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O guia da Resultados Digitais e da Agência Mestre

para usar o Google como uma máquina de tráfego


Sumário

Introdução................................................................................................................................................................06

Vale a pena investir?.......................................................................................................................................08

Mas SEO ainda funciona? Dá para investir?...............................................................................................09

O que vem mudando em SEO....................................................................................................................... 10

SEO em um contexto mais amplo de Marketing Digital.......................................................................... 11

Por que falamos apenas do Google e não das outras ferramentas de busca.................................... 13

Como o Google funciona: entendendo o básico....................................................................................... 14

Pesquisa de Palavras-Chave................................................................................................................................ 17

Entenda Seu Público-Alvo.............................................................................................................................. 17

Monte uma Lista de Palavras....................................................................................................................... 18

Selecione as Keywords..................................................................................................................................22

Acompanhe o Progresso............................................................................................................................... 24

Busca Interna do Site......................................................................................................................................25

Considerações finais......................................................................................................................................26

Otimização On Page..............................................................................................................................................28

Título da Página...............................................................................................................................................28

Meta Description.............................................................................................................................................30

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URL (endereço da página)..............................................................................................................................30

Imagens.............................................................................................................................................................31

Headings...........................................................................................................................................................32

Textos simples.................................................................................................................................................33

Uma página ideal.............................................................................................................................................34

Sitemap.XML....................................................................................................................................................35

O que um Sitemap pode conter?..................................................................................................................35

Entendendo o Arquivo....................................................................................................................................36

Enviando ao Google........................................................................................................................................37

Arquitetura da Informação...................................................................................................................................39

Teoria dos 3 cliques de distância................................................................................................................. 42

Utilizar Breadcrumbs......................................................................................................................................44

Posts Relacionados ou mais populares.....................................................................................................46

Preocupações extras......................................................................................................................................47

Construção de autoridade (ou novo Link Building).........................................................................................49

O que é PageRank?.........................................................................................................................................49

Entendendo o Conceito..................................................................................................................................50

Ilustrando o PageRank com dados do mundo real..................................................................................50

Então Link Building foca no aumento de PageRank?..............................................................................51

A evolução do Link Building...........................................................................................................................52

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Devo trabalhar com Link Building em 2015?..............................................................................................53

Cuidados ao trabalhar com Link Building...................................................................................................54

Colocando o Link Building em prática.........................................................................................................56

Mobile SEO..............................................................................................................................................................63

O Google e sua visão da busca mobile.......................................................................................................65

Como Saber se o Meu Site está Preparado?.............................................................................................65

Cuidados com o Conteúdo em Mobile........................................................................................................67

Velocidade.........................................................................................................................................................69

Tamanho de Imagens.....................................................................................................................................70

Sitemap.XML....................................................................................................................................................71

Analisando os dados.......................................................................................................................................71

E então…............................................................................................................................................................75

Por onde começar? (Dicas importantes: implementando as otimizações)...............................................77

Listar Problemas..............................................................................................................................................77

Organizar os Problemas.................................................................................................................................78

Listar Prioridades.............................................................................................................................................79

Listar Facilidade de Implementação...........................................................................................................79

Entender as Limitações da Equipe de TI e do CMS..................................................................................80

Organizar o Link Building em Paralelo.........................................................................................................81

Cuidado com código que o Google não consegue ler: Flash, javascript, imagens............................81

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Produza conteúdo de qualidade...................................................................................................................82

Ferramentas úteis..................................................................................................................................................83

Google Webmaster Tool (Central do Webmaster)....................................................................................83

Ubersuggest.....................................................................................................................................................83

Open Site Explorer...........................................................................................................................................84

WebXTool - Agência Mestre..........................................................................................................................84

HTTP Header Checker - Agência Mestre....................................................................................................84

RD Station.........................................................................................................................................................85

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Introdução: o poder do Google na atração
de clientes e a importância de estar nas
primeiras posições

Suponha que você esteja viajando e queira comer alguma coisa. Onde encontrar o telefone de uma pizza-
ria? Ou suponha que as vendas da sua empresa cairam e você precisa encontrar dicas para tornar seus
vendedores mais produtivos. Onde encontrar informações que podem ajudar?

Se o Google esteve entre seus pensamentos, esses são só alguns exemplos de como a ferramenta é
presente em nossas vidas e praticamente a primeira coisa a que recorremos quando precisamos de al-
guma solução.

Essa mudança de hábitos também traz para as empresas uma grande oportunidade: as pessoas estão
ativamente buscando por informações sobre o seu mercado. O que fazer para aproveitar essa chance de
ganhar tráfego muito qualificado e de forma gratuita?

A distribuição de cliques em uma página de resultados do Google é extremamente desigual.

Mais de 80% das pessoas não chegam a visitar a segunda página da busca. Pior ainda, quase 60% dos
cliques acontecem apenas nos três primeiros resultados.

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Neste cenário, muitos donos de websites e empresas entendem que ter o seu site bem posicionado nas
ferramentas de busca é a garantia de atrair mais clientes. Para conseguir isto, uma área do marketing
digital é encarregada de criar estratégias e implementar técnicas, o popular SEO (Search Engine Optimi-
zation).

Chegar ao topo é uma guerra e esperamos que esse eBook consiga dar o conhecimento necessário para
que sua empresa dê os primeiros passos da melhor maneira possível.

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Vale a pena investir?

Você verá nesse eBook que SEO exige diversos esforços por parte da empresa. Como a tabela na última
página mostrou, não adianta entrar timidamente, já que só as primeiras posições importam de fato. Será
que esse investimento realmente vale a pena?

Nossa opinião é que sim. SEO é um ativo de longo prazo, uma autoridade que vai sendo construída e con-
tinua oferecendo benefícios ao longo do tempo, mesmo que eventualmente sua empresa deixe de inves-
tir. Veja o tráfego orgânico da Resultados Digitais ao longo dos anos:

A imagem nos mostra que os resultados tendem a vir ao longo do tempo. No entanto, é possível calcu-
lar a economia atual que esse tipo de investimento oferece se compararmos algumas palavras chave de
bom ranking com o custo médio desse termo no Google Adwords.

A tabela abaixo usa apenas cinco keywords e o CTR médio por posição para estimar o tráfego. Apesar
das palavras não serem reveladas, são números reais de um cliente:

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Palavra-chave Volume de buscas Ranking Visitas esperadas CPC Médio (Adwords) Valor economizado
A 4300 3 409 R$1,10 R$449,35
B 2800 2 350 R$0,80 R$280,00
C 1430 4 113 R$1,60 R$180,75
D 5600 4 442 R$1,30 R$575,12
E 3200 1 1165 R$2,10 R$2.446,08
Total - - 2479 - R$3.931,00

Com apenas 5 palavras e no prazo de 1 mês seriam R$ 3.931,30 ou R$ 47.175,60 em um ano. Imagine
agora o montante se levarmos em conta uma abrangência maior de palavras e um universo de tempo
maior.

Fica evidente que os esforços em SEO se pagam e, mais do que isso, dão um grande lucro de maneira
sustentável e previsível. É um tráfego praticamente garantido todo mês.

Mas SEO ainda funciona? Dá para investir?

A morte do SEO já foi anunciada inúmeras vezes na mídia especializada e sempre foi pauta de posts, ma-
teriais educativos e seminários mundo a fora. Não existe um consenso sobre isso, mas o fato é que o
Google está a cada dia mais priorizando o conteúdo de qualidade e desmerecendo técnicas de otimiza-
ção que violem as diretrizes que regem os resultados da sua busca.

Quem tem familiaridade com SEO sabe que os fatores que influenciam no rankeamento do Google estão
em constante modificação. E o desafio sempre foi, até então, correr atrás do que é relevante para o bus-

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cador – e isso pode mudar a cada dia – para que o blog ou site de sua empresa fique bem posicionado e,
consequentemente, atraia mais visitantes e leads/conversões/vendas para o seu negócio. Especialistas
em SEO e o Google travaram por muito tempo uma verdadeira disputa entre gato e rato.

Imagine que você deve, por exemplo, qualificar os melhores restaurantes de uma grande cidade. Não é
uma ideia ruim avaliar, por exemplo, a quantidade de pessoas na fila: se muita gente quer comer lá e acei-
ta esperar, é sinal que a qualidade é boa.

Agora imagine que, após descobrir isso, alguns restaurantes tenham passado a pagar funcionários para
ficar na fila, com a intenção de, assim, conseguir um boa avaliação. O critério deixa de fazer sentido, já
que não representa a experiência real dos clientes.

De uma maneira geral, é mais ou menos isso que aconteceu por muito tempo em SEO e é por isso que
o Google vem mudando.

Muitos especialistas conseguiam passar sinais suficientes para serem bem avaliados, mesmo que na
realidade eles não estivessem trabalhando para garantir uma experiência melhor para o visitante, que é
o objetivo maior do Google.

O que vem mudando em SEO

Todas as mudanças têm esse como ponto principal: o Google precisa encontrar as melhores respostas
possíveis para cada tipo de pesquisa que os usuários realizam e para isso tem avançado na escolha dos
melhores critérios possíveis.

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Com os avanços no algoritmo, o Google tem conseguido, cada vez mais, deixar de “medir a fila” para
avaliar como as pessoas realmente se sentem no ambiente: a inteligência do buscador para conteúdo
consegue avaliar se os termo fazem sentido no contexto, se o texto está escrito corretamente e se as
pessoas que indicam aquela página realmente são isentas e tem conhecimento do assunto, entre uma
infinidade de outros itens.

Essa é a missão do Google nesta tarefa: exibir sempre os conteúdos mais assertivos para a “pergunta”
do usuário e não simplesmente rankear os sites que descobriram a melhor forma de se posicionar. Afi-
nal de contas, é para mostrar o que é relevante que o serviço existe e é por sua eficiência que ele detém
mais de 90% de share no mercado.

Ainda assim, há muitas ações que podem ser feitas que são atribuídas como técnicas de SEO (velocida-
de do site, organização semântica do código, estrutura e linkagem das páginas, organização do conte-
údo, uso correto de palavras chave, etc) que continuam funcionando muito bem justamente porque aju-
dam a melhorar a experiência dos visitantes.

