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Departamento de Edificações

e Estradas de Rodagem
de Minas Gerais

DIRETORIA DE PROJETOS

RT.06.01.b

USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO


DE RODOVIA SOB A CIRCUNSCRIÇÃO OU
-
JURISDIÇAO DO DEER/MG

Belo Horizonte, Junho, 2017


Departamento de Edificações
e Estradas de Rodagem
de Minas Gerais

DIRETORIA DE PROJETOS

RT.06.01.b

USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO


- OU
DE RODOVIA SOB A CIRCUNSCRIÇAO
JURISDIÇÃO DO DEER/MG

Revisão:
Diretoria de Projetos - DP
Diretoria de Fiscalização - DT

Belo Horizonte, Junho, 2017


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Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA
DP Unidade Emissora:
Sistema: DIVERSOS 05/06/2017 Data da Vigência
Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DEER/MG

1. ORIGEM
Esta Recomendação Técnica é baseada em estudos e observações desenvolvidos no
DEER/MG e fundamenta-se na Lei Federal nº 9.503, de 23/09/97 (Código de Trânsito
Brasileiro), nas Leis Estaduais n°5 . 11 .403, de 21/01/94, 13.452, de 12/01/2000, 14.938, de
29/12/2003, 22.257, de 27/07/2016, 22.288, de 15/10/2016, no Decreto Estadual n.º
41.027, de 28/04/2000, no "Regulamento do Uso ou Ocupação da Faixa de Domínio e Área
Adjacente das Rodovias" (RFDR), aprovado pelo Decreto Estadual nº 43.932, de
21/12/2004, no Decreto Estadual nº 47.069, de 25/10/2016 e nas normas gerais da
engenharia rodoviária.
Para efeito desta RT devem ser consultadas as normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) e as Recomendações Técnicas do DEER/MG, em sua última forma :
• DEER/MG. RT. 01.24 - Critérios para Adoção de Dispositivos de Contenção Veicular
• DEER/MG. RT. 02.27 - Recomendação Técnica para a Sinalização de Obras Viárias
e Emergências
• ABNT. NBR 541 O - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
• ABNT. NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão
• ABNT. NBR 6970 - Segurança no Tráfego - Defensas Metálicas Zincadas por
Imersão
• ABNT. NBR 6971 - Defensas Metálicas - Projeto e Implantação
li. OBJETIVO
Esta Recomendação Técnica estabelece as exigências técnicas para a emissão de licença
de uso ou ocupação das faixas de domínio de rodovias, sob a circunscrição ou jurisdição
do DEER/MG, por serviços de terceiros, públicos ou particulares, resguardando a
segurança do trânsito rodoviário e o meio ambiente.
Ili. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta recomendação são adotadas definições de caráter geral, de letra (a)
à letra (h) e, de caráter específico, relativas à apresentação de projetos de linhas de
energia elétrica, de letra (i) à letra (p), a saber:
a) Licenciado
Pessoa física , pessoa jurídica de direito privado ou órgão da administração pública e
concessionária de serviço público que, no desempenho de suas atividades, necessite
implantar e manter instalações específicas na faixa de domínio das rodovias, sob a
circunscrição ou jurisdição do DEER/MG.

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b) Faixa de Domínio
É a área de terras onde se acha implantada a rodovia , cuja largura é fixada por Decreto de
Utilidade Pública ou pelo Órgão Público responsável pela sua implantação ou operação.
c) Serviços Públicos
São as instalações implantadas e/ou mantidas por órgãos da administração pública ou
concessionárias de serviço público.
d) Serviços Particulares
São as instalações implantadas e/ou mantidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado.
e) Licença de Uso ou Ocupação
É a autorização concedida pelo DEERJMG, remunerada ou não, mediante TLU (Termo de
Licenciamento de Uso), para o uso ou ocupação de faixa de domínio de rodovia sob a sua
circunscrição ou jurisdição, por serviços públicos ou particulares.
f) Uso ou Ocupação de Faixa de Domínio
É a utilização temporária ou permanente da faixa de domínio de uma determinada rodovia
por instalações de serviços públicos ou particulares. Pode ser aérea ou subterrânea, nos
casos previstos nesta Recomendação.
A utilização pode ser:
• Pontual, quando se situar em ponto fixo da faixa de domínio;
• Longitudinal, quando for paralela ao eixo da rodovia ;
• Transversal, comumente chamada de travessia, quando for oblíqua ao eixo da
rodovia. Pode ser aérea ou subterrânea, nos casos previstos nesta Recomendação.
g) Área Urbanizada
É a área que apresenta vias em condições de tráfego permanente, com agrupamento de
edificações dispostas em sequência regular, passeios, meios fios e que é atravessada ou
margeada por rodovia.
h) Áreas Adjacentes
São os terrenos lindeiros à faixa de domínio, com largura máxima de 15 (quinze) metros,
contados do término da faixa, onde são proibidas edificações, e que não sejam
interrompidos por quaisquer acidentes naturais ou artificiais, tais como: rio, lago, via férrea,
via marginal, avenida, rua e assemelhados.
i) Linha de Energia Elétrica
É a rota constituída por condutores de energia elétrica, acessórios elétricos, estruturas de

