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A arte estimula os sentidos e, por meio dela, é possível levar a criança a perceber o mundo que a rodeia de uma
forma bem mais intensa, fazendo com que a imaginação e a criatividade se desenvolvam. A partir disso, é possí-
vel, com o ensino de arte, desenvolver a capacidade da criança de analisar criticamente a realidade e propor mu-
danças.
Assim, os principais objetivos educacionais, atualmente, para o ensino da arte são: desenvolver a flexibilidade
de pensar e agir, procurar alternativas na busca de uma melhor qualidade de vida no planeta e aprender a aprender.
Dessa maneira, o ensino de arte precisa estar fundamentado na proposta triangular apresentada por Ana Mae
Barbosa, na qual a arte precisa ser ensinada por meio de três ações: ler, contextualizar e fazer.
A leitura das obras de arte está ligada à iconologia e iconografia, pois é preciso identificar, descrever e analisar
a técnica, os materiais empregados e todos os demais aspectos envolvidos na produção da obra.
lunamarina | Depositphotos
O fazer artístico está relacionado a propostas de atividades por meio das quais as crianças possam se apro-
priar de materiais e técnicas, bem como aproximar-se de objetos artísticos. Para isso, é preciso, também, realizar
um trabalho de mediação em arte, que deve ser encarado como passagem, como o meio da travessia que a crian-
ça deve fazer para chegar à plenitude de sua experiência sensorial e perceptiva.
A arte, portanto, é uma linguagem própria que precisa ser explorada e desenvolvida pela criança porque influi
positivamente em seu desenvolvimento sensorial, perceptivo e cultural.
O desenvolvimento e aprendizado aponta e traz benefícios sociais imensos, como a melhoria da qualidade das
relações humanas e o entendimento de si e do outro. Isso porque a arte desperta e conscientiza o ser humano e,
em especial, a criança de sua identidade cultural e histórica. Enfim, por meio da arte é possível “recuperar o que
há de humano no ser humano”.
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• Arte no isopor
Como fazer:
• Distribua uma bandeja de alimento feita de isopor e
giz de cera a cada criança.
• Deixe que as crianças desenhem diretamentte nas
bandejas.
• Faça dois furos na parte de cima de cada bandeja e
Adaptações festivas:
Serve como um lindo presente de Natal, de Diia das
Mães ou dos Pais.
Como fazer:
• Antes da hora do recreio, adicione água à areia da caixa de areia.
• Reúna as crianças ao redor da caixa de areia, inclinando-se sobre a caixa e fazendo desenhos na areia com gra-
vetos, pentes e amassadores de batata.
• Ofereça um regador para que as crianças umedeçam a areia quando necessário.
• Pintura roll-on
Como fazer:
• Misture tinta guache com duas colheres de sopa de amido líquido para cada xícara de tinta, até formar uma con-
sistência cremosa.
• Encha tubos de desodorante roll-on com a mistura e tampe-os.
• Peça para as crianças “rolarem” a tinta sobre uma folha de cartolina, criando seus desenhos.
• Pintura spray
Como fazer:
• Proteja o chão com jornal ou plástico.
• Distribua moldes de círculos, quadrados, folhas e outros objetos, ou oriente as crianças a cortar seus próprios
moldes.
• Encha tubos de spray,
y como de desodorante ou borrifadores, com uma solução aquosa de tinta guache.
• Distribua uma folha de cartolina para cada criança e oriente-as a colocar os moldes sobre a folha e a borrifar a
tinta sobre eles.
• Quando a tinta secar, as crianças podem levantar os moldes e ver o desenho resultante.
• Pintura de rolo
Como fazer:
• Obtenha pequenos rolos usados para pintaar paredes.
• As crianças podem pintar em papelão, em papel car-
tonado ou em cartolina colocados em cavaleetes ou na
parede protegida por plástico e coberta com
m papel Kraft.
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Objetivo:
Desenvolver a percepção de simetria trabalhando a Arte.
Desenho simétrico:
Materiais:
Papel-cartão, tinta de artesanato de várias cores.
Como fazer:
• Dobre o papel-cartão ao meio e depois abra. Jogue um pouco de tinta de várias cores na marca da dobradura e
ao seu redor.
