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Para que os alimentos ingeridos pelos seres heterotróficos possam ser utilizados a nível
celular têm que, primeiramente, passar por vários processos, como:
A digestão Intracorporal pode ocorrer em: - Tubos digestivos completos: Possuem duas
aberturas (boca, ânus). -Tubos digestivos incompletos: (cavidades gastrovasculares):
Possuem apenas uma abertura, não possuem regiões especializadas e acumulam as funções de
digestão e distribuição de alimentos.
Vantagens dos tubos digestivos completos: os alimentos deslocam-se num único sentido,
sofrendo sequencialmente, os processos de digestão e absorção, existem regiões
especializadas no armazenamento e no processamento mecânico e químico dos alimentos, o
que evita que o organismo esteja constantemente a captar alimento e permite um maior
aproveitamento dos nutrientes.
Nos seres eucariontes ocorre nos cloroplastos, nos seres procariontes ocorre nas lamelas
fotossintéticas.
Via: Anabólica.
Realizada por seres dos Reinos: Plantae; Monera (alguns, ex. cianobactérias), Reino Protista
(alguns, ex. algas).
Local onde ocorre: Plantae e Protista nos cloroplastos; Monera em estruturas membranares
chamadas lamelas fotossintéticas.
Fase fotoquímica:
Quando as moléculas de clorofila são atingidas pela luz, origina-se uma corrente de eletrões
que se propaga ao longo de uma série de proteínas (acetores) que se encontram dispostas ao
longo da membrana interna do cloroplasto.
O fluxo de eletrões liberta energia que é usada para formar ATP e oxigénio, a partir de
moléculas de ADP e de um grupo fosfato. Além disso, o fluxo de eletrões permite formar
moléculas de NADPH.
Os eletrões perdidos pela clorofila são repostos pela molécula de água que sofre um fenómeno
de fotólise- separação dos átomos de hidrogénio dos átomos de oxigénio
Ocorre a redução do CO2 e a síntese de compostos orgânicos, sendo utilizados CO2 (do
exterior), ATP e NADPH. -Provêm da fase dependente da luz
Formam-se compostos químicos, ADP e NADP+
Ciclo de Calvin:
1. Fixação do Co2
2. Produção de compostos orgânicos
3. Regeneração da ribulose difosfato
Ciclo de Calvin:
O CO2 combina-se com a ribulose difosfato (RuBP)- uma pentose de 5 carbonos- que origina
um composto com 6 carbonos instáveis.
Este composto instável dá origem imediatamente a 2 moléculas de com 3 carbonos cada uma,
o ácido fosfoglicérico (PGA).
O ATP atua nestas 2 moléculas (ácido fosfoglicérico) -são fosforiladas e posteriormente estas
são reduzidas pelo NADPH, formando o aldeído fosfoglicérico (PGAL).
Por cada 12 PGAL, 10 são utilizadas para regenerar o RuBP e 2 são para sintetizar compostos
orgânicos (glícidos e outros).
Para se formar uma molécula de glicose é necessário que o ciclo ocorra 6 vezes gastando-se: 6
moléculas de CO2;18 moléculas de ATP (3 por ciclo);12 de NADPH (duas por ciclo).
Nota :O aldeído fosfoglicérico é utilizado não só para a formação da glicose e frutose, mas
também de outros compostos orgânicos: aminoácidos, glicerol e ácidos gordos.
Nota: No ciclo de Calvin ocorre a redução do CO2, não diretamente; sempre que há
fosforilação ocorre a adição do grupo fosfato ao ADP; desfosforilação perda do grupo fosfato
do ATP.
1ºFase 2ºFase
Produção de ATP e NADPH. Ocorre a oxidação de compostos Ocorre o ciclo das pentoses e produzem-se compostos
minerais. Esta oxidação permite a obtenção de protões e orgânicos a partir do dióxido de carbono absorvido, do
eletrões que são transportados ao longo de uma cadeia, no poder redutor do NADPH e da energia contida no ATP.
sentido de produzir ATP e reduzir o NADP+ a NADPH.
As plantas vasculares desenvolveram não só um sistema radicular que lhes permite absorver
do exterior água e sais minerais, mas também um sistema condutor formado por dois tipos de
vasos: o xilema que transporta essencialmente água e sais minerais (seiva bruta), e o floema
que transporta água, compostos orgânicos e sais minerais (seiva elaborada).
Absorção radicular:
A maior parte da água e dos iões necessários para as várias atividades da planta é absorvida
pelo sistema radicular.
O meio intracelular das células da raiz é hipertónico relativamente ao exterior, pelo que a água
tende a entrar na planta por osmose, movendo-se desde o solo até aos vasos xilémicos
existentes no interior da raiz.
Os iões minerais, quando presentes no solo em concentrações elevadas entram nas células da
raiz por difusão simples: no entanto, é natural verificar-se uma elevada concentração destes
iões no meio intracelular. Neste caso, os iões entram nas células por transporte ativo, com
consequente gasto de energia.
