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CASO PRÁTICO
A Acorn, antes de julho de 1996, era uma organização relativamente pequena do centro
ocidental dos Estados Unidos que tinha apenas uma linha de produto. A organização somente
se focava no mercado privado, mas raras vezes entrava em mercado governamental. Nesse
momento, a corporação funcionava sob a forma tradicional de uma estrutura organizacional
funcional, embora possuindo algumas iniciativas de administração descentralizada dentro de
cada divisão. Em 1993, a alta direção decidiu que a trajetória da organização deveria mudar.
Para competir com outras organizações, a Acorn iniciou um programa forte de aquisição de
pequenas organizações. A organização tinha a convicção de que um programa de aquisições
intenso solidificaria o crescimento e desenvolvimento para o futuro. Por outro lado, devido à
reputação da organização de possuir um produto tecnicamente superior e um departamento de
marketing forte, a aquisição de outras organizações lhes permitiria diversificar dentro de outros
setores e mercados, especialmente participando de licitações estatais. Entretanto, a
organização sabia de uma dificuldade que poderia afetar seus esforços:
Em julho de 1996, a organização ganhou uma licitação estatal depois de 4 anos de pesquisa e
desenvolvimento, além de enfrentar uma forte competição com o maior fornecedor do
departamento de defesa dos Estados Unidos. De novo, a organização fundamentou seu esforço
em suas capacidades tecnológicas superiores, combinando com os esforços de marketing para
obtenção do contrato. De acordo com Chris Banks, diretor de marketing da Acorn Industries, ter
ganho a licitação estatal foi possível graças aos esforços da divisão de marketing. Em
consequência, o êxito do departamento de marketing na licitação fundamentou-se em três
fatores:
A licitação ganha em julho de 1996 fez que ganhassem mais licitações com o governo, de fato,
puderam ganhar 8 licitações adicionais de 80 milhões de dólares cada uma. Estes contratos
durariam entre 7 e 10 anos, ocupando grande parte da capacidade de produção da Acorn.
Graças a este crescimento, especialmente na área de contratação estatal, em 1997 a
organização foi forçada a mudar sua direção geral. A organização trouxe um indivíduo que tinha
uma grande experiência em gestão administrativa e que tinha trabalhado em pesquisa e
desenvolvimento.
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CASO PRÁTICO
Considerando que a organização tinha operado anteriormente com base em uma linha única
de produto, isto tinha acostumado à organização a planejar muito pouco. As inter-relações entre
o departamento de pesquisa e desenvolvimento com relação aos departamentos de engenharia
eram praticamente inexistentes. A pesquisa e desenvolvimento estava totalmente afastado de
outros departamentos.
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CASO PRÁTICO
Expansão e Crescimento
No final de 1996, a Acorn iniciou um projeto de expansão e reorganização dentro de suas
diferentes divisões. De fato, durante o período compreendido entre 1996 e 1997, os contratos
estatais levaram à aquisição de três organizações novas e a possível aquisição de uma quarta.
Como comentado anteriormente, esperava-se a resposta do departamento de marketing como
ponto central de coordenação. Os objetivos de crescimento para cada divisão foram dispostos
pela direção geral com base nas indicações, conselhos e feedback dos diretores de área. Até
1996, as divisões da Acorn não tinham tido uma direção de projetos. Então, criou-se a figura
do diretor de projetos, que tinha grande experiência dentro do campo comercial. Esta figura
preocupou-se muito pela rentabilidade, mas pouco com os clientes. De acordo com Chris Banks:
Começamos a perceber que marketing não poderia excluir outros fatores dentro da
organização quando se trabalha uma licitação. Quando a direção de projetos chegou a
ser uma realidade, percebemos que a direção de projetos deveria ser incluída em todas
as fases do processo de licitação.
Antes de 1996, era o departamento de marketing que controlava a maioria dos aspectos das
licitações. Com o estabelecimento do escritório de projetos, gerou-se uma interface entre o
departamento de marketing e o departamento de projetos.
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CASO PRÁTICO
Os diretores de projetos.
O grupo de operações.
O grupo de licitação.
Sob este novo esquema, o líder da direção de projetos, juntamente com os diretores de projetos,
tinha uma grande responsabilidade com relação às licitações. A nova organização projeta-se a
seguir:
Direção geral
Desenvolvimento
de Negócio
Contratos Projeto 1
Projeto 2
Projeto N
Contratos
Operações
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CASO PRÁTICO
1. De acordo com o caso, qual é a competência central que um diretor de projetos deve
ter?
2. Como uma organização como a Acorn foi afetada em seu processo de direção
estratégica em âmbito geral, a partir da estruturação de uma divisão/direção de
projetos independente?
3. Por que deve existir uma interface entre o departamento de marketing e o
departamento de projetos?
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CASO PRÁTICO