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GEORGES LEMOS
LAMINADO A FRIO
FLORIANÓPOLIS
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
GEORGES LEMOS
LAMINADO A FRIO
FLORIANÓPOLIS
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
GEORGES LEMOS
LAMINADO A FRIO
Este trabalho de graduação foi julgado adequado para a obtenção do título de Engenheiro
de Materiais e aprovado em sua forma final pela comissão examinadora e pelo Curso de
Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina.
À empresa ArcelorMittal, que por meio da unidade Vega e dos gerentes Eng. Fabiano
José Fabri Miranda e Eng. José Francisco da Silva Filho proporcionou condições plenas para a
realização deste trabalho.
Ao meu orientador na Universidade Federal de Santa Catarina, Prof. Dr. Sc. Carlos
Augusto Silva de Oliveira, pela dedicação, conhecimentos e paciência, permitindo ampliar o
nível da discussão.
The demand for lighter vehicles, capable of provide lesser fuel consumption,
stimulates the development of steels with higher strength and lower thickness. Among the
classes used for this purpose is the Bake Hardening (BH), an ultra-low-carbon steel, titanium-
stabilized, which has carbon atoms in solid solution occupying interstitial positions. Through
time or under specific heat treatment (bake hardening), there is diffusion of these atoms to
dislocations, which are immobilized and raises the material’s yield strength. This treatment
can be performed during the paint job of the vehicle, allowing the plates to be stiffened by
bake hardening effect, conferring resistance to indentation. In this study a BH steel was
analyzed by varying two process conditions: box annealing cycle and skin pass elongation
percentage. In order to study the effects of varying these parameters on the mechanical
properties of the material, three thermal cycles and three skin pass percentages have been
chosen to produce a BH steel from cold-rolled coils of identical chemical composition. Were
subsequently carried out tensile tests, metallography and bake hardening treatment. The
metallographic analysis showed low dispersion in grain size, with high rates of crystallization
in all samples. The tensile tests showed that variations in the annealing time did not
significantly affect any property of the material after analysis of variance. However, changes
in the skin pass raised yield strength, percent elongation and strain hardening coefficient.
The yield strength and the BH index were not affected by the different combinations of
process.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 12
2. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 13
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO ...................................................................................................... 13
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 14
3.1 AÇOS BAKE HARDENING .................................................................................................... 14
3.2 LAMINAÇÃO A FRIO ......................................................................................................... 23
3.3 RECOZIMENTO EM CAIXA .................................................................................................. 24
3.4 PASSE DE ENCRUAMENTO ................................................................................................. 27
4. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 30
4.1 PROCESSAMENTO ............................................................................................................ 30
4.2 ENSAIOS DE TRAÇÃO ........................................................................................................ 32
4.3 METALOGRAFIA .............................................................................................................. 34
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 35
5.1 ANÁLISE DE IMAGEM ....................................................................................................... 35
5.2 PROPRIEDADES MECÂNICAS .............................................................................................. 40
6. CONCLUSÕES ............................................................................................................ 50
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 52
12
1. Introdução
2. Objetivo Geral
Verificar se o aço avaliado atende aos requisitos estabelecidos nas normas JIS
Z2201:1998 (ensaio de BH) e EN 10268:2006 (norma geral do aço).
14
3. Fundamentação Teórica
Os aços bake hardening surgiram na década de 1980 como uma opção para atender
às demandas do setor automotivo por materiais mais leves, de maior resistência e com
custos de processamento reduzidos. Seu diferencial está na dualidade de seu
comportamento, macio e altamente deformável durante a estampagem profunda, e com
boa resistência à indentação após o trabalho de pintura do veículo. Esta aparente
contradição é possível devido às mudanças microestruturais sofridas pelo aço com o efeito
bake hardening em processos posteriores à sua fabricação como matéria-prima.
80
70 IF comum
60 IF de alta resistência
Alongamento (%)
50 Bake hardening
40 HSLA Dual Phase
30 TRIP
20
10
0
0 150 300 450 600 750 900 1050
Limite de Resistência (MPa)
350
Limite de Escoamento (MPa) boa resistência à indentação
300
250
200
150
100
50
0
Após laminação Após estampagem Após pintura
IF comum Bake Hardening IF de alta resistência
Figura 2 – Comparação entre aços IF comum, Bake hardening e IF de alta resistência nas condições
laminado (blank), estampado (com 2% de trabalho a frio) e pintado (com cura a 170 ⁰C por 20
minutos). Adaptado de ArcelorMittal® Europe - Automotive Catalogue, 2011.
