https://br1lib.

org/s/networks%20science

https://br1lib.org/book/1250284/52a7d6

https://br1lib.org/book/5248987/29040e?dsource=recommend

A network is, in its simplest form, a collection of points joined together in pairs by lines. In the
nomenclature of the field a point is referred to as a node or vertex1 and a line is referred to as
an edge. Many systems of interest in the physical, biological, and social sciences can be
thought of as networks and, as this book aims to show, thinking of them in this way can lead to
new and useful insights.[ Uma rede é, em sua forma mais simples, uma coleção de pontos
unidos em pares por linhas. Na nomenclatura do campo, um ponto é referido como um nó ou
vértice1 e uma linha é referida como uma aresta. Muitos sistemas de interesse nas ciências
físicas, biológicas e sociais podem ser considerados redes e, como este livro pretende
mostrar, pensar neles dessa forma pode levar a novas e úteis percepções.]

The simplest network representation of the Internet (there are others, which we will discuss
shortly) is one in which the nodes of the network represent computers and other devices, and
the edges represent data connections between them, such as optical fiber lines or wireless
connections. In fact, ordinary computers and other consumer devices mostly occupy the nodes
on the “outside” of the network, the end points (or starting points) of data flows, and do not
act as intermediate points between others. (Indeed, most end-user devices only have a single
connection to the Net, so it would not be possible for them to lie on a path between any
others.) The “interior” nodes of the Internet are primarily routers, powerful special-purpose
machines at the junctions between data lines that receive data packets and forward them in
one direction or another towards their intended destination (essentially larger versions of the
network router you might have in your home).

[A representação de rede mais simples da Internet (há outras, que discutiremos em breve) é
aquela em que os nós da rede representam computadores e outros dispositivos, e as bordas
representam conexões de dados entre eles, como linhas de fibra óptica ou conexões sem fio .
Na verdade, computadores comuns e outros dispositivos de consumo ocupam
principalmente os nós “fora” da rede, os pontos finais (ou pontos de partida) dos fluxos de
dados, e não atuam como pontos intermediários entre outros. (Na verdade, a maioria dos
dispositivos de usuário final tem apenas uma única conexão com a Internet, então não seria
possível para eles estarem em um caminho entre quaisquer outros.) Os nós "interiores" da
Internet são principalmente roteadores, poderosos máquinas de propósito nas junções entre
as linhas de dados que recebem pacotes de dados e os encaminham em uma direção ou
outra para o destino pretendido (essencialmente versões maiores do roteador de rede que
você pode ter em sua casa)]

These systems are collectively called complex systems, capturing the fact that it is difficult to
derive their collective behavior from a knowledge of the system’s components. Given the
important role complex systems play in our daily life, in science and in economy, their
understanding, mathematical description, prediction, and eventually control is one of the
major intellectual and scientific challenges of the 21st century
[Esses sistemas são chamados coletivamente de sistemas complexos, captando o fato de que
é difícil derivar seu comportamento coletivo de um conhecimento dos componentes do
sistema. Dado o importante papel que os sistemas complexos desempenham em nossa vida
diária, na ciência e na economia, sua compreensão, descrição matemática, previsão e,
eventualmente, controle é um dos maiores desafios intelectuais e científicos do século 21]

Networks permeate all aspects of our life and constitute the backbone of our modern world.
To understand this, think for a moment about what you might do in a typical day. When you
get up early in the morning and turn on the light in your bedroom, you are connected to the
electrical power grid, a network whose nodes are either power stations or users, while links
are copper cables which transport electric current. Then you meet the people of your family.
They are part of your social network whose nodes are people and links stand for kinship,
friendship or acquaintance. When you take a shower and cook your breakfast you are
respectively using a water distribution network, whose nodes are water stations, reservoirs,
pumping stations and homes, and links are pipes, and a gas distribution network. If you go to
work by car you are moving in the street network of your city, whose nodes are intersections
and links are streets. If you take the underground then you make use of a transportation
network, whose nodes are the stations and links are route segments

