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Jacques Rancière e a modernidade do movimento
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Todas as passagens de textos de Jacques Conf. <https://blogs.mediapart.fr/bertrand-
Rancière – e de outros autores aqui citados – dommergue/blog/310815/entretien-avec-
que ainda não possuem edição brasileira estão jacques-ranciere-ou-en-est-lart>. Acesso em
em tradução minha. 03/11/2018.
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que não permite ignorar que toda pela “linha reta do ponto de partida
realidade ideal encontra sua ao ponto de chegada” (RANCIÈRE,
verdade em imperativos materiais 2011a, p. 199).
bastante prosaicos – se constitui
em clara oposição às antigas *
idealidades da história e da ação
(RANCIÈRE, 2011c, p. 4). Na Uma Arte atenta à potência
observância de tal mutação de própria das coisas ou das frases,
categorias, Rancière vê surgir, aqui aos movimentos desregrados da
e acolá, uma plástica elaborada a Vida, encontra no cinema um meio
contrário do princípio clássico “que de reapropriação dos tantos
obrigava o corpo a exprimir um experimentos cênicos
sentimento determinado ou um (materialidades, usos do espaço/
momento determinado de uma tempo e do corpo cenografado)
ação significativa” (RANCIÈRE, maturados nos pequenos teatros
2011a, p. 190). Corpos inacabados do entretenimento popular. Junto
ou dispersos em uma proliferação com a fotografia, o cinema é a arte
monstruosa de suas partes (como de um novo mundo sensível regido
nas estátuas de Balzac e Victor pela luz e pelo movimento: um
Hugo, ou nas Portas do Inferno, de mundo afeito às intensidades e
Rodin) exprimem a dinâmica que velocidades, “onde a matéria se
uma estética niilista sugere, qual espiritualiza em energia luminosa e
seja, os movimentos anárquicos de motriz e onde o pensamento e o
uma Vida que é “potência infinita sonho têm a mesma consistência
de invenção de formas totalmente que a matéria instrumentalizada”
imanentes aos movimentos e (RANCIÈRE, 2016, p. 34).
encontros dos corpos” Rancière ressalta, ainda, que o
(RANCIÈRE, 2011a, p. 194-195 e cinema nasce em tempos de
198). Na vida moderna, essa grande suspeita quanto às
potência investe a multiplicidade histórias, quando uma arte nova
dos gestos, muitos despercebidos não mais descrevia o espetáculo
ou à procura de seu próprio das coisas, não mais apresentava
sentido, pois que não governados os estados de alma de
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RANCIÈRE, Jacques. A
modernidade revisitada, 2012.
Disponível em:
<https://gestaoculturalesad.files.wor
dpress.com/2012/10/a-
modernidade-revisitada.pdf>.
Acesso em: 08 nov. 2018.
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Moringa Artes do Espetáculo, João Pessoa, UFPB, v. 10 n. 2, jun-dez/2019, p. 125 a 150
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