• Dobre novamente o papel e passe a mão para espalhar a tinta. Em seguida, abra-o.
Tema floral
Materiais:
Canetinha preta; cola branca; coquinhos (espécie de semente de árvore); folhas e galhos de árvores; papelão; pin-
cel; régua; tesoura com ponta arredondada; tintas guache.
Como fazer:
• Solicite às crianças que recolham materiais como coquinhos, galhos de árvores e folhas que estejam caídos ao
redor da escola. No dia da realização desta atividade, peça para que os tragam limpos e secos para a sala de aula.
Nesse momento, explique que elas farão um quadro com motivos florais. Para isso, solicite-lhes que desenhem
gotas nas folhas e as recortem, para que representem as pétalas de uma flor. Elas deverão ser pintadas com tinta
guache.
• Oriente a turma a pintar os coquinhos com tintas de cores variadas. Caso os alunos não encontrem esse mate-
rial, ele pode ser substituído por folhas ou pequenos galhos que não sejam pontiagudos. Reserve as sementes em
um local arejado, para que possam secar.
• Disponibilize para cada aluno um retângulo de papelão de 12 x 16 cm. Peça que eles o pintem com tinta guache.
Após a secagem, ajude-os a fixar um pequeno galho de árvore no centro do papelão. Ao redor de uma das pontas
da madeira, devem ser coladas as pétalas da flor, e o miolo será caracterizado por um coquinho. Oriente as crian-
ças a colarem os coquinhos coloridos nas extremidades superior e inferior do quadro.
Colocando em prática:
• Após auxiliar os alunos na confecção dos quadrinhos, de acordo com as indicações do passo a passo, estimule-
-os a socializar as produções com os colegas, para que todos percebam a diversidade dos trabalhos artísticos
realizados. Também pode ser feita uma exposição na escola, a qual os pais e a comunidade serão convidados para
visitar. Após essa troca de experiências, as crianças devem le
evar as produções para casa e utilizá-las para enfeitar
um cantinho especial.
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Objetivo:
Para estimular a criatividade das crianças, nada me-
lhor do que colocar os dedinhos nas tintas e conheceer
as impressões digitais de cada uma. Vale fazer bichi--
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nhos ou mesmo criar outras situações, como desenh hos
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de objetos simétricos e bonecos personalizados.
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Materiais:
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• Uma folha de papel-cartão colorido, tinta guache,
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cola relevo, cola Puff, cola Glitter, tesoura com ponta
arredondada, linha de várias cores, cola branca e pinccel.
Como fazer:
• Com a ajuda do pincel, passe a tinta guache no ded
dão
e imprima no papel.
• Decore o bichinho com a cola relevo ou Glitter.
• Corte pedacinhos de linha para fazer os detalhes doos
bichinhos, como patinhas, antenas e cabelos.
• Barquinho de papel
Como fazer:
• Dobre um retângulo de 29,5 x 21,5 cm de papel espelho ao meio.
• Dobre ao meio novamente e faça um vinco. Abra esta segunda dobradura e dobre as duas laterais. Você terá um
triângulo.
• Dobre as partes de baixo para cima, uma para cada lado.
• Dobre as pontas dos retângulos para dentro, uma por cima da outra.
• Abra como se fosse formar um “chapéu” e faça um vinco.
• Dobre as pontas para cima, uma para cada lado, formando outro “chapéu”.
• Puxe as extremidades e ajeite o barquinho com as mãos.
Como fazer:
• Peça a cada criança que traga uma beterraba cozida à escola. As beterrabas
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devem ser divididas de acordo com o uso que lhes daremos.
• Coloque algumas beterrabas cortadas em pedaços em um recipiente com
água. Em algumas horas a água estará bordô. Aqui vão algumas ideias:
Andrey_Kuzmin | Depositphotos.com
Objetivo:
Explorar a textura.
Materiais:
• Uma lixa grossa.
• Giz de cera.
• Folha de sulfite.
• Molde de boneco ou qualquer outro desenho.
Como fazer:
• Coloque o molde sobre a lixa.
• Coloque a folha de sulfite sobre o molde e pinte com giz
George Filyagin | Shutterstock.com
de cera para trabalhar a textura.
Materiais:
• Anilinas ou tinta guache em várias cores, papel sulfite
ou cartolina.
