensão Eléctrica

32
«Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas electrões livres, que estão em constante
movimento e de forma desordenada. Para que estes electrões livres passem se
movimentar de forma ordenada, nos fios, é necessário uma força que os empurre. A esta
força é dado o nome de tensão eléctrica.»

(MORENO, 2003, p. 8)

Tensão eléctrica pode então ser entendida também como sendo a força que
impulsiona os electrões nos condutores eléctricos, é através dela que os electrões vão se
dirigir do centro gerador de electricidade até ao consumidor eléctrico, a sua representação é
feita pela letra U e sua unidade pela letra V. A sua forma matemática, entende-se como
produto resultante da corrente eléctrica e a resistência do condutor eléctrico, resistência
eléctrica que depende do comprimento do condutor eléctrico, da resistividade do tipo do metal
e da sua secção transversal.

U =R × I ( V .Ω=V ) (1. 2)

1.4.2. Corrente eléctrica

De acordo com MORENO (2003, p. 8), «esse movimento ordenado dos electrões
livres nos fios, provocado pela acção da tensão, forma uma corrente de electrões. Essa
corrente de electrões livres é chamada de corrente eléctrica».

A corrente eléctrica pode então ser entendida também como sendo o movimento
dirigido e ordenado dos electrões nos condutores eléctrico, é representado pela letra I e sua
unidade pela letra A. Matematicamente, a corrente eléctrica é directamente proporcional a
quantidade de carga eléctrica e inversamente proporcional a variação de tempo.

Q C
I= (
∆t s )
= A (1.3)

1.4.3. Potência Eléctrica

Na sua obra, SANTOS (2011, p. 32) escreve que «dessa forma tem-se que a
potência eléctrica é a razão entre a energia eléctrica transformada e o intervalo de tempo
dessa transformação».

33
A experiência clara que se pode notar é quando se está diante de um determinado
equipamento que necessariamente para o seu funcionamento precisa da tensão eléctrica e da
corrente eléctrica, o efeito produzido pelo equipamento, como por exemplo, a conversão da
energia eléctrica pela luminosa através de uma lâmpada, é chamado de potência eléctrica.

«A potência é o produto da tensão pela corrente. A sua unidade de medida é o


volt-ampere (VA) e a grandeza é representada pela letra P. Essa potência é também chamada
de potência aparente». (Ibidem)

Para além da potência aparente existe a potência activa e a reactiva. Activa porque
resulta do trabalho realizado pelo equipamento, é normalmente toda energia transformada em
trabalho, e reactiva porque resulta da energia transformada em campo electromagnético nos
indutores, motores e transformadores.

S=V × I (V . A )(1. 4)

P=S × cos φ(W )(1. 5)

Qr=S × senφ(Wr)(1. 6)

«A potência activa é uma parcela da potência aparente, ou seja, ela representa


uma percentagem da potência aparente que é convertida em potência mecânica, térmica ou
luminosa. Essa percentagem é denominada de factor de potência». (Ibidem, p. 34)

P
cosφ= ×100 % (1. 7)
S

1.4.4. Energia eléctrica

HADDAD (2004, p. 9) refere que a «energia é a medida da capacidade de


efectuar trabalho, energia é aquilo que permite uma mudança na configuração de um
sistema, em oposição a uma força que resiste a esta mudança».

Trata-se de um trabalho a ser realizado, onde é exercida uma força capaz de


vencer a oposição causada certamente pelo objecto a ser movimento, logo que se verifica uma
mudança de estado então foi realizado um trabalho. No ramo de electricidade a oposição é
encontrada nas propriedades que um material condutor ou semicondutor eléctrico tem em
conduzir a corrente eléctrica. A potência eléctrica consumida num intervalo de tempo também

34
pode ser entendida como um conceito simples e matemático da energia eléctrica, conforme se
pode ver da forma:

E=P× ∆ t (Wh)(1. 8)

1.4.5. Volume de um cilindro

O volume pode ser entendido como sendo o espaço ocupado por um objecto, no
projecto em causa está a se utilizar um reservatório com configuração cilíndrica, onde a área
da base é igual a do topo. As fórmulas utilizadas, de acordo ao tipo do reservatório, são:

V r =A b ×h (cm3)
2
Ab =π × r (cm 2 ¿ ( 1.9);

V r =π r 2 h (cm 3 ¿ ( 1.10,

(VENDRAME, 2014)

35
2. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO

Como em qualquer projecto concebido, é normalmente descrito as técnicas tanto


de pesquisas como descritivas que permitiu a sua realização.

2.1. TIPO DE PESQUISA

2.1.1. Quanto aos objectivos

Pesquisa exploratória com o objectivo principal de proporcionar  conhecimento


sobre a dificuldade que muitos enfrentam no monitoramento das informações dos seus custos
domésticos, envolvendo levantamento bibliográfico, entrevista, entre outras formas de recolha
de informações.