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sustentação (postes, torres) e dispositivos de proteção e balizamento. Pode ser aérea ou


subterrânea, de transmissão (alta tensão) ou de distribuição (média ou baixa tensão), rural
ou urbana. De acordo com as normas ABNT NBR 541 O e NBR 14039, as redes elétricas
classificam-se em:
• De Baixa Tensão: têm voltagem inferior ou igual a 1,0 KV (1000 V);
• De Média Tensão: têm voltagem superior a 1,0 KV (1000 V) e inferior a 36,2KV
(36200V);
• De Alta Tensão: têm voltagem superior a 36,2 KV (36200 V).
j) Altura Mínima de Linha
É o afastamento vertical mínimo recomendado do condutor ao leito ou pista da rodovia .
k) Vão de Linha Aérea
É qualquer trecho de linha compreendido entre dois postes ou torres de sustentação.
1) Flecha Máxima
É o afastamento vertical máximo entre a horizontal e o ponto central de um vão de linha
aérea, calculado para a situação de temperatura admissível mais elevada.
m) Distâncias de Segurança
São os afastamentos mínimos obrigatórios do condutor e de seus acessórios energizados
de qualquer ponto do terreno, da pista da rodovia e, da cerca de vedação da faixa de
domínio.
n) Esconsidade de Linha
É o ângulo formado entre a linha e a direção normal ao eixo da rodovia , nas travessias.
o) Vão de Linha com Encabeçamento Mecânico
É o vão de linha aérea em que os condutores são rigidamente fixados às estruturas de
sustentação por dispositivos mecânicos.
p) Coeficiente de Segurança Mecânica de Linha
É a relação entre a carga de ruptura e a carga de trabalho aplicada ao condutor da linha.

IV. CONDIÇÕES GERAIS PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS


4.1. Os tipos de ocupação estabelecidos nesta Recomendação Técnica, são os seguintes:
a) Linhas de telefonia convencional e cabos de fibra ótica;
b) Polidutos (adutoras, oleodutos, gasodutos, galerias de esgotos, galerias de águas

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pluviais, tubulações diversas, etc.);


e) Linhas de energia elétrica;
d) Ocupações pontuais por torres e antenas.
4.2. A elaboração de projetos e as especificações técnicas relativas à implantação e à
operação dos serviços, baseadas nas normas vigentes, são de inteira responsabilidade do
interessado pela ocupação.
4.3. A implantação dos serviços depende da prévia análise da CRG (Coordenadoria
Regional) I RRG (Regional) competente e aprovação dos projetos pela GCO (Gerência de
Controle de Operações), com o de acordo da DT (Diretoria de Fiscalização), do DEER/MG,
conforme Decreto 47.069/2016. Para tal, o interessado deve providenciar o preenchimento
da solicitação conforme Anexo 1, constante desta Recomendação.
4.4. Todas as linhas de serviços, aéreas ou subterrâneas, a serem implantadas devem ser
identificadas com nome e código (caso exista). Deve ser ainda apresentado o cronograma
de execução dos trabalhos, bem como, o nome e o número de registro no CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais) do responsável pelo projeto, com
sua assinatura e a data de elaboração.
4.5. O DEER/MG pode exigir modificação ou complementação dos projetos apresentados,
a seu critério e em qualquer tempo. O não atendimento da solicitação no prazo de 60
(sessenta) dias corridos, caso ainda persista o interesse na sua aprovação, pode levar ao
indeferimento do pedido.
4.6. Após o exame de toda a documentação e aprovação do projeto e a consequente
emissão do Relatório de Exame e Análise Prévia do Projeto pela CRG/RRG (Anexo li) e,
posterior aprovação do projeto pela DT/GCO, deve ser providenciada a elaboração do TAP
{Termo de Aprovação do Projeto), do TLU (Termo de Licenciamento para Uso/Ocupação
da Faixa de Domínio), assinados pela DT/GCO e do TCR (Termo de Compromisso e
Responsabilidade), a ser assinado pelo interessado, o processo deve ser encaminhado à
CGR/RRG e deve ser autorizada a instalação da solicitação requerida.
4. 7. O responsável pela implantação de qualquer projeto para uso ou ocupação da faixa de
domínio deve apresentar ao DEER/MG, nos casos em que se fizerem necessários, o
projeto de sinalização da obra, em conformidade com o disposto na RT.02.27 do DEER/MG
e no Código de Trânsito Brasileiro. Esta sinalização deve estar inteiramente implantada
antes do início da obra, devendo manter-se perfeitamente visível e legível até o final dos
trabalhos, quando então, deve ser inteiramente removida.
4.8. Qualquer duto a ser implantado deve situar-se a uma distância suficientemente segura
de outros dutos já implantados ou de tubos de drenagem da rodovia.
4.9. A critério do DEER/MG, pode ser autorizada a implantação de mais de um duto em

