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CONHEÇA OS 5 MAIORES

DESAFIOS DO PROFESSOR

O exercício da profissão de professor e seus desafios são extremamente exigentes e


envolvem muita responsabilidade. Esse profissional tem como maior objetivo a
formação de seres humanos críticos e aptos a iniciar na jornada profissional e a conviver
em sociedade. Dessa maneira,  existe a necessidade de um perfil bastante peculiar do
professor, que deve representar uma figura ao mesmo tempo paciente, criativa, empática
e instigadora.

Mas quais os desafios enfrentados pelos professores que os induzem a aprimorar essas
características diariamente? O que fazer para superar esses desafios?

Este artigo retrata as principais dificuldades encontradas no dia a dia dos professores as
melhores práticas para superá-los. Continue a ler saiba mais sobre o assunto!

1. Falta de tempo para atividades pessoais do professor


Recebendo, em geral,  um baixo salário, somado à desvalorização da carreira, os
professores procuram por estratégias que visam a manter a qualidade de vida. Assim,
muitos preferem aumentar seus turnos de trabalho ou assumir funções extras
(como coordenação e outros cargos administrativos), o que leva a uma
maiordificuldade do professor em conciliar suas atividades pessoais e
profissionais,influenciando negativamente o cotidiano da sala de aula.

Nesse contexto, buscar formas de melhorar a gestão do tempo é essencial para que o
professor não tenha que abrir mão da sua qualidade de vida e equilíbrio.

2. Lidar com diferentes perfis ao longo de toda


trajetória profissional
O professor deve lidar com alunos de variados estilos: desinteressados, desmotivados,
despreocupados, irresponsáveis, tímidos, distraídos, impacientes etc. Deve, contudo,
saber instigar a curiosidade de cada um deles ao longo de toda sua trajetória
profissional e motivá-los, respeitando as particularidades de cada um, para que suas
turmas tenham maior engajamento na realização de atividades e maior participação
durante as aulas.

3. Identificar, compreender e reparar as dificuldades


encontradas pelos alunos
De forma a ser um bom guia na busca pelo conhecimento, o professor deve saber
identificar, compreender e auxiliar seus alunos em relação às suas
dificuldades, pois elas representam grandes desmotivadores e contribuem para o baixo
rendimento escolar. Assim, saber exatamente onde os alunos estão com problemas,
facilita no direcionamento e na realização de intervenções pedagógicas e,
consequentemente, no aprimoramento do processo pedagógico.

4. Realizar atividades diversas


Cada aluno é único e apresenta competências e dificuldades específicas. O educador
também deve lecionar os conteúdos a serem passados por meio de atividades variadas,
atendendo às necessidades de todos.

Pensando além do desenvolvimento cognitivo dos alunos, também é fundamental que o


professor proponha atividades para trabalhar as competências socioemocionaisem sala
de aula. Essas competências são tão importantes que inclusive são previstas pela Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), que defende a formação integral do aluno.

5. Regulando a prática do celular


O uso do celular em sala de aula é um assunto bem recorrente e merece bastante
atenção. O uso pedagógico de aparelhos eletrônicos pode contribuir de maneira efetiva
para a motivação e aprendizagem dos alunos e também é mencionado no documento
da BNCC. O maior desafio nesse contexto é fazer com que os professores aprendam a
administrar essa tecnologia de maneira mais assertiva.

Conclusão
Como foi visto, os professores possuem diversos desafios no dia a dia. Nesse contexto,
a formação continuada se mostra como um grande aliado para superá-los, uma vez que
consiste em um instrumento em constante atualização e desenvolvimento das práticas
pedagógicas.

Quer saber mais sobre a importância da formação continuada e como ela se relaciona
com o planejamento escolar?
COMO APROVEITAR O USO
DO CELULAR EM SALA DE
AULA?

O acesso à comunicação e à tecnologia evoluíram muito: atualmente existe um fluxo


contínuo de informações que impulsionam uma interação mais efetiva e rápida entre
todos. Essas transformações provocaram mudanças profundas de uma geração para
outra, sobretudo em relação ao uso de celulares.

Nessa perspectiva, fica claro que somente o quadro, o caderno e a caneta não são
mais suficientes para manter os alunos interessados em aprender. Nesse cenário, o
uso pedagógico da tecnologia pode muito a contribuir com a motivação dos
estudantes.  Embora o uso do celular em sala de aula tenha sido por muito tempo
inaceitável, tanto pelo corpo docente quanto por lei, hoje o cenário é bem diferente.

A Assembleia Legislativa do estado de São Paulo aprovou, em outubro de 2017, a


proposta que permite o uso de celulares em sala de aula. O maior desafio das escolas
é aprender a inserir esses aparelhos de forma eficiente e adequada para o melhor
desenvolvimento e aproveitamento dos estudantes.

O projeto de lei nº 860/2016 altera a lei 12.730/2007, que proibia o uso de celulares em escolas
estaduais. Segundo o governo do estado de São Paulo,  até outubro de 2018, sistema wi-fi e banda
larga serão instalados em todas as 5 mil escolas da rede.