SEO em um contexto mais amplo de Marketing Digital

O ponto é que a otimização para buscadores deixou de ser uma técnica específica para cada vez mais
envolver o marketing digital como um todo: conteúdo, mídias sociais, campanhas de links patrocinados
e facebook ads, email marketing, tudo conta direta e indiretamente para ficar bem posicionado.

Apenas conteúdo, dos itens citados acima, tem impacto direto nos resultados orgânicos, mas quando
falamos nas outras estratégias (ou iniciativas) precisamos entender que todas visam expor mais a sua

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marca e produtos/serviços. A lógica é simples, não importa como, mas se você trouxer mais pessoas
para a sua loja e eles gostarem dos seus produtos, eles vão indicar para seus amigos e familiares.

É assim que as mídias sociais, os anúncios no Google ou Facebook e envios de email ajudam a tornar a
marca da sua empresa mais conhecida. Consequentemente estas pessoas impactadas utilizarão a pes-
quisa do Google para encontrar você novamente e isto irá aumentar os seus resultados oriundos da bus-
ca orgânica.

Tudo está conectado e as estratégias de SEO não trabalham sozinhas há muito tempo.

Os links externos ainda valem muito, mas mudou muito a forma como são avaliados. Não vale a pena
ter links por links: o Google tem conseguido identificar cada vez mais o quanto eles são naturais e qual
o peso de quem indicou no assunto. Já não adianta mais fazer parcerias com outros endereços e trocar
links só por “camaradagem”. O link precisa fazer sentido dentro do contexto da página e do próprio site.

Se a sua empresa, por exemplo, comercializa um software de gestão financeira e tem um blog sobre o
assunto, a recomendação que ela receber de um veículo especializado em economia e finanças vai pesar
mais do que de um site que aborde outros temas.

A variação dos textos âncora (texto clicável) nos links também faz diferença: muitos links com uma pa-
lavra-chave específica podem passar um sinal para o Google de algo artificial, já que não é um compor-
tamento muito comum. É interessante ter uma variação natural de termos chave, sinônimos ou mesmo
links com o próprio nome da empresa.

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Por que falamos apenas do Google e não das outras ferramentas
de busca

Uma pergunta que recebemos com frequência é sobre as outras ferramentas como o Bing e o Yahoo.
Há duas coisas importantes sobre esse assunto. A primeira é que a diferença de como cada ferramen-
ta classifica os resultados é relativamente pequena. As mesmas práticas da otimização para o Google
também devem gerar resultados semelhantes nas outras opções. A segunda é o market share das ferra-
mentas: o Google tem mais de 90% no domínio do mercado.

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Como o Google funciona: entendendo o básico

O primeiro passo antes de otimizar um site para o Google é entender um pouco melhor como a ferramen-
ta funciona e de que forma ela apresenta seus resultados de pesquisa.

As buscas são dividas entre resultados pagos e orgânicos (gratuitos).

O primeiro resultado com a marcação em amarelo “Ad” é aquele em que um anunciante paga pelo clique
através do Google Adwords. A intenção desse eBook é falar apenas de como otimizar para a parte orgâ-
nica (com a seta marcando), que ocupa a posição de maior destaque e recebe a grande maioria dos cli-
ques. Vamos apresentar aqui o mecanismo de forma bastante simplificada, mas suficiente para enten-
der a filosofia das buscas e começar um bom trabalho.

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Primeiro o Google usa seu robô para rastrear todas as páginas que encontra. Esse robô vai, basicamen-
te, entrando de link em link e lendo tudo o que a página tem e gravando tudo em um grande arquivo - os
servidores do Google.

A partir do momento em que um usuário faz uma busca, o Google vai procurar dentro desse arquivo a pá-
gina que ele acredita que responda melhor aos anseios desse usuário. E faz isso utilizando um algoritmo.

Para explicar esse algoritmo costumamos utilizar uma comparação que torna o entendimento um pou-
co mais claro: imagine que você está entrando em uma livraria e queira comprar um bom livro sobre
marketing.

Não importa se alguém escreve sobre outros assuntos, a primeira coisa a se fazer é limitar pelo tema.
Para isso, precisamos encontrar “pistas” em cada livro que mostrem se eles possuem relação com o as-
sunto ou não. Encontramos essas pistas olhando o título, o subtítulo, a capa, o índice, o sumário e talvez
alguma folheada no meio do conteúdo.

Depois é preciso classificar os melhores, colocando em ordem de acordo com a relevância. Nesse pon-
to devemos tentar identificar as melhores obras e autores mais reconhecidos. Formas de fazer isso são

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tentarmos nos lembrar das indicações que já recebemos, de palestras feitas, do currículo de cada um e
assim por diante.

No caso do Google, a intenção é mesma: escolher algo que represente bem o tema e classificar de acor-
do com a relevância. O que muda é a forma de se chegar lá, uma vez que não há memória ou julgamento
humano para escolher os resultados.

Para identificar se a página fala sobre o assunto são analisadas partes importantes da sua estrutura
como o título, os subtítulos, os textos, as legendas das imagens e outros elementos que vamos apre-
sentar mais adiante. Tudo isso é comparado com as palavras buscadas, procurando assim reconhecer
alguma relação.

Já a classificação leva em conta o quanto a página é relevante. O principal parâmetro é o número de ve-
zes que ela é indicada por terceiros. Na Internet isso toma a forma de links recebidos, que funcionam
quase que como votos. Quanto mais links e de sites com maior autoridade uma página tiver, maior a pro-
babilidade dela alcançar as primeiras posições do Google.

Há também outros itens que denotam que o usuário teve uma boa experiência: velocidade de carrega-
mento da página, o fato de o visitante voltar ou não ao Google após entrar na página (se voltar é porque
não encontrou o que procurava - experiência ruim).

Resumindo muito, essa é a base de um bom trabalho de SEO: páginas de qualidade em um site bem ar-
quitetado, orientadas para as palavras-chave que são importantes para o seu negócio e buscadas pelo
seu público e diversos links recebidos gerando autoridade.

Nos próximos capítulos vamos entrar mais a fundo em cada um desses itens.

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Pesquisa de Palavras-Chave

As palavras-chave (ou keywords) são os elementos que guiam qualquer trabalho de otimização – seja
ela on-page ou off-page. Por consequência, a pesquisa de palavras-chave se torna uma das mais impor-
tantes atividades relacionadas com SEO e marketing na internet.

Em termos de marketing, através do trabalho de pesquisa de palavras-chave é possível aprender mais


sobre os clientes como um todo, prever mudanças em demandas e ter tempo para reagir às alterações
de mercado – independente de qual seja esse mercado.

Já para o SEO, através de uma pesquisa de palavras-chave profunda e bem feita, é possível tornar os tra-
balhos de otimização mais efetivos – não aumentando somente o tráfego de um site, mas também as
suas conversões. Otimizar um site para as palavras-chave erradas pode fazer com que seu site não seja
encontrado para o que você realmente deseja que ele seja, além de atrapalhar as conversões e resultar
em tempo perdido.

Portanto, para fazer uma boa pesquisa de palavras-chave, listamos alguns passos para te auxiliar nes-
sa tarefa.

Entenda Seu Público-Alvo

Um dos erros mais comuns cometidos na hora de fazer a pesquisa de palavras-chave é acreditar que já
se sabe que tipo de palavras as pessoas vão utilizar para encontrar o site.

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Quanto mais conhecimento você tem sobre uma determinada área, maior a tendência de que você utili-
ze termos mais técnicos e específicos – ou seja, as pessoas que vão usar as mesmas palavras que você
utilizaria podem não ser exatamente seu público-alvo.

Para entender que tipo de palavras os usuários vão utilizar para encontrar seu conteúdo, o primeiro pas-
so é não confiar somente em seu conhecimento da área para montar uma lista de termos.

Monte uma Lista de Palavras

A intenção, nesse passo, é montar uma lista de keywords em potencial – e nessa etapa abrir mão da cria-
tividade é um desperdício. Se você tem uma equipe, ótimo, promova um brainstorm. Senão, pergunte a
amigos e parentes sobre que tipo de palavras usariam para encontrar conteúdo sobre o assunto de que
se trata seu site.

Não se esqueça de verificar o que seus concorrentes estão fazendo. Para tanto, preste atenção nos títu-
los das páginas, meta descriptions ou nome de categorias. Provavelmente isso vai te ajudar a obter pala-
vras-chave que os usuários estão utilizando nas pesquisas.

Uma ferramenta bastante útil nessa etapa é a Keyword Planner Tool, do Google Adwords.

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Nela, você insere uma lista de termos mais genéricos e deixando selecionada a opção “utilizar sinônimos”
você conseguirá uma lista de sugestões de termos que poderá utilizar.

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No exemplo abaixo, fiz uma pesquisa com as palavras “jardim”, “poda de jardim”, “adubação de jardim” e
“criação de jardim”:

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Como é possível reparar, essa ferramenta gera uma grande quantidade de termos (dependendo da pes-
quisa) e que vai aumentar consideravelmente sua lista de candidatas à palavras-chave. Com esta lista de
termos sugeridos, você precisa selecionar com quais vai trabalhar.

Selecione as Keywords

Agora que você já tem uma lista de possíveis palavras-chave é hora de selecioná-las. O Google Keyword
Planner continua sendo uma ferramenta interessante para auxílio nesta tarefa.

Uma boa métrica a ser avaliada nesse momento é o custo por clique (CPC) ou concorrência. Geralmente
as palavras que têm valores mais altos ou concorrência mais alta são aquelas que trazem boas conver-
sões. Estas informações ficam nas colunas marcadas abaixo:

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Ao montar a lista de palavras de um site é necessário levar em consideração não somente o volume de
buscas nos quais elas são utilizadas, mas também outros fatores como a concorrência e a sazonalidade.

Geralmente quanto mais uma palavra é utilizada pelos usuários, mais anunciantes tendem a colocar os
seus anúncios quando alguém busca aquele termo, tornando maior a sua concorrência (valor apresen-
tando na ferramenta). Da mesma forma no orgânico, ao notar uma boa palavra, mais empresas focam
as suas páginas e sites naqueles termos, aumento a dificuldade e assim obter bons posicionamentos
fica mais difícil.

