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Faculdade de Minas
Sumário
1 – INTRODUÇÃO............................................................................................4
7 – O GESTOR ESCOLAR –
DIRETOR..........................................................28
BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................36
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FACULESTE
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1 – INTRODUÇÃO
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que se tem notícia foram dos estudantes secundaristas no antigo Distrito Federal,
durante a gestão de Anísio Teixeira como secretário de educação, nos anos de
1931-1935” (BASTOS, 2002, p. 19), contudo a gestão democrática passa a ter força
de lei a partir da Constituição Federal de 1988.
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Neste período, a luta dos educadores pela construção de um Plano Nacional de
Educação resultou na apresentação de um “Plano de Reconstrução Educacional”,
que ficou conhecido como Manifesto dos Pioneiros da Educação. O documento
defendia os princípios de laicidade, obrigatoriedade, gratuidade, universalização e
nacionalização do ensino fundamental, além de conter reflexões relacionadas à
Administração Escolar. No que diz respeito à formação do diretor, propunha-se que
fosse pautada no conhecimento filosófico e científico. Já com relação à sua função,
defendia-se a necessidade de autonomia para romper com a centralização das
decisões educacionais (ANTUNES, 2008, p. 7).
De acordo com o que indicavam os pareceres, por muitos anos, a formação inicial
do diretor escolar esteve contemplada no curso de Pedagogia, no entanto, para
assumir o cargo em uma escola, ter concluído o curso com a habilitação de
especialista em administração escolar não era condição essencial.
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sentimentos, ideias e aspirações de vigoroso teor cristão, cívico, democrático e
cultural (ANTUNES, 2008, p. 7).
De acordo com Teixeira (2011) em 2005, tendo como meta melhorar os indicadores
de qualidade da educação básica, o governo federal lança o programa “Escola de
Gestores da Educação Básica”, sob responsabilidade do MEC.
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transformar todos os processos que objetivam a qualidade de ensino na escola
pública brasileira.
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Como podemos inferir há de se diferenciar as concepções entre qualidade de
ensino e a definição de qualidade aplicada ao mercado. Que neste modelo de
“Qualidade” a gerência, ou controle, expande-se dos órgãos de cúpula para as
relações entre os trabalhadores, promovendo uma gerencia interpessoal. Para
Libâneo (2001) a origem da palavra qualidade surge no início do modo de produção
capitalista, na vida liberal burguesa, onde o interesse principal é o modelo produtivo
capitalista, privado, em contraposição do modelo produtor feudal e as interferências
regulamentadoras do estado, objetivando um mercado livre, uma sociedade aberta,
de forma que prevaleça a livre competição, dando eficiência e qualidade aos
produtos e serviços como critérios da livre concorrência do mercado e a definição de
competitividade de cada empresa, Neste novo paradigma de eficiência e qualidade
vêm se tornando modelo de sobrevivência e geração de lucro no mercado, cada vez
mais competitivo, sendo, então, almejado por todos os segmentos do mercado e
instituições que desejam se tornar competitivos. Deste modo o que interessa é
atender as exigências apenas do capitalismo com o discurso de promoção da
qualidade da educação no Brasil.
Libâneo (2001), em seus estudos, tem procurado nos orientar a cerca de que
qualidade estamos propensos a objetivar em nossas escolas, de forma consciente e
crítica, pois sem dúvida há que se primar pela qualidade da educação, porém,
diferente da concepção de “Qualidade” voltada à perpetuação do capitalismo. Ao se
referir à qualidade que deve ser almejada na escola, ele afirma que,
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buscar, de fato, é a qualidade cognitiva das experiências de aprendizagem dos
alunos [...] em consonância com as exigências sociais e educacionais
contemporâneas significa prestar atenção no conteúdo que estão sendo ensinados,
na afetividade desses conteúdos para a vida prática.
Para Libâneo (2001), para haver uma educação de qualidade, duas formas de
atividades são essenciais,
[...] a primeira corresponde aos objetivos da escolarização obrigatória, [...] tais como
a aquisição do conhecimento e da cultura, o desenvolvimento da personalidade, a
formação para a cidadania, a inserção no mundo. E em segundo, as atividades que
são as condições de realização desses objetivos, incluindo-se, entre essas
condições, o planejamento pedagógico e curricular, a organização e gestão da
escola, a cultura organizacional, a tecnologia, o desenvolvimento profissional dos
professores. (LIBÂNEO, 2001, 56 - 57).
Conforme já foi dito anteriormente é preciso ser claro que cabe a escola assegurar o
processo de ensino/aprendizagem de qualidade, de modo que os alunos tenham
acesso e se apropriem dos bens sociais e culturais produzidos pela humanidade.
