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2020
ARACAJU-SE
INSTRUTORES
I - Introdução ....................................................................................................... 4
II - Terminologia .................................................................................................. 4
III - Normatização do trabalho em altura ............................................................. 4
IV - Equipamentos de salvamento em altura ....................................................... 6
IV.I - Equipamentos sintéticos ................................................................. 6
IV.II - Equipamentos metálicos ............................................................... 14
V - Nós e Amarrações .......................................................................................... 23
VI - Amarrações em maca ................................................................................... 24
VI.I - Montagem de alças de sustentação ................................................. 25
VI.II - Amarrações da vítima na maca ..................................................... 30
VII - Amarrações de sistemas tracionados .......................................................... 31
VII.I - Circuito no plano horizontal ......................................................... 31
VII.II - Circuito no plano inclinado ......................................................... 32
VIII - Sistema de Ancoragem de Segurança (SAS) ............................................. 32
IX - Vantagem Mecânica ..................................................................................... 33
IX.I - Conceito ......................................................................................... 33
IX.II - Tipos de vantagem mecânica ........................................................ 34
X - Equipagem com descensor freio oito (rapel) ................................................. 35
XI - Blocagem do descensor freio oito ................................................................ 36
XII - Referências bibliográficas ........................................................................... 38
I - INTRODUÇÃO
A segurança em todo tipo de resgate é primordial para que o bombeiro militar logre
êxito nas missões. No salvamento em altura não é diferente, as particularidades da atividade
requerem muita atenção, pois qualquer descuido pode ser fatal.
De uma forma geral, o salvamento em altura consiste na retirada de vítimas que se
encontram em um ambiente elevado, para um potencialmente mais seguro, ou içá-las para
um plano superior.
Devido ao nível de comprometimento que o profissional de salvamento em alturas
possui, é imprescindível ter ciência de que, apesar de todo conhecimento técnico, há de se ter
experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem realizados sob pressão psicológica.
II - TERMINOLOGIA
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Existem ainda as normas internacionais, nas quais nos espelhamos também, pois
diversos equipamentos do salvamento em altura são fabricados seguindo os requisitos dessas
normas. São elas:
NFPA
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• T - Technical: Designação de equipamentos ou sistemas para atividades técnicas.
São equipamentos com menor resistência se comparados com os da categoria G, por isso são
utilizados por bombeiros com especialização na área de altura.
• E - Escape: materiais projetados para atividades de escape emergencial e auto-
resgate de uma única pessoa. Apresentam também resistência reduzida.
1 - CORDAS/CABOS
Cordas de polipropileno:
Flutuam no meio líquido;
Boa resistência à abrasão e a torções;
Têm baixa carga de ruptura;
Têm elasticidade de 60% inferior a Poliamida.
Cordas de Poliéster:
Não absorvem água e não perdem resistência molhada;
Possuem carga de ruptura elevada
Boa resistência a abrasão e a torção;
Possuem pouca elasticidade.
Cordas de Poliamida:
Possuem muita resistência a abrasão e a torções;
Boa carga de ruptura;
Boa elasticidade;
Molhadas perdem até entre 10% e 15% de sua resistência;
Aramida (Kevlar)
É o mais novo tipo de fibra e suas características podem ser bem comparadas com as
fibras de aço do que com as fibras sintéticas. Isso devido a sua elevada resistência a ruptura.
É comercialmente conhecida como Kevlar e muito utilizada na confecção de cabos, luvas,
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roupas de aproximação e coletes a prova de balas, devido a sua resistência e leveza. A
combinação desta fibra com outras possibilita uma elevada resistência para corda, porém,
resulta num encarecimento. Um bom exemplo do uso dessa fibra é o sistema de evacuação
individual EXO da Petzl. É um conjunto formado por um gancho de ancoragem polivalente,
uma bolsa de alta resistência a chama, um descensor auto blocante e uma corda em aramida,
de 7,5mm de diâmetro com 15M de comprimento, de alta resistência ao fogo porém, baixa
resistência à abrasão.