As redes permeiam todos os aspectos da nossa vida e constituem a espinha dorsal do nosso
mundo moderno. Para entender isso, pense por um momento sobre o que você faria em um
dia normal. Quando você se levanta de manhã cedo e acende a luz do seu quarto, está
conectado à rede elétrica, uma rede cujos nós são centrais ou usuários, enquanto os enlaces
são cabos de cobre que transportam corrente elétrica. Então você conhece as pessoas de sua
família. Eles fazem parte da sua rede social cujos nós são pessoas e os links representam
parentesco, amizade ou conhecimento. Quando você toma banho e prepara seu café da
manhã, está respectivamente usando uma rede de distribuição de água, cujos nós são
estações de água, reservatórios, estações de bombeamento e residências, e os links são
canos e uma rede de distribuição de gás. Se você vai trabalhar de carro, está se movendo na
malha viária de sua cidade, cujos nós são cruzamentos e os links são ruas. Se você pegar o
metrô, você faz uso de uma rede de transporte, cujos nós são as estações e os links são
segmentos de rota

When you arrive at your office you turn on your laptop, whose internal circuits form a
complicated microscopic network of logic gates, and connect it to the Internet, a worldwide
network of computers and routers linked by physical or logical connections. Then you check
your emails, which belong to an email communication network, whose nodes are people and
links indicate email exchanges among them. When you meet a colleague, you and your
colleague form part of a collaboration network, in which an edge exists between two persons if
they have collaborated on the same project or coauthored a paper. Your colleagues tell you
that your last paper has got its first hundred citations. Have you ever thought of the fact that
your papers belong to a citation network, where the nodes represent papers, and links are
citations?

Ao chegar ao escritório, você liga o laptop, cujos circuitos internos formam uma complicada
rede microscópica de portas lógicas, e o conecta à Internet, uma rede mundial de
computadores e roteadores ligados por conexões físicas ou lógicas. Em seguida, você verifica
seus e-mails, que pertencem a uma rede de comunicação de e-mail, cujos nós são pessoas e
os links indicam trocas de e-mail entre elas. Quando você encontra um colega, você e seu
colega fazem parte de uma rede de colaboração, na qual existe uma vantagem entre duas
pessoas se elas colaboraram no mesmo projeto ou são co-autoras de um artigo. Seus colegas
dizem que seu último artigo teve as primeiras cem citações. Você já pensou no fato de que
seus artigos pertencem a uma rede de citações, onde os nós representam artigos e os links
são citações

At lunchtime you read the news on the website of your preferred newspaper: in doing this you
access the World Wide Web, a huge global information network whose nodes are webpages
and edges are clickable hyperlinks between pages. You will almost surely then check your
Facebook account, a typical example of an online social network, then maybe have a look at
the daily trending topics on Twitter, an information network whose nodes are people and links
are the “following” relations.

Na hora do almoço, você lê as notícias no site do seu jornal preferido: ao fazer isso, você
acessa a World Wide Web, uma enorme rede global de informações cujos nós são páginas da
web e as bordas são hiperlinks clicáveis entre as páginas. É quase certo que você verificará
sua conta do Facebook, um exemplo típico de rede social online, e talvez dê uma olhada nos
trending topics diários do Twitter, uma rede de informações cujos nós são pessoas e links
são as relações “seguintes”.