Isso implica em diferenciar o que é principal e o que é secundário na formação dos
alunos.
No dia a dia das escolas facilmente o que é secundário tem tomado lugar de
principal, especialmente em um contexto como o atual em que a pedagogia por
projetos tem assumido uma maior relevância. Com efeito, caberá ao diretor avaliar a
pertinência dos projetos, tanto organizados e enviados pela SEED e pelos
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professores da sua escola, verificar sua relação com o Projeto Político Pedagógico,
e se eles oferecem oportunidade de enriquecer as atividades curriculares, não
devendo em hipótese alguma prejudicá-las ou substituí-las.
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Por outro lado, para que a escola promova melhorias em seu sistema educacional, é
necessário um plano administrativo que cuide dos recursos físicos, materiais e
patrimoniais disponíveis. Ou seja, sem a gestão administrativa, a escola não
funciona.
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1. É ESTRATÉGICO
2. É FLEXÍVEL
Ser flexível é outra habilidade que os bons gestores possuem. Mas o que essa
competência significa? Ser flexível é entender suas emoções e saber lidar com as
situações de forma maleável, ou seja, sem um pensamento imutável. Não só na
educação, mas em outras áreas a flexibilidade é importante para alcançar
resultados, por exemplo. Dessa forma, ser flexível é entender a necessidade de
mudança, sendo coerente nas decisões.
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Dessa forma, o gestor escolar que promove e incentiva a formação continuada de
seus professores favorece o surgimento de novos ambientes de aprendizagem e,
também, a excelência no ensino. Por isso, invista em cursos, treinamentos,
workshops e não deixe de valorizar os professores que estão sempre em busca da
atualização de conhecimentos.
5. É ACESSÍVEL
6. É CONFIÁVEL
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7. É ORGANIZADO
8. TEM EMPATIA
Você sabe o que é empatia? E por que ela é importante para o gestor? Empatia é a
qualidade de saber olhar para o outro e imaginar-se em seu lugar de forma a
compreender seus sentimentos e emoções. Os líderes que possuem essa qualidade
conseguem se sensibilizar em relação ao ambiente e à equipe, de forma que
possam adequar suas estratégias à sua realidade.
Outra competência que faz parte do perfil do gestor escolar é o espírito de equipe.
Quando o dirigente tem suas ações pautadas pela coletividade, ele envolve toda
sua equipe em prol de um único objetivo: a promoção de um ensino de qualidade.
Além disso, quando a colaboração se faz presente, o gestor consegue motivar a
comunidade escolar a participar das atividades da instituição, fazendo com que os
professores e demais colaboradores se sintam parte da escola.
10. É ÉTICO
Agir eticamente também faz parte do que se espera do perfil do gestor escolar. O
comportamento ético é uma habilidade que diz respeito ao comportamento honesto
e integro, associado aos valores e ao caráter de cada um. Dessa forma, a conduta
ética do gestor escolar proporciona benefícios para a instituição de ensino. Além de
aumentar a confiança dos liderados no gestor, esse comportamento promove ainda
a harmonia no ambiente escolar e estimula o comportamento ético de todos.
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11. GOSTA DO TRABALHO
Gostar do que faz é fundamental para ser um bom líder. O gestor escolar que gosta
de seu trabalho tem um melhor relacionamento com a comunidade escolar, além de
incentivar e motivar com maior sucesso seu corpo docente e demais colaboradores
e alcançar melhores resultados.
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básica, como exemplo o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares, que não é foco deste estudo.
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6 - A GESTÃO ESCOLAR
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um todo, limitando-se os professores a suas responsabilidades de sala de aula”.
Então, cabe no momento a seguinte pergunta como reflexão: o que estará faltando
nessa gestão escolar?
Essa autora (LÜCK, 2002, p.18-19) acredita que algumas ações especiais deverão
ser buscadas para a mudança das relações amplas vigentes na escola, na tentativa
de se criar um ambiente estimulador de participações da comunidade escolar, tanto
interna como externa. Essas ações são:
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Lück (2009, grifo nosso) listou nove competências de gestão democrática e
participativa inerentes ao diretor. Podem-se apontar duas que têm foco diretamente
neste estudo, porém as demais completam com certeza o cabedal necessário na
formação desse gestor. A primeira traz que o diretor lidera e garante a atuação
democrática efetiva e participativa do conselho escolar ou outros colegiados
escolares. A segunda seria a de liderar a atuação integrada e cooperativa de todos
os participantes da escola, na promoção de um ambiente educativo e de
aprendizagem, orientado por elevadas expectativas, estabelecidas coletivamente e
amplamente compartilhadas.
