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FUNDAÇÃO VISCONDE DE CAIRU

IAN VÍTOR BATISTA


MATHEUS SANTOS CERQUEIRA
JHONATAN GUILHERME VIANA

UMA ALTERNATIVA DE VIRTUALIZAÇÃO LEVE E FLEXIVEL

SALVADOR
2019.2
IAN VÍTOR BATISTA
MATHEUS SANTOS CERQUEIRA
GUILHERME VIANA

UMA ALTERNATIVA DE VIRTUALIZAÇÃO LEVE E FLEXIVEL

Trabalho do 4º módulo apresentado


ao Curso de Graduação Tecnológica
de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas da Fundação Visconde de
Cairu como requisito parcial para
obtenção do título de Tecnólogo em
Análise e Desenvolvimento de
Sistemas.

SALVADOR
2019.2
TERMO DE APROVAÇÃO

GUILHERME VIANA
IAN VITOR BATISTA
MATHEUS SANTOS CERQUEIRA

UMA TECNICA DE VIRTUALIZAÇÃO FLEXIVEL E LEVE

Trabalho do 4º semestre aprovado, como parte dos requisitos para obtenção


do grau de Tecnólogo no Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da
Fundação Visconde de Cairu.

_____________________________________
Prof° Roberto Sarmento
INTRODUÇÃO

Virtualização é o processo de criação de uma representação com base


em software, ou virtual, de algo como aplicativos virtuais, servidores,
armazenamento e redes, em outras palavras é a abstração de uma camada
física para múltiplas camadas lógicas.
A virtualização geralmente utiliza uma VM (virtual machine), que é um
sistema de computadores virtual, onde o mesmo é capaz de funcionar como
um computador independente, executar programas, aplicativos e sistemas
operações diferentes. Colocar múltiplas VMs em um único computador permite
que vários sistemas operacionais e aplicativos sejam executados em um só
servidor físico ou "host".
Foi desenvolvida com o propósito de aumentar a eficiência no uso tanto
de hardware quanto de software, de uma forma que possa ter uma agilidade
maior ao desenvolver alguma atividade, pois é como se tive duas ou mais
maquinas dentro de uma executando atividades iguais ou diferente. Esta
técnica também é bastante usada com o proposito de economizar enormes
custos em espaço físico, hardware, energia e horas de trabalho, sem
comprometer sua eficiência. Atualmente o conceito de virtualização tem se
dividido bastante tem duas vertentes, a virtualização por meio de hardware, e
por meio de software. Estes dois modelos são bastante distintos, no que diz
respeito ao hardware o nível de abstração é o mais baixo, pois se restringe aos
limites do hardware. Por outro lado, a virtualização através do S.O, é
relativamente alta, pois ele se dá através dos aplicativos do S.O, assim os
limites se dão através da propriedade do S.O.
Estes dois modelos de virtualização, são distintos, porem a virtualização
por hardware é considerada mais flexível e isolada, por outro lado a de S.O é
mais leve, e flexível.
Neste artigo abordamos os dois modelos de virtualização,
demonstramos as diferenças das duas técnicas, e elucidamos a importância de
ambas para o conjunto.
VIRTUALIZAÇÃO VANTAGENS

As VM’s tem como algumas das suas principais vantagens a capacidade


de Executa diversos sistemas operacionais em uma máquina física, pode
dividir recursos do sistema entre máquinas virtuais, fornece isolamento de
falhas e segurança no nível do hardware.
Preservação do desempenho com controles avançados de recursos,
gravação do estado integral da máquina virtual em arquivos, um outro grande
ponto forte das VM’s é a facilidade para mover e copiar máquinas virtuais.

A virtualização pode aumentar a agilidade, a flexibilidade e a


escalabilidade da TI, ao mesmo tempo em que gera uma economia significativa
de custos. Gera também uma maior mobilidade da carga de trabalho, aumenta
o desempenho e disponibilidade de recursos, torna as operações
automatizadas, dentre outros benefícios, todos os benefícios da virtualização
que tornam a TI mais simples de gerenciar e menos complicada de possuir e
operar.