Pesquisas descritivas com o objectivo de realizar o enquadramento do sistema em


estudo.

Pesquisa explicativa com o objectivo de apresentar os pressupostos que


contribuem na solução de obter informações do consumo via telemóvel.

2.1.2. Quanto aos procedimentos técnicos

Pesquisa bibliográfica fundamentada com base em materiais já elaborados,


constituídos de livros e artigos científicos e técnicos que retractam acerca da automação, bem
como os componentes da plataforma Arduíno.

Pesquisa documental através das informações recolhidas de um inquérito feito a


população baseado em perguntas: Por que ser surpreendido com a falta de energia eléctrica e
da águas nas instalações residenciais pela simples falta de controlo dos custos do seu
consumo?

A mesma surge porque  a actual solução de monitoramento fornecido pela ENDE


e a EPAL, utilizado para o efeito da recolha de dados do consumo, não envia via local a

36
informação, podendo apenas serem obtidos nos respectivos contador no local onde este for
instalado. (Samakimba, precisas melhorar a escrita desta frase, pois está confusa)

Pesquisa de acção com base empírica concebida e realizada em estreitamento do


envolvimento colectivo, onde se coloca um problema numa conjuntura geral de modo
cooperativo e participativo. (Samakimba, precisas melhorar a escrita desta frase, pois está
confusa)

2.2. MÉTODO

2.2.1. Método de abordagem

Dedutivo, isto é,  partindo das teorias e leis mais gerais para ocorrências de
fenómenos particulares que permitem ou impedem a criação do sistema em causa.

2.2.2. Método de procedimento

Comparativo, consiste nas pesquisas de coisas ou factos poderem ser explicados


de acordo as suas semelhanças e diferenças. Surge para caracterizar as várias semelhanças e
diferenças para se concluir o que é comum em ambos de acordo a actual solução que se
pretende implementar.

2.3. DELIMITAÇAO DO UNIVERSO A SER PESQUISADO

2.3.1. População de Amostra

A sociedade em geral que possui o gerenciamento de uma instalação residencial


ou outro similar.

2.3.1. Técnicas para a colheita de dados

37
As principais fontes de recolha de dados foram livros, entrevistas, relatórios,
observações dirigidas ou estruturadas e observações livres.

2.3.2.1. Análise e interpretação dos dados

Das informações obtidas permitiu colher dados satisfatórios para a correcta


implementação do sistema proposto com a finalidade de o adequar ao tema proposto.

Permitiu também obter dados para o dimensionamento do reservatório ou tanque


de água utilizado na demostração experimental e colher dados de fórmulas que permitem a
compreensão das informações fornecidas no módulo PZEM004T referente ao consumo da
energia eléctrica na instalação residencial.

38
3. EXECUÇÃO DO PROJECTO

Neste capítulo será abordada a acção do sistema a propor, baseado no seu


funcionamento.

3.1. ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA

Para melhor compreensão do sistema montado, optou-se pela elaboração do


diagrama da disposição dos componentes, demonstrando a forma simplificada de como está
ligado o sistema, conforme se apresenta na figura a seguir:

Figura 3. 1 – Representação da disposição dos componentes na placa de apresentação experimental

Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018

Cada componente desempenha uma função específica para cumprir com o


objectivo do projecto. Detalhadamente mais abaixo é explicado como cada componente
desempenha a sua função de modo a fornecer o funcionamento desejado.

A seguir é apresentado o diagrama de como ordenadamente começa o seu


funcionamento ou seja o diagrama funcional do projecto.

39
Figura 3. 2 – Diagrama funcional do projecto

Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018

Antes de começar a falar do funcionamento do sistema concebido e para se ter


melhor esclarecimento sobre o mesmo, primeiro serão descritos os elementos utilizados no
projecto:

1) Módulo PZEM-004T;
2) Sensor Ultra-Sónico;
3) Controlador (Arduíno UNO);
4) Fonte de alimentação eléctrica;
5) Monitor (LCD);
6) Relé ou Contator;
7) Reservatório;

Após a demonstração dos diagramas de funcionamento e mencionados os


principais constituintes do projecto, é abordado, em detalhe, o seu funcionamento.