Your working day proceeds quietly, as usual. Around 4:00pm you receive a phone call from
your friend John, and you immediately think about the phone call network, where two
individuals are connected by a link if they have exchanged a phone call. John invites you and
your family for a weekend at his cottage near the lake. Lakes are home to a variety of fishes,
insects and animals which are part of a food web network, whose links indicate predation
among different species. And while John tells you about the beauty of his cottage, an image of
a mountain lake gradually forms in your mind, and you can see a white waterfall cascading
down a cliff, and a stream flowing quietly through a green valley. There is no need to say that
“lake”, “waterfall”, “white”, “stream”, “cliff”, “valley” and “green” form a network of words
associations, in which a link exists between two words if these words are often associated with
each other in our minds. Before leaving the office, you book a flight to go to Prague for a
conference. Obviously, also the air transportation system is a network, whose nodes are
airports and links are airline routes

Seu dia de trabalho prossegue silenciosamente, como de costume. Por volta das 16h00, você
recebe um telefonema de seu amigo John e imediatamente pensa na rede de telefonemas,
em que duas pessoas são conectadas por um link se trocaram uma ligação. John convida
você e sua família para um fim de semana em sua cabana perto do lago. Os lagos são o lar
de uma variedade de peixes, insetos e animais que fazem parte de uma rede alimentar, cujas
ligações indicam predação entre diferentes espécies. E enquanto John fala sobre a beleza de
sua casa, uma imagem de um lago na montanha gradualmente se forma em sua mente, e
você pode ver uma cachoeira branca caindo de um penhasco e um riacho fluindo
silenciosamente por um vale verde. Não é preciso dizer que “lago”, “cachoeira”, “branco”,
“riacho”, “penhasco”, “vale” e “verde” formam uma rede de associações de palavras, na
qual existe um elo entre duas palavras se essas palavras costumam estar associadas umas às
outras em nossas mentes. Antes de sair do escritório, você reserva um voo para ir a Praga
para uma conferência. Obviamente, também o sistema de transporte aéreo é uma rede,
cujos nós são aeroportos e links são rotas aéreas

When you drive back home you feel a bit tired and you think of the various networks in our
body, from the network of blood vessels which transports blood to our organs to the intricate
set of relationships among genes and proteins which allow the perfect functioning of the cells
of our body. Examples of these genetic networks are the transcription regulation networks in
which the nodes are genes and links represent transcription regulation of a gene by the
transcription factor produced by another gene, protein interaction networks whose nodes are
protein and there is a link between two proteins if they bind together to perform complex
cellular functions, and metabolic networks where nodes are chemicals, and links represent
chemical reactions.

Quando você dirige de volta para casa, você se sente um pouco cansado e pensa nas várias
redes em nosso corpo, desde a rede de vasos sanguíneos que transporta o sangue para
nossos órgãos até o intrincado conjunto de relações entre genes e proteínas que permitem o
perfeito funcionamento do células do nosso corpo. Exemplos dessas redes genéticas são as
redes de regulação da transcrição em que os nós são genes e os links representam a
regulação da transcrição de um gene pelo fator de transcrição produzido por outro gene,
redes de interação de proteínas cujos nós são proteínas e há uma ligação entre duas
proteínas se eles unem-se para executar funções celulares complexas e redes metabólicas
onde os nós são produtos químicos e os links representam reações químicas.

During dinner you hear on the news that the total export for your country has decreased by
2.3% this year; the system of commercial relationships among countries can be seen as a
network, in which links indicate import/export activities. Then you watch a movie on your sofa:
you can construct an actor collaboration network where nodes represent movie actors and
links are formed if two actors have appeared in the same movie. Exhausted, you go to bed and
fall asleep while images of networks of all kinds still twist and dance in your mind, which is,
after all, the marvellous combination of the activity of billions of neurons and trillions of
synapses in your brain network. Yet another network

Durante o jantar, você ouve no noticiário que as exportações totais para o seu país
diminuíram 2,3% este ano; o sistema de relações comerciais entre os países pode ser visto
como uma rede, em que os links indicam as atividades de importação / exportação. Em
seguida, você assiste a um filme em seu sofá: pode construir uma rede de colaboração de
atores onde os nós representam os atores do filme e os links são formados se dois atores
aparecerem no mesmo filme. Exausto, você vai para a cama e adormece enquanto imagens
de redes de todos os tipos ainda se torcem e dançam em sua mente, o que é, afinal, a
combinação maravilhosa da atividade de bilhões de neurônios e trilhões de sinapses em sua
rede cerebral. Ainda outra rede.