Além disso, a BNCC prevê o uso da tecnologia na escola, tendo em vista que a
sociedade está imersa no meio digital. Sendo assim, é evidente a importância de se
explorar esse recurso em prol da formação do aluno e da sua interação com o mundo.
Neste artigo você vai ler sobre a relevância de incorporar essas tecnologias na sala
de aula e como utilizá-la de maneira mais assertiva.

Desenvolvendo estratégias produtivas


De acordo com a pesquisa TIC Educação de 2016, o celular já faz parte da vida de 93%
da população brasileira - incluindo, é claro, muitas crianças e jovens. Por isso,proibir o
uso do celular em sala de aula pode não ser uma boa alternativa. Os aplicativos,
funcionalidades e facilidades dos celulares auxiliam no contexto pessoal e
também podem ser inseridos no ambiente escolar como prática educacional.
O aparelho celular pode se tornar um rico instrumento de aprendizagem. A
maioria dos smartphones atuais possui inúmeros recursos que podem ser utilizados
nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além do acesso à internet.

Isso porque estar conectado em sala de aula não significa necessariamente


distração e perda de foco. Quando bem direcionada, essa alternativa é também uma
maneira de aprender como pesquisar, coletar dados, buscar referências e se inteirar de
assuntos atuais em tempo real. Ou seja, a prática pode contribuir para que o aluno
acaba se tornando o protagonista do próprio aprendizado.

Em uma aula de geografia sobre a América, por exemplo, que tal incentivar os alunos a
buscar em seus dispositivos os dados recentes sobre demografia, política, aspectos
sociais e curiosidades inerentes aos países pertencentes ao continente?

De qualquer forma, é importante ressaltar que o uso do celular em sala de aula


sem nenhuma estratégia ou limite não é recomendado. O ideal é que o professor
consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que aproveitem o
aparelho de maneira lúdica, voltadas para o estímulo da curiosidade e motivação do
aluno.

Essa prática pode ser benéfica tanto para os alunos quanto para os professores, pois é
possível aproveitar desses instrumentos para preparar aulas, realizar avaliações e
testes, e até mesmo a correção de atividades, otimizando o tempo necessário.

Inserindo o uso do celular em sala de aula


Quando utilizados da maneira correta, os celulares em sala de aula têm o poder de
melhorar sobremaneira a motivação e o nível de aprendizagem dos alunos. Além
disso, possuem a grande vantagem de serem ótimas ferramentas de apoio ao
professor. Com deles, é possível incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais
interativos e que despertem o interesse genuíno do aluno em participar do
processo.É possível buscar instantaneamente por informações e notícias, além de acesso
à leitura digital, e-books e plataformas de ensino.

Até mesmo as redes sociais, como Facebook e Whatsapp, podem ser direcionadas


para uso em sala de aula. A criação de grupos de discussão, debates e fórum sobre
determinado assunto é um bom exemplo disso. Além de promover maior participação
do aluno, essa prática permite que a atividade se expanda para fora do período
escolar e instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus
argumentos e opiniões.

Outra forma de inserir o uso de celulares em sala de aula de maneira construtiva é por
meio da produção de conteúdo digital. É possível propor, por exemplo, atividades que
explorem recursos como as câmeras e os gravadores dos aparelhos. Criação de
telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos estão entre as opções.

Além disso, aplicativos educativos como o AppProva e o Plurall também são uma boa
maneira de se trazer a tecnologia para dentro de sala. Afinal, eles permitem que os
alunos façam atividades, acompanhem seu desempenho, tirem suas dúvidas e acessem o
livro didático virtual pelo celular.
São inúmeras as possibilidade de utilizar a tecnologia como forma de aperfeiçoar a
dinâmica escolar e cada instituição deve buscar uma solução que se adapte melhor à
sua necessidade e identidade.

Regulando a prática
Apesar das mudanças de estratégias educacionais que permitem o uso do celular em sala
de aula representarem um grande avanço pedagógico, é sempre prudente ter certo
cuidado. É necessário deixar claros a finalidade e o momento de fazer uso dessas
tecnologias para que os alunos tenham consciência de quando e como utilizá-las e
respeitem essa determinação.

Em certas ocasiões, pode ser difícil para o professor controlar de perto o que cada
aluno está realmente fazendo ao mexer em seu celular: participando da atividade
proposta ou simplesmente navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a
importância de estruturar estratégias e propostas que facilitem a vida do educador,
utilizando ferramentas assertivas que engajem verdadeiramente os alunos.

É fundamental que os professores, junto com a coordenação pedagógica da escola,


elaborem propostas educacionais bastante claras. Lembre-se que a tecnologia deve
ser utilizada de maneira a favorecer as práticas educativas,  como para ajudar a
identificar as dificuldades dos alunos. Quer saber mais sobre como as ferramentas
digitais podem ser usadas para identificar os pontos fortes e fracos dos estudantes?

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