3.1.1. Módulo PZEM-004T

Depois de pagar a energia eléctrica, a seguir tem que ser reiniciada a contagem
anterior do módulo PZEM-004T. Enquanto não for reiniciada, o relé não permitirá a
passagem da energia para a residência. Para reiniciar o módulo pressiona-se duplamente o
botão ou mantém-se o dedo no mesmo até a contagem for zerada e o relé libertar a energia
para a residência. Só é fornecida a energia quando o valor inicial da contagem de energia

40
eléctrica no PZEM004T for igual a 0 KWh. Segue abaixo uma ilustração da ligação do
mesmo:

Figura 3. 3 – Diagrama funcional do fornecimento da energia eléctrica na Residência

Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018

Desta feita, o funcionamento do módulo PZEM-004T no sistema resume-se ao


seguinte:

1) Logo que o consumo da conta da energia paga termina, o sistema


desliga automaticamente o fornecimento da energia eléctrica em toda residência. Isto por
intermédio do contador de energia primário, no mesmo instante como o valor de energia paga
também será o mesmo configurado no PZEM004 então também o Relé fica desligado;
2) Logo que for carregado o contador de energia primário, tem que
ser reiniciado o valor antigo da energia eléctrica do módulo PZEM004T, caso contrário, o
sistema não restabelece a energia eléctrica na residência;
3) Sempre que forem consumidos 30KWh da energia eléctrica, o
módulo A6 GSM envia uma mensagem informando, ao usuário, a energia eléctrica disponível
no contador e a consumida.

3.1.2. Módulo Ultra-Sónico

A contagem do consumo de água e a leitura do nível existente no reservatório são


feitas pelo Sensor Ultra-Sónico, que fornece os valores actuais do reservatório. De acordo à
lógica de programação e ao volume do reservatório utilizados para esta experiência, os
valores que serão enviados como informação em função ao nível que se encontrar no
momento são os seguintes:

41
 Volume = 615 ml, quando o tanque ainda estiver com nível acima do meio;
 Volume = 439 ml, quando o tanque estiver com o nível ao meio;
 Volume = 87 ml quando o tanque estiver abaixo do meio;
 Volume = 0 ml quando o tanque estiver vazio.

Sempre que o volume do reservatório for igual aos valores acima mencionados, o
módulo A6 GSM enviará uma mensagem com a informação sobre quanto se terá consumido.

3.1.3. Módulo PZEM004T

O módulo PZEM004T recebe as informações directamente da fonte de


distribuição da tensão eléctrica da rede e actualiza os valores na placa do Arduíno. Esta
processa as mesmas informações e as actualiza no seu display.

A leitura dos valores do consumo da água é feito com o sensor Ultra-Sónico que
funciona enviando os ultra-sons até onde encontrar o obstáculo e fornecer o valor da distância.
Aproveitou-se este recurso para fornecer as informações do volume contido no reservatório.

O sistema proposto foi concebido com componentes da marca Arduíno, o mesmo


utiliza uma linguagem de programação idêntico ao C++, para executar as funções desejadas
de acordo as necessidade do programador. Foi ainda utilizado sensor, módulos, LCD, relé e
placa Arduíno UNO, todos da mesma marca, fonte de alimentação, reservatório de água,
condutores eléctricos, uma placa de madeira, placa protoboard, ficha tripla, relé auxiliar,
cartão SIM com um plano de sms, e um suporte para lâmpada incandescente.

Conforme referido nas páginas anteriores, o projecto foi concebido com o


objectivo de fornecer os valores do consumo, tanto da energia eléctrica e da água num
reservatório, por via de sms, a um número de telefone móvel configurado no programa. Foram
montados, numa placa de madeira, todos os componentes. Realizaram-se os devidos testes e
obtiveram-se os resultados esperados.

3.2. MEMÓRIA DE CÁLCULO

O projecto foi feito com o objectivo de manter informado o utente sobre o nível de
água no reservatório e o consumo de energia eléctrica numa residencial ou outro lugar similar.

42
3.2.1. Dimensionamento do reservatório

Para compreender como é feita a medição do nível do líquido de um reservatório


com um sensor Ultra-Sónico, considere-se a seguinte situação:

Figura 3. 4 – Representação do reservatório

Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018

A experiência foi feita com um reservatório cilíndrico, com uma determinada


área, um determinado raio R. Sendo assim, a área é dada por:

Ab =π r 2 ( m2 ) ( 3. 0 )

O raio do reservatório utilizado nesta experiencia é de 5,3 cm, altura do


reservatório desde o sensor até ao fundo é de 11cm, como área da base é igual até ao tupo
então, volume do reservatório será calculado da seguinte forma:

V r =A b ×h ( m 3 ) ( 3. 0 )

V r =π r 2 × h ( m3 )

V r = 3.14 × ( 5.3cm )2 ×11cm

V r =970,23 cm3

O tanque tem o seu limite máximo ao ser enchido sem que seja danificado o
sensor essa distância é de 2cm, também ao esvaziar o tanque deixa-se uma certa percentagem
chamada de volume de segurança para preservar o tanque contra possíveis danos como
rachadura, a mesma é de 2 cm.

V s =3.14 ×(5.3 cm)2 ×2,03 cm

V s =179,05 cm3

43
Então:

V u=V r−V s ( 3. 0 )

V u= ( 970,23−179,05 ) cm3

V u=791 cm3

V u=791 mL

3.2.2. Dimensionamento do PZEM004T

Relativamente a energia eléctrica, o modulo PZEM004T faz todos os cálculos


internamente e só apresenta os valores da energia eléctrica, tensão eléctrica, corrente eléctrica
e da potência.