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ON SEPTEMBER 18, 1783, IN ST. PETERSBURG Leonhard Euler started the day as usual. He gave
a mathematics lesson to one of his grandchildren and took up some calculations on the flight
of balloons. Just three months earlier, south of Lyon, the Montgolfier brothers had launched
an enormous balloon that rose 6,500 feet into the air and landed safely about a mile away.
Euler was working out the mechanics of the balloon’s motion as the Montgolfier brothers were
preparing to launch a sheep into the air in front of King Louis XVI in Paris, a flight that took
place the next day, on September 19. Euler never heard about the event, however. After lunch,
working with his assistants, he made some calculations on the orbit of the recently discovered
planet Uranus. The equations introduced by him, capturing the planet’s peculiar orbit, would
lead decades later to the discovery of the planet Pluto. Euler did not live to witness that
discovery either. About five o'clock in the afternoon, he suffered a brain hemorrhage and
uttered, “I am dying,” before losing consciousness. He died that evening, ending the most
prolific career in mathematics of all time.

EM 18 DE SETEMBRO DE 1783, EM SÃO PETERSBURG, Leonhard Euler

começou o dia normalmente. Ele deu uma aula de matemática para
um de seus netos e fez alguns cálculos sobre o vôo dos balões.
Apenas três meses antes, ao sul de Lyon, os irmãos Montgolfier
lançaram um enorme balão que subiu 6.500 pés no ar e pousou com
segurança a cerca de um quilômetro de distância. Euler estava
trabalhando na mecânica do movimento do balão enquanto os
irmãos Montgolfier se preparavam para lançar uma ovelha ao ar na
frente do Rei Luís XVI em Paris, um vôo que ocorreu no dia seguinte,
em 19 de setembro. Euler nunca ouviu falar do evento, no entanto.
Depois do almoço, trabalhando com seus assistentes, ele fez alguns Leonhard Euler
cálculos sobre a órbita do planeta Urano, recentemente descoberto.
As equações por ele introduzidas, capturando a órbita peculiar do planeta, levariam décadas
depois à descoberta do planeta Plutão. Euler também não viveu para testemunhar essa
descoberta. Por volta das cinco horas da tarde, ele sofreu uma hemorragia cerebral e disse:
“Estou morrendo”, antes de perder a consciência. Ele morreu naquela noite, encerrando a
carreira mais prolífica em matemática de todos os tempos.

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A segunda abordagem para o estudo de sistemas complexos começa com uma compreensão
da relação dos sistemas com suas descrições. A questão central é definir quantitativamente o
que entendemos por complexidade. Afinal, o que queremos dizer quando afirmamos que um
sistema é complexo? Melhor ainda, o que queremos dizer quando
afirmamos que um sistema é mais complexo do que outro?
Existe uma maneira de identificar a complexidade
de um sistema e compará-la com a
complexidade de outro sistema? Para
desenvolver uma compreensão quantitativa da
complexidade, usaremos ferramentas da física
estatística e da ciência da computação - teoria da
informação e teoria da computação. De acordo com esse
entendimento, complexidade é a quantidade de informações necessárias para descrever um
sistema. No entanto, para chegar a uma definição consistente, deve-se tomar cuidado para
especificar o nível de detalhe fornecido na descrição

O segundo conceito central para sistemas complexos é uma medida quantitativa de quão
complexo é um sistema. Em termos gerais, a complexidade de um sistema é a quantidade de
informações necessárias para descrevê-lo. A complexidade depende do nível de detalhe
exigido na descrição. Uma definição mais formal pode ser entendida de maneira simples. Se
tivermos um sistema que poderia ter muitos estados possíveis, mas gostaríamos de especificar
em qual estado ele está realmente, então o número de dígitos binários (bits) que precisamos
para especificar este estado particular está relacionado ao número de estados que são
possível. Se chamarmos o número de estados W, então o número de bits de informação
necessários i

