Alimentos Guarda e Pensão

OAB/GO 53.
564
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE ITUMBIARA GOIAS.
RENAN ALVES DE OLIVEIRA, menor absolutamente incapaz, neste ato
representado por sua genitora EDMA ALVES FERREIRA, e por si só EDMA ALVES
FERREIRA, brasileiro(a), solteira, do lar, portador(a) do CPF n.º 111.010.536-31, com RG
número 14583231SSP MG, ambos residentes e domiciliados(as) na Rua Miguel Couto, 10,
Setor Santos Dumont, em Itumbiara GO, com telefone de contato (64) 9 99666806, vem com a
habitual vênia á honrosa presença de Vossa Ilustre Excelência, por intermédio de sua Advogada
“in fine” assinado, PROPOR:
AÇÃO DE ALIMENTOS C/C GUARDA COM PEDIDO LIMINAR
Endereço: Av. Luiz Antônio Rosa, nº. 1578, Jardim Liberdade/ CEP:75513-150
Contato : (64 ) 34312558 e (64) 992131110
Whatsapp (64) 99213 1110 e-mail:mayarafbezerraadv@gmail.com
Itumbiara – GO
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Em face de ROBERT JUNIOR DE OLIVEIRA CANINDE, brasileiro,

solteiro, empresário, com endereço situado á Av. santa Rita, 990, Santa Rita, Itumbiara-
GO.
I- DA GRATUIDADE PROCESSUAL
A autora é pessoa que não tem recursos suficientes para pagar as
custas, despesas processuais e honorários advocatícios, sendo pessoa pobre na acepção
jurídica do termo. Assim, ela possui direito à gratuidade da justiça.
De acordo com o art. 99, § 3º do CPC/15, “presume-se verdadeira a
alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”. Ademais, também
vale ressaltar que, conforme o § 2º do art. 99 do CPC/15, ao Magistrado somente cabe
indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade.
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Assim, requer a concessão do benefício da gratuidade judiciária,
também chamada de benefício da justiça gratuita, com base nos arts. 98 e seguintes do
CPC (Lei nº 13.105/15) e no art. 5º, XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal.
II – DOS FATOS
O Sr. ROBERT JUNIO DE OLIVEIRA CANINDE, , é o pai
do(a)s menor(es) RENAN ALVES DE OLIVEIRA, conforme certidão(es) de nascimento(s)
anexa(s), a qual adveio decorrente de um relacionamento com a representante legal.
Todavia, com o término do relacionamento entre os genitores, o
requerido não contribuiu com a mantença dos(a) filho(a), deixando todas as
responsabilidades para a genitora.
Ademais, a genitora deseja regularizar a guarda do menor, bem como as
visitas do genitor a criança.
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III -DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Os alimentos provisórios pleiteados na presente ação têm como objetivo
promover o sustento da menor na pendência da lide. Encontrando previsão legal no art. 4º da
Lei 5.478/68, que dispõe sobre a ação de alimentos, senão vejamos:
“Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios
a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não
necessita.”
No caso sub examine, resta translúcida a necessidade de fixação de tal
provisão legal, face à dificuldade financeira enfrentada pela genitora que cuida sozinha do
menor, o que fatalmente prejudica a manutenção da criança.
Isto posto, com o objetivo de propiciar aos autores meios às suas
mantenças digna e todos os cuidados pertinentes a criança, requerem-se os presentes alimentos
provisórios no valor não inferior à 50% do SM vigente do país, sendo que o valor requerido a
título de pensão alimentícia para a seu(a) filho(a) não prejudicará o sustento do genitor, que
aufere renda superior a R$3.000,00 (três mil reais), considerando que o genitor é empresário,
proprietário da Disk bebibas Prime, conforme fotos em anexo.
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Portanto, pugna-se a titulo de alimentos provisórios, a porcentagem de
50% do SMV, o que equivale hoje ao total de R$550,00 (Quinhentos e cinquenta reais), até a
prolação da sentença, quando então deverão ser os mesmos revertidos em seus proveitos.
IV- DOS ALIMENTOS DEFINITIVOS
O presente pedido tem inegável amparo na legislação pátria. Com efeito,
a própria Carta Magna de 1988, em seu art. 226 e 227, caput e 229, que dispõem, in verbis:
Não obstante, desnecessário dizer que, ante a indiferença e o descaso do
requerido quanto à sorte do(a) próprio(a) filho(a), vem à representante legal, passando por
inúmeras dificuldades, pois, seus rendimentos não são suficientes para atender a todos os
reclamos oriundos da manutenção e sustento do(a) menor, bem como com: vestuário,
alimentação, escolaridade, medicamentos, etc., necessitando assim da colaboração paterna,
haja vista, ser obrigação de ambos os pais prestar alimentos. Aliás, mesmo entendimento esposa
Yussef Cahali (ob. cit..):
“Incumbe aos genitores - a cada qual e a ambos
conjuntamente, sustentar os filhos, provendo-lhes à subsistência material e
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moral, fornecendo-lhes a alimentação, vestuário, abrigo, medicamentos,
educação, enfim, tudo aquilo que se faça necessário à manutenção e
sobrevivência dos mesmos."
Art. 229 CF-Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os
filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na
velhice, carência ou enfermidade.
Mas incisivo ainda é o artigo 1.695 do mesmo diploma legal:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os
pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria
mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no
necessário ao seu sustento.
Assim, somente com a fixação judicial dos alimentos, poderá atender
os(a) menores nas necessidades elementares, porquanto, cabe igualmente ao Pai, esta obrigação
que decorre da Lei e da moral.
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Destarte, se faz necessário a presente ação, para que o requerido possa
contribuir com a metade das despesas eventuais, e também com um valor não inferior à50% do
SMV, o que equivale hoje ao total de R$550,00 (Quinhentos e cinquenta reais), sendo que o
valor requerido a título de pensão alimentícia para a seu(a) filho(a) não prejudicará o sustento
do genitor, conforme narrado acima aufere renda superior a R$3.000,00 (três mil reais), o que
será provado no curso da instrução.
Portanto deve ser arbitrado a porcentagem de 50% do SMV, o que
equivale hoje ao total de R$550,00 (Quinhentos e cinquenta reais), a título de prestação
alimentícia definitivos em favor do(a)s seu(a)s filho(a)s.
IV. DA GUARDA
a) Provisória
A genitora da criança já possui a guarda de fato do(a) menor, que sempre
residiu com a mesma, e apesar da dificuldade financeira que enfrenta, pois não vem recebendo
auxílio do genitor, nunca deixou de cuidar e amparar o filho.
Salienta-se que uma vez deferida a guarda a representante do(a) requerente,
através de sentença judicial, esta somente trará benefícios a menor, uma vez que a genitora
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possuí condições morais e psicológicas de criá-la e educá-la.
Desse modo, pugna-se pelo deferimento da Guarda Provisória em favor da
genitora.
B) Definitiva
O Estatuto da Criança e do Adolescente viabiliza a guarda provisória, em seu
artigo 33 e seguinte:
"Art. 33. A guarda obriga à prestação de assistência material, moral e
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais.”
O instituto da guarda, como de resto, toda a intenção legislativa contida no
Estatuto da Criança e do Adolescente, visa o bem-estar do menor, e a garantia de um futuro
sadio, é o que se pede no caso em apreço, tendo em vista que conviver com a mãe é sempre
primordial para um crescimento saudável e propício, considerando sempre que a genitora
restará observando e cuidando de todos os aspectos para um crescimento desenvolvido da
criança, bem como uma efetiva educação, e cuidados com a saúde, sendo primordial o afeto e
carinho propiciados pela genitora.
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Desse modo, pugna-se pela fixação da GUARDA DEFINITIVA DO MENOR
RENAN ALVES DE OLIVEIRA,, em favor da genitora, por esta apresentar motivos e
condições suficientes de criar e educar o filho e ainda apresentar todo afeto, atenção e carinho
para um bom desenvolvimento psicossocial da criança.
V- DOS PEDIDOS
Ante todo exposto, Requer:
a) A citação do requerido no endereço indicado no preâmbulo desta, para
responder os termos do presente ação, querendo, sob pena de revelia e confesso;
b) Os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita;
c) A fixação dos alimentos provisórios na base de50% do SMV, o que equivale
hoje ao total de R$550,00 (Quinhentos e cinquenta reais), devendo contribuir ainda, com 50%
(cinquenta por cento) das despesas eventuais, tais como: médico-hospitalares, odontológicas,
farmacêuticas, material e uniforme escolar, desde que devidamente comprovadas;
d) Seja julgado procedente o pedido, com a consequente condenação do
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requerido ao pagamento de prestação de alimentos definitivos na base de 50% do SMV, o que
equivale hoje ao total de R$550,00 (Quinhentos e cinquenta reais), ainda contribuir com 50%
(cinquenta por cento) das despesas eventuais, tais como: médico-hospitalares, odontológicas,
farmacêuticas, material e uniforme escolar, desde que devidamente comprovadas;
e) A fixação da GUARDA PROVISÓRIA E DEFINITIVA DO MENOR
RENAN ALVES DE OLIVEIRA, em favor da genitora, por está apresentar motivos e
condições suficientes de criar e educar o filho e ainda apresentar todo afeto, atenção e carinho
para um bom desenvolvimento psicossocial da criança;
e) A intimação do D. Representante do Ministério Público;
VI- DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito,
especialmente o depoimento pessoal do requerido e oitiva de testemunhas, as quais serão
arroladas em momento oportuno e comparecerão independente de intimação, juntada de
documentos, e todos os demais pertinentes para a apuração e elucidação dos fatos descritos.
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VII- DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a causa o valor de R$6.600,00 (Seis mil quinhentos e seiscentos
reais) para efeitos meramente fiscais.
Itumbiara- GO, 07 de Junho de 2021.
Assinado Eletronicamente
Mayara Freitas Bezerra e Silva