Quanto à sazonalidade, algumas palavras-chave são muito utilizadas apenas em uma determinada épo-
ca do ano – para elas, é importante analisar se os benefícios trazidos pelo bom posicionamento nelas
realmente compensa o esforço e o tempo desprendidos nessa tarefa.

Para verificar qual o comportamento dos usuários para determinadas pesquisas, uma boa técnica é uti-
lizar o Google Trends. No exemplo abaixo, estou utilizando as palavras “presentes” e “presentes de natal”:

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Como é possível perceber, “presentes de natal” é uma palavra-chave que têm um grande volume de bus-
cas nos meados de novembro e dezembro, mas praticamente não é utilizada após esse período. Enquan-
to que presentes tem um comportamento diferente, o volume de pesquisas por ela se mantém pratica-
mente constante, tendo picos em épocas como natal, dia das mães, dia dos namorados, e outras datas
semelhantes.

Acompanhe o Progresso

De nada adianta montar uma lista bem elaborada de palavras-chave utilizá-las no site se você não as
acompanhar. Afinal de contas, é através do acompanhamento das palavras-chave que você vai perceber
quais estão te trazendo melhores retornos, quais as implicações no rankeamento utilizar as palavras-
-chave de tal maneira na title tag e diversas outras verificações.

A Agência Mestre utiliza uma ferramenta criada pela própria empresa, chamada WebXTool que faz o
acompanhamento de termos junto ao Google. O RD Station também faz o mesmo no painel de pala-
vras-chave.

Também é possível acompanhar esta evolução de termos na ferramenta do próprio Google, o Webmas-
ter Tools, no relatório Tráfego de Pesquisa > Consultas de Pesquisa:

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Observe sempre a coluna “posição média” que mostra a posição aproximada que aquele termo este pre-
sente no período selecionado.

Busca Interna do Site

Os termos mais utilizados na busca interna do site têm o poder de lhe dizer o que os usuários querem
encontrar no seu site, quais links você pode dar mais destaque e, principalmente, que conteúdo você
deve possuir.

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Para conseguir este relatório no Google Analytics você precisa fazer uma configuração na ferramenta,
seguindo os passos descritos neste link.

Considerações finais

Complementar sua lista de palavras-chave com as palavras utilizadas pelos usuários é uma maneira
muito interessante de manter seu conteúdo sempre alinhado com o desejo dos usuários – melhorando,
assim, suas taxas de conversão.

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A pesquisa de palavras-chave é um processo contínuo na otimização de um site. Todos os dias são lan-
çados novos produtos, tendências e, consequentemente, com o passar do tempo o comportamento do
usuário pode ser alterado. Um termo que hoje é muito buscado, daqui a poucas semanas pode perder
sua relevância. Além do mais, é importante ter em mente que o próprio crescimento do site pode levar a
uma busca constante por novos termos.

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Otimização On Page

Como já dissemos ao apresentar o funcionamento do Google, existem muitos aspectos do próprio site/
página que dão dicas para a ferramenta se há uma forte relação com o tema buscado.

Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior peso na busca e merecem uma aten-
ção especial. Trabalhá-las significa ter uma chance maior do Google te considerar como resultado para
uma busca desejada. Isso na indústria é chamado de “otimização on-page”.

A ideia aqui é escolher, para cada página, uma keyword foco diferente (dentre as que você levantou na
lista do capítulo anterior).

Neste capítulo vamos apresentar alguns desses elementos e explicar como utilizá-los para obter melho-
res resultados em buscas orgânicas.

Título da Página

O Título da Página (“title”) não é necessariamente o título do artigo ou o que aparenta ser o nome da pá-
gina para os usuários. É na verdade uma propriedade do código HTML, identificado através daquela fra-
se que aparece em cima do navegador ou na página de resultados do Google:

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Em termos de SEO, o Título da Página é o elemento mais importante da página. No entanto, muitas vezes
seu espaço é ocupado por slogans ou frases que não descrevem bem a página ou não usam as palavras-
-chave importantes para o negócio (como por exemplo “Home” na página incial do site). Como resultado,
o Google pode não identificar a relação do seu site com esses termos.

Procure descrever precisamente o que a página aborda. A ordem das palavras também importa: as pri-
meiras tem maior relevância que as últimas. Além disso, a quantidade de palavras também tem valor:
quanto menos palavras, maior a importância das mesmas.

Recomenda-se um tamanho máximo de 63 caracteres: essa é a quantia que costuma aparece no Goo-
gle ao exibir os resultados de uma busca, apesar do Google ler mais do que os 63 caracteres.

Você pode seguir algumas regras simples para a implantação de títulos no seu site:

• Crie um título único por página;

• Este título precisa ser coeso com o conteúdo presente na página;

• Coloque a sua marca no final do título (sempre que julgar a sua marca um diferencial);

• Evite colocar uma série de termos separados por vírgula.

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Meta Description

A Meta Description é um código inserido na página que não tem peso como fator de rankeamento, ou
seja, o texto que ali estiver não vai te fazer estar melhor ou pior posicionado para uma palavra chave.

No entanto, é aquele fragmento que costuma aparecer na página de resultados e serve para mostrar
para o usuário o que a página aborda e convencê-lo de que vale a pena abrir para ler. Assim, preencher
a Meta Description com um texto atrativo pode aumentar muito a taxa de cliques quando seu site apa-
recer entre os resultados.

Você pode seguir algumas regras interessantes para este elemento:

1. Para uma pessoa, a meta description precisa ser chamativa, interessante, informativa, curiosa e com
um toque de call-to-action.

2. Pode, mas não deve conter mais do que 160 caracteres.

Veja mais sobre o assunto nesse post.

URL (endereço da página)

O Google procura pelas palavras-chave também no endereço da página.

Por isso recomenda-se que ele seja descritivo, algo como http://site.com.br/nome-do-post, ao invés de
códigos como no modelo http://site.com.br/ct136781xg19g37 ou também parâmetros como site.com.
br/?p=12447.

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Além disso, muitos dos links que você receber vão usar o próprio endereço da página como texto âncora,
que como veremos mais adiante, também é bem relevante.

Imagens

Quando pensamos em SEO, existem 3 itens a verificar em uma imagem:

1. O nome de arquivo;

2. Seu texto alternativo;

3. O contexto.

Os três itens ajudam o Google a determinar qual o assunto da imagem inserida naquela página.

Precisamos que todas as imagens tenham nomes amigáveis, ou seja, que descrevam a imagem apenas
pelo nome do arquivo.

Ex.: limpeza-de-fossa.jpg

Todas as imagens de uma página devem possuir um texto alternativo (ALT Text) caso a imagem não seja
exibida. Isto ajuda os programas de leitura de tela e o Google a entenderem o que a imagem representa.

Por fim, cada imagem deve ser inserida em local apropriado, próximo do conteúdo do que ela retrata.
Nunca inclua a imagem por Javascript ou posicione-a com CSS para “ficar mais próximo” de um conteú-
do. O Google sempre vai ler onde ela está em seu HTML para assimilar o assunto (texto) com a imagem,
determinando assim o assunto geral que é tratado na imagem.

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Headings

No código de uma página é possível determinar subtítulos que indicam a prioridade algumas partes da
página. Eles variam do 1 ao 6, sendo o 1 o conteúdo mais importante. Os headings são indicados pelo
código “<h1> parte do site escolhida como cabeçalho </h1>”.

Na maioria das vezes, o que aparenta ser o título de um post ou frase de destaque em uma página é o o
H1, como no exemplo abaixo:

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Recomenda-se o uso de um único H1 por página e, se necessário, múltiplos H2 e H3.

Ter a palavra-chave buscada dentro desses subtítulos também ajuda a estar nas primeiras posições.

Textos simples

A ocorrência de uma palavra em seu conteúdo potencializa as suas chances de aparecer no Google para
quem busca aquela palavra. Por exemplo, mencionando “Escavação de piscinas” em meu texto, minhas
chances de aparecer para esta consulta aumentam.

Apesar disto, o uso excessivo de uma mesma palavra pode confundir os usuários, algo que o Google não
quer. Com isto, suas páginas deixam de ser potencializadas pelo uso da palavra no conteúdo.

Nesta linha, muitas pessoas já perguntam qual o número ideal de repetição de termos. Na verdade, o li-
mite é sempre o bom senso. O fato de não exagerar na quantidade mas não deixar de mencionar o termo
principal é o que você deve sempre focar.

Siga esta “receita”:

1. Menciono a palavra alvo no conteúdo?

2. Em quantidade razoável?

3. Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?

4. Utilizo variações parciais?

5. Utilizo sinônimos?

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Uma página ideal

Pensando no que mostramos anteriormente, você pode utilizar o esquema abaixo para notar se as suas
páginas estão bem pensadas quando falamos em SEO:

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Sitemap.XML

Os Sitemaps.XML são uma forma de fornecer ao buscador informações das páginas do seu site utilizan-
do-se de um formato padronizado. Resumidamente, um Sitemap é uma lista das URLs do seu site.

Criar e enviar um Sitemap.XML ajuda a garantir que o buscador tenha conhecimento de todas as pági-
nas do seu site, incluindo URLs que não seriam normalmente encontrados através do processo normal
de rastreamento do buscador. Isso ajuda o crawler a indexar e atualizar o seu site em um menor espaço
de tempo.

Os Sitemaps são especialmente úteis se:

• O seu site tiver conteúdo dinâmico.

• O seu site tiver páginas que não podem ser facilmente encontradas pelo buscador durante o proces-
so de rastreamento – por exemplo, páginas com conteúdo em AJAX ou Flash.

• O seu site for novo e houver poucos links para ele. Como o crawler rastreia a web seguindo os links de
uma página para a outra, se seu site não estiver bem lincado, vai ser difícil detectá-lo.

• O seu site possuir um grande arquivo com páginas de conteúdo que não estão bem lincadas umas às
outras ou que simplesmente não estejam lincadas.

O que um Sitemap pode conter?

Para os Sitemaps de qualquer formato, considere o seguinte:

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• Um Sitemap pode conter uma lista de URLs ou uma lista de sitemaps.