Complexidade, antes um substantivo comum que descreve objetos com muitas partes
interconectadas, agora designa um campo científico com muitos ramos. Uma floresta tropical
fornece um excelente exemplo de sistema complexo. A floresta tropical contém uma
variedade quase infinita de espécies - pode-se andar cem passos sem ver a mesma espécie de
árvore duas vezes, e uma única
árvore pode hospedar mais de mil
espécies distintas de insetos. As
interações entre essas espécies
variam de generalistas extremos
(formigas 'exército' consumirão
quase tudo que vive em seu
caminho) a especialistas extremos
('orquídea cometa' de Darwin, com um
tubo de néctar de 30 centímetros de comprimento, só pode ser polinizada por uma mariposa
particular com uma probóscide com 30 centímetros de
comprimento - nenhum sobreviveria sem o outro). A adaptação
em florestas tropicais é um processo contínuo e relativamente
rápido, produzindo continuamente novas interações e novas
espécies (orquídeas, estudadas de perto por Darwin, são a forma
de planta de evolução mais rápida do mundo). Essa variedade
exuberante e persistente é quase paradoxal porque as florestas
tropicais se desenvolvem nos solos mais pobres - as chuvas
rapidamente lixiviam todos os nutrientes para o riacho mais
próximo. O que torna essa variedade possível?

Muitos outros sistemas importantes para os humanos exibem complexidades semelhantes:

mercados com suas variedades de compradores e vendedores, organizados em grupos que
participam de fundos mútuos; economias com hierarquias de trabalhadores, departamentos,
firmas e indústrias; organismos multicelulares que consistem em proteínas, membranas,
organelas, células e órgãos; a Internet com usuários, estações, servidores e sites; para nomear
alguns. Cada um desses sistemas complexos exibe uma propriedade distinta chamada
emergência, aproximadamente descrita pela frase comum "a ação do todo é mais do que a
soma das ações das partes

Complicado vs. complexo

https://wegov.com.br/7-diferencas-entre-complexo-e-complicado/

NO INÍCIO, É ÚTIL DISTINGUIR O COMPLEXO DO COMPLICADO . O dicionário não é útil para fazer essa
distinção, tratando os termos como quase sinônimos e enfatizando "partes interconectadas"
em ambos os casos. Além disso, distinguir complexo de complicado
envolve o enigma do "monte de areia". Se começarmos com uma
pilha reconhecível de areia e começarmos a tirar um grão de
cada vez, quando deixará de ser uma pilha
de areia? Em algum ponto, a pilha de
areia desaparecerá e a maioria verá
apenas grãos de areia espalhados,
mas não há um limite nítido no qual isso aconteça.
Complicado e complexo da mesma forma desafia qualquer tentativa de fornecer uma
demarcação nítida e distinta - é fácil distinguir um do outro nos extremos, mas há um meio-
termo onde a distinção se torna obscura e arbitrária

A ciência de sistemas complexos é uma disciplina

bastante nova que recentemente ganhou atenção
particular em vários domínios, como economia,
biologia, ciência da computação, física e química. Para
citar Stephen Hawking, “Complexidade é a ciência do
século 21” [5]. A ideia de sistemas complexos é
capturada precisamente pela Metafísica de Aristóteles,
na qual ele descreve notavelmente “o
todo [como] mais do que a soma de
suas partes” [11]. Na verdade, o comportamento
coletivo de um sistema complexo não pode ser inferido
meramente olhando para o comportamento das partes
simples. O que é interessante é olhar as interações e
relações entre as partes que dão origem ao
comportamento coletivo
http://www.worldacademy.org/paper/note-difference-between-
complicated-and-complex-social-systems
http://www.cadmusjournal.org/files/pdfreprints/vol2issue1/reprint-cj-v2-
i1-complex-vs-complicated-systems-rpoli.pdf

Durante as últimas cinco ou seis décadas, "complexidade" foi definida de muitas

maneiras diferentes. * Como consequência, a diferença entre problemas e sistemas
"complexos" e "complicados" tornou-se pouco clara e difícil de rastrear. O que se
segue é possivelmente a regra de ouro para distinguir problemas e sistemas
"complexos" de "complicados". Problemas complicados se originam de causas que
podem ser distinguidas individualmente; eles podem ser endereçados por peça única;
para cada entrada do sistema, há uma saída proporcional; os sistemas relevantes
podem ser controlados e os problemas que apresentam permitem soluções
permanentes. Por outro lado, problemas e sistemas complexos resultam de redes de
múltiplas causas em interação que não podem ser distinguidas individualmente;
devem ser tratados como sistemas inteiros, ou seja, não podem ser tratados de forma
fragmentada; são tais que pequenas entradas podem resultar em efeitos
desproporcionais; os problemas que apresentam não podem ser resolvidos de uma vez
por todas, mas precisam ser gerenciados sistematicamente e, normalmente, qualquer
intervenção se funde em novos problemas como resultado das intervenções que lidam
com eles; e os sistemas relevantes não podem ser controlados - o melhor que se pode
fazer é influenciá-los, aprender a “dançar com eles”, como Donella Meadows disse
com propriedade. †

Colônia de formigas
Cardume de peixes
Bando de pássaros

Trânsito de Veículos

Multidão de Pedestres
Redes sociais

Coleção de Artigos científicos

World Wide Web

TODOS OS EXEMPLOS DE SISTEMAS COMPLEXOS ACIMA EXIBEM ALGUMAS

CARACTERÍSTICAS COMUNS:

 Eles consistem em um grande número de agentes interagindo.

 Eles exibem emergência; ou seja, um comportamento coletivo auto
organizado difícil de antecipar a partir do conhecimento do
comportamento dos agentes.
 Seu comportamento emergente não resulta da existência de um
controle central

INTRODUÇÃO

• O que é um SISTEMA COMPLEXO?

 Um sistema complexo consiste em um grande número de agentes conectados e,
como um todo, exibe um comportamento coordenado sem nenhum controle
centralizado. Ou seja, um sistema complexo exibe propriedades que não decorrem
obviamente das propriedades dos agentes individuais. Essas propriedades são
chamadas de “emergentes” (veja abaixo)

As propriedades emergentes são efeitos em grande escala de um sistema de agentes

interagindo localmente que costumam ser surpreendentes e difíceis de prever. O
aparecimento de propriedades emergentes é a característica essencial de sistemas
complexos.

• O que é um MODELO?

Um modelo de um sistema é uma REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA SIMPLIFICADA

deste sistema, que deve ser o mais simples possível, mas, no entanto, sendo capaz
de capturar os elementos-chave do sistema permitindo eliciar questões altamente
relevantes

Por exemplo, o crescimento de uma população é frequentemente modelado por uma

equação diferencial da seguinte forma:

• O que é um SISTEMA DINÂMICO?

Um sistema dinâmico inclui os seguintes ingredientes: UM ESPAÇO DE FASE OU

ESPAÇO DE ESTADO cujos elementos representam os estados possíveis do sistema,
TEMPO, que podem ser discretos ou contínuos; e uma LEI DE EVOLUÇÃO que é uma
regra que permite a determinação do estado no tempo t a partir do conhecimento
dos estados em todos os tempos anteriores.
****

Um modelo é uma representação matemática simplificada de um sistema. No sistema

real, muitos recursos são provavelmente importantes. Nem todos eles, entretanto, devem ser
incluídos no modelo. Apenas as poucas características relevantes que são consideradas como
desempenhando um papel essencial na interpretação dos fenômenos observados devem ser
retidas.15 Os modelos devem ser distinguidos do que normalmente é chamado de simulação.
Para esclarecer essa distinção, provavelmente é melhor citar John Maynard Smith [307]

Sumário

Introdução

 O que é um sistema complexo?