Fabricação
Cordas Simples - Com diâmetro superior ou igual a 9 mm, podendo aparecer cordas com
diâmetro de até 12,5mm. Muito utilizada para salvamento, como cabos de sustentação e em
circuito vertical e horizontal. Essas cordas são utilizadas como:
a) Cordas de progressão - São as cordas com diâmetro entre 09mm e 11,5mm. São
utilizadas em ascensão, descensão, resgate em acesso por cordas e içamento de cargas. E
neste último, devemos trabalhar sempre com duas vias, uma para montar o sistema de
vantagem mecânica e a outra para backup (reserva).
b) Cordas de tração - São as cordas com diâmetro superior a 12mm. São utilizadas
para montagem de tirolesa horizontal, e tirolesa inclinada. São usadas de forma permeadas
(dobradas).
A alça em oito na extremidade de uma corda, indica que esta será usada para
progressão, que quer dizer que será uma via de ascensão, descensão e até resgate de vítima.
Quer seja num sistema debreável ou numa descida de rapel com vítima.
Esse nó pode ser usado também, como um sinalizador de que o corda está chegando
ao fim, no caso de uma descida. Daí o bombeiro poderá adotar as seguintes medidas: mudar
de descida para subida, nesse caso abortando o rapel, ou parar a descida (blocagem completa)
e emendar uma outra corda, para executar uma transposição de nó.
Uma corda com uma alça em oito e um botão na extremidade, é o indicativo de que
esta corda será utilizada para o resgate de vítima, quer seja num sistema debreável ou numa
via de içamento.
Uma corda com uma alça em oito e dois botões na extremidade, é o indicativo de que
esta corda será utilizada como backup (reserva), muitas vezes empregado no içamento de
vítima.
Fator de Queda
Durante uma queda a energia do impacto é transmitida por todo sistema e termina no
corpo do operador, por isso nesse tipo de atividade usam-se cordas dinâmicas.
O fator de queda é uma relação que envolve o deslocamento na vertical pelo
comprimento do talabarte ou “longe”. Esse quociente vai determinar o quanto a queda foi
impactante para o sistema e para o bombeiro.
Há relatos de que no passado os paraquedistas sofriam uma força de frenagem muito
forte ao abrirem os paraquedas, chegando a causar lesões permanente. Assim chegou-se a um
consenso mundial onde a força de frenagem não poderia ultrapassar os 6KN (600kgf), o que
é equivalente a força de impacto no fator de quedas 2:1.
FQ = H/L, onde o fator de queda máximo é 2. Esse fator deve ser evitado.
Manutenção e Acondicionamento
Se bem acondicionadas e manutenidas, as cordas podem oferecer uma vida útil muito
superior àquela estabelecida pelo fabricante.
Entre as medidas a serem adotadas para a conservação das cordas, podemos enumerar
como primordiais:
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2 - FITAS
Podem ser planas ou tubulares. As planas são mais rígidas, porém menos flexíveis e
resistentes que as tubulares, que se moldam com muita facilidade na confecção de nós e
ancoragens, por isso são muito empregadas nas atividades de resgate.
Devemos lembrar que as fitas são classificadas como semi-estáticas, ou seja, não se
alongam muito quando submetidas à tensão, por isso não são recomendadas para segurança
individual, o que poderia provocar lesões no caso de queda.
O nó usado para unir as extremidades das fitas é conhecido como “nó de fita”. Veja a
baixo:
3 - PRANCHA E MACA
Também conhecido como fraldão de resgate. Possui alças para se adequar com o
tamanho da vítima e tem a vantagem de ser rapidamente colocada na vítima. É destinado a
vítimas conscientes e sem lesões na coluna.
6 - CAPACETE
Possui a função primordial de proteger contra objetos que venham de cima e possam
atingir a cabeça do bombeiro durante as atividades de salvamento, além de protegerem contra
obstáculos em locais baixos ou elementos móveis pendulantes. Deve possuir uma jugular que
o prenda à cabeça, furos para promoverem a ventilação adequada e uma esteira interna
conhecida como aranha.