Figura 3 – Mecanismo de formação da atmosfera de Cottrell, com as situações de pré (a) e de pós (b)
envelhecimento. Adaptado de ArcelorMittal®, 2010.
O envelhecimento por efeito BH pode ser obtido por átomos intersticiais de carbono
ou nitrogênio. A difusão de N na ferrita, porém, é rápida demais à temperatura ambiente
(KVAčKAJ e MAMUZId, 2006), causando o surgimento de linhas de Lüders durante a
estampagem do material (YAMAZAKI, HORITA, et al., 1998). Este defeito é identificado como
uma banda de deformação plástica que surge em aços de baixo carbono após a
conformação, devido ao envelhecimento precoce do material. Átomos de carbono e
nitrogênio em solução sólida intersticial se difundem e imobilizam discordâncias, criando um
patamar irregular no limite de escoamento devido a interrupções neste pela liberação e
travamento destas discordâncias durante a deformação plástica. Esta irregularidade é visível
na superfície da chapa como um enrrugamento localizado nas regiões de maior deformação,
prejudicando a qualidade estética do produto final. Possuindo o nitrogênio maior potencial
de provocar a formação de bandas de Lüders, devido à sua veloz difusão, retira-se o N de
solução sólida com a adição de titânio, o que leva à precipitação de TiN (SOENEN, DE, et al.,
2004) e garante que o envelhecimento ocorrerá somente pelo carbono livre.
onde:
O índice BH0 refere-se ao aumento do LEinf após tratamento térmico, porém sem a
pré-deformação inicial (de onde vem o “zero” da sigla). O BH0 pode ser calculado pela
fórmula:
onde:
Além disso, pode-se calcular o ganho obtido somente pelo encruamento na pré-
deformação (WH2), que somado ao obtido com o efeito BH resultará no ganho total de
resistência ao escoamento, conforme fórmula:
onde:
O aumento no limite de escoamento devido ao efeito BH, para um aço que recebeu o
tratamento BH2, pode ser observado esquematicamente na Figura 4. É importante lembrar
que em situações reais a estampagem pode provocar deformações abaixo ou acima do
20
Figura 4 – Curva tensão x deformação, indicando processo de obtenção do índice BH2 em ensaio de
bake hardening. São indicados em cada etapa do processo: os átomos de C em solução (a),
discordâncias geradas na deformação (b) e discordâncias imobilizadas após tratamento térmico (c). O
endurecimento por deformação é indicado por WH (work hardening). Adaptado de Kawasaki Steel®,
2003.
21
[ ]
(4)
[ ]
onde:
ρ é a densidade de discordâncias;
(5)
onde:
Para a obtenção de baixas espessuras – em geral entre 0,4 e 2,0 mm – é comum que
o aço laminado a quente passe por nova redução de espessura, desta vez em processo a frio.
Obtém-se assim produtos já nestas dimensões, além de se adquirir por meio da redução à
frio um bom coeficiente de anisotropia.
(6)
onde:
portanto, tempos mais elevados de tratamento são necessários em relação aos empregados
no recozimento contínuo.
Figura 6 – Representação do recozimento em caixa (BAF), com bobinas empilhadas (A), sob
câmpanula (B) e com forno (C).
Durante o ensaio de tração, a seção central do corpo de prova tende a sofrer afinamento
à medida em que ocorre avanço na deformação em campo plástico, resultando em queda de
tensão e levando à ruptura do material. Aços com elevado valor n apresentam encruamento
mais elevado com o alongamento, o que pode ser compreendido como um maior ângulo na
curva tensão x deformação em campo plástico. Para um corpo de prova em tração com alto
valor n, a seção central encrua-se rapidamente, elevando a tensão local necessária para que
ocorra o escoamento e provocando a deformação de áreas subjacentes. Diminui-se, assim, a
tendência à estricção do material.
(7)
onde:
n é o coeficiente de encruamento.
No entanto, para que os resultados dessa equação sejam válidos, é necessário que ela
seja aplicada à uma média de ponto medidos na zona plástica da curva de deformação
(tipicamente entre 5 e 15% de alongamento). Ao aplicá-la a um material que já se encontra
em um estado avançado de encruamento, mecanismos específicos de deformação irão
predominar, fazendo com que haja divergência entre os dados obtidos e o verdadeiro valor
n do aço testado. Neste caso diferentes equações deverão ser utilizadas.
30
4. Materiais e Métodos
O material deste estudo é um aço bake hardening (BH) de ultra baixo carbono (ULC)
estabilizado com titânio e laminado a frio. A Tabela 1 mostra a composição química e as
propriedades mecânicas estabelecidas pela norma EN 10268:2006 para este aço.
4.1 Processamento
O aço laminado à quente fornecido pela ArcelorMittal Tubarão foi laminado à frio
com uma redução de aproximadamente 70% de espessura em um laminador Tandem
composto por 4 cadeiras, para a obtenção da espessura final de 0,7 mm.
31
Após foi efetuado recozimento em caixa (BAF) em fornos de alta convecção EBNER
Furnaces® HICON H2, com atmosfera controlada de hidrogênio à 700 °C em três ciclos de
tratamento térmico (A, B e C), conforme Tabela 2. Foram visadas as taxas de aquecimento
de 57 °C/h e de resfriamento de 28 °C/h para todos os ciclos, com as taxas efetivas variando
menos de 3% em ambos os casos. Os ciclos escolhidos contemplaram tempos de patamar
pré-programados, para períodos longo (A), médio (B) e curto (C) de encharque.
800
700
600
Temperatura (°C)
Tempo de
500
encharque:
400 A: 10,3 h
300 B: 6,7 h
C: 5,1 h
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tempo (h)
Figura 10 – Ciclos de recozimento em caixa A, B e C, com tempos de encharque de 10,3, 6,7 e 5,1 h,
respectivamente.
A preparação dos corpos de prova (CPs) para todos os ensaios de tração seguiu a
norma JIS Z2201:1998, utilizando CP nº 5, com 50 mm de comprimento e 25 mm de largura
na área tracionada (Figura 11), retirados na direção transversal à laminação. Os corpos de
prova foram usinados em fresadora CNC Travis® M800, para garantia da qualidade de
bordas.
33
As estatísticas foram realizadas por meio de análise de variância para dois fatores
(ciclos de recozimento e percentuais de passe de encruamento) e três níveis de repetição
(amostras tomadas no início, meio e fim das bobinas). Foi adotado o valor de alfa de 0,05
(nível de significância do teste), e comparado com o P-valor (alfa calculado) obtido pela
análise de variância entre os fatores, para os diferentes parâmetros analisados (LE, LR,
alongamento, valor r, valor n e índice BH). Nos casos em que o P-valor obtido foi inferior ao
alfa adotado, considerou-se significativa a diferença entre os dados, comprovando a
efetividade do(s) fator(es) analisado(s).
Para o cálculo dos limites de confiabilidade para as médias das amostras tomadas em
cada bobina, utilizou-se a equação:
34
(8)
onde:
4.3 Metalografia
Foi realizado ataque com solução Marshall (solução saturada de tiossulfado de sódio
em 50 ml de água + 1 g de metabissulfito de potássio) e visualizada a microestrutura em
microscópio óptico Olympus® BX51. Utilizou-se a norma ASTM E112 para a determinação do
tamanho de grão, em seção transversal dos corpos de prova, com auxílio do software Image
Pro Plus®.
35
5. Resultados e Discussão
Tabela 3 – Tamanho de grão para todas as amostras analisadas, segundo norma ASTM E112.
Passe de Encruamento
Limite de Escoamento
1,0% 1,4% 1,8%
Média (MPa) 198 210 228
A Lim+ (MPa) 204 213 229
Ciclo de Recozimento
250
Limite de Escoamento (MPa)
240
230
mín. EN 10268:2006
220
210
350
Limite de Resistência (MPa)
340
330
310
Figura 22 – Limites de resistência (MPa) obtidos para diferentes ciclos de recozimento e percentuais
de encruamento. Nenhuma diferença estatística pode ser inferida. Os valores obtidos foram
comparados com o mínimo estipulado pela norma EN 10268:2006.
43
Passe de Encruamento
Alongamento
1,0% 1,4% 1,8%
Média (%) 40 40 38
A Lim+ (%) 40 40 39
Ciclo de Recozimento
Lim- (%) 40 39 37
Média (%) 40 39 39
B Lim+ (%) 40 40 40
Lim- (%) 39 39 38
Média (%) 40 39 38
C Lim+ (%) 40 40 39
Lim- (%) 39 38 38
41
40
39 Ciclo Recoz. A
Alongamento (%)
38
Ciclo Recoz. B
37
36 Ciclo Recoz. C
35
34
33
mín. EN 10268:2006
32
31
Figura 23 – Valores de alongamento (%) obtidos para diferentes ciclos de recozimento e percentuais
de encruamento. O parâmetro de encruamento apresentou efeito com significância estatística no
alongamento. Os valores obtidos foram comparados com o mínimo estipulado pela norma EN
10268:2006.