Os mesmos cálculos são baseados nas fórmulas visto no subtítulo grandezas a


serem calculadas. Ao se fazer a instalação do sistema deve se levar em conta as características
do módulo utilizado para a contagem da energia eléctrica, fundamentalmente no valor
máximo de leitura, na corrente máxima, na potência máxima e a tensão de serviço. Estas
informações certamente são fundamental para o dimensionamento quando se pretender
implementar este sistema numa residência, o módulo aqui utilizado tem os seus detalhes no
subtítulo Contador de energia eléctrica.

3.3. CONDIÇÕES TÉCNICAS E/OU CONDIÇÕES


ADMINISTRATIVAS

Durante a fase de elaboração deve-se ter em conta os componentes específicos


que são a placa Arduíno, o módulo PZEM-004T, o módulo A6 GSM e o sensor Ultra-Sónico,
estes constituem os componentes principais do sistema e durante a aquisição dos componentes
devem ser os prioritários. O módulo CLD pode ou não fazer parte do sistema como também
pode ser adquirido de outra máquina, não constitui uma grande preocupação. O relé é de
caracter obrigatório dado a função que exerce no projecto, todas a placas Arduíno fornecem
na sua saída 5V, entre tanto é um valor inferior relativamente aos reles encontrados no
mercado, o que obrigaria ter um especifico, contudo, é possível adaptar um outro qualquer de

44
12V utilizando neste caso um transístor. Por tanto a saída do Arduíno de 5V alimentaria a
base do transístor, no colector passaria os 12V saindo no emissor para alimentar a bobina do
Relé normal e assim alimentar cargas com maior capacidade de consumo de energia eléctrica.
Deve-se também adquirir um cartão SIM e inserir um plano de mensagens e é de preferencial
ser da rede Unitel devido as constantes falhas de rede na outra operadora. O reservatório pode
ser rectangular, quadrado ou mesmo circular devendo apenas ter em contas altura da mesma,
visto que o sensor Ultra-Sónico tem um limite de aproximadamente 4,5 metros de distâncias
ao objecto. Ao se instalar deve-se ter cuidado no manuseio do componentes por serem
electrónico e de baixa corrente, evitando assim danificar com a energia interna do corpo
humano. A pois a montagem, na sua exploração, o sistema fará a leitura do consumo e envia a
informação do consumo para o utilizador ou gestor da casa, em função as informações
recebida ele cria um plano de gestão. A montagem do sistema torna-se económica visto que
são componentes baratos, se for comparado aos outros sistemas de controlo de consumo.
Durante a exploração o utilizador terá um gasto mensal de um plano de sms, valor que pode
rondar em 500KZ por mês.

3.4. MEDIÇÕES OU MAPAS DE QUANTIDADES

Os componentes do sistema em causa são de tamanho reduzido, não ocupando


muito espaço. O reservatório é definido pelo utilizador devendo apenas ter em conta altura da
mesma em função ao alcance máximo do sensor Ultra-sónico que é aproximadamente de 4,5
metros. Quanto a energia o sistema montado para ensaio tem a capacidade de medir uma
carga de 100 Amperes no máximo e funciona a uma tensão de serviço de 240 Volts no
máximo e uma frequência de 50Hz, a contagem se for acima de 9999KWh, o mesmo deixa de
contar até que seja resetado o valor da leitura da energia eléctrica. O sistema é concebido de
duas etapas, a montagem dos componentes físico hardware e a seguir a logica de
programação software, essas são as principais etapas sem esquecer depois alguns ajustes a fim
de se adequar ao local instalado.

Os componentes mencionados na tabela abaixo são os indispensáveis no sistema.

Tabela 3. 1 – Quantidades dos materiais utilizados no presente projecto

Componentes Quantidades

45
Modulo PZEM-004T 1

Sensor Ultra-Sónico 1

Controlador (Arduíno UNO) 1

Fonte de alimentação 1

Monitor (LCD) 1

Relé ou Contactor 1

Módulo A6 GSM 1

Placa de ligação 1

Condutores eléctricos de 1,5mm2 10 metros

Cabo macho/fêmea, fêmea e macho 50


Cartão SIM 1
Reservatório de água 1
Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018

3.5. ESTIMATIVA ORÇAMENTAL

Para a concepção do sistema proposto, aconselha-se olhar para algumas peças


recicláveis para tornar o projecto mais barato e comprar apenas os que estiverem em falta. E
alguns componentes podem ser adaptados, tais como o caso de cabos-macho, que foram
substituídos pelos cabos UTP, e a fonte de alimentação que foi recuperada de algum
equipamento que estava fora de uso.