O que se pode verificar é que o verbo liderar está empregado com importância vital
para a efetivação dessa gestão democrática e participativa, ratificando o que Lück
(2009) afirma dessa liderança para a participação conjunta e organizada, e tendo
como condições de sua concreta atuação quando existe a aproximação entre
escolas, pais e comunidade na promoção de educação de qualidade; do
estabelecimento de ambiente escolar aberto e participativo, em que os alunos
possam experimentar os princípios da cidadania.
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Com responsabilidades que vão desde a gestão de contas até a gestão dos
relacionamentos, ele precisa ser polivalente para conseguir desempenhar com
maestria todas as responsabilidades que são inerentes ao seu cargo.
Além disso, ele também precisa ser capaz de enxergar as possibilidades e inovar.
Conduzir a escola à evolução constante é um grande desafio.
A gestão escolar precisa desenvolver um bom vínculo com todos os grupos que
fazem parte da instituição, a fim de uma gestão democrática e participativa seja
vivenciada.
Sendo assim, este profissional precisa deixar claro que o processo de ensino e
aprendizagem só será capaz de gerar bons resultados com o trabalho efetivo de
todos.
E ao ser capaz de gerar este entendimento, que será alcançado por meio de bons
laços sociais, o diretor ganhará importantes aliados dentro e fora de sua escola.
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Como diz o autor do clássico livro “Como fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, Dale
Carnegie, criticar por criticar não ajuda ninguém a melhorar. É necessário entender
porque fazem o que fazem.
Você sabe o que os pais pensam sobre a sua escola? Entende quais foram os
fatores que fizeram eles escolherem a sua instituição para que os filhos
desenvolvessem? O que pesou mais, a localização? O método de ensino? A
estrutura?
Parece insignificante, mas entender porque eles escolheram a sua instituição faz
toda a diferença. Por isso, realizar pesquisas com os pais é essencial, e é mais fácil
fazer isso usando um aplicativo escolar.
Assim, você pode em poucos minutos elaborar um questionário para enviar aos
responsáveis e ter esses dados. Essas informações vão ajudar sua gestão a focar
nos resultados que mais importam, a escolher melhor os investimentos e tomar
escolhas mais assertivas.
Por meio do app da Escola em Movimento é possível que os pais avaliem sua
satisfação com os atendimentos feitos via app, e então a escola vai poder ter
números precisos sobre a satisfação dos pais em várias áreas de atendimento da
escola.
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A gestão escolar, neste caso, deve acompanhar, supervisionar e orientar sua equipe
colaboradora. O diretor é também responsável por mostrar que as tecnologias não
podem ser dissociadas do processo de ensino. O gestor pode liderar ações na
escola para que a tecnologia seja agregada às técnicas de ensino.
Os bons relacionamentos criados por um diretor também servem para que ele seja
capaz de mobilizar a família para estabelecer uma parceria de verdade.
Quando esse profissional tem voz ativa e estabelece comunicação constante com
os familiares, ele consegue desenvolver a percepção de que a escola é uma
extensão da casa no que tange à educação, e não o contrário.
Como falamos neste artigo, a importância da parceria com as famílias não pode ser
subestimada. Quando os responsáveis se envolvem, as chances de que o aluno se
alinhe aos objetivos da escola é muito grande. Estimular o relacionamento próximo,
os bons hábitos, e procurar conscientizar os pais sobre a importância do papel deles
na educação faz toda a diferença.
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Como as funções de um diretor de escola são muitas, eles precisam contar com o
apoio de colaboradores que tenham competências complementares.
Ter uma boa equipe faz toda diferença, e aí entram também as habilidades de
liderança. Um bom líder é aquele que cria as condições para que os colaboradores
exerçam o melhor do seu potencial.
Por isso é fundamental manter todos eles motivados e cientes dos objetivos. Eles
precisam se sentir parte do ideal da escola e ter sua importância reconhecida. Isso
passa pela capacidade de gestão do diretor e sua habilidade em resolver possíveis
conflitos no ambiente de trabalho.
Porque não pedir para eles dizerem o que acham que pode ser melhorado na
instituição? É importante ouvir críticas construtivas para enxergar possibilidades de
melhora.
Sua escola só vai ser bem-sucedida com profissionais que amam o que fazem,
assim eles fazem o seu melhor.
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Hoje existem ferramentas que ajudam a executar várias tarefas, a informação corre
mais rapidamente, enfim, a tecnologia trouxe várias otimizações.
E, pelo que podemos observar, ainda vai continuar trazendo muitas inovações.
BIBLIOGRAFIA
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EDUCAÇÃOBÁSICA – SEB- Diretrizes Nacionais do Curso de Especialização Em
Gestão Escolar. Brasília, 2007.
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