 O que é um modelo?
  O que é um sistema dinâmico?

Exemplos de Sistemas Complexos

Matéria e
O Universo Sistema climático Insetos eussociais
Radiação

Mercados e
World Wide Web Cérebro humano
Economias

Agora é uma boa ideia obter alguma noção do que são sistemas complexos. Infelizmente,
como observado anteriormente, não há atualmente nenhuma teoria unificada disponível, nem
sabemos como inter-relacionar sistematicamente todas as propriedades características
envolvidas. Severamente, essa desunião abre o caminho para uma aflição oposta, a
simplicidade mal colocada: muitas vezes, ao discutir sistemas complexos, apenas algumas
características selecionadas são consideradas (mais comumente, apenas o caos) e o resto é
ignorado. Em consequência, a discussão é frequentemente inadequada porque com base
muito estreita. Da mesma forma, noções simplistas de complexidade são muitas vezes
assumidas, por ex. que está apenas mostrando um comportamento contra intuitivo ou
imprevisível, ou tendo muitos componentes independentes e, portanto, exigindo uma longa
descrição. O que se segue é mais uma exposição informal do que técnica, embora apareçam
observações técnicas. É feito com o objetivo de levantar uma gama adequada de
características do sistema que entram em sistemas complexos, mas também com um olho
nas questões que levantam para a compreensão da complexidade e da ciência da
complexidade.

****

Sistemas complexos : definição de Sistemas complexos e sinónimos de Sistemas complexos

(português) (sensagent.com)

A complexidade faz parte do nosso vocabulário comum. Ele tem sido usado na vida cotidiana
e em contextos bastante diferentes por muito tempo e de repente, há apenas 20 anos, tornou-
se um importante campo de pesquisa interdisciplinar que desde então modificou
consideravelmente o panorama científico. O que há na ideia geral de complexidade que faltava
em nosso conhecimento coletivo - pode-se dizer, em nossa consciência coletiva - que, uma vez
reconhecida, lhe conferia seu atual status de proeminência? O que nos faz designar certos
sistemas como “complexos”, distinguindo-os de outros que não hesitaríamos em chamar de
“simples”, e em que medida tal distinção poderia ser o ponto de partida de uma nova
abordagem para um grande corpo de fenômenos nos pênaltis das ciências físicas, de
engenharia, ambientais, da vida e humanas?

****

https://www.polymatas.com/introduccion-sistemas-complejos/

UMA INTRODUÇÃO A SISTEMAS COMPLEXOS

As ciências da complexidade nasceram a partir dos anos 50

do século XX. Eles têm sua origem na dinâmica do sistema, cibernética e teoria geral dos
sistemas. Nos anos 70, a teoria dos sistemas complexos nasceu como uma resposta às
limitações da ciência mais reducionista que não é eficaz diante de sistemas complexos
como o clima, o tráfego ou a bolsa de valores. Laplace proclama em 1814 que tudo é
passível de ser previsto pelas leis de Newton, até o comportamento humano, mas no
século 20 a ciência se depara com a realidade, o mundo está repleto de sistemas caóticos
altamente dependentes de condições iniciais às quais o paradigma científico de o
momento é incapaz de fornecer uma solução.

****

Etimologicamente, a palavra complexo tem suas raízes na expressão "plexo", que significa
emaranhamento, que engendra complexus; isto é, emaranhamento, conexão,
conflagração, compressão e perplexidade (confusão). Seu oposto não é, então, simples,
mas “implexe” (de implexo), o que caracteriza uma unidade de ação indecomponível,
portanto irredutível a um único elemento (Le Moigne, 1990, a, p. 24).

https://www.scielo.br/j/hcsm/a/cfGJmwpVSg8rwYJX3bXPjpv/?format=pdf&lang=es

****

A ciência da complexidade se preocupa com sistemas e problemas complexos que são dinâmicos,
imprevisíveis e multidimensionais, consistindo em um conjunto de relações e partes interconectadas.
Ao contrário da tradicional “causa e efeito” ou pensamento linear, a ciência da complexidade é
caracterizada pela não linearidade. De acordo com Miles (2009), sistemas e problemas complexos
requerem mais do que pensamento linear simplista. Com uma perspectiva da ciência da complexidade,
há uma apreciação das relações complexas, dinâmicas e interconectadas que ocorrem dentro de um
sistema ou problema complexo. Considerando as questões de saúde pública e populacional relacionadas
à obesidade ou doenças crônicas, há uma infinidade de fatores e relações que contribuem para o
problema. Portanto, uma intervenção de saúde pública e populacional requer uma abordagem que dê
conta da complexidade do problema. Em outras palavras, os profissionais de saúde pública podem ser
mais eficazes se compreenderem as relações complexas que estão ocorrendo, ao invés de reduzir os
problemas às suas partes menores (Miles, 2009).

HISTÓRIA DA CIÊNCIA DA COMPLEXIDADE - O MAPA

Ciência da Complexidade
https://www.youtube.com/watch?v=wxefIop2E3c
Teoria do Caos
A grande notícia sobre o caos é que a menor das mudanças em um sistema pode
resultar em diferenças muito grandes no comportamento desse sistema. O chamado
efeito borboleta tornou-se uma das imagens mais populares do caos. A ideia é que o
bater das asas de uma borboleta na Argentina pode causar um tornado no Texas três
semanas depois. Em contraste, em uma cópia idêntica do mundo sem a borboleta
argentina, nenhuma tempestade teria surgido no Texas. A versão matemática dessa
propriedade é conhecida como dependência sensível. No entanto, verifica-se que a
dependência sensível é uma notícia um tanto velha, então algumas das implicações
decorrentes talvez não sejam tão “grandes notícias”, afinal. Ainda assim, os estudos do
caos destacaram essas implicações de maneiras novas e levaram a pensar sobre outras
implicações também.
Pode-se dizer que Aristóteles já estava ciente de algo semelhante ao que hoje
chamamos de dependência sensível. Escrevendo sobre metodologia e epistemologia,
ele observou que “o menor desvio inicial da verdade multiplica-se depois mil vezes”
(Aristóteles OTH, 271b8). No entanto, pensar sobre como pequenos distúrbios podem
crescer explosivamente para produzir efeitos substanciais no comportamento de um
sistema físico tornou-se um fenômeno de investigação cada vez mais intensa,
começando com um famoso artigo de Edward Lorenz (1963). Ele observou que um
modelo meteorológico específico poderia exibir uma dependência extremamente
sensível em pequenas mudanças nas condições iniciais. O matemático francês Jacques
Hadamard já havia desenvolvido a estrutura para equações diferenciais parciais
exibindo dependência contínua e descontínua das condições iniciais em 1922.
Quaisquer equações exibindo dependência sensível, mas contínua, são problemas bem
formulados em sua estrutura; no entanto, ele levantou a possibilidade de que
qualquer solução de equações para um sistema físico exibindo tal dependência
sensível poderia indicar que o sistema alvo não obedecia a nenhuma lei (Hadamard
1922, p. 38). O trabalho pioneiro de Lorenz demonstrou que essa dependência sensível
não era uma questão de descrição matemática incorreta; em vez disso, havia algo
interessante no modelo matemático exibindo o caos. Além disso, o trabalho de Lorenz
e subsequente indicou que parecia não haver problema de semelhança com a lei de
sistemas alvo cujos modelos exibiam dependência sensível.
https://www.astro.puc.cl/~rparra/tools/PAPERS/lorenz1962.pdf