Como fazer:
Receita de anilina:
• Um pacotinho dissolvido em água (várias cores).
• Colocar em vidros fechados.
• Para a anilina ficar brilhante, coloca-se goma-arábica.
Como fazer:
• Prepare uma caixa de materiais de circo, incluindo objetos como fantasias de palhaço, sapatilhas de balé e rou-
pas de bailarina, perucas, uma sombrinha pequena, um tubo plástico redondo, um canudo com lã em um dos la-
dos para usar como chicote e bolas para malabarismo.
• Peça para as crianças trazerem bichinhos de pelúcia na semana em que essa caixa for usada.
• Coloque a caixa em uma área em que as crianças possam organizar cadeiras para a plateia e marque o picadeiro
com fita no chão.
• Converse com as crianças sobre suas experiências com circos. “Vocês já foram ao circo?”, “Qual é o seu animal
preferido no circo? Por quê?”, “O que torna os palhaços engraçados?”.
Como fazer:
• Faça uma caixa de salão de beleza, incluindo objetos como secadores de cabelo (sem o fio), rolos plásticos, pen-
tes (esterilizados), tubos de laquê vazios, tubos de xampu e de condicionador vazios, toalhas, telefone, calendário,
lápis e revistas, agenda, dinheiro de brinquedo e guarda-pós.
• Coloque os materiais em uma área onde haja algumas cadeiras e uma mesa (para a recepcionista).
• Converse com as crianças enquanto elas brincam. Introduza novo vocabulário para melhorar a sua comunicação,
como “horário”, “marcar hora”, “secador de cabelo”, “cliente” e outras palavras apropriadas.
• Caixa de chapéus
Como fazer:
• Reúna uma variedade de acessórios para usar na cabeça e fotografias de pessoas usando objetos parecidos.
• Coloque em uma caixa de materiais. Exemplos de chapéus incluem boinas, bonés, quepes militares, turbantes,
capuzes de pele, sombreiros, chapéus de palha, lenços, chapéus de caubói, barretes, quepes de motorista e capa-
cetes de bombeiro.
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Como fazer:
• Cole os palitos como na figura e faça o rabo de lã.
• A cabeça é feita de cartão.
• Monte a armação de palito dessa forma e pinte com tinta guache amarela.
• Faça ranhuras com canetinha alaranjada.
• A cabeça é feita de papel-cartão, mas pintada da mesma forma do corpo.
• Mosaicos de papel
Objetivo:
Desenvolver a motricidade fina e a imaginação.
Como fazer:
• Ajude a criança a cortar tiras finas de papel colorido e, depois, a transformá-las em quadrados. Será ótimo se
você puder encontrar exemplos de arte em mosaicos para mostrar a ela. Não que vocês devam tentar desenhos
sofisticados, mas apenas para ver como ficam os pedaços de papel quando colocados juntos. Muitas vezes, os de-
senhos dos mosaicos são abstratos, apenas um jogo de cores, e essa é uma excelente maneira para começar.
• Cole os quadrados em linha, não acidentalmente. Você pode fazer também apenas a forma de um animal ou flor.
• Oriente a criança a usar cores diferentes para as pétalas ou o pelo do animal escolhido, mas lembre-se de que as
ideias que surgirem na hora valem mais.
Preparação:
• Selecione revistas com predominância de figuras va-
riadas.
Como fazer:
• As crianças deverão folhear a revista, escolher uma
ou mais figuras e recortá-las. Com crianças muito pe-
quenas, que ainda não trabalhem com a tesoura, ou
com crianças que ainda não dominem bem o seu uso,
convém que a professora selecione e recorte previa-
mente várias figuras para que elas escolham algumas.
• Oriente as crianças para que imaginem algo com a(s)
figura(s) que escolheram: se recortarem pessoas, do
que essas pessoas gostam, onde moram; se animais, o
que comem, etc. Colá-la(s) no papel sulfite e desenhar
o que imaginaram, com o lápis de cor ou o giz de cera,
completando o cenário.
Variações:
• Selecione algumas figuras e corte parte delas, por
exemplo, uma parte do corpo de uma pessoa, metade
de uma árvore, de um relógio, etc., para que a criança
descubra e desenhe o que está faltando.