• Se seu Sitemap contiver uma lista de outros sitemaps, você poderá salvá-la como um arquivo de ín-
dice de sitemap e usar o formato XML fornecido com esse tipo de arquivo. Um arquivo de índice de
sitemap não pode listar mais de 1.000 sitemaps.

• Um arquivo de Sitemap não pode conter mais de 50.000 URLs na sua lista e ser maior que 10 MB
quando não compactado. Se o seu sitemap for maior que isso, divida-o em vários sitemaps menores.
Esses limites ajudam a garantir que seu servidor não seja sobrecarregado ao enviar arquivos muito
extensos para o buscador.

• Especifique todos os URLs usando a mesma sintaxe. Por exemplo, se você especificar o local de seu
site como http://www.exemplo.com/, sua lista de URLs não poderá conter URLs que comecem com
http://exemplo.com/. E se o local especificado for http://exemplo.com/, sua lista de URLs não poderá
conter URLs que comecem com http://www.exemplo.com/.

• Não inclua IDs de sessão na sua lista de URLs.

• O URL do Sitemap deve ser codificado para capacidade de leitura pelo servidor no qual está localiza-
do. Além disso, ele pode conter somente caracteres ASCII. Ele não pode conter caracteres ASCII mai-
úsculos nem determinados códigos de controle ou caracteres especiais, como * e {}. Se o URL do seu
sitemap tiver esses caracteres, ocorrerá um erro quando você tentar adicioná-lo.

Entendendo o Arquivo

O que temos que entender do Sitemap.XML é que ele é um indicador de URLs para os mecanismos de
busca. Cada URL aí citada será utilizada para encontrar informação sobre uma página (URL).

SEO em 2015: O guia da Resultados Digitais e da Agência Mestre para usar o Google como uma máquina de tráfego 36
ATRIBUTO LOC

O item indica qual a URL que você deseja listar.

ATRIBUTO LASTMOD

Em seguida temos o informa a data da última atualização da página, ou seja, você deve manter consta-
mente atualizado o arquivo do sitemap.xml com esta informação; caso não consiga, não utilize este atri-
buto.

ATRIBUTO CHANGEFREQ

O item seguinte, o é utilizado pelos menicanismos de busca como uma dica de quando você altera o con-
teúdo; a minha sugestão é que você não se importe com este item, pois os mecanismos de busca deci-
dem qual a melhor “época” para re-visitar a sua página.

ATRIBUTO PRIORITY

O indica para os mecanismos de busca qual prioridade daquela URL dentro da sua arquitetura. Do mes-
mo modo que o este valor é apenas uma dica e eu não me importaria em não fornecer este dado no ar-
quivo do sitemap.xml.

Enviando ao Google

Com o Sitemap.XML pronto, é preciso envia-lo na Google Webmaster Tools. Acesse a ferramenta e en-
contre no menu a opção Rastreamentos > Sitemap:

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Clique no botão “Adicionar sitemap” para que você inclua a URL do seu arquivo Sitemap.XML. O Google
irá visitar sempre este endereço para encontrar novas atualizações do arquivo. Desta forma, não é ne-
cessário ficar repetindo esta ação.

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Arquitetura da Informação

Um dos fatores fundamentais de um site bem construído é a arquitetura e organização de todas as URLs.
É interessante analisar como as páginas se comunicam entre si, se todas as páginas que devem ser vi-
sitadas estão visíveis e de fácil acesso para todos os tipos de usuários, sendo eles menos experientes
ou experts.

Para isso não existe uma receita de bolo pronta que todos os sites devem seguir, mas sim, diversas for-
mas de montar esse tipo de arquitetura dependendo do tipo de negócio. Desde os modelos mais simples
como blogs e sites institucionais até e-commerces com milhares de páginas.

Existe uma forma básica de organizar essas informações e utilizar como modelo para construção do site
como um todo. Para isso, devemos adotar uma estrutura e organização de indicação de páginas para
cima e para baixo pensando em uma estrutura de pirâmide, onde a home page é o topo mais alto e as
páginas de conteúdo as mais baixas.

• Home Page deve ter links para todas as categorias (para baixo)

• Páginas de Categoria

• Toda categoria deve ter um link para Home Page (para cima)

• Toda categoria deve ter um link para todas as categorias (transversal)

• Toda categoria deve ter um link para seus próprios tópicos (para baixo)

SEO em 2015: O guia da Resultados Digitais e da Agência Mestre para usar o Google como uma máquina de tráfego 39
• Tópicos

• Todo tópico deve ter link para home page (para cima)

• Todo tópico deve ter link para todas as categorias (para cima)

• Todo tópico deve ter link para os tópicos da mesma categoria (transversal)

• Todo tópico deve ter link para seus próprios sub-tópicos (para baixo)

• Sub-tópico

• Todo sub-tópico deve ter link para home page (para cima)

• Todo sub-tópico deve ter link para todas as categorias (para cima)

• Todo sub-tópico deve ter link para todas as páginas de tópico da mesma categoria (para cima)

• Todo sub-tópico deve ter link todos os sub-tópicos da mesma categoria (transversal)

• Todo sub-tópico deve ter link para as próprias páginas de conteúdo (para baixo)

• Páginas de conteúdo

• Toda página de conteúdo deve ter link para home page (para cima)

• Toda página de conteúdo deve ter link para todas as categorias (para cima)

• Toda página de conteúdo deve ter link para todos tópicos da sua categoria (para cima)

• Toda página de conteúdo de ter link para todos os sub-tópicos da mesma categoria (para cima)

• Toda página de conteúdo deve ter link para outros conteúdos do mesmo sub-tópico (transversal)

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Para ilustrar um pouco dessa ideia de estrutura do tipo pirâmide você pode analisar a seguinte imagem:

Com essa estrutura o valor da home page (ou page rank / autoridade / link juice) é distribuído para o site
inteiro, mas ao invés de só diluir esse valor para baixo, nós também o “empurramos” para cima e para as
páginas principais.

Pode parecer um pouco confuso, mas existem diversas formas de fazer essa ligação quase que auto-
maticamente.

Por exemplo, no site da Resultados Digitais usamos o mesmo header (home, blog, produtos, etc) para
todas as páginas e para as páginas do blog utilizamos também a mesma sidebar (as categorias do blog,
ao lado). Isso já é nativo no nosso template e em quase todos os templates de WordPress. Cada vez que

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criamos um post novo ou uma página nova essa estrutura de link é replicada automaticamente, menos
os links de conteúdos relacionados que é feito parte manualmente e parte por plugin.

Depois de criar toda a hierarquia e estrutura que você deseja aplicar em seu site, podemos otimizar ain-
da mais o potencial e o valor dessa estratégia. Para isso, preparamos algumas dicas simples e efetivas
para você aplicar no seu site o quanto antes.

Teoria dos 3 cliques de distância

Existem alguns estudos e algumas teorias que dizem que nenhum conteúdo da sua página deve estar a
mais de 3 cliques de distância para um usuário, desde a home page até o conteúdo.

Essa teoria diz mais sobre a experiência do usuário do que o próprio algoritmo do Google, porém, se as
páginas do seu sites estão em camadas muito profundas é pouco provável que o robô do Google (Goo-
glebot) vai valorizar o conteúdo dessa página. Por estar tão abaixo na hierarquia do seu site, ele assume
automaticamente o conteúdo que pode não ser tão relevante para os usuários.

Utilizando o site da Resultados Digitais como exemplo, se um usuário está interessado em ler um posts
sobre o Facebook ele utilizará 3 cliques para chegar ao conteúdo.

Entrada na Home Page

1. Clique no botão “Conteúdo” na barra superior

2. Clique no menu “Blog”

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3. Clique na sidebar direita que lista todas as categorias e sub-categorias

Para deixar claro, isso não é uma regra que todos os sites devem seguir e sim uma boa prática caso seja
aplicável a seu negócio.

Talvez não sirva para sites que contenham milhares de páginas, categorias, sub-categorias, tópicos, sub-
-tópicos, diversos tipos de produtos de várias marcas diferentes. Porém, alguns sites com essas caracte-
rísticas de muitas páginas utilizam diversos critérios de busca com filtros avançados para que os usuá-
rios encontrem o que desejam da forma mais rápida e simples possível com menos cliques.

Quando for a hora de pensar na estrutura e hierarquia do seu site, pense em manter todos os conteúdos
acessíveis com menos cliques possíveis. Assim será muito mais fácil de manter uma arquitetura limpa
e organizada para uso interno e também será muito mais fácil para a navegação do usuário e a leitura
do Google Bot.

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Utilizar Breadcrumbs

Breadcrumbs são trilhas de navegação do seu site. É uma excelente forma de criar links internos e rela-
ção entre as páginas do blog e do site.

Podemos ver no exemplo acima que a trilha de navegação contém links para todas as páginas anterio-
res a hierarquia do site, seguindo o exemplo da pirâmide, da página com maior força (home) até a pági-
na do conteúdo.

Não é muito difícil de ser configurado em seu site, mas é recomendado que seja feito por um desenvolve-
dor. Contudo, o time/responsável pelo design do site pode aplicar diversas formatações no CSS referente
ao breadcrumb do seu site para manter o mesmo padrão visual.

Se o seu site é feito em WordPress o próprio plugin do Yoast cria um código de breadcrumb que entende
a estrutura do seu site, categorias, subcategorias e o cria de forma dinâmica.

A parte que pode requerer um desenvolvedor é no momento em que o script for inserido no tema, ele
deve ficar na parte correta do seu template que, na maioria dos casos, seria do começo do body html da
sua página.

Para maiores informações leia esse artigo do Yoast que ensina como configurar o breadcrumb com se-
gurança. (em inglês).

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Além de ajudar na estrutura de links internos do seu site, o plugin do Yoast ajuda o Google a entender o
conteúdo do seu site via trilhas de navegação e também mostra seu site no resultados de pesquisa de
uma forma muito mais limpa e atrativa para o usuário.