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uma mesma vala a ser construída, estabelecendo uma reserva técnica para ocupações
futuras, por serviços de qualquer natureza, de acordo com o disposto no artigo 1O, do
Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004.
4.10. Qualquer projeto para uso ou ocupação de faixa de domínio, apresentado ao
DEER/MG , deve ser assinado por responsável técnico, devidamente identificado por nome
e número de registro no CREA.
4.11. Todas as linhas longitudinais de serviços a serem implantados subterraneamente na
faixa de domínio devem situar-se a uma profundidade mínima de 1 (um) metro e serem
visivelmente sinalizadas.
4.12. Quando houver a destruição do pavimento ou de qualquer estrutura viária, o
responsável deve apresentar, de acordo com as recomendações técnicas vigentes no
DEER/MG, os projetos de reconstituição do pavimento, de drenagem e de outros
componentes que tiverem sido afetados, de modo a apresentar, após a reconstituição,
qualidade igual ou superior àquela existente.
4.13. Projetos de ocupações diferentes não podem ter o mesmo número.
4.14. Os projetos devem ser apresentados em 03 (três) vias na CRG/RRG para análise e
aprovação e, posteriormente, devem ser encaminhadas à DT/GCO para aprovação.
4.15. Elementos principais do projeto:
a) Apresentação de planta baixa e de situação mostrando, de forma esquemática e em
escala conveniente, a posição do objeto e de suas estruturas. Devem ainda ser
indicados: a rodovia , o eixo desta, os bordos da plataforma, as linhas de "off set", as
cercas de vedação existentes, o limite da faixa de domínio, os quilômetros inicial e
final da ocupação longitudinal (ou quilômetro de localização, quando se tratar de
travessia ou ocupação pontual) e as indicações das localidades extremas do trecho,
a distância da ocupação em relação ao bordo da rodovia , tudo devidamente cotado,
com quilometragens georreferenciadas. Na elaboração do projeto, o interessado
deve pesquisar previamente as linhas de serviços públicos já existentes (água,
esgoto, energia elétrica, telefonia, etc.), bem como, verificar o posicionamento de
suas estruturas;
b) Apresentação do perfil de ocupação e de detalhes das estruturas, quando for o caso,
com alturas, profundidades, diâmetros ou dimensões de dutos, etc. , devidamente
cotados;
e) Apresentação do quadro de informações técnicas específicas, quando for o caso.
4.15.1. Dados que devem constar, obrigatoriamente, do selo de identificação (rodapé) do
projeto:

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a) O objeto do uso ou ocupação, corretamente indicado;


b) A rodovia e o trecho, de acordo com o SGIV (Sistema Integrado de Gestão da
Infraestrutura Rodoviária) I SRE (Código do Segmento de Trecho da Rodovia);
c) Localização exata da ocupação, com indicação dos quilômetros correspondentes ao
início e fim da ocupação longitudinal ou quilômetro relativo à travessia ou ocupação
pontual, de acordo com a quilometragem indicada no SGIV/SRE atualizado;
d) O número de identificação do projeto, quando este existir;
e) A data de elaboração do projeto;
f) Quaisquer observações julgadas imprescindíveis para o conhecimento integral do
projeto;
g) A assinatura original do RT (Responsável Técnico) pelo projeto, devidamente
identificado (nome, CREA e função na empresa), em todas as vias;
h) A assinatura original, em todas as vias do projeto, de funcionário da concessionária
do serviço público (energia elétrica, telefonia, etc.) responsável pela aprovação de
projetos, devidamente identificado (nome, CREA, etc.);
i) A falta, inexatidão, rasura ou manuscrito de qualquer dado ou informação no projeto
implica na devolução do mesmo.
4.16. Quando o projeto for de alteração/modificação de cabos e/ou tensão de travessia
existente, desde que não altere, a quilometragem e/ou a posição das estruturas de
sustentação, a obra pode ser autorizada pela CRG/RRG, desde que esteja aprovada
anteriormente e devidamente regularizada.
4.17. Quando se tratar de uso ou ocupação solicitada pela Prefeitura Municipal devem
constar no processo: o Termo de Posse, o RG e o CPF do Prefeito.
V. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
5.1 . Projetos de Linhas Aéreas ou Subterrâneas de Telefonia Convencional e Cabos
de Fibra Óptica.
5.1.1. Uso ou Ocupação Longitudinal
a) Atender o disposto no item 4.15 desta Recomendação;
b) Toda estrutura de sustentação de linhas aéreas ou subterrâneas implantadas na
faixa de domínio deve, sempre que possível, situar-se a uma distância máxima de 2
(dois) metros do limite da faixa de domínio;
c) Em áreas urbanizadas ou em áreas rurais com características urbanas, as estruturas
de sustentação das linhas aéreas devem ser instaladas a distâncias

