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(2015 à 2017)
De:
Joaquim Tomás
Beira,
Abril de 2019
DECLARAÇÃO
Nome do autor:
__________________________
Nome do Supervisor
__________________________
I
DEDICATÓRIA
II
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecer a Deus todo-poderoso que me deu a vida e saúde. Agradecer a
Universidade Católica de Moçambique em particular a Faculdade de Economia e Gestão e ao
meu supervisor Dr. Leote Armindo Banze, pelo esforço, vontade e dedicação na resolução de
problemas. O meu profundo agradecimento a minha família, particularmente aos meus pais,
irmãos que sempre deram o seu apoio incondicional para procedimento da pesquisa. Muito
obrigado por tudo!
III
SUMÁRIO EXECUTIVO
A presente pesquisa sobre o processo de orçamento de capital nas micro e pequenas empresas
para a tomada de decisão de investimento de longo prazo, tem como caso de estudo os anos
2015 à 2017 da empresa Beparthners, S.A. A empresa em estudo está voltada a prestação de
serviços no fornecimento de serviços de aluguer de imóveis.
IV
ÍNDICE
DECLARAÇÃO ................................................................................................................................... I
DEDICATÓRIA ................................................................................................................................. II
GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................... V
I
2.2.8 Determinação do Investimento Inicial ......................................................................... XXIV
2.3 Revisão da Literatura Empírica ......................................................................................... XXVI
2.3.1 Orçamento de Capital nas Decisões de Investimento ................................................. XXVI
2.4 Revisão da Literatura Focalizada ...................................................................................... XXVII
2.4.1 Avaliação do Processos Financeiros para Sobrevivência das Micros e pequenas
Empresas ............................................................................................................................... XXVII
CAPITULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA ................................................................ XXVIII
II
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
III
LISTA DE ABREVIATURAS
OC – Orçamento de Capital
FC – Fluxo de Caixa
Pr – Período de Retorno
IV
GLOSSÁRIO
Activo – "é um conjunto dos valores activos, abrange o que se possui e o que se tem a receber"
Costa & Alves (2008, p. 127) .
Longo Prazo – é o período de tempo conceptual para o qual não temos factores para a produção
fixa.
Micro Empresa - "é aquela empresa que exerce as suas actividades com volume de negócio
de 1.200.00,00Mt e com um número considerável de trabalhador no intervalo de 1 à 4
trabalhadores e sem mais de 25% de participações detidas por grande empresa ou Estado"
Decreto-lei Moçambicano nº 44/2011 de 21 de Setembro.
Pequena Empresa – "é aquela empresa que exerce as suas actividades com volume de negócio
de 1.200.00,00Mt à 14.700.000,00Mt e com um número considerável de trabalhador no
intervalo de 5 à 49 trabalhadores e sem mais de 25% de participações detidas por grande
empresa ou Estado" Decreto-lei Moçambicano nº 44/2011 de 21 de Setembro.
Gerente Financeiro – "é o responsável pela gestão da empresa no dia-a-dia e pela execução
das políticas estabelecidas pelo conselho administrativo" Gitman (2004, p. 6).
V
Orçamento de Capital – "é um programa de aplicação de capital de longo prazo vinculado ao plano
estratégico e trata de investimentos permanentes obtidos ou detidos para produção de bens ou venda do
mesmo" Hoji (2010, p. 127).
Substituição – "é o método que visa renovar o imobilizado existente devido a causas internas
ou causas externas, como a obsolência dos equipamentos" Martins, Cruz, Augusto, Silva, &
Gonçalves (2016, p. 38)
Expansão – "é a situação em que o projecto se insere na actividade da empresa, mas que tem
de ser avaliado por si, isto é, é necessário elaborar uma análise experimental" Martins, Cruz,
Augusto, Silva, & Gonçalves (2016, p. 38).
Tomada de Decisão – "é o processo de avaliação das demostrações contabilísticas, com base
no desenvolvimento de dados na análise marginal" Gitman (2010, p. 11).
VI
CAPITILO I: INTRODUÇÃO
Esta secção tem como objectivo fornecer informações sobre a estrutura, o conteúdo a
relevância do tema, o problema, a sua finalidade, a delimitação e as limitações da pesquisa.
Neste contexto, o estudo tem o seu marco neste capítulo, onde para além de um breve
introdução, analisam-se as causas que contribuíram para a realização e os objectivos traçados
para o mesmo.
1.1 Introdução
Em um mundo de negócios em constantes mudanças estratégicas e financeiras, as empresas
apresentam-se mais restritas e desafiadoras, pelo que estas exercem pressão em analisar as suas
situações financeiras e consequentemente criar necessidade de aprimoramento. Neste quadro,
a área das administrações financeira torna-se fundamentalmente importante para que as
empresas alcancem as suas metas planeadas.
"A administração financeira possui basicamente duas (2) tarefas fundamentais em uma
empresa, a de obter recursos monetários necessários para a realização das operações da empresa
nas melhores condições possíveis e de posse desses recursos, distribui-los de forma eficiente.
Deste modo o recurso deve ser realizado (distribuído) satisfatoriamente para que mediante estas
tarefas algumas decisões financeiras possam ser tomadas devidamente." (p. 15).
O presente estudo tem como base teórica, livros com conteúdos direcionados aos diversos
assuntos estudados, dando destaque para a Administração financeira, com foco principal no
processo de orçamento de capital das micros e pequenas empresas para a tomada de decisões
de investimento de longo prazo. Findo esta o objectivo de propor soluções para as principais
VII
dificuldade enfrentadas pelas micros e pequenas empresa no cerne ao processo de orçamento
de capital para tomada de decisão de investimento de activos de longo prazo.
1.2 Justificativa
A escolha deste tema justifica-se na medida em que se pretender fazer o processo de orçamento
de capital para tomada de decisão de investir a longo prazo nas micros e pequenas empresas.
Este tema é de extrema importância porque ajudará a sociedade de investimento a tomar em
consideração aos impactos que são gerados pelo uso do processo de orçamento de capital nas
micros e pequenas empresas e também visará contribuir para a literatura teórica de
Moçambique, principalmente para a sociedade comercial, com particularidade no enfoque para
os que querem investir em activos de longo prazo.
O presente estudo pretende contribuir significativamente para propor soluções aos diversos
motivos pelos quais muitas empresas são levadas a não fazerem o uso dos processos de
orçamento de capital quando pretendem investir em activos de longo prazo.
A pesquisa é de grande relevância, e vem juntar a outros já realizado sobre investimentos nas
micros e pequenas empresas que são de um número considerável em Moçambique, porém, está
apresenta como diferencial no seu foco que é o processo de orçamento pelo qual as micros e
pequenas empresas devem passar para poder decidir sobre qual projecto é aceitável ou não,
apresentando também as razões, condições que podem influenciar para a realização de uma
aquisição, troca, substituição, ou liquidação de um activo de investimento de longo prazo.
Este estudo teve maior relevância para o autor devido as constatações colhidas durante a sua
formação como estudante do curso de Contabilidade e Auditoria e ao se deparar com uma
situação actual e real numa pequena empresa, onde a aplicabilidade dos métodos financeiros,
concretamente no que cerna ao processo de orçamento de capital é escassa, ou seja, se os
mesmos são aplicados, então é de forma incorrecta, pois as informações financeiras não
apresentavam a real situação da organização.
VIII
1.3 Definição do Problema
Segundo Marconi & Lakatos (2003), "definir um problema consiste em dizer, de maneira
explícita, clara, compreensível e operacional, sobre qual é a dificuldade com o qual nos
enfrentamos e que pretendemos resolver, limitando o campo e apresentando suas
características" (p. 56).
Nos dias actuais percebe-se que o mercado de negócio vem demostrando forte crescimento na
procura de melhores serviços, bem assim como, há maior tendência de fornecer os melhores
serviços por partes das organizações, havendo assim a indispensabilidade de investimentos de
curto, médios e longo prazo, o que de um modo geral possa constituir desembolso de fundos
por parte das organizações.
Embora haja maneiras não financeiras usadas pelas micros e pequenas empresas para constituir
o processo de orçamento de capital para poder decidir sobre quais são os melhores activos a
adquirir, e saber sobre quando os existentes precisam ser modificados, substituídos ou
liquidados, de maneira que estas alcancem as suas metas e maximizem os lucros. As micros e
pequenas empresas na maioria das vezes não chegam a superar as suas necessidades e alcançar
as suas metas porque estas não possuem um administrador financeiro ou um departamento de
contabilidade. Por consequência disso estas não fazem o estudo correcto para o orçamento de
capital.
IX
1.4 Objectivos do Estudo
Os objectivos desta pesquisa irão orientar o trabalho da pesquisa no campo e na abordagem de
outras literaturas realizadas no âmbito do mesmo contexto.
Quais são as técnicas orçamentais e os riscos que devem ser reconhecidos num processo
de orçamento de capital?
X
1.6 Delimitação do Estudo
A pesquisa em estudo debruça sobre processo de orçamento de capital nas micro e pequenas
empresas para decisão de investimento de longo prazo. Este terá como base teóricas, livros
com conteúdos direcionado aos diversos assuntos estudados, dando destaque para
administração financeira, limitando-se no estudo da problemática em análise, com caso de
estudo de dois mil e quinze a dois mil e dezassete (2015 à 2017) de uma empresa prestadora
de serviços de imóveis, com um total de 26 trabalhadores, dos quias, 9 são do sexo feminino e
16 do sexo masculino, localizado no 4º bairro Chaimite, cidade da Beira. Distrito este que tem
uma área total de 633km3, uma altitude media de 14 metros acima do nível do mar, situada nas
seguintes coordenadas 19º 50` S 34º 51` E. A cidade actualmente, segundo o censo
populacional preliminar realizado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estatísticas, estima-se
533.825 habitantes, sendo 263.045 Homens e 268.780 Mulheres e uma densidade populacional
de 681.8/km2.
XI
1.7 Limitação do Estudo
Para além dos limites climáticos, temporais e financeiros que assolaram a cidade (ciclone
tropical Idai) onde está a se realizar o estudo do presente trabalho e porque os mesmos sempre
atravessaram os estudos de investigação e compilação dos dados desta magnitude estes
serviram de grande limitação para a concretização dos objectivos preconizados na investigação,
estas contribuíram negativamente aos recursos aplicados. A cultura de liberdade de informação
conjugada com conceitos poucos claros no nosso mercado sobre os princípios de
confidencialidade e sigilo profissional da parte dos entrevistado, consistiram como alguns dos
elementos de limitação do Estudo.
XII
Capitulo I – Introdução: Neste capítulo é apresentada a temática do estudo e todas as
evidências que levaram a realização deste trabalho, os objectivos dos trabalhos, resultados
esperados, delimitação e as questões que nortearam o desenvolvimento.
XIII
2.1 Introdução
De modo a compreender a questão relacionada ao tema em estudo e construir uma base de
teorias sólidas e sustentável nos diversos pontos desse capítulo, assim como das conclusões,
apresenta-se a revisão da literatura, onde é feita a menção dos processos de orçamento de
capital para tomada de decisão de investimento de longo prazo, tal como, é feita a
caracterização separada das micros e pequenas empresas na cidade da Beira.
Ainda à luz do referido decreto, para ser considerada micro, pequena ou média empresa, não
devem ter mais de 25% das participações detidas por grande empresa ou Estado.
XIV
Categoria Número de Trabalhadores Volume de Negócio
Pequena Empresa 5 – 49 De 1.200. à 14.700 Mil
Micro Empresa 1–4 Até 1.200 Mil Meticais
Fonte: adaptado pelo autor a partir do Decreto nº44/2011, 21 de Setembro
XV
2.2.2 Conceitos
Capital
Segundo Marion (2008) "o termo capital contabilisticamente é obtido como recursos, capital
próprio, portanto, denota recursos financeiros ou materiais dos proprietários aplicados na
empresa. Capital de terceiros, por seu lado, significa recursos de outras pessoas aplicados na
empresa" (p. 55).
Activo
Segundo Costa & Alves (2008) "Activo é um recurso controlado pela empresa como resultado
de acontecimentos passados e do qual se espera que para a mesma fluam benefícios económicos
futuros" (p. 127).
Gerente financeiro
Segundo Groppelli & Nikbakht (2002), "Gerente financeiro é um individuo que deve ser capaz
de decidir se um investimento é um empreendimento valioso ou não, e de escolher de maneira
inteligente, entre duas ou mais alternativas" (p. 102).
Segundo Wernken (2005), "Todo o custo é um investimento, mas nem todo investimento é um
custo. Classifica investimento como os gastos na aquisição do activo, com a perspectiva de
gerar benefícios económicos em períodos futuros" (p. 201).
Segundo os actores Couto, Pinho, Morreira, & Soares (2012), "Investimento é todo o sacrifício,
substanciado numa troca de satisfação actual (associada ao custo) por satisfação futura
XVI
(associada aos benefícios esperados incertos), tendo como o objectivo a produção (venda) de
bens ou a prestação de serviços" (pp. 24, 25).
Segundo Berti (2002) "o investimento pode ser definido como gasto para aquisição de activo,
com a finalidade de obtenção de benefícios a curto, médio e longo prazo" (p. 27).
Segundo Hoji (2010) "a tomada de decisão de um investimento deve ser comparado com outro
investimento" (p. 262).
Segundo Vasconcelos (2012) "Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, de forma
mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento ou de
uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano" (p. 11).
XVII
Segundo Horne (1974) "O orçamento de capital vem a ser uma tentativa de se prescrever o
processo decisório, considerando as etapas do planeamento, efectivação e gestão de
investimentos internos em activos que venham a gerar retornos ou benefícios em períodos
futuros, superiores a um ano" (p. 78).
O orçamento de capital é uma ferramenta que quando bem usado pelo gerente financeiro ou
entidade patronal este passa a ser um instrumento financeiro indispensável para tomada de
qualquer decisão de investimento qualquer organização. Pois uma das responsabilidades de um
gerente financeiro na maioria das vezes é escolher e decidir os investimentos com fluxos de
caixa satisfatórios. Não obstante da realidade das micro e pequenas empresas que na maioria
das situações, procuraram gerir investimentos que geram fluxos de caixas maiores em menos
tempo.
Segundo aponta Brigham & Gapenski (1997) "Um orçamento de capital é a expansão de activos
e está fundamentalmente associada à expectativa de vendas futuras e a decisão de adquirir um
activo fixo envolvendo esse mesmo horizonte temporal. Tais decisões definem o
XVIII
direcionamento estratégico da organização, pois o posicionamento em novos produtos e
serviços, ou mercados, devem ser precedidos de desembolsos" (p. 529).
Expansão
Segundo aponta Gitman (2010), "A expansão é o motivo mais comum para o investimento de
capital a todo nível das operações. Normalmente por meio de aquisição de activos
imobilizados. Muitas vezes, uma empresa em crescimento precisa adquirir novos imobilizados
de forma rápida" (p. 327).
Segundo Martins, Cruz, Augusto, Silva, & Gonçalves (2016), "É a situação em que o projecto
se insere na actividade da empresa, mas que tem de ser avaliado por si, isto é, é necessário
elaborar uma análise experimental" (p. 38).
Substituição ou Reforma
Segundo Gitman (2010), " Reforma é a medida que uma empresa sofre desaceleração do
crescimento e amadurece, a maioria dos investimentos de capital terá objectivo de substituir ou
renovar activos obsolectos ou desgastados" (p. 327).
Segundo Martins, Cruz, Augusto, Silva, & Gonçalves (2016), " Substituição visam renovar o
imobilizado existente devido a causas internas ou causas externas, como a obsolência dos
equipamentos" (p. 38).
Outros
XIX
Segundo Lemes, Rigo, & Cherobin (2000), "para certos tipos de projectos, uma análise
relativamente detalhada pode ser justificada; para outros, procedimentos mais simples devem
ser usados" (p. 287).
Segundo Gitman (2010), o processo de orçamento de capital consistem em cinco (5) etapas
distintas, porém inter-relacionadas entre elas, a saber:
Geração da Proposta
"Propostas são feitas em todos os níveis organizacionais e revistas pelo pessoal financeiro de
cada organização. Aquelas que exigem grandes desembolsos são submetidas a um escrutínio
maior do que as mais modestas".
Revisão e Análise
Tomada de decisão
"As empresas costumam delegar a tomada de decisão em investimento de capital com base em
tectos, ou seja, limite de valor estimados. De modo geral, é necessário obter autorização do
conselho de administração para dispêndios além de um determinado valor, muitas vezes, os
directores de unidades produtivas recebem delegação para tomar as decisões necessárias para
manter a linha em funcionamento".
Implementação
XX
Acompanhamento
"Os resultados são monitorados e os custos e benefícios efectivos comparados com expectativa.
Poderá ser necessário tomar algumas providências, se os resultados efectivos forem diferentes
dos planeados".
Segundo Lemes Júnior, Rigo, & Cherobin (2000), ao proceder ao processo de orçamento de
capital é necessário a análise dos itens a baixo citados, a saber:
Estimar os fluxos de caixa esperado do projeto, inclusive seu valor residual dos activos ao final
da vida útil esperada;
Encontrar o valor presente das receitas do fluxo de caixa, para a obtenção de uma estimativa do
valor do ativo da empresa;
Segundo Gitman (2010), "os fluxos de caixas não são usados dados contabilísticos, pois estes
afetem directamente a capacidade da empresa para pagar as suas contas e comparar activos"
(p. 329).
XXI
Fluxos de Caixas Relevantes
Segundo Gitman (2010), "Fluxos de caixas relevantes são as saídas de caixas incrementais
(investimento) e as entradas resultantes e subsequentes" (p. 329).
Segundo Gitman (2010), "representam os fluxos de caixas adicionais, saídas e entradas que se
espera obter de uma proposta de investimento de capital". (p. 251)
Para Gitman (2010), "o período de Payback é o tempo necessário para que a empresa recupere
o investimento inicial em um projecto, calculado a partir das entradas de caixa" (p. 366).
Segundo Gitman (2010), "considera o valor do dinheiro no tempo, é considerado uma técnica
de orçamento de capital" (p. 369).
XXII
Onde:
FC – Fluxo de Caixa
n – Período
Para Gitman (2010), "a taxa consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL de uma
oportunidade de investimento seja igual" (p. 371).
n
FCt
(1 TIR)
t 1
t
FC0
Onde:
FC – Fluxo de Caixa
n – Período
Riscos
As empresas nacionais e internacionais enfrentam vários tipos de riscos nos períodos de curto
ou lango prazo dependendo do investimento.
Segundo Gitman (2010), "as empresas enfrentam Riscos de curto prazo do processo de
orçamento de capital e os fluxos de caixas deles resultantes sobre tudo os riscos cambias".
Segundo Gitman (2010), "Riscos Políticos são aquelas que podem ser minimizado por meio de
estratégias operacionais e financeiras" (p. 332).
XXIII
2.2.7 Termologia de orçamento de Capital
Segundo Gitman (2010), este entende que,
Para uma boa compreensão e aproveitamento das práticas e técnicas relacionadas ao processo
de orçamento de capital é necessário compreender algumas termologias básicas que são
mencionadas abaixo:
Projetos Independentes – são projectos cujos fluxos de caixa não são relacionados ou
dependentes um do outro; a aceitação de um dos projetos não exclui os outros de considerações
adicionais.
Projectos Mutuamente Excludentes – São projectos que competem uns com os outros, de tal
modo que a aceitação de um dos projetos descarta a consideração de todos os outros que
possuem a mesma finalidade.
Fundos ilimitados – Situação financeira na qual uma empresa pode aceitar todos os projectos
independentes que prometem um retorno aceitável.
Racionamento de capital – Situação financeira na qual uma empresa possui uma quantidade
fixa de dinheiro disponível para dispêndios de capital e diversos projectos competem por este
valor.
Custo
XXIV
Segundo Nascimento (2001), "custo é o somatório dos bens e serviços consumidos ou
utilizados na produção de novos bens ou serviços, traduzidos em unidade monetária" (p. 25).
Custo Irrecuperáveis
Segundo Gitman (2010), "desembolsos que já ocorreram e, portanto não tem nenhum efeito
sobre os fluxos de caixas relevantes para uma decisão corrente" (p. 331).
Custo de Oportunidade
Segundo Gitman (2004), "são os fluxos de caixas que poderiam ser obtidos com a melhor
utilização alternativa de um activo possuído pela empresa" (p. 331).
Segundo Gitman (2010), "custo de activo novo representa a saída liquida necessária a
aquisição" (p. 335).
Custo de Instalação
Para Gitman (2010), "custo de instalação consiste em qualquer custo adicional necessários para
colocar um activo em funcionamento" (p. 334).
XXV
Segundo Brigham & Gapenski (1997), "vários factores combinam-se para tornar as decisões
sobre a elaboração do orçamento de capital mais importante que os gerentes financeiros devem
tomar" (p. 529).
Os conteúdos que serão apresentados nos subcapítulos, irão obedecer uma determinada ordem
cronológica quanto a relevância dos seus estudos, independentemente da sua localização.
A pesquisa pretendia fazer menção dos factores económico nas decisões de investimentos de
modo a dar uma performance aos investidores daquele estado. A pesquisa foi realizada no
Brasil, motivado pela necessidade de poder responder a problemática, de saber quais eram os
factores económicos que eram considerados no uso do orçamento de capital para subsidiar as
decisões de investimento de investidores brasileiros no Paraguai. Com isto, a pesquisa visava
também observar o interesse de ambos países em gerar uma parceria que viria a fluir benéficos.
O Brasil, buscando novas oportunidades de competitividades, e o Paraguai, fomentando o seu
desenvolvimento económico e social.
A pesquisa debruçada pela autora Cueva (2012), aborda situação relevante que hoje é levantada
na pesquisa em estudo, com o mesmo enfoque que era o processo de orçamento de capital em
estudo, mas com uma visão voltada as micros e pequenas empresas.
XXVI
Com a pesquisa a autora chegou a conclusão que a prática do Orçamento de Capital ainda é
realizada de forma empírica pelas empresas brasileiras instaladas no Paraguai e sua aplicação
era prática nas ferramentas de análise do Orçamento de Capital podendo assim fornecer
incrementalmente os investimentos no exterior e no interior. A análise de investimento deixaria
de ter foco somente por aspectos relacionados ao “cenário do país” dando assim maior
sustento nas aplicações de Capital.
A pesquisa apresentada pelo autor trouxe resultados para as principais perguntas, que era de
avaliar os rácios financeiros, verificar a influência dos processos de orçamento de capital para
o desempenho das micros e pequenas empresas e interpretar a importância do ambiente
económico na qual as empresas desempenhavam as suas actividades na cidade da Beira.
XXVII
Com a pesquisa e mediante os questionários o autor concluiu que as condições do mercado de
investimento não estão adequadas as políticas governamentais de promoção e financiamento
das micro e pequenas empresas;
Também apresentou que a falta do planeamento financeiro tem conduzido a baixa lucratividade
das micros e pequenas empresas, e que uma boa margem de lucro é suficiente para considerar
as micros e pequenas empresas bem-sucedidas. Nisto constata se a relação do saber investir
nas organizações, o estudo em causa apresenta como relação o impacto do orçamento de capital
nas empresas, visto que a situação prevalece que algumas organizações, concretamente nas
micros e pequenas empresas.
3.1. Introdução
Segundo Marconi & Lakatos (2003), "a metodologia é um conjunto de actividades sistemáticas
e racionais que com maior segurança e economia permite alcançar os objectivos preconizados,
XXVIII
traçando assim o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista"
(p. 56).
Mediante este cenário, será apresentado neste capitulo as metodologias a serem usadas para
efectuar a pesquisa. A pesquisa irá abordar o método qualitativo, pelo que a primeira parte
desta apresenta o desenho da pesquisa e faz menção de todos passos a serem usados para
alcançar os objectivos traçados nos subcapítulos anteriores, apresenta-se ainda a luz do capítulo
acima referido a população em estudo, o processo de amostragem, tamanho de amostra, método
de colecta de dados, e por fim último a duração do inquérito.
A pesquisa tem como o objectivo central, analisar os processos de orçamento de capital nas
micros e pequenas empresas para decisão de investimento de longo prazo, para tal será
adoptado o método Qualitativos. Os dados da pesquisa serão obtidos primeiramente por meio
de Entrevistas, análise documental e posteriormente por observações. As Entrevistas
(questionários) serão dirigidos aos integrantes directos da organização, ou seja, aos gestores
seniores, contabilistas responsáveis da avaliação do desempenho dos activos (quem faz o
acompanhamento), podendo assim responder as questões que serão submetidas por diversos
canais de comunicação de maneira que haja o cumprimento dos objectivo e construir uma base
de estudo sólido.
XXIX
A pesquisa terá como alvo a população de uma empresa que arrenda imóvel que segundo
círculo do estudo do decreto-lei moçambicano nº 44/2011 de 21 de Setembro sobre as MPEM`s
esta é considerada pequena empresa com um total de 12 micro e pequena empresas nela
contida. A população em estudo são todos moradores da cidade da Beira, concretamente as da
Beparthners, SA e compreendidos entre 2 a 6 anos de existência no mercado, do regime normal
e simplificado de tributação, onde quais 3 são micro e pequenas com um número total de 13
colaboradores e 2 pequena empresa com um número total de 78 e colaboradores do sexo
masculino e feminino respectivamente, perfazendo assim um total de 91 colaboradores do sexo
masculino e feminino. Apenas serão
XXX
3.6. Método de Colecta de Dados
Com vista a dar mais enfase ao alcance dos objectivos da pesquisa em estudo, irá adoptar se os
métodos de colecta de dados primários e secundários respectivamente, que são apresentados
nos subcapítulos a seguir.
O autor optou por uma entrevista estruturada e questionários com 16 perguntas, das quais 10
perguntas são fechadas e as remanescentes 5 aberta, deste modo o entrevistado e o entrevistador
encontraria meios-termos para apresentação das informações que sejam materialmente
relevantes para a pesquisa em estudo e os mesmos possam detalhar o seu parecer de cada
situação que será abordada segundo o seu ponto de vista.
Para as perguntas abertas e fechadas serão abordados assuntos sobre dados pessoais não
aprofundados, de seguida a respeito do processo de orçamento de capital e sobre importância
da tomada de decisão de um determinado investimento de longo prazo, numa linguagem
corrente de modo que o entrevistado fique familiarizado e não sobre pressão.
XXXI
período de tempo poderá se construir dados que possam responder as necessidades dos
objectivos e poder se emitir uma opinião materialmente relevante para a pesquisa.
XXXII
4.1 Introdução
Segundo Marconi & Lakatos (2003) "a análise e interpretação de dados da pesquisa é
importante não em si mesmos, mas em proporcionarem respostas às investigações" (p. 167).
A análise e interpretação dos dados obtidos por intermedio de entrevistas, análise documental
e observações foram feitas de forma linear, sendo depois apresentado comentários, de forma
tabelar, seguido de citação de autores adquiridos durante a pesquisa e por fim último a
conjugação de todos conteúdos do tema em análise de maneira que pudesse imitir uma opinião
materialmente relevante para melhor compreensão, com vista a materialização dos objectivos
e consequentemente para propor solução ao enigma em questão.
XXXIII
4.2 Análises de Dados Primários – Entrevista
De modo a fazer face aos dados a serem aprestados na análise dos dados primários, as respostas
obtidas da população em estudo pelo método de entrevista estruturada segundo apresenta o
capítulo anterior, será designada por um nome abstracto de modo a cumprir o que foi salientado
nos capítulos anteriores, sendo estas as primeiras três (3) micros e pequena empresas
representadas pelo termos primeiro, segundo e terceiros para as empresas remanescentes pelo
quarto e quinto.
de capital
ENTREVISTADOS PARECERES
"…os motivos e as condições necessárias que me levaram a constituir o orçamento
de capital na minha empresa foi de querer aumentar o meu capital social. Deste
Primeiro
modo aumentaria a o nível de maximização dos meus lucros".
"Os motivos que e as condições para o orçamento de capital são vários começando
pela vontade de satisfazer a demanda, estas podem ser levadas a aumentar o seu
Segundo
fluxo de produção na empresa para atender a necessidades dos clientes ou pelos
fornecedores".
Terceiro Indisponível
"Para melhor mapiar e orçar o capital da empresa devemos olhar para os nossos
objetivos traçados e o nosso público-alvo, com isto, controlar os recursos que
Quarto
temos para melhor ofertar e despender. Então o motivo essencial para que uma
MPE faça o orçamento daquilo que pretende adquirir a longo prazo é necessidade
de produzir com eficiência e eficácia".
"As condições para orçamento de capital são as de ter um bem disponível e em
bom estado para ser explorado ou em condições de ser liquidado a justo valor de
modo que este possa ser canalizados os seus valores monetários aos seus devidos
Quinto
fins … os principais motivos que nos conduziram para expandir o negocio e
substituir aqueles que já estava desgastados e com fraca produção
Fonte: Dados Primários (2019)
Mediante aos pareceres colhidos na recolha dos dados primários constatou-se que apenas duas
(2), das empresas, isto é, a empresa segunda e quinta, apresentaram motivos que são gerados
pela necessidade de se realizar o processo de orçamentar o capital. Também percebemos que
XXXIV
no ano 2013 a empresa quinta adquiriu um activo com fim de ser explorado pelos funcionários
da instituição nas suas actividades, devido a necessidade dos seus clientes, estes abriram uma
excepção (cresceram mais uma actividade no seu alvarál) para realização de actividades
voltadas aos seus clientes, com isto, a empresa resolveu substituir o activo adquirido em 2015
por um maior e com capacidade de produção acima da média de modo a responder as
necessidades dos seus clientes e da organização. Consequentemente o resultado fluiu nos
meados do ano 2017, obtendo assim uma margem acima de 44% da estimativa esperada pela
empresa. Acrescenta ainda que esses resultados foram obtidos por meio de estratégias
financeiras aplicada pelo departamento de contabilidade e por meio de experiencias vividas
pela empresa no decorrer da sua actividade normal.
Com isto, é conjugado a estratégia aplicada pela empresa quita, isto é, cita a baixo os motivos
e condições necessária para que se faca o orçamento de capital segundo Gitman (2010) e outros
autores.
Existem vários motivos para elaboração do orçamento de capital, mas os compreendidos pela
área da administração financeira são aqueles que são indispensáveis e que suscita maior análise
possível na sua constituição, a saber:
Segundo Gitman (2010), " consiste em gerar gastos para aumentar a produção e na maioria das
vezes já existentes ou para expandir os postos de venda ou em instalações de atribuição em
mercados na qual a empresa opera" (p. 241).
Ainda a luz deste motivo, segundo Gitman (2010), "consiste nos gastos necessários para
produzir um novo produto ou para expansão do produto para uma nova área" (p. 241).
Segundo Martins, Cruz, Augusto, Silva, & Gonçalves (2016), " substituição visam renovar o
imobilizado existente devido a causas internas ou causas externas, como a obsolência dos
equipamentos" (p. 38).
XXXV
Segundo Lemes, Rigo, & Cherobin (2000), "para certos tipos de projectos, uma análise
relativamente detalhada pode ser justificada; para outros, procedimentos mais simples devem
ser usados" (p. 287).
Para tal, ainda a luz dos motivos gerados pela empresa, consideram se alguns dispêndios de
capitais como sendo motivo para tomada de decisão, pois estes não resultam da aquisição ou
transformação de activos; antes envolvem um comprometimento de recurso de longo prazo, na
expectativa de um retorno futuro. Nos tais dispêndios podem ser inclusos os gastos com
propagandas, pesquisas e desenvolvimento, serviços de consultoria a administração entre
outros.
No geral, entende-se ainda que os projectos que mais usados pelas MPE`s adoptam o método
de substituição porque algumas ainda carecem de se firmar nos seus negócios, entretanto, e
segundo os autores, estes entendem que o método de expansão é o que envolvem as decisões
estratégicas que podem ser alterados em grandes somas monetárias por períodos longos. Deste
modo, as decisões são tomadas pelo alto escalão da empresa e para empresas de grande porte,
fazendo parte do plano estratégico da empresa.
XXXVI
4.2.2 Técnicas orçamentais e os riscos que devem ser reconhecidos no processo de
orçamento de capital
ENTREVISTADOS PARECERES
ʺ…Os métodos recomendados pela norma (Financeiros) não me vem a mente
agora, mas posso assegurar que a análise comparativa das entradas no activo e do
Primeiro
passivo pode dar a situação real da empresa e servir como técnica para orçar o
capital…ʺ
ʺExistem varias técnicas… Para que as decisões de orçamento tenham um
determinado significado, estas apenas deve se contemplar no contexto dos
objetivos. Se não houver um objectivo a ser alcançado, não interessa muito qual a
Segundo
decisão a tomar.
Então a usamos o método de debates e opiniões dos consumidores dos nossos
produtos.ʺ
Terceiro Indisponível
ʺum erro nas projecções de activos pode ter sérias consequências.ʺ
Para a tomada de decisão pode sê-a doptar o método de medida do valor presente
líquido do imóvel que quero adquirir, isto é, .. . Tivemos um caso no ano 2014 e
em 2015 onde adoptamos pelos métodos financeiro por sob orientação de um
Quarto gestor financeiro que estava a passeio na cidade, acreditamos e tivemos resultados
saudáveis no investimento realizado, quanto ao tempo de retorno, e recebimento
dos recursos monetários que estava na posse de terceiros…acrescenta ainda que a
administração financeira é um grande instrumento financeiro para início e
continuidade de negócio nas MPMGE`sʺ.
ʺ… os possíveis riscos que podem ser encarrados e solucionados no processo de
orçamento de capital são aqueles que são gerados pelas distorções não constatadas
nas demostrações financeiras da empresa, para isso são usados algumas técnicas
Quinto
sempre que precisamos investir algumas técnicas são usadas para saber o tempo
de retorno daquilo que será investido dentro da empresa, para tal, um dos métodos
e o inquérito e o procurement ʺ
Fonte: Dados Primários (2019)
Várias são as empresas que aplicam diversas metodologias para tomada de decisão de
investimento, mas ainda entende-se que só as grandes fazem o processo de orçamento de capital
e usam as técnicas de avaliação de projectos. Segundo a empresa quarta, afirma que ao aplicar
as técnicas financeira a probabilidade de um investimento dar certo é mais ou menos de 99%
(afirmou). Diferentemente das respostas apresentada pela empresa primeira que aplica
metodologia diferente como a análise e aplicação da demostração do fluxo de caixa na empresa,
XXXVII
esta conclui que mediante a demostração pode saber se o património esta em crescimento ou
não. Apresenta se abaixo a conjugação das constatações.
Esta contempla três ferramentais essenciais para tomada de decisão dos projectos aceitáveis ou
não, apresenta-se abaixo as técnicas usadas por uma da empresa no período compreendido entre
2014 à 2016 sobre orientação de um administrador financeiro. Com isto este concluiu esta que
as técnicas de orçamento de capital são a base para o sustento e acompanhamento de todo
negócio que queira fluir e construir base sólidas, assim sendo, este passa a ser importante para
todas as organizações independentemente da constituição do porte da empresa, segundo
Decreto nº44/2011 de 21 de Setembro.
Mediante as constatações colhidas por diversas fontes, quer por intermedio de entrevistas,
análise documental e observações, o autor constatou que o processo de orçamento de capital
nas micro e pequenas empresas tem sido de extrema importância pelo que apresentou
resultados positivos quando aplicou as ferramentas utilizadas por um administrador financeiro
segundo a empresa quarta, dando destaque para melhor resultados alcançados em 2015 segundo
o parecer da empresa quarta. Ainda a luz do orçamento de capital, constatou se ainda a
importância do processo de orçar pelo que é apresentado pela empresa quinta quando pelo
método alcançou-se resultados plausíveis com um valor superavaliado em 46% segundo autor.
Para as demais, não se pode dizer o mesmo, pelo que, algumas desconheciam os métodos
financeiros e contabilísticos, mas este aplicavam as suas técnicas que outrora eram compatíveis
para a tomada das suas decisões de longo prazo segundo a empresa primeira e empresa segunda
respectivamente.
XXXVIII
Com isto, é importante fazer o processo de orçamento de capital sempre que se pretende tomar
uma decisão de investir em tudo aquilo que se espera ter um retorno. O processo de orçamento
de capital vem sendo usado por diversas organizações nacionais e internacionais como sendo
método de avaliação dos activos gerados por diversas fontes.
Segundo Brigham & Gapenski (1997), "vários factores combinam-se para tornar as decisões
sobre a elaboração do orçamento de capital mais importante do processo de orçamento de
capital que os gerentes financeiros devem tomar" (p. 529).
Como vários factores combinam para tornar as decisões de investimento possível, o importante
é usar as ferramentas financeiras indicadas e adequadas mediante a necessidade de cada factor.
Martins, Cruz, Augusto, Silva, & Gonçalves (2016), ʺo processo de orçamento de capital nas
micros e pequenas empresa é importante porque é com base nele que as empresas conseguem
adquirir e instalar os seus activos e medir quando precisam ser substituído ou modificados e
quanto estes estão a valerʺ. (p. 131)
Segundo Lemes, Rigo, & Cherobin (2000) ʺo gerente ou o administrador sempre terá
importantes factores abaixo citado na tomada de qualquer decisão de investimentoʺ. (p. 287)
XXXIX
5. CAPITULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DA PESQUISA
5.1 Introdução
Finalizado o estudo das etapas que compreendem a organização da pesquisa, o presente
capítulo pretende trazer as considerações referentes as informações pesquisadas ao logo do
trabalho, assim sendo, as advertência e os aspectos que o pesquisador achou relevante e de
extrema importância para todos os possíveis interessados nas informações em estudo. Portanto,
é indispensável esta sessão, pelo que, são compostas as conclusões e recomendações.
Com isto, objectivo principal das empresas não deve ser de adquirir conhecimentos sobre como
maximizar mais, mas sim de quais maneiras podem ser adoptadas para poder se alcançar os
XL
objectivos preconizados, pós as decisões mais importantes requerem conhecimentos, maior
cuidado e análises mais profundas. Caiado & Caiado (2008, p. 121)
5.3 Recomendações
Durante a pesquisa realizada as micro e pequenas empresas na Beparthners, constatou-se que
alguns procedimentos adoptados não estão em conformidade com os preceitos descritos na
literatura consultada, conforme se descreve nas recomendações abaixo.
XLI
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. 44/2011, D. n. (2011). Estatuto Geral das Micro e Pequenas Empresas. Moçambique:
Sebrae.
2. Berti, A. (2002). Uma Estratégia de Gestão (1ª ed.). São Paulo: Icone.
3. Brigham, E., & Gapenski, L. (1997). Financial Manegment - Theory and Practice.
Dryden: Pearson Makron Books.
4. Caiado, A. C., & Caiado, J. (2008). Gestão de Instituições Financeiras. Lisboa: Silabo,
Lda.
6. Costa, C., & Alves, G. (2008). Contabilidade Financeira (6ª ed.). Lisboa: Rei dos Livros.
7. Couto, J., Pinho, C., Morreira, J., & Soares, I. (2012). Decisões de Investimento: Análise
Financeira de Projectos. (L. Silabo, Ed.) Manchest-Lisboa: Europress, Lda.
XLII
8. Cueva, J. (2012). Orçamento de Capital das Decisões de Investimento na Perspectiva
Internacional. Curitiba.
10. G. L. (2004). Princípios da Administração Financeira (2ª ed.). Porto Alegre: Bookman.
11. Gitman, L. (2010). Príncipios de Administração Financeira (12ª ed.). São Paulo: Hall,
Pearson Prentice.
12. Groppelli, A., & Nikbakht, E. (2002). Administração Financeira (2ª ed.). Sao Paulo:
Saraiva.
14. Horne, J. (1974). Política e Administração Financeira. São Paulo: Atlas S.A.
15. Lemes, A. B., Rigo, C. M., & Cherobin, A. P. (2000). Administração Financeira –
Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras (2ª ed.). São Paulo: Campus.
16. Marconi, M. A., & LaKatos, E. M. (2003). Fundamento de Metodos Científico (5ª ed.).
São Paulo: Atlas, SA.
17. Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2004). Fundamentos da Metodologia Científica. São
Paulo.
19. Martins, A., Cruz, I., Augusto, M., Silva, P., & Gonçalves, P. (2016). Manual de Gestão
Financeira Empresarial. Lisboa: Editora, Escola.
23. Reis, E., Melo, P., Andrade, R., & Calapez, T. (2008). Estatística Aplicada (7ª ed.). Lisboa:
Silabo, Lda.
24. Robichek, a. A., & Myers, S. C. (1981). Otimização das Decisões Financeira. New Jersey:
Atlas, SA.
XLIII
25. Securato, J. R. (1993). Decisões Financeiras em Condições de Risco. São Paulo: Atlas.
27. Wernken, R. (2005). Análise de Custo e Preço de Venda. São Paulo: Saraiva.
28. Weston, J. F., & Brightm, F. E. (2000). Fundamento da Administração Financeira (10ª
ed.). Makron.
XLIV
ANEXO
Anexo 1
Em 2015 a empresa quinta adquiriu este activo com o objectivo de realizar as suas actividades
internas.
XLV
Fonte: Dados Secundários observados, (2019)
Anexo 2
Dos investimentos realizados pela empresa quinta, este foi o activo adquirido em 2017 com o
objectivo de dar maior azo a sua produção.
XLVI
Fonte: Dados Secundários observados, (2019)
XLVII
Guião de Entrevista
O presente Guião de Entrevista foi elaborado pelo autor Joaquim Tomás, com o intuito de ser
utilizado como fonte para a obtenção de dados primários com vista a elaboração da sua
monografia do grau de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria, sobre o processo de
orçamento de capital nas micros e pequenas empresas para tomada de decisão de Investimento
de longo prazo, nos anos 2015 à 2017, a ser apresentada pela Universidade Católica de
Moçambique na Faculdade de Economia e Gestão.
Sendo assim, muito importante a sua colaboração para este estudo, pelo que solicita muita
serenidade nas possíveis respostas.
DADOS PESSOAS
Data: _____/___________/_____
Parte I
1 – SEXO
( ) Masculino ( ) Feminino
XLVIII
( ) Menos de 1 Ano
( ) Mais de 1 Ano
( ) Mais de 5 Anos
4 – NÍVEL DE ESCOLARIDADE?
( ) Nível Básico
( ) Nível Médio
( ) Licenciado/a
( ) Mestrado
( ) Nenhuma das alternativas
( ) Maximização de LUCROS
( ) Satisfação dos CLIENTES
( ) Reconhecimento
( ) Necessidade dos CLIENTES
Parte II
XLIX
DADOS DA EMPRESA
Data: _____/___________/_____
( ) SIM ( ) NÃO
( ) SIM ( ) NÃO
Resposta:______________________________________________________
______________________________________________________
( ) SIM ( ) NÃO
L
( ) SIM ( ) NÃO
___________________________________________________________________________
( ) SIM ( ) NÃO
___________________________________________________________________________
Resposta:__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Resposta:__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
LI
LII