Exemplo com trilha de navegação configurada:

Exemplo sem trilha de navegação configurada:

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Podemos notar na linha verde, onde se encontra a url da página de destino, a diferença que o breadcrumb
faz visualmente. No primeiro exemplo, sabemos que ao clicar vamos cair em uma página relacionada a
SEO e marketing de busca. No segundo exemplo, não temos muita noção de qual é a página de destino,
então a chance de um usuário clicar no primeiro exemplo é muito maior.

Para sites que não utilizam WordPress como plataforma, o Google tem as diretrizes certas para habilitar
em qualquer tipo de site (em inglês).

Posts Relacionados ou mais populares

Uma dica valiosa é utilizar plugins, caso você use WordPress, para criar uma lista de posts relacionados
no fim de cada post novo. Além disso você pode utilizar um plugin na side bar do seu blog ou site com os
posts mais populares, mais comentados, mais compartilhados e assim por diante.

Além de aumentar o número de páginas visitadas por usuários e tempo de permanência no site, o que é
ótimo ao olhos do Google no quesito de experiência do usuário, ajuda a criar uma estrutura de link interna
muito mais sólida que é feita automaticamente por plugins.

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No blog da Resultados Digitais utilizamos o Related Post By Zemanta. Além de não atrapalhar muito na
velocidade de carregamento das páginas (fator de ranqueamento usado pelo Google), ele tem diversas
opções de personalização e critérios para escolha dos posts relacionados.

Preocupações extras

Existem alguns itens que podem atrapalhar sua busca por mais autoridade. Vamos falar de alguns de-
les aqui:

CONTEÚDO DUPLICADO E REDIRECT 301

O primeiro é o conteúdo duplicado. Sabia que as versões do seu site com e sem o www. na frente são
consideradas pelo Google como páginas totalmente diferentes, mesmo que o conteúdo seja igual?

Ao invés de ter uma única página mais forte, os links recebidos são contados de forma separada em
cada versão e o site deixa de colher frutos a que teria direito.

A solução é escolher uma versão e fazer com que a outra seja redirecionada para a escolhida. Se você
digitar www.resultadosdigitais.com.br, por exemplo, será redirecionado para resultadosdigitais.com.br.

O tipo de redirect mais recomendado e o que usamos nesse caso é o 301, que indica para o Google que
o conteúdo foi movido de forma permanente e transmite praticamente toda a autoridade para o novo
endereço.

O redirect 302 indica mudança temporária e não é recomendado, assim como o redirecionamento via ja-
vascript ou meta refresh, que não transmitem a força para o novo endereço.

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Se você quer entender melhor sobre conteúdo duplicado e o Redirect 301, recomendamos esse artigo.

NO-FOLLOW

Adicionamos esse item como um pequeno alerta.

Há uma propriedade que pode ser inserida em um link para indicar ao Google que você não quer transmi-
tir autoridade para a página linkada. Ela pode ser utilizada quando sua empresa citar um site malicioso
como mal exemplo, um concorrente ou na parte de comentários do blog, para que os visitantes não pos-
tem links e façam spam e se aproveitem do seu site para ganhar autoridade de forma fácil.

Por isso, quando analisar os links que postar e receber, procure observar se são ou deveriam ser no-
-follow.

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Construção de autoridade (ou novo Link
Building)

Como indicamos anteriormente, para ter sua página exibida nos primeiros resultados é preciso não só
demonstrar que elas falam do assunto buscado pelo usuário, como também que o conteúdo é confiável
e é melhor do que as outras opções disponíveis.

É preciso se provar como uma autoridade e isso é medido principalmente pela quantidade e qualidade de
pessoas que indicam seu site. Foi aí que surgiu a prática de Link Building.

Mas afinal, o que é Link Building?

Link Building é o conjunto de técnicas de SEO responsável pela aquisição de links de outros sites ou de
páginas do mesmo domínio que você trabalha.

Esta técnica explora o principal conceito responsável pela concepção do Google: o PageRank.

O que é PageRank?

PageRank (PR) é uma métrica criado pelo Larry page e utilizada pelo Google dentro do seu algorítmo
para entender a importância que um site, ou página, tem para ele (Google) frente a Internet. Ele foi desen-
volvido em 1995 na Universidade de Stanford por Larry Page, daí vem o nome “Page” Rank.

SEO em 2015: O guia da Resultados Digitais e da Agência Mestre para usar o Google como uma máquina de tráfego 49
Entendendo o Conceito

Basicamente o PageRank é uma avaliação da relevância de uma determinada página. Essa relevância
é divulgada ao público em uma escala de 0 a 10, através da Toolbar do Google. Apesar disto, sabemos
através de patentes divulgadas, que internamente o Google considera este número com várias casas de-
cimais, para facilitar o cálculo, além deste valor ser baseado em uma escala logarítmica, ou seja, a dife-
rença entre 1 e 2 é muito menor do que 3 para 4.

Para calcular o valor do PageRank, o Google, nos dias de hoje, considera basicamente a quantidade, qua-
lidade e contexto de links que a página recebe. As 3 frentes juntas irão informar ao Google o valor exato
em que cada link irá reforçar o valor de PageRank de cada página. Sem qualidade ou contexto, não adian-
ta receber muitos links, que você nunca será popular no seu segmento. Sem contexto e quantidade, você
nunca terá a amplificação necessária. Sem quantidade e qualidade você nunca terá a força suficiente
para competir com outros concorrentes.

Ilustrando o PageRank com dados do mundo real

A ideia segue esta linha: você joga futebol e quer saber o quão bem você está jogando. Se vários amigos
seus (pernas-de-pau) falam que você joga bem, não importa muito. Eles não tem autoridade para falar
de futebol. Inclusive, as pessoas podem até concluir que você joga mal, por somente pernas-de-pau fa-
larem de você.

Por outro lado, se o Ronaldinho e o Pelé falarem que você joga bem, então a relevância do seu futebol
fica realmente aumentada. Ou ainda pense em um caso em que muitos jornais esportivos comentam

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que você é um excelente jogador. Você acaba por ser bem contextualizado no meio e acaba por ser con-
siderado um bom jogador.

Associe o fato de “falar de você” com os links que um site recebe. Se páginas de maior importância (maior
PageRank) tem links para seu site, maior as chances de seu site subir o PageRank. E o fato de vários si-
tes de menor relevância apontarem para o seu (apontar é ter um link para o seu site) não o ajuda tanto.

Outro fato é a associação dos conteúdos – a relação semântica. Voltando ao exemplo do futebol: se a
Gisele Bundchen fala que você joga futebol muito bem, isso não conta quase nada dentro da comunida-
de de futebol, pois a Gisele Bundchen é especializada em moda, não em futebol. Se fosse um palpite so-
bre moda, seria de grande relevância. Mas, apesar de ser muito bem conceituada em beleza e moda, as
palavras dela não tem muito peso sobre futebol.

Isso também se aplica ao PageRank. Não ajuda muito a Adobe (PR 10) fazer links para um site de fute-
bol – os conteúdos são totalmente diferentes.

Portanto, aumentar o PageRank do seu site depende, basicamente, de conseguir mais links para ele, po-
rém, não adianta conseguir links quaisquer. É importante que sejam links de sites de qualidade e seman-
ticamente relacionados ao seu – aos olhos do Google, esses são links que possuem muito valor para o
cálculo do PageRank.

Então Link Building foca no aumento de PageRank?

Como já vimos aqui no eBook, os links são a forma pela qual os buscadores navegam pela internet, des-
cobrem novos sites e determinam o ranking dos sites. Os benefícios que os links trazem para o site são

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vários, especialmente se o Link Building for feito corretamente.

Os objetivos de conseguir links com uma campanha de Link Building são, não só conseguir links para au-
mentar o PageRank e um melhor posicionamento do site nas buscas, como também conseguir aumen-
tar as visitas do site que resulte em boas conversões.

A evolução do Link Building

Antigamente, nos primórdios do SEO, o Link Building,uma tática muito utilizada e que gerava muitos re-
sultados positivos para quem o fazia, mas negativos na maioria das vezes para a experiência do usuário.
O motivo disso é que no passado um site que acabava de ser criado ou que não tivesse bons sinais po-
deria conseguir dezenas de links de baixíssima qualidade e ainda assim estar nas primeiras posições de
pesquisa para um termo muito importante.

Isso era feito de maneira simples: criavam-se links em espaços de comentários com âncoras perfeitas,
links no rodapé de dezenas de sites, no sitewide (barra lateral de um site onde geralmente há links para
categorias ou caixas de redes sociais) de diversos sites e assim por diante. Isso criava uma rede de links
muito grande entre centenas de sites e o algorítmo do Google era facilmente enganado por essas estra-
tégias.

Imagine que há uns anos atrás eu poderia ter um site com o endereço “www.boladefutebol.com.br” e en-
tão criar centenas de links com o texto âncora “bola de futebol” apontando para o meu site, sem o Google
me penalizar e ainda me premiar por ter o termos “bola de futebol” na raíz do meu domínio. Era primeira
posição na certa!

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Isso era feito por diversos sites e por motivos geralmente não muito bons. Um caso comum era o dos
“money sites”, que tinham como objetivo gerar dinheiro a qualquer custo. Poderia ser por banners de
anúncios pagos, em que quanto maior o número de visitantes mais você podia cobrar, ou mesmo um
site que oferecia um produto a um preço muito atraente, mas com a intenção de pegar seus dados pes-
soais e vendê-los posteriormente.

Essa técnica também foi utilizada por sites que não tinham uma má intenção, mas a experiência do usu-
ário com a pesquisa não era muito boa na maioria das vezes. O conteúdo poderia não ter a profundidade
necessária ou, mesmo sendo uma empresa séria, eles se esforçavam para estar nas primeiras posições
para várias palavras com alto número de buscas e pouca relação com seu negócio.

Atualmente, esse tipo de estratégia é classificada como black hat seo. Você pode ler mais sobre estraté-
gias de black hat nesse artigo da WordStream (em inglês).

Devo trabalhar com Link Building em 2015?

A resposta é: sim! Mas com uma boa dose de cautela e responsabilidade.

Sabemos que os backlinks recebidos ainda são um dos fatores mais importantes de ranking orgâni-
co, e por isto, o Google vem regulando fortemente este tipo de estratégia, utilizando-se de algoritmos e
filtros que combatem o spam.