A entrada de sais nas plantas faz-se por difusão simples, contudo pode ocorrer normalmente
por transporte ativo.
Xilema Floema
Transporta: água e sais minerais Transporta: água, sais minerais, compostos orgânicos
Seiva bruta Seiva elaborada
Sentido ascendente Sentido descendente
Xilema- Constituição:
Floema- Constituição:
Transporte no Xilema:
O movimento ascendente de água no xilema envolve a ação de forças físicas. Para explicar o
movimento de água e dos solutos no xilema, foram apresentadas duas hipóteses: a hipótese
de a pressão radicular e a hipótese da tensão-coesão-adesão.
Hipótese de a pressão radicular: No xilema a absorção da água faz-se por osmose e dos iões
minerais por difusão simples, em alguns casos por transporte ativo.
A ascensão de água no xilema é explicada por uma pressão que se desenvolve ao nível da raiz,
graças à ocorrência de forças osmóticas. A contínua a acumulação de iões nas células da raiz
tem como consequência a entrada de água para a planta. A acumulação de água nos tecidos
provoca uma pressão na raiz que força a água a subir no xilema.
O efeito da pressão radicular pode ser observado quando se efetuam podas tardias em certas
plantas, verificando-se a saída de água pela zona dos cortes, num processo conhecido por
exsudação. Quando a pressão radicular é muito elevada, a água é forçada a subir até às folhas,
onde é libertada sob a forma líquida, num fenómeno designado por gutação. Estes processos
verificam-se em condições de humidade atmosférica elevada e muita água no solo.
No entanto, A pressão radicular medida em várias plantas não é suficiente para elevar a água
até ao ponto mais alto de uma árvore grande. A maioria das plantas não apresenta gutação
nem exsudação. Existem determinadas espécies não possuem pressão radicular.
Qual relação entre a absorção radicular e a transpiração? A saída de água pelas folhas
(transpiração) causa uma tensão na parte superior da planta, o que provoca a ascensão de
água. As moléculas de água tendem a ligar-se umas às outras, por pontes de hidrogénio – força
de coesão. As moléculas de água têm ainda a capacidade de aderir a outras substâncias,
constituintes das paredes do xilema – adesão.
Transpiração Coesão e adesão no xilema Entrada de água que vem do solo
Há um fluxo passivo de água de áreas de potencial hídrico elevado, a raiz, para áreas de
potencial de água mais baixo, as folhas. Forma-se uma coluna de água contínua. Este sistema
só funciona quando existe uma contínua coluna de água. A coluna de água pode ser
interrompida por bolhas de ar ou por um arrefecimento intenso da água.
Características do xilema que facilitam o transporte: Ausência de conteúdo celular – não cria
resistência ao fluxo; Membranas espessadas com lenhina o que impede o colapso; Diâmetro
reduzido que facilita a adesão entre as moléculas de água e as dos vaso.
À medida que a sacarose vai entrando nas células do tubo crivoso, estas elevam a sua
concentração, o que provoca um acréscimo da pressão osmótica.
Com o aumento de concentração da sacarose no floema dá-se um aumento da pressão
osmótica nos tecidos circundantes e a água do xilema e das células vizinhas entra por osmose
nos tubos crivosos do floema aumentando a pressão de turgência e causa a deslocação da
seiva elaborada, através das placas crivosas para locais com menor pressão. As células dos
tubos crivosos ficam turgidas.
A sacarose passa, possivelmente por transporte ativo para os órgãos onde vai ser utilizada ou
de reserva. Esta saída faz com que as células dos tubos crivosos fiquem hipotónicas, a pressão
osmótica desce, e água regressa às células vizinhas e ao xilema por osmose. A passagem da
sacarose a todas as células será feita, posteriormente, através de transporte citoplasma a
citoplasma. É depois degradada em glicose e utilizada para a respiração celular, ou polimeriza-
se e forma amido (produto de reserva).
NOTAS:
Nos locais de consumo ou de O transporte da seiva elaborada no floema não
reserva a sacarose sai por implica gasto de energia, mas, a entrada e a
transporte ativo. saída da sacarose dá-se por transporte ativo.
Como é que a célula transforma a matéria em energia? A matéria possui energia acumulada
nas ligações químicas estabelecidas entre os seus átomos. Se estas ligações forem quebradas,
poderão libertar quantidades de energia suficientes para determinadas funções celulares.
Anaeróbios facultativos: são capazes de extrair a energia contida na matéria orgânica de modo
aeróbio ou anaeróbio.
Nota: Em caso de exercício físico extremo, as células musculares humanas, por não receberem
oxigénio em quantidade suficiente, podem realizar fermentação lática, além da respiração
aeróbia. Desta forma, conseguem sintetizar uma quantidade suplementar de moléculas de
ATP. No entanto, a acumulação de ácido lático nos músculos é responsável pelas dores
musculares que surgem durante estes períodos de intenso exercício. O ácido lático, assim
formado, é rapidamente metabolizado no fígado, sob pena de se tornar altamente tóxico para
o nosso organismo.