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convenientemente seguras das bordas dos passeios, dos meios fios ou das pistas
de rolamento, sendo obrigatória a instalação de dispositivo de contenção viária em
passeios laterais, em canteiros centrais, de acordo com as normas ABNT NBR 6970
e NBR 6971 ou com a RT.01.24 do DEER/MG;
d) As alturas mínimas dos fios nas ocupações longitudinais, em relação ao terreno
natural devem ser de, no mínimo, 5 (cinco) metros.
5.1.2. Uso ou Ocupação Transversal
a) Atender o item 4.15 desta Recomendação;
b) No caso de travessia de qualquer linha aérea, devem ser apresentadas, em escala
conveniente (horizontal e vertical), a seção transversal da rodovia acompanhando o
alinhamento da linha, além da indicação da seção e do número de fios, da tensão
mecânica dos fios , dos valores máximos das flechas (calculadas para as situações
mais desfavoráveis) das cotas do eixo e bordos da plataforma e das cristas de corte
no local;
e) As alturas mínimas dos fios nas travessias, em relação aos pontos de cota mais alta
das plataformas, devem ser de 7 (sete) metros para as rodovias pavimentadas em
zona rural e de 9 (nove) metros para as não pavimentadas;
d) Em relação aos pontos de terreno natural da faixa de domínio, as alturas mínimas
dos fios nas travessias devem ser de 5 (cinco) metros para as rodovias em zona
rural, pavimentadas ou não;
e) Não é de competência do DEER/MG, a fixação dos valores de alturas mínimas de
fios , sobre segmentos interiores à faixa de domínio de vias urbanas ou acessos
particulares 1que fazem entroncamento com as rodovias;
f) Nas travessias subterrâneas devem ser utilizadas camisas protetoras, a uma
profundidade mínima de 1 (um) metro, medida entre o nível da pista de rolamento e
a geratriz superior externa da camisa;
g) Os poços de visita, as caixas subterrâneas e outros dispositivos devem estar
localizados fora da faixa de domínio, a uma distância mínima de 5 (cinco) metros do
limite da faixa nas rodovias pavimentadas e de 10 (dez) metros nas rodovias não
pavimentadas;
h) Nas travessias subterrâneas, o retorno da fiação à rede aérea deve ser feito sempre
que possível fora dos limites da faixa de domínio.

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5.2. Projetos de Implantação de Polidutos (Adutoras, Oleodutos, Gasodutos, Galerias


de Esgoto, Águas Pluviais e Tubulações Diversas)
5.2.1. Uso ou Ocupação Longitudinal Subterrânea
a) Atender o item 4.15 desta Recomendação;
b) Os dutos devem ser sempre implantados subterraneamente, preferencialmente, por
método não destrutivo, ou em valas escavadas a céu aberto, a critério do DEER/MG,
mediante justificativa técnica, podendo para isto ser necessária a realização de
sondagens prévias;
c) Quando os dutos forem implantados entre as linhas de "off set", deve ser utilizado o
tubo camisa PEAD (polietileno de alta densidade) ou aço carbono. Em casos
excepcionais, a critério do DEER/MG, o encamisamento pode ser dispensado se for
constatada, através de ensaios ou laudos técnicos idôneos, a resistência do duto
aos esforços oriundos do tráfego;
d) A profundidade mínima dos dutos deve ser de 1 (um) metro, medida a partir da
geratriz superior dos mesmos, devendo o reaterro das valas ser feito com solo
adequado e compactado em camadas de até 20 (vinte) centímetros de espessura;
e) As linhas de dutos devem, obrigatoriamente, ter o seu posicionamento sinalizado e
visível, de forma a possibilitar sua posterior localização;
f) Nas ocupações próximas às Obras de Arte Especiais (OAE), pontes e viadutos, a
linha de dutos deve situar-se o mais longe possível das fundações e deve ficar
acima das cotas de fundo dos apoios das mesmas;
g) Não é permitido, a princípio, a ocupação de canteiros centrais, acostamentos e
Obras de Arte Especiais, por linhas de dutos. Caso não haja outra alternativa, o
interessado deve justificar tecnicamente o pedido, que pode ser deferido em caráter
excepcional pelo DEER/MG;
h) As transposições de OAE, quando houverem, devem ser representadas em projeto,
incluindo os cortes transversais e longitudinais devidamente cotados, comprimento e
largura, além de todas as dimensões, espaçamentos e material das peças
(cantoneiras, braçadeiras, parafusos, etc.) a serem fixadas na OAE.
5.2.2. Uso ou Ocupação Longitudinal Aérea por Adutora
a) Atender o item 4.15 desta Recomendação;
b) Os dutos devem ser sustentados por pilares de concreto, implantados a cada 5
(cinco) metros e deve ser apresentado também o cálculo estrutural dos pilares;
c) A tubulação deve ser em aço carbono, com teor de O,15% e junta soldada, com
revestimento externo e pintura do tipo epóxi ou superior e, com acabamento final na