Tabela 3. 2 – Preços dos materiais utilizados

Componentes Preços

Modulo PZEM-004T 8.500,00 KZ

Sensor Ultra-Sónico 2.500,00 KZ

Controlador (Arduíno UNO) 7.500,00KZ

Fonte de alimentação 4.000,00KZ

46
Monitor (LCD) 6.500,00 KZ

Relé 4.000,00KZ

Módulo A6 GSM 10.000,00 KZ

Placa de ligação 2.000,00 KZ

Cartão SIM 500,00KZ

Total: 45.500,00 KZ
Elaborado pelo Autor deste projecto, em Novembro de 2018

3.6. PEÇAS DESENHADAS

O projecto em causa no ponto de vista construtivo, foi concebido e montado com


componentes físicos e electrónico, como ponto relevante do mesmo é o programa concebido
que permite o seu funcionamento com os componentes nele integrado, o projecto do ponto de
vista técnico não está virado para movimentos mecânicos ou arquitectónico por esse motivo
não foi utilizado peças desenhadas.

3.6.1. Esquema de funcionamento do projecto

É importante a demostração do funcionamento do sistema, visto que a melhor


compreensão de todo projecto, esta justamente na prática, onde é apresentado o seu
funcionamento de forma simulado. Portanto, neste capítulo será abordado detalhadamente o
funcionamento do sistema aqui apresentado, destinado no controlo do consumo de energia
eléctrica e no consumo da água. O sistema como referido anteriormente, foi feito com
Arduíno que utiliza a linguagem de programação idêntico ao C++, lembrar que a linguagem
em causa é uma baseada em lista de instruções.

Programa utilizado neste projecto para funcionar de acordo aos objectivos do


projecto:
#include <SoftwareSerial.h> // biblioteca do A6
#include <PZEM004T.h> // biblioteca do pzem004t
#include "Ultrasonic.h" // biblioteca do ultra-sónico
#include <LiquidCrystal.h> // biblioteca do liquid crystal display
int rele = 11; // pin da saída do relé
const int echoPin = 9; // pin da saída do echo, modulo ultra-sónico
const int trigPin = 10; // pin da entrada do trig, modulo ultra-sónico
float area; // variável que calcula a área do tanque
float raio = 5.3; //variável com valor do raio do tanque
float pi = 3.14; //variável com valor do pi, valor constante

47
float altura_max = 11; //variável com valor da altura máxima do tanque
float volume_medido_em_mililitros; //variável com valor do volume em mililitros calculado no tanque
float centimetros_cubicos = 1; //variável com valor do volume em centímetros cúbicos para conversao em ml
float valor_em_centimetros_cubicos; //variável com valor do volume em centímetros cúbicos para conversao em ml
float mililitros1 = 1; //variável com valor do volume em centímetros cúbicos para conversão em ml
int e; // variável que calcula fornece o valor da energia
int consumo; //variável que calcula o consumo do valor da energia
int conta = 150; //variável que fornece o valor da energia paga
int conversao; //variável que fornece o valor da energia paga convertido em kwanzas
int conversao1; //variável que fornece o valor da energia paga convertido em kwanzas
int volume2; //variável que fornece o valor do volume definitivo em virgulas
int volume1 = 0; //variável que fornece o valor do volume definitivo em virgulas
int volume; //variável que fornece o valor do volume em milímetros
int altura_medida = 0; //variável que calcula o valor definitivo da altura
int vez1 = 0; //variável das SMS de agua
int vez2 = 0; //variável das SMS de agua
int vez3 = 0; //variável das SMS de agua
int vez4 = 0; //variável das SMS de agua
int ligado = 0; // comprovar se esta ligado e as SMS não serem repetidas
int conta1 = 0; //variável para SMS não repetir do contador de energia
int conta2 = 0; //variável para SMS não repetir do contador de energia
int conta3 = 0; //variável para SMS não repetir do contador de energia
int conta4 = 0; //variável para SMS não repetir do contador de energia
int conta5 = 0; //variável para SMS não repetir do contador de energia
int conta6 = 0; //variável para SMS não repetir do contador de energia
const int rs = 7, en = 6, d0 = 14, d1 = 15, d2 = 16, d3 = 17, d4 = 5, d5 = 4, d6 = 3, d7 = 2; // variável dos pinos do LCD
LiquidCrystal lcd(rs, en, d0, d1, d2, d3, d4, d5, d6, d7); // pinos ligados o LCD
Ultrasonic ultrasonic(trigPin, echoPin); //inicializando os pinos do Arduíno
int distancia; //variável do valor da distancia
int result; //variável final da distancia
PZEM004T pzem(12, 13); // portas ligadas o pzem004t RX,TX
IPAddress ip(192, 168, 1, 1); // endereço para fornecer os dados do consumo de energia eléctrica
char phone_no[] = "923115740"; // definido o numero para receber as SMS