• Recorte as figuras usando apenas os dedos.
Materiais:
Folha de papel sulfite A4; lápis coloridos; saquinho não
transparente; tesoura com ponta arredondada.
Como fazer:
• Sugira que os alunos listem e escrevam sentimentos
e sensações diferentes em pequenas fichas.
• Coloque-as em um saco para serem sorteadas. Ao re-
tirar uma das fichas, o sentimento deve ser represen-
tado em forma de desenho.
• Para incentivá-los ou sensibilizá-los, uma nova si-
tuação poderá ser proposta: você dirá, em voz baixa,
situações como: “É dia, está amanhecendo, sinto meu
coração bater, sinto minha respiração, sinto cheiros e
sons, sinto que há pessoas e coisas ao meu redor e es-
tou feliz!”.
Materiais:
• Cartolina branca cortada em tamanho sulfite.
• Caneta hidrocor de várias cores.
• Pincel (um para cada criança).
• Potinho ou copinho.
Como fazer:
• Oriente as criançass para que desenhem livremente
com a caneta hidroco or. Após terminar o desenho, pas-
sem o pincel molhad do em água por toda a folha, crian-
ntes.
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Materiais:
• Papel sulfite.
• Lápis de cor, giz de cera, caneta hidrocor ou giz de lousa.
Como fazer:
• Essa é uma atividade que pode e deve ser dada diariamente. Não é sugerido nenhum tema, nem essa atividade
está ligada a uma história ou música. A proposta é dar espaço para a criança expressar-se pelo desenho.
• Fazer um desenho livre na folha sulfite.
• Fazer, ao longo do ano, uma coletânea de desenhos, e colocá-los em uma pasta, proporcionando ao professor
observar a trajetória do desenho de cada criança, levando-o a um maior conhecimento sobre seu aluno.
• Realize essa atividade tanto em sala de aula (na mesa do aluno ou no chão) como ao ar livre.
• Para um melhor aproveitamento do papel, sugira que a criança desenhe nos dois lados da folha.
Variações:
• Desenhar em um sulfite colorido ou no Creative Paper.
• Desenhar em folhas grandes: uma cartolina cortada ao meio, papel manilha ou Kraft, tanto individualmente
como em grupo.
• Novos tipos de lápis de cor, como os de cores metalizadas, produzem diferentes efeitos e tonalidades, principal-
mente em papéis de cores mais escuras.
Yaruta | Depositphotos.com
Variações:
• Pintarr a argila e deixar secar bem. Como acabamento,
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ar verniz cristal.
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Materiais:
• Água.
• Pó para gelatina.
• Tigela e colher ou pote plástico (para maionese) com tampa que feche bem.
Como fazer:
• Junte a água a qualquer pó para gelatina até obter a consistência de uma tinta mais cremosa.
• Utilize, para pintar com os dedos ou com um pincel sobre papel brilhante, embalagem para congelador ou papel
grosso. É uma tinta ótima para esfregar e se lambuzar.
• Anilina
Materiais:
Água; água sanitária; álcool; algodão; anilina em várias cores; cola branca; cotonetes; espátula; uma colher de fari-
nha de trigo ou amido de milho; folha de papel sulfite ou papel Canson tamanho A4; fósforos; giz de lousa branco;
goma-arábica; materiais com ponta seca (alfinetes, ponta de lapiseira ou arame fino); materiais para criar texturas
(garfos, pentes, palitos); pincéis; potes; papel de seda; vela e verniz.
Como fazer:
• Pergunte aos alunos se conhecem a anilina. Explique que se trata de um material feito para tingir. O trabalho da
anilina no papel lembra a aquarela. A técnica é mais acessível aos alunos de baixa renda, já que a aquarela é um
pouco cara. Na falta da anilina também é possível utilizar o guache aguado. Fique atento porque a anilina pode
manchar as roupas e as carteiras; por isso, tenha o cuidado de forrar tudo com jornal.
• Preparar a anilina é fácil: dilua o corante em água ou álcool – este é mais prático porque a secagem é mais rápi-
da. Quanto mais concentrada, mais fortes as cores ficam.