Passe de Encruamento
Valor r
1,0% 1,4% 1,8%
Média 2,28 2,21 2,47
A Lim+ 2,34 2,29 2,67
Ciclo de Recozimento Lim- 2,21 2,13 2,26
Média 2,44 2,20 2,15
B Lim+ 2,58 2,22 2,21
Lim- 2,30 2,18 2,09
Média 2,18 2,28 2,22
C Lim+ 2,26 2,33 2,24
Lim- 2,10 2,24 2,21
O valor r atendeu ao mínimo estipulado pela norma EN 10268:2006 (1,5) com ampla
vantagem (Figura 24). Os valores obtidos garantem boa capacidade do material ser
embutido sem sofrer afinamento quando estirado transversalmente à direção de laminação.
2.85
Valor r (coef. de anisotropia)
2.70
2.55 Ciclo Recoz. A
2.40 Ciclo Recoz. B
2.25
2.10 Ciclo Recoz. C
1.95
1.80
1.65
1.50 mín. EN 10268:2006
1.35
1.20
Passe de Encruamento
Valor n
1,0% 1,4% 1,8%
Média 0,21 0,19 0,17
A Lim+ 0,22 0,20 0,17
Ciclo de Recozimento
0.220
0.210 Ciclo Recoz. A
0.180
0.170
mín. EN 10268:2006
0.160
0.150
Obteve-se baixa dispersão nos valores de BH (Tabela 9), sem significância estatística
após análise de variância entre as combinações de processo (Tabela A 6). As alterações nos
ciclos de recozimento e no percentual de encruamento não afetaram, portanto, o índice BH
do material.
48
Passe de Encruamento
Índice BH
1,0% 1,4% 1,8%
Média (MPa) 46 46 42
Ciclo de Recozimento A Lim+ (MPa) 50 48 43
Lim- (MPa) 42 45 42
Média (MPa) 44 43 44
B Lim+ (MPa) 45 45 45
Lim- (MPa) 43 41 44
Média (MPa) 46 45 45
C Lim+ (MPa) 48 47 47
Lim- (MPa) 43 44 42
60
55
50 Ciclo Recoz. A
45 Ciclo Recoz. B
Índice BH
40 Ciclo Recoz. C
35
mín. EN 10268:2006
30
25
20
Figura 26 – Valores de índice BH (MPa) obtidos para diferentes ciclos de recozimento e percentuais
de encruamento, sem influência estatística de nenhum parâmetro. Os valores obtidos foram
comparados com o mínimo estipulado pela norma EN 10268:2006.
50
6. Conclusões
A anisotropia a 90ᵒ não sofre influência de variação dos parâmetros estudados, devido
aos tempos de recozimento igualmente longos do BAF. O passe de encruamento não afeta
esta propriedade para os percentuais de redução aplicados. Todos os resultados atendem
com grande margem a norma de referência, conferindo baixa tendência de afinamento do
material durante a estampagem.
Obtém-se ganhos semelhantes no limite de escoamento por efeito bake hardening para
todas as combinações de processo utilizadas, não sendo possível distinguir a influência da
variação de nenhum parâmetro na obtenção desta propriedade. Os índices BH obtidos (41 a
50 MPa) conferem boa resistência da chapa à indentação para a qualidade de aço analisada,
não sendo elevados demais (> 50 Mpa), e com isto não aumentando a velocidade de
envelhecimento do material antes de ser estampado.
52
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54
Anexo A
Tabela A 1 – Análise de variância de dois fatores com repetição sobre os efeitos produzidos pelos
parâmetros ciclo de recozimento e encruamento nos limites de escoamento.
Tabela A 2 – Análise de variância de dois fatores com repetição sobre os efeitos produzidos pelos
parâmetros ciclo de recozimento e encruamento nos limites de resistência.
Tabela A 3 – Análise de variância de dois fatores com repetição sobre os efeitos produzidos pelos
parâmetros ciclo de recozimento e encruamento no valor de alongamento.
Tabela A 4 – Análise de variância de dois fatores com repetição sobre os efeitos produzidos pelos
parâmetros ciclo de recozimento e encruamento no coeficiente de anisotropia.
Tabela A 5 – Análise de variância de dois fatores com repetição sobre os efeitos produzidos pelos
parâmetros ciclo de recozimento e encruamento no coeficiente de encruamento.
Tabela A 6 – Análise de variância de dois fatores com repetição sobre os efeitos produzidos pelos
parâmetros ciclo de recozimento e encruamento no índice de bake hardening.