void setup() {
Serial.begin(9600); // definida a velocidade do serial monitor
lcd.begin(20, 4); // definição da quantidade de pinos tanto de coluna como de linhas
delay(3000); // uma pausa antes de chamar a função do PZEM004T
pzem.setAddress(ip); // endereço pelo qual o PZEM004T chama os valores
pinMode(rele, OUTPUT); //definimos a função do pino do Rele
pinMode(echoPin, INPUT); //definimos o pino com a função entrada (RECEBE)
pinMode(trigPin, OUTPUT); //definimos o pino com a função saída (ENVIA)
}

void loop() {
delay(5000); // demos um tempo antes de chamar as funções do loop
//chamamos as funções do PZEM004T
float v = pzem.voltage(ip);
if (v < 0.0) v = 0.0; Serial.print("TENSAO ELECTRICA DA REDE = "); Serial.print(v); Serial.println("V; ");
float i = pzem.current(ip);
if (i >= 0.0) {Serial.print("CORRENTE ELECTRICA CONSUMIDA = "); Serial.print(i); Serial.println("A; ");}
float p = pzem.power(ip);
if (p >= 0.0) {Serial.print("POTENCIA ELECTRICA CONSUMIDA = "); Serial.print(p); Serial.println("W; ");}
float e = pzem.energy(ip);
if (e >= 0.0) {Serial.print("ENERGIA ELECTRICA CONSUMIDA = "); Serial.print(e); Serial.println("Wh");}
// cálculos das condições do PZEM004T
consumo = conta - e;
conversao = (consumo * 10) / (1); // energia para que restou
conversao1 = (e * 10) / (1); // energia já consumida
//se 1Watts equivale 10KZ
//se consumo em W equivale X
//Restriçoes do PZEM004T a respeito das sms
if(e < 150){
//apresentação do valor no LCD
lcd.setCursor(0, 0);
lcd.print("U=");
lcd.print(v);
lcd.print("V ");
lcd.setCursor(10, 0);
lcd.print("I=");
lcd.print(i);
lcd.print("A");

lcd.setCursor(0, 1);
lcd.print("P=");
lcd.print(p);
lcd.print("W ");

lcd.setCursor(10, 1);
lcd.print("E=");
lcd.print(e);
lcd.print("Wh");

lcd.setCursor(0, 2);
lcd.print("Er=");
lcd.print(consumo);
lcd.print("Wh ");

lcd.setCursor(10, 2);
lcd.print("Eq=");
lcd.print(conversao);
lcd.print("KZ");
delay(500);
// envio das SMS do consumo da energia eléctrica
if ((consumo == 140) && (conta1 == 0)) {
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//resto
Serial.print("Energia paga:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");
//em KZ

48
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
Serial.println("Conta de energia electrica consumida 10%, economize para levar mais tempo");
Serial.println (char(26)); //the ASCII code of the ctrl+z is 26
conta1 = conta1 + 1;}
delay(100);
if ((consumo == 120) && (conta2 == 0)) {
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("Ja consumiu:");
Serial.print(e);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("O corespondente a:");
Serial.print(conversao1);
Serial.println("KZ");
//resto
Serial.print("Resta da conta:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
conta2 = conta2 + 1;}
delay(100);
if ((consumo == 90) && (conta3 == 0)) {
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("Ja consumiu:");
Serial.print(e);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("O corespondente a:");
Serial.print(conversao1);
Serial.println("KZ");
//resto
Serial.print("Resta da conta:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
conta3 = conta3 + 1;}
delay(100);
if ((consumo == 60) && (conta4 == 0)) {
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("Ja consumiu:");
Serial.print(e);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("O corespondente a:");
Serial.print(conversao1);
Serial.println("KZ");
//resto
Serial.print("Resta da conta:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
conta4 = conta4 + 1;}
delay(100);
if ((consumo == 30) && (conta5 == 0)) {
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("Ja consumiu:");
Serial.print(e);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("O corespondente a:");
Serial.print(conversao1);
Serial.println("KZ");
//resto
Serial.print("Resta da conta:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");

49
//em KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
Serial.println (char(26)); //the ASCII code of the ctrl+z is 26
conta5 = conta5 + 1;}
delay(100);
if ((consumo == 0.1) && (conta6 == 0)) {
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("Ja consumiu:");
Serial.print(e);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("O corespondente a:");
Serial.print(conversao1);
Serial.println("KZ");
//resto
Serial.print("Resta da conta:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");
//EM KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
Serial.println("Ja se consumiu toda energia paga");
Serial.println("SISTEMA DESLIGADO!");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
conta6 = conta6 + 1;}
delay(100);
//condição dos cálculos do sensor ultra-sónico
int raio1;
hcsr04(); // Faz chamada da instrução "hcsr04()"
// cálculos do ultra-sónico
raio1 = raio * raio;
area = pi * raio1;
altura_medida = altura_max - result;
//para evitar os valores negativos
if (altura_max <= result) {altura_medida = 0; valor_em_centimetros_cubicos = 0; }
volume = area * altura_medida;
valor_em_centimetros_cubicos = volume;
volume_medido_em_mililitros = (valor_em_centimetros_cubicos * mililitros1) / centimetros_cubicos;
// eliminar as virgulas no resultado
volume2 = volume_medido_em_mililitros + volume1;
Serial.print("Quantidade de agua = ");
Serial.print(volume_medido_em_mililitros); // envia o resultando da distancia em cm
Serial.println(" mililitros ");
delay(500);
lcd.setCursor(0, 3);
lcd.print("V=");
lcd.print(volume2);
lcd.print("ml ");
delay(500);
//para não serem repetidas as SMS quando reabastecido
if (volume2 >= 791){vez1 = 0;}
if (volume2 >= 615){vez2 = 0;}
if (volume2 >= 263){vez3 = 0;}
if (volume2 >= 175){vez4 = 0;}
delay (100);
//envio das SMS dos valores do nível do tanque
if ((volume2 == 615) && (vez1 == 0) && (ligado == 1)){
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("O Volume do Tanque esta a : ");
Serial.print(volume2);
Serial.println("ml");
Serial.println("O Tamque encontra-se a um nivel quase ao meio. A conselha-se uma gestao a respeito para que se
prolongue por mais dias...");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
delay(100);
vez1 = vez1 + 1;}
delay (100);
if ((volume2 == 439) && (vez2 == 0) && (ligado == 1)){
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("O Volume do Tanque esta a : ");
Serial.print(volume2);
Serial.println("ml");
Serial.println("O nivel do tanque encontra-se ao MEIO, metade ja foi consumida");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
delay(100);
vez2 = vez2 + 1;}
delay (100);
if ((volume2 == 87) && (vez3 == 0) && (ligado == 1)){
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline

50
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("O Volume do Tanque esta a : ");
Serial.print(volume2);
Serial.println("ml");
Serial.println("O Tamque encontra-se com nivel muito baixo, dentro de pouco tempo ficara sem agua no seu
reservatorio.");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
delay(100);
vez3 = vez3 + 1;}
delay(100);
if ((volume2 == 0) && (vez4 == 0) && (ligado == 1)){
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
//Consumo
Serial.print("O Volume do Tanque esta a : ");
Serial.print(volume2);
Serial.println("ml");
Serial.println("O Tamque encontra-se vazio, ha necessidade de reabastecer o reservatorio.");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
delay(100);
vez4 = vez4 + 1;}
delay(100);
//Condições do Rele!!!!!!!
digitalWrite(rele, HIGH);
delay(50);

if (ligado == 0){
// condição inicial quando esta ligado o sistema
Serial.println("AT+CMGF=1");
delay(2000);
Serial.print("AT+CMGS=\"");
Serial.print(phone_no);
Serial.write(0x22);
Serial.write(0x0D); // hex equivalent of Carraige return
Serial.write(0x0A); // hex equivalent of newline
delay(2000);
Serial.println("Sistema LIGADO!");
Serial.print("Da sua conta ja consumiu:");
Serial.print(e);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao1);
Serial.println("KZ");
//resto
Serial.print("Resta da conta paga:");
Serial.print(consumo);
Serial.println("Wh");
//em KZ
Serial.print("Corespondente a:");
Serial.print(conversao);
Serial.println("KZ");
//volume da agua
Serial.print("O Volume do Tanque esta a: ");
Serial.print(volume2);
Serial.println("ml");
Serial.println (char(26));//the ASCII code of the ctrl+z is 26
delay(100);
//para não tornar as SMS repetitivas das já enviadas, valores não irem a 1
vez1 = 1;
vez2 = 1;
vez3 = 1;
vez4 = 1;
ligado = ligado + 1;}
delay(500);}
else { digitalWrite(rele, LOW);
lcd.setCursor(0, 0);
lcd.print(" Nao existe ");
lcd.setCursor(0, 1);
lcd.print(" nenhum consumo!! ");
lcd.setCursor(0, 2);
lcd.print(" Fazer o reset, ");
lcd.setCursor(0, 3);
lcd.print("no modulo PZEM-004T!");
delay(500);}}
//parte responsável por calcular a distancia e fornecer como nossa altura
void hcsr04() {
digitalWrite(trigPin, LOW); //pino 13 com um pulso baixo "LOW"
delayMicroseconds(200);
digitalWrite(trigPin, HIGH); //pino 13 com pulso alto "HIGH"
delayMicroseconds(100);
digitalWrite(trigPin, LOW); //pino 13 com pulso baixo "LOW" novamente
//função ranging, faz a conversão do tempo de
//resposta do echo em centimetros, e armazena
//na variavel "distancia"
distancia = (ultrasonic.Ranging(CM)); //variável global recebe o valor da distância medida
result = int(distancia); //variável global do tipo int recebe a distância
delay(500); //intervalo de 500 milissegundos
}

51
4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Neste capítulo será feita uma avaliação da proposta de solução do projecto, isto é,
a conclusão sintética do projecto.