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Desenvolvimento: Desenvolvimento:
Molhar o papel ou cartolina e, com a ajuda de um pin- Prepare a tinta segundo a receita a seguir e distribua
cel, ir pintando com guache ou anilina. Os pingos vão um pouco em cima da folha para que a criança traba-
se abrindo dando um efeito diferente do observado no lhe com as mãos. É possível cobrir toda a folha com a
papel seco. mistura e pedir que façam desenhos usando os dedos
ou um objeto com a ponta fina, como um palito, por
• Pintura em tecido exemplo.
Desen nvolvimento:: Proponha às crianças que observem e reproduzam uma obra observada com o máximo de fi-
delidade possível, considerando, é claro, as suas possibilidades motoras. Aqui sugerimos a obra Vendedor de fru-
tas, de Tarsila do Amaral.
Sape
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tamanho, forma, posição e espaço. Esta modalidade
expressiva visa, ainda, classificar e selecionar mate-
riais, organizando-os para construir uma forma pessoal.
Os elementos visuais importantes para um trabalho de
construção são: formato, tamanho, cor e textura.
Materiais:
• arames (de grossura e maleabilidade diferentes); • papelão;
• material para enchimento (algodão, estopa); • pedaços de madeira;
• rendas, fios e fitas coloridas; • folhas secas;
• cola; • sementes;
• papéis coloridos; • chapinhas;
• grampeador; • clipes;
• fita adesiva; • embalagens;
• bolas de isopor; • canudos;
• botões diversos; • retalhos de tecidos coloridos;
• palitos para churrasco; • caixas de vários tamanhos.
• pedaços de isopor;
Modelagem é o processo pelo qual escultores e artesãos executam peças em argila, gesso, cera ou outros ma-
teriais maleáveis, usando diretamente as mãos.
A modelagem trabalha com o movimento das mãos e dos dedos. Amassar e dar forma ao material que está
sendo modelado proporciona o desenvolvimento da coordenação motora fina da criança e desenvolve a percep-
ção das espessuras e das proporções.
Inicialmente, é desejável que as crianças entrem em contato com o material a ser modelado sem que tenham a
preocupação de realizar uma proposta, mas depois nada impede o professor de sugerir objetos ou seres para mo-
delar. Nesta etapa, a professora deve usar comandos do tipo: agora, vamos pegar, amassar, enrolar, furar, dobrar,
etc., e não imagens. Deixar que o aluno crie, sem a influência de modelos.
Para fazer uma escultura, basta ter materiais adequados, saber técnicas para esculpir e muita imaginação para
organizar as ideias de comprimento, largura e altura a favor da figura que se quer representar. Uma escultura
pode ser feita de diversas maneiras: por meio de moldes prontos, derretimento de metais, com gesso, com pedras
diversas, modelando argila ou outra massa que endureça, com madeira, etc.
A arte da escultura desenvolveu-se ligada às práticas religiosas. As esculturas mais antigas foram feitas há
mais de 30 mil anos, durante a Idade da Pedra Lascada. Há poucos temas na escultura pré-histórica e todos eles
parecem ter um significado mágico. Suas figuras normalmente representam animais mortos por caçadores ou fi-
guras humanas, como mulheres gordas que significam, provavelmente, mães que deram a vida e alimentaram os
filhos. Entre as esculturas desta época encontram-se: “Bisão se lambendo”, que mede cerca de 10 cm, feita a partir
de um chifre de rena. Foi encontrada na caverna La Madeleine, na França, e data de mais ou menos 9000 a.C.
Mas só foi com a descoberta de queimar a argila que os escultores da pré-história começaram a fazer vasilhas
e perceberam que podiam também criar pequenas figuras, modelando e criando esculturas! uras!
Materiais:
• argila;
• massa de modelar;
• papel machê (papel jornal).
Instrumentos:
• rolos;
• estacas;
• espátulas;
• palitos de sorvete..
Andrew Bignell | Shutterstock.com
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m nto: Desenvolvimento:
A professora poderá fazer com os alunos uma receita Proponha que as crianças amassem, enrolem, façam
de massa de modelar, deixando que eles participem do bolinhas, etc., deixando que sintam a textura e as pos-
processo de mistura dos ingredientes. sibilidades da argila sem a preocupação de um produto
final, apenas pelo prazer, exploração e familiarização
com o material.