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cor alumínio;
d) Deve ser observada uma distância mínima de 2 (dois) metros, entre o bordo da
rodovia e o eixo da tubulação;
e) É obrigatória a instalação de dispositivos de contenção viária, junto aos bordos da
rodovia (meio fio e/ou dispositivos de drenagem), de acordo com as normas ABNT
NBR 6970 e NBR 6971 e RT.01 .24 do DEER/MG.
5.2.3. Uso ou Ocupação Transversal
a) Atender o item 4. 15 desta Recomendação;
b) Deve ser apresentada a seção transversal da rodovia acompanhando o alinhamento
do mesmo, em escalas convenientes (horizontal e vertical), mostrando os registros
de segurança, a declividade, as cotas do eixo e dos bordos da rodovia, a
profundidade do aterramente e o berço de assentamento;
e) Nas travessias, os dutos devem ser encamisados em PEAD ou aço carbono, a uma
profundidade mínima de 1 (um) metro, medida a partir da geratriz superior do tubo
camisa. Em casos excepcionais, a critério do DEER/MG, o encamisamento pode ser
dispensado se for constatada, através de ensaios ou laudos técnicos idôneos, a
resistência do duto aos esforços oriundos do tráfego;
d) O tubo camisa deve ser, preferencialmente, cravado por método não destrutivo do
pavimento. No entanto, dependendo da classe, do volume médio diário de tráfego e
do estado de conservação do pavimento da rodovia, a abertura da vala
correspondente pode ser aceita pelo DEER/MG, a seu critério;
e) O comprimento do tubo camisa deve ser, no mínimo, igual ao do "off set", acrescido
de 1 (um) metro para cada lado;
f) Próximo às linhas de "off set" devem ser instalados registros de segurança, para a
manutenção rotineira das instalações e para o caso de eventuais acidentes, dos 2
(dois) lados da via;
g) As travessias devem ser providas de, pelo menos, um poço de inspeção, em uma de
suas extremidades;
h) Os trabalhos de construção, reparos e manutenção de travessias, não podem
prejudicar o tráfego da rodovia , exceto nos casos previamente autorizados pelo
DEER/MG;
i) O Licenciado deve se responsabilizar pela continuidade do tráfego da rodovia,
durante todo o período de execução das obras, sendo permitida apenas a sua
interrupção temporária, por pequenos intervalos de tempo;
j) O local das obras deve ser inteiramente recomposto após o término dos serviços,

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não sendo permitida a presença de ressaltos, depressões ou quaisquer outras


alterações na superfície de rolamento. Deve ser ainda efetuada a remoção total de
entulhos, restos de materiais, a lavagem das pistas pavimentadas e a eliminação de
quaisquer problemas, que possam comprometer a segurança do tráfego e a
configuração estética do local;
k) Durante a implantação ou manutenção das travessias, não deve ser executado
empréstimo ou bota fora de material, dentro dos limites da faixa de domínio. O
material escavado deve ser depositado em local que não prejudique a drenagem e o
tráfego da rodovia. É obrigatória a recomposição natural e o recobrimento vegetal
dos locais que tenham sofrido modificação, durante a execução dos trabalhos;
1) Quando se utilizar o método destrutivo, é necessário apresentar projeto de
sinalização de obra, conforme RT.02.27 do DEER/MG e o cronograma da obra.
5.3. Projetos de Ocupação Pontual por Torres e Antenas
a) Atender o item 4.15 desta Recomendação;
b) É obrigatória a instalação de dispositivo de contenção viária, de acordo com as
normas ABNT NBR 6970 e NBR 6971 ou de acordo com a RT.01 .24 do DEER/MG;
c) Todas as estruturas a serem implantadas na faixa de domínio devem, sempre que
possível, situar-se a uma distância máxima de 2 (dois) metros do limite da faixa de
domínio e uma distância mínima de 9 (nove) metros das bordas do acostamento.
5.4. Projetos de Linha de Energia Elétrica
5.4.1 . Uso ou Ocupação Longitudinal
a) Atender o disposto no item 4 .15 desta Recomendação;
b) Os projetos para linhas a implantar ou remanejar devem conter "croquis" de
localização, mostrando de forma esquemática e em escala conveniente, o seguinte:
• O nome da linha e seu código, caso exista;
• A tensão nominal da linha;
• O cronograma de execução dos trabalhos;
• O nome, o número de registro no CREA e a assinatura do responsável pelo
projeto;
• A aprovação do projeto elétrico pela concessionária, através de carimbo,
contendo o nome e o número de registro no CREA do responsável pela
aprovação, bem como sua assinatura;
• A data de elaboração do projeto.

Eng.ª Mari~ ~ , Í ~eiro tier Duarte


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ATO NORMATIVO
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RT.06.01.b Código:
Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA
Unidade Emissora: DP
Sistema: DIVERSOS Data da Vigência 05/06/2017
Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DEER/MG
e) Em áreas urbanizadas ou em áreas rurais com características urbanas, as estruturas
de sustentação das linhas aéreas devem ser instaladas à distâncias
convenientemente seguras das bordas dos passeios, dos meios fios ou das pistas
de rolamento. Se for o caso, deve ser instalado dispositivo de contenção viária em
passeios laterais, ou em canteiros centrais, de acordo com as normas ABNT NBR
6970 e NBR 6971 ou de acordo com a RT.01.24 do DEER/MG;
d) Em relação aos pontos do terreno natural da faixa de domínio, a altura mínima dos
fios condutores, nas ocupações longitudinais aéreas, deve ser de 7 (sete) metros,
para rodovias pavimentadas ou não;
e) Todas as estruturas de sustentação de linhas implantadas na faixa de domínio
devem, sempre que possível, situar-se a uma distância máxima de 2 (dois) metros
do limite da faixa.
5.4.2. Travessias Aéreas
a) Atender o disposto no item 4.15 desta Recomendação;
b) Nas travessias aéreas, além dos elementos mencionados no item 4 .15, deve ainda
ser apresentada a seção transversal da rodovia acompanhando a linha, em escalas
convenientes (horizontal e vertical), contendo:
• A indicação da seção e do número de condutores;
• A tensão mecânica dos condutores;
• A tensão nominal da corrente nos condutores;
• Valor e a posição da flecha máxima;
• As cotas do eixo e bordos da plataforma;
• As cotas das cristas de corte e/ou pés de aterro.
e) Nas travessias aéreas, os vãos das linhas devem ter encabeçamento mecânico e
coeficiente de segurança mecânica mínimo igual a 3 (três);
d) Nas travessias aéreas toda a estrutura de sustentação, sempre que possível, deve
situar-se fora do limite da faixa de domínio. Em casos excepcionais, devidamente
justificados à critério do DEER/MG, pode ser autorizada sua implantação dentro da
faixa de domínio.
5.4.3. Travessias Subterrâneas
a) Atender o disposto no item 4.15 desta Recomendação Técnica;
b) Nas travessias subterrâneas, o retorno da fiação à rede aérea deve ser feito a uma
distância de 5 (cinco) metros, contada do pé do aterro ou crista de corte, situado no