Para conseguir os melhores resultados com o trabalho de link building, hoje devemos evitar qualquer tipo
de estratégia ativa de ganho de links, ou seja, qualquer forma ou técnica que você utilize onde o objetivo
é gerar backlinks focados apenas em ludibriar os resultados do Google, devem ser abolidos.

SEO em 2015: O guia da Resultados Digitais e da Agência Mestre para usar o Google como uma máquina de tráfego 53
Quando falamos então de link building, você precisa entender que nos dias de hoje, vé preciso focar 95%
dos esforços no seu site, melhorando a sua usabilidade, experiência do usuário e conteúdo, e consequen-
temente os links irão aparecer. Parece utópico, mas é a realidade e única forma de blindar o seu negócio
frente a qualquer atualização que o Google venha a fazer em seu algoritmo.

Os outros 5% podem ser investidos em estratégias que verificam se você está recebendo realmente os
créditos pelo seu trabalho e observando se nenhum link recebido está chegando em uma página sem
saída, as famosas 404.

Entenda, é um posicionamento radical que a Agência Mestre tomou e prega há 3 anos, mas é o que blin-
da o negócio de um cliente, garantindo que o projeto tenha longevidade e haja confiança entre cliente e
agência.

Cuidados ao trabalhar com Link Building

Trabalhar com link building requer cuidado e dedicação e existem pouquíssimas agências ou pessoas
que realmente entendam do assunto. Existem centenas de profissionais que dizem fazer esse trabalho
de forma segura, mas antes de contratá-los lembre-se de que existem políticas rígidas do Google contra
a construção de links ativas.

É fundamental conhecer então as diretrizes para webmasters que o Google criou:

Leia atentamente todas as diretrizes e você irá reparar na seção onde o Google menciona as diretrizes de
qualidade. Os princípios básicos destas diretrizes diz:

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• Crie páginas principalmente para os usuários, não para os mecanismos de pesquisa.

• Não engane seus usuários.

• Evite truques para melhorar a classificação nos mecanismos de pesquisa. Um bom parâmetro é ima-
ginar se você se sentiria à vontade se tivesse que justificar suas ações para um site concorrente ou a
um funcionário do Google. Outro teste útil é perguntar a si mesmo: “Isso ajudará meus usuários? Eu
faria isso se os mecanismos de pesquisa não existissem?”

• Pense sobre o que faz seu site ser especial, valioso cativante. Faça seu site se destacar dos outros
sites da mesma área.

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Quando falamos de aquisição de links, o Google possui uma página especifica para isto.

O Google mostra alguns exemplos de esquemas de links que influenciam negativamente a classificação
de um site nos resultados da pesquisa:

• Comprar ou vender links que passam o PageRank. Isso inclui trocar dinheiro por links, ou postagens
com links, trocar bens ou serviços por links ou enviar um produto “gratuito” a alguém e, em troca, esse
alguém escrever a respeito e incluir um link

• Fazer muitas trocas de links (“Adicione um link para mim, e eu adiciono um link para você”) ou criar
páginas de parceiros com o objetivo único de criar links cruzados.

• Fazer o marketing de artigos em grande escala ou de campanhas de guest posting (postagem de


convidados) com links de texto âncora contendo muitas palavras-chave.

• Usar programas ou serviços automatizados a fim de criar links para seu site.

Além disso, a criação de links posicionados de maneira não editorial ou não aprovados pelo proprietário
do site em uma página, também chamados de links artificiais, pode ser considerada uma violação de
nossas diretrizes.

E finaliza reforçando que a melhor forma de fazer com que outros sites criem links relevantes para sua
página é desenvolver conteúdo exclusivo e interessante para conquistar popularidade na Internet de ma-
neira natural. Criar um bom conteúdo compensa: os links normalmente são votos editoriais seleciona-
dos. Quanto mais conteúdo útil você tiver, maiores serão as chances de que outra pessoa ache seu con-
teúdo importante para seus leitores e crie um link direcionando para ele.

SEO em 2015: O guia da Resultados Digitais e da Agência Mestre para usar o Google como uma máquina de tráfego 56
Colocando o Link Building em prática

Agora que sabemos o que é o link building, como ele era feito e para onde ele está evoluindo, vamos
aprender a colocar em prática.

LINKS QUEBRADOS

É muito comum que, ao longo da vida de um site, páginas deixem de existir. Quando elas são excluídas,
podem gerar o famoso Erro 404, tornando o acesso de um usuário ou robô de busca prejudicado.

Mas e se tivermos links apontando para esta página? Todo o link juice/autoridade seria perdido. Um belo
exemplo é a mudança de plataformas em lojas virtuais, que normalmente resultam em trocas de forma-
tos de URLs. Ou ainda quando um website é movido de hospedagem, onde vários arquivos podem ser
perdidos na mudança.

Desta forma, uma boa estratégia de link building é encontrar os erros 404 do seu site e tomar certas me-
didas! Para esta tarefa você precisará do Google Webmaster Tools. Acesse o relatório Rastreamento >
Erros de Rastreamento:

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Com as URLs que retornam 404

1. Encontre a URL da versão nova deste conteúdo;

2. Caso exista uma URL com a nova versão deste conteúdo, faça um redirecionamento 301, da URL an-
tiga, que retornava 404, para a nova versão de URL.

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Encontre estas oportunidades e redirecione para páginas válidas! Você terá de volta a autoridade que
está perdida.

CO-MARKETING

No blog da Resultados Digitais é explicado os detalhes de co-Marketing em: O que é co-Marketing e


como usar para amplificar seus resultados.

Essa é uma estratégia muito boa. Conseguir links com Co-Marketing não vai exatamente contra as polí-
ticas do Google. São simplesmente duas empresas agindo em conjunto para distribuição de algum ma-
terial rico, webinar ou eBooks.

A Resultados Digitais é uma praticante assídua de co-Marketing e tem funcionado muito bem para todos
os lados envolvidos.

Alguns exemplos de Co-Marketing são:

• “Marketing de Conteúdo para Resultados: alinhando conteúdo ao funil de vendas” – eBook com a
Rock Content

• “Truques de Marketing e Vendas das empresas que mais crescem no Brasil” – Hangout com Run-
Run.it e Rock Content e Startupi.

• “eBook Marketing Digital para Empreendedores” – eBook com a Endeavor.

Todos esses materiais foram publicados em seus respectivos blogs e serviram como um material rico
para usuários, fazendo com que eles mencionassem mais sobre estes materiais na web, gerando muitos

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backlinks naturais. Desta forma, os links são gerados por usuários que gostam do que encontram, sendo
o comportamento natural da web.

CRESÇA NATURALMENTE E COM CONTEÚDO DE ALTA QUALIDADE

Tanto a Resultados Digitais quanto a Agência Mestre utilizam como base da sua presença na web o com-
partilhamento de conteúdo.Nossas filosofia são muito próximas, focadas em atrair pessoas para utilizar
nosso software ou nossos serviços sem ficar ativamente atrás deles, e sim fazendo com que eles che-
guem até nós com seus problemas e dificuldades através dos nossos conteúdo e nosso conhecimento.

Não é fácil chegar a esse ponto, demanda tempo e muito esforço, mas vale muito a pena. Hoje nossos
crescimentos são baseados em nos nossos artigos e nas pessoas interessadas por aquilo que nós faze-
mos, sem ficar empurrando um serviço que ela não precisa ou não está interessada.

Isso nos levou a conquistar muitos backlinks naturalmente. Nosso maior ativo de link building é um con-
teúdo de qualidade que as pessoas realmente têm interesse em compartilhar com o mundo delas. Um
bom conteúdo que explica bem essa dinâmica e o apresentado no Whiteboard Friday da Moz: Building
a Marketing Flywheel (em inglês).

Resumidamente ele diz que todos os esforços que temos no início de um negócio para que ele comece
a realmente girar e andar sozinho valem a pena. Ele ainda dá alguns exemplos de como isso se aplica no
marketing digital.

A implementação desta estratégia precisa ser consistente, utilizando as técnicas que mencionamos no
início do eBook de pequisa de palavras-chave, tornando a necessidade dos usuários em conteúdo que
possa ser encontrado na web.

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MENÇÕES DE MARCA

Uma das coisas mais comuns da web é receber a menção da sua empresa ou do seu site mas sem um
link nesta menção. Isto é muito comum quando a sua empresa aparece em notícias ou quando é men-
cionada em artigos onde o webmaster ou escritor esquece, por acaso, de inserir o link para o seu site.

Um trabalho crucial no link building é buscar estas menções e solicitar a criação do link pois o mais difícil
já aconteceu, alguém mencionar a sua empresa. Para esta tarefa a Agência Mestre utiliza a ferramenta
da Moz, chamada Fresh Web Explorer:

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A ferramenta varre a web como o Google faz. A diferença é que você pode fazer uma consulta para saber
quem mencionou um termo (sua marca) mas não criou o link para você.

Esta consulta precisa ser realizada da seguinte forma:

“nome do seu site” -rd:seusite.com.br -site:seusite.com.br

Em seguida, você poderá criar um alerta, para ser avisado sempre que uma menção sobre a sua empre-
sa acontecer.

Ao encontrar a menção sem link, você precisa entrar em contato com o responsável pela matéria ou site,
pedindo a ele para incluir o link para a sua empresa. Lembre-se de ser cortez sempre.

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Mobile SEO

O mercado brasileiro, seguindo uma tendência mundial, vem cada vez mais utilizando o mobile como
plataforma de acesso à internet. É possível ver através do gráfico da StatCounter (abaixo) que a situação
no Brasil é bem interessante, contando com um bom crescimento nos últimos 12 meses (linha verde):

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Uma outra visão para o nosso mercado é trazido pelo estudo da eMarketer, apontando um grande cres-
cimento de usuários de internet móvel no nosso país:

Sendo assim e, entendendo que em nosso país a adesão de pessoas aos smartphones vem aumentan-
do, é razoável começar a buscar conhecimentos e estudos sobre a melhoria de experiência para dispo-
sitivos móveis.