4.1. PREVISÃO DO IMPACTO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO

52
O presente projecto ajudará a ter o controlo da casa em tempo real relativamente
ao consumo da energia eléctrica e da água por informações via telefónica. Como em todo
sistema existem vantagens e desvantagens, as duas desvantagens notadas são, o custo da sua
implementação ou aquisição e instalação, assim como o custo da exploração, uma vez que,
para ter as informações dos gastos do consumo, necessariamente o cartão SIM (Chip),
localizado no módulo A6 GSM, terá que ter um plano de mensagens para então estas serem
enviadas com os textos informando o consumo ao utente.

4.2. ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÓMICA DO PROJECTO

Os gastos levados a cabo para a realização do projecto, na sua montagem, são


apresentados numa tabela, nesta não são encontrados todos os materiais utilizados neste
projecto, isto porque nem todo material utilizado nesta experiência foi comprado. Alguns
componentes foram removidos de sucatas e reciclados.

4.3. CONCLUSÕES

Em relação aos objectivos específicos traçados para o presente trabalho, conclui-


se o seguinte:

1) Foram estudados e descritos, criteriosamente, os conceitos


principais e os preceitos relacionados as matérias técnico-
científicas de suporte ao projecto, com ênfase para as de
automação residencial e controlo à distância via telemóvel;
2) Quanto ao projecto em si, foram dimensionados e seleccionados,
também criteriosamente, os componentes do sistema proposto,
concebeu-se o programa informático, em linguagem C++, para o
seu funcionamento, e espera-se realizar uma demonstração do seu
funcionamento, quer simulado quer prático com recurso a uma
maquete.

Sobre o funcionamento do sistema, já foi testado preliminarmente


e o resultado foi satisfatório.

53
3) O autor deste projecto consumou um dos seus propósitos pessoais
que consistia em implementar uma solução tecnológica de
engenharia que pode contribuir a simplificar e tornar mais
eficiente a gestão de recursos residenciais, e que pode ainda ser
utilizado por si ou por colegas estudantes para ajudar a sociedade
angolana a recorrer a soluções locais, simples, práticas e baratas,
para resolver alguns dos seus problemas. O projecto também
serviu para melhorar os seus conhecimentos e habilidades na
concepção de um projecto tecnológico de engenharia.

4.4. RECOMENDAÇÕES

1) De acordo à experiência adquirida pelo autor deste trabalho, aos


colegas estudantes recomenda-se que para a realização da montagem ou implementação de
um sistema similar é preciso ter conhecimentos básicos de electricidade, electrónica e
linguagem de programação básica em C++;

2) Para se evitar enganos, durante a exploração do sistema proposto,


recomenda-se que se façam, sempre que possível, verificações periódicas de modo a comparar
os valores lidos pelo módulo PZEM004T em relação aos lidos pelo contador pré-pago para,
no caso de terem diferenças poder-se ajustar as leituras do módulo aos do contador;

3) Modo a garantir a eficiência do sistema proposto, recomenda-se


também a sua manutenção periódica visando a garantia do funcionamento adequado;

4) Recomenda-se, na implementação do sensor Ultra-Sónico, obter


os valores das distâncias da altura por intermédio do mesmo dispositivo fazendo medições
quando estiver com o reservatório cheio, vazio, a fim de facilitar obter os melhores resultados;

5) Também se recomenda que seja feita a leitura de todos valores


que o sensor vai captar e fornecer quando calcular no consumo da água no reservatório antes
de lhe considerar os valores de alarmes do reservatório. (Melhorar a escrita desta frase, está
confusa)

54
6) Saber quanto se consome, quanto se tem disponível, e quanto se
gasta, é fundamental para qualquer ser humano e deve ser uma preocupação constante. Por
isso recomenda-se aos estudantes que se sensibilizem e se esforcem em fazer com que
projectos como este, simples e funcionais, sejam utilizados para a criação do auto-emprego e
o empreendorismo, pois representam soluções tecnológicas que muitos cidadãos gostariam de
ter nas suas residências e nos seus telemóveis, a baixo custo, para, em tempo real e 24/24
horas, manterem o controlo do consumo da energia eléctrica e da água para não serem
surpreendidos com cortes inesperados e altos custos financeiros, sobretudo numa altura em
que a nossa população está a começar a aprender a gastar menos e a ter melhor cultura
financeira.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros:

FRANCISCO, António M. S. Autómatos Programáveis. 4.ª Edição. Lisboa:


Técnicas e Profissionais, 2007.

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Artigos/Documentos electrónicos:

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