Ingredientes: Desenvolvimento:
• 2 xícaras (cerca de 250 ml) de farinha de trigo. Deixe que as crianças modelem livremente. Ofereça
• 1 xícara (cerca de 125 ml) de sal. palitos ou elementos auxiliares, como tecidos, moedas
• Água suficiente para dar consistência de pão à velhas, botões, etc., para que as crianças possam com-
massa (pouco mais do que 1 xícara). plementar suas esculturas, caso desejem.
• 2 colheres de sopa de óleo comestível. Se pre-
ferir, o óleo de amêndoas deixa um cheiro agra- • Placas de argila
dável nas mãos.
• Corante comestível de várias cores, colorau de Desenvolvimento:
origem vegetal ou pó de suco instantâneo. Sugira que façam placas com a argila e ofereça mate-
riais diversos, como palitos, pedaços de madeira, for-
Modo de preparo minhas, etc., para que a criança possa produzir marcas
Junte a farinha ao sal, obtendo uma mistura impressas em suas modelagens.
homogênea. Adicione corante à água que será
usada para dar consistência à massa. Aos pou- • Blocos de argila
cos, acrescente a água corada à mistura de fari-
nha e sal, e vá mexendo até obter um ponto de Desenvolvimento:
massa de pão. Por fim, adicione aos poucos o Distribua caixinhas de fósforo ou outra que achar ade-
óleo e misture bem a massa. quada. Em seguida ofereça às crianças argila para ser
colocada, ainda fresca, dentro das caixinhas. Após a
secagem, desenformem as argilas das caixinhas e pin-
tem com guache de várias cores. Passar cola ou verniz
após a secagem da tinta. Esses módulos podem ser
Andrew Bignell | Shutterstock.com
Desenvolvimento:
Proponha às crianças que elas sejam responsáveis pela fabricação do papel machê, deixando que os alunos par-
ticipem do processo de mistura dos ingredientes. Essa massa deve ser usada nas produções das crianças. Depois
de seca, elas poderão pintá-Ias com guache.
Ingredientes:
• 1 litro de água.
• 3 colheres de sopa de farinha.
• 1 colher de sopa de vinagre (só para a cola não estra-
gar logo).
• Jornal.
• Revista.
Modo de preparo:
Misture a farinha e o vinagre com a água em uma pa-
nela. Esquente em fogo médio mexendo bastante até
engrossar. Demora aproximadamente 20 minutos até
o ponto de “brigadeiro”. Pique jornal e revista com
as mãos e acrescente à mistura de farinha, vinagre e
água.
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Materiais – Sacos de pipoca e canetas hidrocor. Preparação – Forrar as caixas com papel de fanta-
sia. Em várias delas, colar algumas letras. Em outras
Preparação – De um lado do saco de pipoca, es- caixas, colar fichas com nomes de animais. Em outras,
crever uma palavra; do outro lado, escrever seu colar as figuras dos animais.
antônimo ou sinônimo.
Materiais – Caixa de fósforo, durex colorido, papel de fantasia preto, papel de revista colorido, cola e tesoura.
Preparação – Forrar as caixas com papel de fantasia. Dividi-las ao meio, com durex colorido. Colar as figuras geo-
métricas de papel de revista.
• Os numerais
Preparação – Pintar as tampinhas de garrafa com tinta guache. Colar as tampinhas em um prato de papelão, de
acordo com o numeral a ser ensinado. Do outro lado do prato de papelão, escrever o numeral.
• Animais
Poderá ser usado este rolo para contar a história da Arca de Noé.
Materiais – Rolos de papel higiênico, cola, tesoura, papéis diversos e caneta hidrocor.
• Família
Materiais – Lata de óleo, doce, Coca-Cola, fermento Royal, retalhos de tecido, cola, tesoura, caneta hidrocor, deta-
lhes de fita, lã e algodão para a barba do vovô.
Preparação – Forrar as latas, desenhar os rostinhos. Colar as roupas feitas com tecido, tendo os detalhes dos
olhos em lantejoulas e os cabelos feitos com lã.
Helenita Borja- Professora e Escritora. Diplomada em Belas-artes pela UFMG. (Fonte: Revista O Educador – Ano I – Nº 1 – 1992 – p. 39 a 41.)