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Quando a variável independente ao invés de contínua for discreta, isto é, seus valores
variarem discretamente, dando saltos de um ponto a outro sem passar pelos pontos
dy
intermediários, o operador diferencial não faz mais sentido, ao invés dele ( dt ) usa-se o
Δy
operador à diferença Δt .
Assim, um quadro de relações entre o número de rectas colocadas no plano e as regiões que
surgem pode ser estabelecida, isto é:
Número de Núnero de regiões
rectas
1 2
2 4 = 2+2 Ainda 2 = 1+1
3 7 = 4+3 3 = 2+1
mais
4 11 = 7+4 4 = 3+1
notamos que
5 16 = 11+5 5 = 4+1
6 22 = 16 +6 6 = 5+1
an +1=an +n+ a
Então, podemos tencionar que { a1=2
, é uma Forma Recursiva que nos permite
an +1−an =n+1
a n+1−a n=n=1ou ainda ( ∆ a)n=n+1.Á fórmula recursiva
{ a1=2
, é chamado de
Contudo, à nossa fórmula recursiva para determinar o número de regiões subsequentes pela
colocação de n rectas no plano, várias inquietações podem surgir. Para evitar tudo isso, a
nossa fórmula carece de ser garantida a sua veracidade e as respectivas soluções.
Exercício: Mostre que a fórmula recursiva da tarefa 1 (procure garantir a veracidade da lei
n(n+1)
dinâmica a n+1−a n=n+1), tem como solução a n=1+ .
2
a 1=2
a 2=a1 +2=2+ 2
a 3=a2 +3=2+2+3
a 4=a3+ 4=2+2+3+ 4
a 5=a 4+ 5=2+2+3+ 4+ 5
a n=an −1 +n=2+2=3=4=5=…=n
⏟
n
a n=2+ ∑ k
k=2
EQUAÇÃO EM DIFERENÇA
Definição: de uma forma geral podemos dizer que uma equação em diferença expressa uma
relação entre uma variável dependente (ou variáveis independentes) desfasada, que muda em
intervalos de tempo discreto.
A ordem de uma equação a difernças é determinada pelo maior número de períodos que
representam um intervalo de tempo. Por exemplo, uma equação a diferenças de primeira
ordem expressa um intervalo de tempo de um período; uma de segunda ordem, de dois
pontos. A mudança em yquando t passa at+1é chamada de primeira difernça de ye escreve-se:
∆y
=∆ y t = y t +1− y t
∆t
Onde:
Δy dy
Δt assumi o lugar de dt .
Δx
Como t é inteira e unitária, então, t = 1 logo, Δt = y = y t + 1 - y t ; y t é chamado a
primeira diferença de y no período t.
Supondo que E é o operador à diferença. Quando aplicado a uma função faz com que esta
avance em um período, ou seja, faz uma translação na função. É o equivalente ao operador
diferencial D, que quando aplicado a uma função transforma ela em sua primeira derivada.
Exemplo 1: yt +1 - y t = 2 => (E - 1)yt =2
2: yt +1 - 0,9y t = 0 => (E - 0,9)yt = 0
MÉTODO GERAL
A solução geral será a soma de dois componentes: uma solução particular y pque é qualquer
solução não – homogénea completa e outra função complementar y c , que é a solução geral da
equação reduzida y t +1 +ay t =0 .
y t +1 +ay t =0 obtemos :
t
Abt +1+ a Abt =0 ↔ Abt ( b+ a )=0e, como Abt ≠ 0→ b+ a=0 ↔ b=−a ,logo teremos y c = A (−a)
.
c c
teremos: k + ak=c ↔ k ( 1+ a )=c ↔ k= ; a ≠−1.Se asim for, teremos y p=k= .
1+a 1+a
c
2. Se a=−1então y p= não é definida. Neste caso, devemos tentar uma outra solução
1+a
da equação não – homogénea. Supõe-se neste caso que y t =kt o que equivale a
y t +1=k ( t +1 )e, substituindo na equação obtemos;
c
k ( t +1 )+ akt =c ↔k ( 1+t +at )=c ↔k = .Como, pela hipótese
1+ t+at
Exemplo:
Resolva as equações em diferenças de primeira ordem.
7
1. y t +1−5 y t =1; y 0 =
4
−1 −1
y t =k → k−5 k =1 ↔k = → y p=
4 4
Tomando a equação homogénea y t +1−5 y t =0.Se
y t =Ab t → Abt ( b−5 )=0 ↔ b−5=0 ↔ b=5 → y c = A 5t ,
1 7 7 1
y t =A 5t − e, como y 0= temos que =A 5 0− ↔ A=2.
4 4 4 4
t 1
Portanto, a solução será y t =2.(5) − .
4
Exercício1:
1. ∆ y t =7
2. ∆ y t =0,2 y t
3. ∆ y t =2 y t−9
Exercício 2:
Use o método geral para resolver cada uma das equações em diferenças
seguintes:
a) y t +1 +3 y t=4 ; y 0=4
b) 2 y t +1− y t=2; y 0 =7
c) y t +1=0,2 y t +8 ; y 0 =1
MÉTODO ITERATIVO
Exemplo 1:
Para t ¿0; y 1= y 0 +b
Para t ¿ 1 ; y 2= y 1+ b= y 0+ b+b= y 0 +2 b
Exemplo 2:
y t +1−by t =0
Para t ¿ 0 ; y 1=by 0
2
Para t ¿ 1 ; y 2=by 1=b ( by 0 ) =b y 0
Exercícios 1:
1. y t +1− y t =2 ; y 0=15
2. y t +1=o ,9 y t ; y 0 =0,3
Exercícios 2: Escreva a solução de: