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O desmatamento na Amazônia em 2020 teve alta de 64% em abril em relação ao mesmo

mês em 2019. Recomendações de isolamento impuseram restrições às atividades de


campo de agentes ambientais. Somados às dificuldades da pandemia, há episódios de
violência contra servidores.

Desde a chegada do vírus ao Brasil, a política do Ministério do Meio Ambiente e de


órgãos como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis) passou por mudanças. Ambientalistas acusaram o governo de fazer
demissões arbitrárias, afrouxar regras de proteção ambiental e interferir em
políticas públicas.

As medidas vêm após um primeiro ano de governo em que o presidente Jair Bolsonaro
buscou flexibilizar a proteção ambiental no país, incentivou ações predatórias no
campo e viu o desmatamento na Amazônia chegar ao maior nível da década. A área
desmatada detectada em abril foi de 405,6 km², uma alta de 64% em relação ao mesmo
mês em 2019, que registrou 244 km². Apesar de servirem de guia para acompanhar o
avanço do desmate, as taxas do Deter são parciais, ou seja, não representam a
medida definitiva da devastação na Amazônia.

Para especialistas, fortalecimento do Ibama e das operações de fiscalização é


caminho inevitável para melhorar imagem do Brasil com o desmatamento recorde na
Amazônia, o governo brasileiro enfrenta grande pressão de empresários e
investidores estrangeiros, sob risco de sofrer fortes restrições econômicas. A fim
de combater crimes ambientais e melhorar a imagem do país no exterior, as Forças
Armadas que atuam na Amazônia Legal tiveram a presença estendida até novembro do
ano de 2020

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