OAB-/GO sob o nº 53.564
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AÇÃO DE ALIMENTOS C/C GUARDA COM PEDIDO LIMINAR

Em face de ROBERT JUNIOR DE OLIVEIRA CANINDE, brasileiro,

A autora é pessoa que não tem recursos suficientes para pagar as

custas, despesas processuais e honorários advocatícios, sendo pessoa pobre na acepção

jurídica do termo. Assim, ela possui direito à gratuidade da justiça.

De acordo com o art. 99, § 3º do CPC/15, “presume-se verdadeira a

alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”. Ademais, também

vale ressaltar que, conforme o § 2º do art. 99 do CPC/15, ao Magistrado somente cabe

pressupostos legais para a concessão de gratuidade.

Assim, requer a concessão do benefício da gratuidade judiciária,

CPC (Lei nº 13.105/15) e no art. 5º, XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal.

O Sr. ROBERT JUNIO DE OLIVEIRA CANINDE, , é o pai

do(a)s menor(es) RENAN ALVES DE OLIVEIRA, conforme certidão(es) de nascimento(s)

anexa(s), a qual adveio decorrente de um relacionamento com a representante legal.

Todavia, com o término do relacionamento entre os genitores, o

requerido não contribuiu com a mantença dos(a) filho(a), deixando todas as

responsabilidades para a genitora.

Ademais, a genitora deseja regularizar a guarda do menor, bem como as

visitas do genitor a criança.

III -DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Os alimentos provisórios pleiteados na presente ação têm como objetivo

promover o sustento da menor na pendência da lide. Encontrando previsão legal no art. 4º da

Lei 5.478/68, que dispõe sobre a ação de alimentos, senão vejamos:

No caso sub examine, resta translúcida a necessidade de fixação de tal

menor, o que fatalmente prejudica a manutenção da criança.

Isto posto, com o objetivo de propiciar aos autores meios às suas

mantenças digna e todos os cuidados pertinentes a criança, requerem-se os presentes alimentos

proprietário da Disk bebibas Prime, conforme fotos em anexo.

Portanto, pugna-se a titulo de alimentos provisórios, a porcentagem de

IV- DOS ALIMENTOS DEFINITIVOS

O presente pedido tem inegável amparo na legislação pátria. Com efeito,

Não obstante, desnecessário dizer que, ante a indiferença e o descaso do

alimentação, escolaridade, medicamentos, etc., necessitando assim da colaboração paterna,

Yussef Cahali (ob. cit..):

“Incumbe aos genitores - a cada qual e a ambos

conjuntamente, sustentar os filhos, provendo-lhes à subsistência material e

moral, fornecendo-lhes a alimentação, vestuário, abrigo, medicamentos,

educação, enfim, tudo aquilo que se faça necessário à manutenção e

sobrevivência dos mesmos."

Art. 229 CF-Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os

filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na

velhice, carência ou enfermidade.

Mas incisivo ainda é o artigo 1.695 do mesmo diploma legal:

Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os

mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no

necessário ao seu sustento.

Assim, somente com a fixação judicial dos alimentos, poderá atender

que decorre da Lei e da moral.

Destarte, se faz necessário a presente ação, para que o requerido possa

será provado no curso da instrução.

Portanto deve ser arbitrado a porcentagem de 50% do SMV, o que

equivale hoje ao total de R$550,00 (Quinhentos e cinquenta reais), a título de prestação

alimentícia definitivos em favor do(a)s seu(a)s filho(a)s.

A genitora da criança já possui a guarda de fato do(a) menor, que sempre

auxílio do genitor, nunca deixou de cuidar e amparar o filho.

Salienta-se que uma vez deferida a guarda a representante do(a) requerente,

possuí condições morais e psicológicas de criá-la e educá-la.