Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NO ESTADO DE GOIÁS
Study of the Coefficient of Sclerometry for the Concrete in the State of Goiás
Valadares, Isabella Magalhães (1); Kozlowski, Joice (2); Barbosa, Wallison Carlos de Sousa (3);
Camozzi, Alexandre Borges Fernandes (4); Filho, Milton Pereira da Neves (5); Mendes, Marcus
Vinícius (6).
RESUMO
Abstract
Concrete quality control requires the use of several tests, the sclerometry test is the non-destructive test
used for a first concrete quality analysis. This is standardized by Brazilian Code ABNT NBR 7584: 2012,
which determines the surface hardness of the concrete through the effective mean of the application points
of the sclerometer. The equipment used for this test is not of Brazilian origin, so it is believed that a
coefficient that relates the data obtained by the Schmidt equipment of Swiss origin, used in this study, with
the real data of the concretes in the state of Goiás. The Brazilian Code NBR 7584: 2012 informs that in some
cases it is necessary to apply other correction coefficients due to environmental and climatic differences of
countries and regions. Therefore, the present study aims to develop a correction coefficient for the
sclerometry tests performed in the region of Formosa, Goiás. The experimental method used to determine
this correction coefficient will be through the study of the correlation curve obtained in the resistance test to
compression, where molds will be molded according to the Brazilian Code ABNT NBR 5739: 2007. Thus, in
view of the relationship between the results of the aforementioned tests, it is expected to obtain a correlation
curve that allows the study of the compressive strength and, in addition, a correction factor for the values
verified by means of the sclerometry equipment.
Key words: concrete, sclerometry, correction coefficient.
4 Programa experimental
Para execução dos corpos de prova cúbicos foram confeccionados moldes com as
dimensões supracitadas, conforme figura 5. As amostras foram submetidas ao ensaio de
esclerometria nas idades de 7, 14 e 28 dias e a partir dos dados obtidos no aparelho
Smitch verificou-se o índice escleromético para cada bloco, como mostra a Figura 6.
5 Resultados
Segundo a norma ABNT NBR 7584:2012, o esclerômetro deve ser aferido antes de sua
utilização ou a cada 300 impactos realizados na mesma inspeção. As verificações
periódicas do esclerômetro de reflexão são necessárias porque o tempo e o uso do
aparelho alteram as características das molas, produzindo desgastes e aumento do atrito
entre as partes deslizantes e móveis internas dele, e, pelo uso, pode também ocorrer
penetração de poeira no aparelho entre os anéis de vedação de feltro existentes na barra
de percussão. Desta aferição, resulta então, um coeficiente de correção do índice
esclerométrico, citado na norma ABNT NBR 7584:2012, que é obtido pela seguinte
equação:
Equação 1
Onde,
K é o coeficiente de correção do índice esclerométrico;
ANAIS DO 60º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2018 – 60CBC2018 8
n é o número de impactos na bigorna de aço;
IEnom é o índice esclerométrico nominal do aparelho na bigorna de aço, fornecido pelo
fabricante, que é igual a 80;
IEi é o índice esclerométrico obtido em cada impacto do esclerômetro na bigorna de
aço.
Nas verificações realizadas para o esclerômetro utilizado nesta pesquisa, o IEi médio
foi igual a 75,05, resultando assim num K igual a 1,07. Com este coeficiente, os índices
esclerométricos médios obtidos anteriormente são corrigidos, e assim podem ser
correlacionados, utilizando-se o gráfico apresentado na Figura 7, com as resistências a
compressão dos corpos de prova cilíndricos.
Figura 7 - Curva de conversão de um cubo após 14-56 dias, esclerômetro original Schmidt N/NR (PROCEQ,
2016, p. 8)
Para esta comparação as curvas foram estendidas até valores entre, aproximadamente,
10 MPa e 100 MPa, por meio de suas equações, numa planilha eletrônica. O valor do
coeficiente de correção do índice esclerométrico, que será chamado de KIE, foi obtido pela
relação entre as equações das curvas, conforme apresentado a seguir.
(Equação 2)
7 Agradecimentos
8 Referências