Nesta mesma linha, o Google pensou e montou uma série de iniciativas que estão mudando a forma
com que profissionais de SEO, webmasters e donos de negócios na Internet estão pensando. Hoje, a ten-
dência é pensar muito bem na experiência mobile.

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O Google e sua visão da busca mobile

Com o aumento no número de pessoas utilizando a busca do Google através de dispositivos móveis, o
buscador decidiu dar mais destaque para sites que se adequam bem a qualquer tipo de tela ou sites que
tenham uma versão mobile, quando a consulta é feita através de um smartphone. Assim, desde o dia 21
de Abril de 2015, o Google privilegia este tipo de website para uma busca mobile.

Visualmente, este update não provoca uma anormalidade para o usuário que faz busca utilizando um
smartphone, pelo contrário, o usuário pode até ter mais segurança ao clicar em um resultado. Isto por-
que a atualização “força” a aparição de mais sites nos primeiros resultados com a marcação seguinte:

Esta marcação está na verdade afirmando que este site é compatível com dispositivos móveis.

Como Saber se o Meu Site está Preparado?

Se você está curioso para saber se o seu está ou não preparado para esta realidade, a forma mais sim-
ples é fazer o teste do próprio Google e descobrir agora mesmo. Inserindo o seu website e aguardando
a análise da ferramenta do Google, você receberá a informação se o seu site está compatível para dis-
positivos móveis.

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Outra forma também é utilizando o site MobileTeste.me:

Com esta ferramenta você conseguirá visualizar como o seu site aparece em vários dispositivos e assim
poderá realizar os ajustes necessários.

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Cuidados com o Conteúdo em Mobile

Uma das primeiras preocupações quando falamos de SEO para Mobile é se ele vai produzir duas formas
de acessar o mesmo conteúdo. Por exemplo, quando temos uma versão de website móvel (o famoso m.)
acabamos encontrando dois websites, que reúnem a mesma informação. Nestes casos, o que você pre-
cisa saber é que o Google recomenda uma forma de lidar com cada situação.

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WEB DESIGN RESPONSIVO

Nesta forma, existe apenas um código HTML em uma única URL, independentemente do dispositivo do
usuário (computador, tablet, dispositivo móvel), mas este dispositivo pode processar a exibição de ma-
neiras diferentes (ou seja, “responder”) com base no tamanho da tela. Design responsivo é o padrão de
design recomendado pelo Google.

EXIBIÇÃO DINÂMICA

Já neste formado, utiliza-se a mesma URL, independentemente do dispositivo, mas gera-se uma versão
diferente de HTML para tipos de dispositivos diferentes com base no que o servidor sabe sobre o nave-

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gador do usuário. Por exemplo, ao notar a requisição vem de um usuário desktop, serve-se o HTML re-
lacionado ao desktop.

URLS SEPARADOS

Por fim, nesta forma, disponibiliza-se códigos diferentes para cada dispositivo e em URLs separadas.
Essa configuração tenta detectar o dispositivo do usuário e depois redireciona à página apropriada com
o uso de redirecionamentos HTTP junto ao cabeçalho HTTP Vary.

Neste caso, é necessário adicionar a tag link rel=”alternate” apontando a versão para dispositivos móveis
e, na página para dispositivos móveis, é necessário incluir a link rel=”canonical” apontando para a versão
não mobile.

IMPORTANTE SABER

O Google não favorece um formato de URL específico, contanto que a(s) página(s) e todos os recursos
da página sejam acessíveis a todos os user agents do Googlebot.

Velocidade

Outro ponto fundamental para o time de SEO é a preocupação com a velocidade do website ao ser aces-
sado por dispositivos móveis. Você pode utilizar aqui o Pagespeed Insights para avaliar a sua otimiza-
ção pensando em versão móvel:

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Tamanho de Imagens

Uma das preocupações que você vai conferir no item anterior também é a otimização de imagens. Quan-
do apresentadas à dispositivos móveis é fundamental que você ofereça um tamanho reduzido para que
não exija uma quantidade muito grande de dados a serem trafegados.

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Uma boa forma de se trabalhar é utilizar “media queries” quando se projeta um website responsivo. Des-
ta forma você pode optar por chamar apenas imagens em tamanhos mais reduzidos quando acionadas
por um smartphone. Outra forma é utilizar o Adaptative Images que detecta o tamanho da tela do vi-
sitante e automaticamente cria uma imagem que seja ideal para ele. Assim você economiza largura de
banda para o usuário.

Sitemap.XML

Caso você opte por uma versão m ponto (m.) para exibir um site mobile, você deve criar um Sitemap.
XML apenas com as URLs mobile e enviar ao Google Webmaster Tools.

Analisando os dados

SEGMENTANDO O TRÁFEGO NO GOOGLE ANALYTICS

Fique de olho no comportamento do usuário que utiliza dispositivos móveis e chega por estas mídias
utilizando o Google Analytics. Para esta tarefa, importe este conjunto de segmentos avançados para o
seu Google Analytics.

Em seguida, vá ao seu Analytics e entre no relatório de Fontes de Tráfego e segmente por Tráfego Mo-
bile. Veja as taxas de conversões comparando a média do site. Este é o seu termômetro se tudo está
ocorrendo bem.

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GOOGLE WEBMASTER TOOLS - FACILIDADE DE USO EM DISPOSITIVOS MÓVEIS

Seguindo na linha, o Google possui um relatório dentro do Webmaster Tools que ressalta problemas no
website, principalmente quando não se pensa nos usuários de dispositivos móveis. Este relatório fica na
aba Tráfego de Pesquisa:

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Com o relatório conseguimos ver problemas relacionados à:

• Utilização de Flash

• Tamanho pequeno de fonte

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• Janela de visualização não configurada

• Janela de visualização de largura específica

• Elementos de toque muito próximos

• Conteúdo não ajustado para a Janela de visualização

Ao clicar em um dos erros, você é levado para mais detalhes:

Nele você consegue ver as páginas com problemas e quando o problema foi detectado pela última vez.

Clicando ainda na URL, uma pop-up surge, com mais detalhes:

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E então…

Com mais esta “dica” do Google, que usuários utilizando dispositivos móveis é um item importante em
sua otimização, por que não começar a pensar em melhorar os seus projetos. Entenda que, na verdade
o que o Google deseja é que boas práticas sejam aplicadas, para que os usuários tenham uma boa ex-
periência em navegar no seu site.

Para garantir que o seu website seja compatível o Google resumimos os passos principais:

• Verifique se as suas páginas são compatíveis com dispositivos móveis

• Leia a documentação criada pelo próprio Google sobre como criar e melhorar um website focando
em dispositivos móveis

• Confira o relatório de usabilidade para dispositivos móveis no Google Webmaster Tools, que contém
os principais problemas em todo o seu website

• Confira o guia criado pelo Google para softwares como WordPress e Joomla, cuja finalidade aponta
a migração do template do website para um compatível com dispositivos móveis

Por fim, que tal olhar os seus números de usuários mobile e responder algumas perguntas:

1. Quanto de tráfego mobile você recebe?

2. Quantos usuários oriundos de links patrocinados utilizando mobile existem?

3. Quantos usuários oriundos de redes sociais utilizando mobile existem?

4. Quantos usuários oriundos de busca orgânica utilizando mobile existem?

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5. Qual a porcentagem destes usuários que estão recebendo uma má experiência?

Com estas perguntas na mente, é bem provável que você repense a sua forma de oferecer uma solução
para os usuários de dispositivos móveis.

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Por onde começar? (Dicas importantes:
implementando as otimizações)

Quando chegamos a um projeto é muito comum encontrar um cenário caótico, uma bagunça generaliza-
da que em alguns casos são tão absurdos que não sabemos por onde começar. Pois bem, precisamos
ter uma boa organização para fazer com que o projeto flua com uma boa naturalidade.

Listar Problemas

Na Agência Mestre, o primeiro passo, sem dúvidas, é entender como o cenário está. Identifique os prin-
cipais problemas do website que você irá trabalhar. Normalmente os primeiros problemas que observo
são:

• O website está no índice do Google? Utilize o comando site:www.meusite.com para descobrir isso.

• Todas as páginas possuem títulos únicos?

• Todas as páginas possuem meta descriptions únicas?

• Como estão as URLs do website? São amigáveis?

• Em termos de conteúdo, ele é único ou copiado?

• As páginas de produtos ou serviços aparecem no índice do Google?

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• Em termos de links internos, você consegue chegar em páginas profundas a partir da página inicial?
Quantos passos são necessários?

• Em termos de backlinks, você recebem muitos? São de qualidade? São de websites diferentes, ou
seja, com boa diversidade de root domains?

• Ainda pensando em backlinks, as suas páginas internas recebem uma quantia boa?

• O website possui páginas bloqueadas no robots.txt? Se sim, porque?

• O website possui um Sitemap.XML?

• Você pode conferir outros pontos neste Checklist de SEO.

Respondendo a estas respostas temos uma noção de como está o website que iremos trabalhar.

Organizar os Problemas

Após analisar todo o website, entender o seu funcionamento e seus problemas o passo seguinte é orga-
nizar como você irá lidar com cada um dos problemas. Para cada caso é fundamental que você crie uma
estratégia de como solucionar aquele problema.

Por exemplo, se você notou que todos os títulos do website são iguais, marque uma quantidade de tem-
po para criar todos, baseado na quantidade de páginas existentes no website, juntamente com a quanti-
dade de pessoas que você possui para tal tarefa e a quantidade de horas por dia que elas irão trabalhar.

Em outro caso, se você notar que o website necessita de URLs amigáveis, procure saber com o time de
TI qual servidor está rodando. Ele é Windows ou Linux? Aproveite para separar as instruções de como

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criar URLs amigáveis naquele tipo de servidor.

Em termos de links externos, se você recebe poucos, vale a pena analisar como a sua concorrência ad-
quire os seus links. Para isto utilize ferramentas como o Open Site Explorer, o Majestic SEO ou ainda o
Ahrefs para identificar quem linka para os seus concorrentes.

Listar Prioridades

Depois de algum tempo realizando trabalhos de SEO na Agência Mestre, notamos que uma coisa funda-
mental é listar ações de alta prioridade. Por exemplo, se você encontrar conteúdo escondido no website,
é uma boa oportunidade para colocar a remoção disto em prioridade máxima.