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DP Unidade Emissora:
Sistema: DIVERSOS Data da Vigência 05/06/2017
Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DEER/MG
alinhamento da travessia;
e) Nas travessias subterrâneas, devem ser utilizadas camisas protetoras, a uma
profundidade mínima de 1 (um) metro, medida entre o nível da pista de rolamento e
a geratriz superior externa da camisa.
5.4.4. Iluminação de Rodovias, Áreas Urbanizadas e Interseções
a) Atender o disposto no item 4.15 desta Recomendação;
b) O projeto deve descrever os serviços necessários à execução da obra, incluindo o
cronograma executivo, e conter o cadastro da faixa de domínio (fachadas de
benfeitorias existentes, divisas de terrenos, canteiros centrais, meios fios , etc.);
e) Para as interseções, devem ser mostrados, em escala conveniente, todos os
elementos geométricos em planta (pistas de giro, canteiros, gotas, ilhas e rótulas) ,
os elementos de projeto em perfil (faixas de tráfego, acostamentos, drenagem
superficial, canteiros, taludes, etc.). Detalhes importantes devem ser mostrados
separadamente, de forma clara e legível;
d) Deve constar no projeto a sinalização existente e a velocidade regulamentada do
local solicitado;
e) Deve constar no projeto se existe algum dispositivo de redução de velocidade no
local;
f) Os postes devem ser em aço colapsível, implantados a, no mínimo, 4 (quatro)
metros do bordo da via, quando possível , e se necessário, deve ser utilizado
dispositivo de contenção viária (defensa metálica) a 1,50 (um e meio) metro do
bordo.
VI. CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO
Os critérios descritos a seguir se referem, no que couber, a todos os tipos de utilização
longitudinal, transversal e pontual da faixa de domínio, previstos nesta Recomendação:
6.1. Não é permitida, em nenhuma hipótese, a ocupação de canteiros centrais, ilhas e
canteiros de trevos e acostamentos por linha aérea; podendo, no entanto, ser permitida em
caso excepcional, devidamente justificado, a linha subterrânea.
6.2. Em casos de necessidade de ocupação longitudinal das estruturas de Obras de Arte
Especiais, o interessado deve consultar o DEER/MG preliminarmente. As solicitações
devem ser analisadas, caso a caso, e o próprio DEER/MG deve orientar a execução mais
adequada dos serviços.
6.3. Não são permitidas ocupações subterrâneas longitudinais, sob a pista e/ou
acostamento. Em casos excepcionais, a critério do DEER/MG, pode ser utilizado o
acostamento desde que devidamente justificado.

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Eng.• Ma~ uíza Monteiro
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CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DEER/MG

6.4. As ocupações longitudinais subterrâneas dentro dos "off sets" devem ser encamisadas
em aço carbono ou PEAD.
6.5. Todas as estruturas implantadas longitudinalmente na faixa de domínio devem, sempre
que possível, situar-se a uma distância máxima de 2 (dois) metros do limite da faixa.
6.6. As alturas mínimas dos fios nas travessias, em relação aos pontos de cota mais alta
das plataformas, devem ser de 7 (sete) metros para as rodovias pavimentadas em zona
rural e de 9 (nove) metros para as não pavimentadas.
6.7. Nas travessias subterrâneas, os dutos devem ser encamisados em aço carbono ou
PEAD e situados a uma profundidade mínima de 1 (um) metro, medido a partir da geratriz
superior do tubo camisa. Em casos excepcionais, devidamente justificados e a critério do
DEER/MG, o encamisamento pode ser dispensado se for constatada, através de ensaios
ou laudos técnicos idôneos, a resistência do duto aos esforços oriundos do tráfego.
6.8. O DEER/MG pode, a seu critério, dispensar o encamisamento em locais onde
existirem obstáculos de difícil remoção, ou riscos de dano a estruturas, ou dispositivos já
implantados.
6.9. O tubo camisa deve ser, preferencialmente, adotado em toda a extensão da travessia.
Em casos excepcionais, devidamente justificados e a critério do DEER/MG, o tubo camisa
pode acompanhar o "off set", sendo acrescido de 1 (um) metro para cada lado.
6.1 O. O tubo camisa deve ser, preferencialmente, cravado por método não destrutivo do
pavimento. No entanto, dependendo da classe, do volume médio diário de tráfego e do
estado de conservação do pavimento da rodovia, a abertura da vala correspondente pode
ser aceita pelo DEER/MG, a seu critério.
6.11. As travessias não podem estar localizadas em áreas de vegetação relevante, nem em
sítios de valor arqueológico, espeleológico ou científico, devendo ser observada a
legislação vigente, especialmente a que trata do meio ambiente.
6.12. As travessias devem ser, sempre que possível, normais aos eixos das rodovias
tolerando-se em casos excepcionais, devidamente justificados, uma esconsidade máxima
de 30° (trinta graus) em relação à direção normal ao eixo.
6.13. Nas travessias aéreas, toda estrutura de sustentação deve situar-se fora dos limites
da faixa de domínio. Em caso excepcional devidamente justificado, e a critério do
DEER/MG, pode ser autorizada sua implantação dentro da faixa de domínio.
VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 .1. A licença para a ocupação longitudinal, transversal ou pontual da faixa de domínio
deve ser concedida a título precário, podendo, por exigência técnica ou interesse público,
ser cancelada a qualquer tempo, não cabendo ao Licenciado qualquer reembolso ,

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Eng.• Ma~ L~ teiro Eng tier Duarte


Diretora de Fiscaliza ão Vice eral
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Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DEER/MG

indenização ou compensação.
7.2. No caso de cancelamento da licença, o Licenciado deve fazer a devolução da área
ocupada no prazo estabelecido pelo DEER/MG, devendo a área estar livre, desimpedida e
nas mesmas condições em que foi recebida. A restituição deve ser formalizada mediante
Termo de Recebimento, após vistoria da faixa de domínio, o que deve ser feito em
conjunto, pelo DEER/MG e pelo Licenciado.
7.3. A licença não exime o Licenciado da responsabilidade por danos e prejuízos, que por
si ou por seus prepostos, venham a causar às rodovias, ao DEER/MG ou a terceiros,
incluindo o meio ambiente e outros advindos da implantação, da operação ou da
manutenção de suas instalações.
7.4. O Licenciado obriga-se a remanejar ou executar às suas expensas, qualquer
modificação das instalações em virtude de obras, que o DEER/MG necessite implantar na
rodovia durante o período da licença. Para tal, o DEER/MG deve notificar o Licenciado,
quanto à execução das modificações solicitadas, em prazo determinado.
7 .5. Não cumprido o prazo estabelecido para o atendimento da solicitação referida no sub
item anterior, contado a partir da notificação, fica o Licenciado, sujeito a indenizar o
DEER/MG, caso este seja compelido a executar estes serviços ou solicitar a sua execução
por terceiros.
7.6. Durante a implantação de projetos de maior complexidade, o Licenciado deve elaborar
relatório de situação, sintetizando o estágio de realização da obra, com periodicidade a ser
determinada pelo DEER/MG.
7.7. Concluídas as obras de implantação longitudinal, o Licenciado deve enviar ao
DEER/MG, o projeto "as built" da implantação.
7.8. Quando se verificar caso fortuito ou motivo devidamente justificado, que impeça a
implantação do projeto dentro do prazo estabelecido em cronograma, este pode ser
prorrogado, a critério da DT/GCO (Gerência de Controle de Operações), do DEER/MG,
mediante requerimento do Licenciado, acompanhado de um novo cronograma de obras.
7.9. Não é permitida a construção, por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou
privado, de qualquer edificação na faixa de domínio e nas áreas adjacentes às rodovias,
exceto em casos excepcionais, quando houver necessidade de se implantar construções
do próprio DEER/MG ou de entidades da administração estadual ou federal.
7.10. A partir do término das obras de implantação, toda e qualquer modificação que se
fizer necessária, deve ser apresentada em projeto e submetida à aprovação do DEER/MG.
7 .11. É vedada ao Licenciado, a locação ou cessão de suas instalações para uso de
serviços de terceiros, sem prévia autorização do DEER/MG, sob pena de cancelamento da
licença.

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Eng.• Maria~ za Monteiro
Diretora de Fiscaliza ão
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Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DEER/MG

7.12. São isentas da TFDR (Taxa de Licenciamento para Uso/Ocupação da Faixa de


Domínio): as ocupações longitudinais e transversais por redes aéreas ou subterrâneas de
energia elétrica de baixa tensão, linhas telefônicas convencionais, linhas de
telecomunicações (incluindo cabos de fibra óptica), por adutoras e por emissários de
esgoto que visem atender, na condição de consumidores finais, a pessoas físicas
proprietárias de imóveis lindeiros às rodovias, além das linhas de energia elétrica ou de
telefonia destinadas a aumentar a segurança viária, incluindo a iluminação e energização
de postos de pesagem, de pedágio, de semáforos e de outras instalações públicas, de
acordo com os artigos 31 e 32, do Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004.
7.13. O projeto de uso/ocupação da faixa de domínio, aprovado pelo DEER/MG, deve
começar a ser executado pelo interessado no prazo de 60 (sessenta) dias corridos, a partir
do recebimento dos termos TAP, TLU, TCR e cópia do projeto aprovado, entregue pela
CRG/RRG, sob pena de perda de validade da licença.
7.14. O interessado no uso/ocupação tem 30 (trinta) dias corridos para assinar e devolver o
TCR para a CRG/RRG, sob pena de perda de validade da licença.
7.15. Quando envolver recolhimento da Taxa de Licenciamento, a CRG/RRG responsável
pela circunscrição do trecho da rodovia deve comunicar à DT/GCO, a data de início do
uso/ocupação da faixa de domínio, a fim de que seja providenciada junto à SEF/MG
(Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais), a cobrança da TFDR (Taxa de
Licenciamento para Uso/Ocupação da Faixa de Domínio).
7.16. Deve ser anexada ao processo, a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do
projeto, referente aos serviços a serem executados.
7.17. Não devem ser licenciados usos/ocupações de rede de distribuição de água,
emissários de esgoto e rede distribuição elétrica, para loteamentos às margens da rodovia,
cujo acesso não esteja devidamente regularizado;
7.18. Os casos omissos ou particulares devem ser resolvidos pelo Diretor Geral do
DEER/MG.
VIII. VIGÊNCIA
Esta Recomendação Técnica entra em vigor no dia 05 de junho de 2017, revogando as
disposições em contrário e, especialmente, a RT.06.01.a, de 03/01/2005.

Assinatura das Autoridades Competentes

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Eng.º Adalberto Bahia Eng.ª Ma~ ~ ~eiro
Diretor de Pro·etos Diretora de Fiscaliza ão
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ATO NORMATIVO
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RT.06.01.b Código:
Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA
OP Unidade Emissora:
Sistema: DIVERSOS Data da Vigência 05/06/2017
Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA OE DOMÍNIO OE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO OEER/MG

ANEXO I
SOLICITAÇÃO PARA USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO OE RODOVIA
SOB A CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO OEER/MG
llmo. Sr.
Coordenador da __CRG/RRG do DEER/MG
Endereço:
Prezado Senhor,
- - - - - - ---'-"(n.;. ;o; .:.m.;. ;. .;:;. e.__
) _ __ _ _ __ com sede à _ _ ____.l(-=e.:. .:n=d=-er,:. . : e:. 1:ç.::o..,__)_ __
(CGC ou CPA _ , vem pela presente solicitar de V.Sª·, a devida autorização para a
ocupação da faixa de domínio da(s) Rodovia(s) (sigla) , Trecho(s)
_ _ _ _ _ __ ______, entre os km _ _ e , para a instalação de:
(discriminar as instalações deseiadas) - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Esclarecemos que conhecemos o contido no Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004
e na "RT.06.01 .b - Uso e Ocupação da Faixa de Domínio nas Rodovias sob a
Circunscrição ou Jurisdição do DEER/MG" e, nos comprometemos a respeitar e cumprir
todos os itens nela contidos.
Para que seja procedida a análise técnica de nossa proposição, anexamos à presente
solicitação a documentação abaixo relacionada, conforme estabelecido na referida
Recomendação Técnica:
(discriminar a documentação anexada)
Sem mais para o momento, aguardamos o pronunciamento do DEER/MG a respeito do
assunto.
Atenciosamente,

(Assinatura do solicitante ou do representante legal)


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• EsttNH O. ROf90.,m
ATO NORMATIVO
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Denominação do Ato : RECOMENDAÇÃO TÉCNICA RT.06.01.b Código:


OP Unidade Emissora:
Sistema: DIVERSOS Data da Vigência 05/06/2017
Assunto: uso E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO OE RODOVIAS SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO OEER/MG

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ANEXO li

RELATÓRIO DE EXAME DE SOLICITAÇÃO E ANÁLISE PRÉVIA DE


PROJETO PARA USO OU OCUPAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO
De:
--
Para:
- -
Processo nº:
--
1 - Dados Fundamentais:
Solicitante:
n Pessoa Física n Pessoa Juridica
Ti110 do uso ou ocu11a~o solicitado:
n Longitudinal n Transversal n Pontual
Natureza do uso ou ocu11a~o:
n Energia Elétrica n Emissário de Esgoto n Torres e Antenas
n Fibra óiitica nAdutora n Outros{es11ecificar)
n Telefonia Convencional n Publicidade Visual
Rodovia: Trecho: I Largura Faixa de Domínio:
Lado: Localizacão da Ocu11acão: n Canteiro central
O Direito n Entre bordos da !lista e "off ser

n Esguerdo n Entre o "off sei" e a faixa de domínio

Tiiio de localiza~o:

Transversal/Pontual: Km: Longitudinal: Km inicial: Km final:

Pavimentado: n Sim nNão Municliiio:

2 - A documentação apresentada pelo solicitante foi examinada e encontra-se de acordo com o disposto na
Recomendação Técnica RT.06.01 .b. e/ou RT.06.02.b e IN 09.09.b.
3 - Esta CRG (Coordenadoria Regional) I RRG (Regional) manifesta-se de acordo com o projeto apresentado pelo
solicitante que foi previamente analisado de acordo com as Recomendações Técnicas e Instrução Nonnatlva citadas no
item anterior, encontrando-se em condições de ser aprovado pela DT/GCO.

~ de de 20

Responsável pelo exame


(Nome, MASP e assinatura)

Chefe da Coordenadoria Regional/Chefe da Regional


(Nome e assinatura)

Eng.ª Malft.~ ' ? n ieiro


Diretora de Fiscaliza ão
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