VIRTUALIZAÇÃO A NIVEL DE HARDWARE X A NIVEL DE


SOFTWARE

Segundo (Moolenbroek, 2014), os dois modelos são fundamentalmente


diferentes no ponto em que traçam o limite da virtualização: o nível de
abstração no qual a parte virtualizada do sistema é separada da infraestrutura
de virtualização.
O limite para virtualização no nível de hardware é baixo na pilha do
sistema, no nível da interface de hardware da máquina. Para virtualização no
nível do SO, é relativamente alta, no nível da interface do aplicativo do sistema
operacional. Esse limite determina propriedades importantes do sistema de
virtualização: o primeiro é geralmente considerado mais flexível e melhor
isolado; o último como mais rápido e mais leve.
VIRTUALIZAÇÃO A NIVEL DE HARDWARE

Uma camada de host (monitor de máquina virtual ou HyperVisor) fornece


a seus domínios (máquinas virtuais) abstrações que as torna iguais a uma
máquina real ou muito próximas a elas, operações privilegiadas da CPU,
tabelas de páginas de memória, dispositivos de armazenamento e rede, etc. O
limite baixo permite
uma pilha de software completa (SO e aplicativos) para executar dentro
de uma VM com alterações mínimas ou inexistentes. O resultado é forte
isolamento e total liberdade para o SO em cada VM implementar abstrações
arbitrárias de alto nível.
O S.O aumenta assim a sua pegada do domínio, e por fim explorando
apenas uma parte da sua flexibilidade.
No SO temos vários processos de virtualização fundamentais:
processos, caches de armazenamento, regiões de memória, etc.
caso reimplemente o isolamento, levará á duplicação e
consequentemente oportunidades perdidas para a otimização global.
Somente o lado do host pode resolver essas questões, mas o limite
inferior cria uma lacuna semântica. O host não possui o conhecimento
necessário sobre as abstrações de nível superior nos domínios o que é um
sério problema.

VIRTUALIZAÇÃO A NIVEL DE SOFTWARE

Com a virtualização no nível do SO o sistema operacional foi modificado


para ser o host da virtualização. Os domínios (contêineres) consistem apenas
em processos de aplicativos - todas as funcionalidades do sistema estão no
sistema operacional.
Cada domínio obtém uma visão virtualizada dos recursos do SO: a
hierarquia do sistema de arquivos, identificadores de processo, endereços de
rede, etc. Como o sistema operacional funciona como host, não há
redundância entre domínios e recursos podem ser otimizados globalmente.
Portanto, a virtualização no nível do SO é relativamente leve.
No entanto, mesclar a função de host no sistema operacional também
tem desvantagens. Primeiro, elimina toda a flexibilidade encontrada em
virtualização em nível de hardware: os domínios precisam se contentar com as
abstrações oferecidas pelo sistema operacional. Segundo a mesclagem
remove um limite de isolamento; falhas e problemas de segurança no sistema
operacional podem agora afetar todo o sistema, em vez de um único domínio

UM NOVO MODELO DE VIRTUALIZAÇÃO

Segundo Moleenbroek (2014), um novo modelo de virtualização


surge um novo ponto na virtualização, este modelo tem como objetivo
estabelecer um novo conjunto de abstrações, implementadas no host, e com
isso cada camada do domínio pode ter acesso a essas abstrações, para assim
conseguir construir uma interface para as suas aplicações, foi definido também
sub-objetivos para alcançar esse modelo.

O nível de abstração deve ser alto o suficiente para permitir a


conexão, em particular as abstrações devem ser leves o suficiente para permitir
a duplicação de uso de recursos, essas abstrações também devem facilitar o
compartilhamento de informações, utilizando a semântica de “copy-on-write”,
para assim, conseguir manter o seu isolamento total.

Neste modelo a camada do domínio é livre para implementar


qualquer abstração não expostas pelo host, assim tendo uma independência
ainda não alcançada pelos outros modelos. Comparada com a virtualização do
S.O, este novo modelo compartilha duas vantagens alcançadas pela
virtualização de hardware, o usuário tem controle total sobre o seu domínio, e
tem também a total capacidade de carregar extensões arbitrarias na sua
camada de domínio.
CONCLUSÃO

Com base nos temas estudados, e nos conhecimentos adquiridos


podemos compreender os modelos de virtualização, e também conhecer os
novelos modelos sugeridos. Foi elucidado também que esse tema tem muitas
vertentes para serem exploradas, e com o tema que nos foi designado,
podemos compreender a visão de Moolenbroek, sobre a virtualização, ele
propõe um novo modelo de virtualização mais leve e flexível, e apresenta
também um modelo em que o host tem mais liberdade de controle, e uma
maior facilidade para compartilhar informações, no entanto, ele também afirma
que este não é o modelo final, e convida todos para estudarem novas formas
de virtualização.

Esta trabalho foi de total proveito, pois nos aprofundamos em técnicas


que já conhecíamos superficialmente, porém não entendíamos como as
mesmas funcionavam nas entrelinhas, a virtualização ainda é uma área não
muito explorada, porém é uma área de bastante importância para todo o
sistema operacional, concluímos que este trabalho foi um divisor de agua para
o nosso conhecimento, e pudemos nos aprofundar e conseguir mais
embasamento acadêmico em um assunto tão complexo.

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