Outro exemplo de prioridade alta é a criação de títulos para cada uma de suas páginas. Os títulos são
um importante fator On-Page no rankeamento além de influenciarem o clique do usuário na página de
resultados do Google.

Um exemplo de prioridade baixa seria a alteração de H1 nas páginas ou ainda a criação de novas páginas
para abordar consumidores diferentes.

Listar Facilidade de Implementação

Algo que recomendamos fortemente é aliar as prioridades juntamente com a facilidade de implementa-
ção, pois desta forma você consegue fazer as atividades mais prioritárias mas que possuem uma facili-
dade de implementação alta.

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Por exemplo, quando falamos de criação de títulos para cada uma das 1.000 páginas de um website de
ecommerce podemos ver isso com o uma facilidade de implementação baixa, que levará muito tempo.
Agora se você pensar em criar títulos dinâmicos para os seus produtos e páginas de categoria, isto pode
ter uma facilidade alta e trazer resultados muito bons.

É fundamental entender da implementação das soluções propostas para que você saiba estimar o quão
fácil aquela tarefa pode ser executada.

Entender as Limitações da Equipe de TI e do CMS

Quando se trabalha com diversos clientes, de nichos diferentes e de regiões do país diferentes, você aca-
ba se deparando com níveis de conhecimento com muita variação. É comum receber clientes que tem
um time de TI com apenas 1 pessoa, a qual tem pouca experiência no mercado, mas as vezes temos sor-
te de trabalhar com um cliente com uma equipe capacitada e rápida nas alterações do website.

Diante do contraste que você pode encontrar, a primeira coisa a entender com o cliente é quem irá lhe
atender com relação à programação do website, criação de novas páginas ou ainda de novos elementos
visuais. É fundamental abrir um canal com este time para que o seu trabalho evolua bem. Sempre que
possível coloque-se à disposição do time de TI para que as dúvidas sejam sanadas o mais rápido pos-
sível.

Outra abordagem parecida é entender as limitações do CMS que você irá trabalhar. Em muitos casos
o cliente comprou um CMS e não pode alterar diversos aspectos dele, então cabe a você se adaptar ao
cenário.

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Organizar o Link Building em Paralelo

Um dos problemas iniciais que tivemos em projetos de SEO mais avançados foi organizar o processo de
link building juntamente com o trabalho de “arrumar a casa”. A dica aqui é se você possuir uma equipe
para desenvolver o projeto de link building em paralelo, faça-o, pois do contrário você pode ficar preso em
alterações On-Page complicadas e depois de 3-4 meses o trabalho de link building ainda não fez efeito
pois não foi levado como deveria.

Caso você tenha uma equipe reduzida, comece pelas alterações prioritárias mas reserve um tempo para
o trabalho de link building. Não se esqueça que acima de tudo, os links externos podem lhe trazer um ex-
celente resultado.

Cuidado com código que o Google não consegue ler: Flash,


javascript, imagens

Para que o Google consiga ler e entender o contexto da página é preciso utilizar uma linguagem amigá-
vel com a ferramenta.

Existem muitos sites atrativos e interessantes que se utilizam bastante de Flash, javascript ou de ima-
gens substituindo textos. O problema desses casos que há uma diferença grande entre o que o Google e
o usuário veem. Veja como o usuário e o Google veem o site da Coca-Cola, por exemplo:

Hoje há possibilidade de usar HTML sem deixar para trás a aparência e um código muito mais amigável
ao Google.

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Cuidado com orientações para o que o Google não leia o seu site

Se você não quer que uma página específica do seu site seja indexada pelo Google, há duas formas de
fazer isso. Uma delas é através da meta tag NO-INDEX, a ser colocada no Header da página:

A outra é usar o robots.txt, um arquivo no formato .txt que fica hospedado no seu site e pode restringir os
robôs do Google de acessarem uma lista de páginas. Para mais informações de como utilizar o robots.
txt veja esse artigo do próprio Google.

É importante citar isso porque não são raros casos em que essas opções são utilizadas por engano, prin-
cipalmente através de alguns plug-ins do Wordpress.

Produza conteúdo de qualidade

Lembre-se sempre de conduzir uma boa estratégia de criação de conteúdo no seu projeto., A produção
de conteúdo de qualidade de forma consistente é a maneira mais efetiva e escalável de se receber links
externos e garantir que as páginas também sejam compartilhadas nas mídias sociais, gerando exposi-
ção do seu site.

A maioria dos sites só colocam links para outro quando encontram algo que é realmente muito interes-
sante, curioso, ajuda a resolver um problema e/ou traz informações relevantes e bem organizadas.

Escrever um blog é um ótimo caminho para gerar mais tráfego via buscas orgânicas, já que cada post é
uma página a mais brigando por uma nova palavra-chave e o conteúdo pode atrair mais links.

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Ferramentas úteis

O trabalho de SEO pode se beneficiar bastante de algumas ferramentas. Para quem está começando, fi-
cam algumas sugestões de partida:

Google Webmaster Tool (Central do Webmaster)

É uma ferramenta gratuita que mostrar ao dono do site como o Google tem visto o desempenho do site.

Lá é possível enviar o Sitemap XML, receber sugestões e diagnósticos de problemas com HTML, verificar
quantas vezes o site tem aparecido nas buscas orgânicas entre outras funcionalidades realmente úteis.

A conta pode ser criada e acessada em: http://www.google.com.br/webmasters/

Ubersuggest

Sabe quando realizamos uma pesquisa e o Google mostra formas de completar a frase?

O que o Ubersuggest faz é pegar todas as formas possíveis de completar uma palavra-chave e coloca
em uma lista para que você consiga ter ideias do que as pessoas procuram.

Não é preciso criar contas, basta acessar: http://ubersuggest.org/

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Open Site Explorer

O Google não declara abertamente e de forma atualizada qual a força de cada página e domínio.

Como solução para essa incógnita, a Moz criou uma espécie de réplica do Google, que também varre a
Internet e, através dos links, consegue medir a força de uma página, os conteúdos mais importantes de
um domínio e os principais sites que possuem links para esse domínio.

Vale a pena analisar o próprio site e os concorrentes (3 consultas grátis por dia):
http://www.opensiteexplorer.org/

WebXTool - Agência Mestre

Quando você trabalha com SEO profissionalmente você não pode perder tempo executando ações que
poderiam ser realizadas por ferramentas. É neste caso que a WebXTool lhe ajuda, fazendo sugestões de
palavras-chave, criando relatórios de desempenho do projeto ou ainda monitorando termos no Google.

Vale a pena testar a ferramenta gratuitamente para organizar os seus projetos de SEO de forma profis-
sional. http://webxtool.com/

HTTP Header Checker - Agência Mestre

Quer descobrir qual o tipo de redirecionamento uma página da sua empresa está utilizando? Com essa
ferramenta basta colocar o endereço e ver o status de resposta.

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Se as versões com e sem www retornarem o código 200, é porque o site tem conteúdo duplicado. Um
deles deveria indicar redirect 301 para o outro. Consulte gratuitamente: http://www.agenciamestre.
com/ferramentas-seo/http-header-checker/

RD Station

O RD Station é o software criado pela Resultados Digitais e tem como objetivo unificar diversas funcio-
nalidades do Marketing Digital em uma única plataforma. Assim, há uma preocupação com todo o pro-
cesso de conversão, gestão do relacionamento com clientes, análise de resultados, etc.

Duas das funcionalidades podem ser extremamente úteis no trabalho de quem está buscando melhorar
os resultados em buscas orgânicas: o painel de palavras-chave e a otimização de páginas.

O painel de palavras-chave traz informações referentes ao volume de busca e acompanha automatica-


mente a evolução do site da sua empresa no ranking do Google para cada uma das palavras-chave que
estiverem listadas.

Já a otimização de páginas faz um diagnóstico de cada página escolhida e dá uma nota, apresentando
todos os problemas e oportunidades para melhorar e conseguir chegar às primeiras opções.

Para conhecer um pouco mais, acesse e teste gratuitamente: www.rdstation.com.br

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A Agência Mestre começou no mercado brasileiro em 2008 com o nome de
Mestre SEO na cidade de Itajubá, em Minas Gerais. Foi uma das principais mo-
tivadoras do SEO no Brasil através do seu CEO, Fábio Ricotta, com palestras e
dos artigos criados em seu blog.

Em 2009, depois de voltar de alguns eventos de SEO nos EUA, o Fábio Ricotta
criou o nosso primeiro curso de SEO. Foram muitas turmas, somando mais de
2.000 profissionais treinados em turmas presenciais do curso de SEO.

Ao longo dos anos a MestreSEO gerenciou diversos projetos de SEO de alto


nível, fazendo com que o assédio de clientes por outros serviços aumentasse.
Desta forma, em um movimento ousado, passou a se chamar Agência Mestre,
focando em todos os serviços de marketing digital que produzissem resulta-
dos palpáveis para clientes.

Em 2014, a Agência Mestre lançou um novo produto, a Mestre Academy, uma


plataforma de ensino à distância, a qual tornou real os cursos à distância da
Mestre. Foi e é um sucesso. Já passaram mais de 1.000 alunos desde Janei-
ro de 2014 na plataforma. Hoje, a Agência Mestre, seus produtos e colabora-
dores tem como missão desenvolver o mercado de marketing digital no Brasil
ao máximo.
A Resultados Digitais tem como objetivo de ajudar empresas de todos os por-
tes a entender e aproveitar os benefícios do marketing digital, conseguindo as-
sim resultados reais e permanentes para os seus negócios. Fazemos isso hoje
de três formas principais:

Criamos o RD Station, um software completo e integrado para a gestão de


marketing digital em uma única ferramenta.

Temos uma metodologia passo a passo de implementação de marketing digi-


tal. Oferecemos pacotes de consultoria em cima desta metodologia e do uso
efetivo do RD Station.

Produzimos muito conteúdo educativo na área de marketing digital, que dispo-


nibizamos em forma de posts no blog de marketing digital, eBooks e webinars
gratuitos, cursos online e eventos presenciais.

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