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Figura 14 - Capacete
7 - LUVAS
Figura 15 - Luvas
1 - CONECTORES
1.1 - MOSQUETÕES
São os conectores mais utilizados, podendo ser de aço ou duralumínio. Possuem uma
articulação que promove a abertura necessária à sua utilização. Para se ter um bom
aproveitamento de sua resistência, a tensão deverá ser aplicada na direção da espinha e não
com direção tri-axial (três direções), pois assim, sua resistência é reduzida substancialmente.
Deve-se evitar submeter os mosquetões a tração com o gatilho aberto, ou formando braço de
alavanca, principalmente em ancoragens.
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Figura 16 - Anatomia do mosquetão
1- Espinha
2- Dobradiça
3- Gatilho
4- Trava
5- Nariz
a) Tipo X
É um mosquetão que possui simetria orientada pelo eixo longitudinal e pelo eixo
transversal. Esse cruzamento do eixos remete ao termo “X”. É também conhecido como
mosquetão oval e é o conector ideal em combinação com polias e blocantes
b) Tipo B (básico)
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São em forma de D e apresentam-se como simétricos e assimétricos, São comumente
utilizados em ancoragens e no descensor rapel.
c) Tipo H
d) Tipo K (klettersteig)
Tem esse nome por ter sido desenvolvido para uso num sistema de escalada chamado
via ferrata (klettersteig).
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Figura 20 - Mosquetão Klettersteig
a) Mosquetão de Aço
b) Mosquetões de Alumínio
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São muitos utilizado para descida simples de rapel e para resgate de vítimas.
Atualmente os alpinistas preferem mosquetões de alumínio a mosquetões de aço, devido a
sua leveza e alta resistência.
Deve se tomar muito cuidado com os mosquetões de alumínio, pois quando
submetidos a impactos elevados podem rachar, e essas rachaduras surgem de dentro para
fora, portanto, não são vistas a olho nu.
Dispositivo semelhante a um elo de corrente que é fechado com uma trava de rosca.
É muito utilizado para conectar descensores e bloqueadores a fitas ou cordeletes. Há
também modelos triangulares, trapezoidais e em forma de meia-lua. Em francês, maillon
rapide.
São aparelhos que utilizam o atrito com a corda para controlarem a velocidade de
deslocamento vertical, dentre os quais podemos citar:
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Olhal maior
Olhal menor
Figura 26 - Anatomia do freio oito
É utilizado em descidas de altura elevada (superior a 100 m). Possui barras metálicas
que, ao serem aproximadas ou separadas, aumentam ou diminuem a capacidade de frenagem.
É um aparelho com sistema auto blocante, que possibilita descidas de qualquer altura
e não torce muito a corda. Pode ser usado para fazer subidas pela corda e em sistema de
ascensão de maca com mudança de plano.
Possui um dispositivo anti-pânico e, caso o bombeiro puxe muito forte a manípula, o
cam giro é acionado automaticamente e interrompe a descida.
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2.4 - DESCENSOR STOP
3 - BLOQUEADORES
São aparelhos que, por engastamento ou por pressão pontual, bloqueiam o movimento
relativo à corda em um dos sentidos de deslocamento, seja ele vertical, inclinado ou
horizontal. Dividem-se em:
3.1 - BLOCANTES
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3.2 - TRAVA QUEDAS
4 - PLACAS ORGANIZADORAS
São utilizadas quando se precisa montar mais de um circuito como: linhas de descidas
e sistemas de vantagem mecânica, em um único ponto de ancoragem. É o que ocorre quando
se monta o sistema para resgate em poço e o STEF (Sistema Técnico de Equilíbrio Fácil),
onde executa-se a mudança de plano da maca.
As placas organizadoras são encontradas em duralumínio e em aço inox.
5 - POLIAS
V - NÓS E AMARRAÇÕES
VI - AMARRAÇÕES EM MACA
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Figura 34 - Maca cesto
Usaremos essa amarração quando a maca precisar se deslocar para cima ou para baixo,
em um plano vertical, sendo este livre de obstáculos. Essa amarração pode ser feita tanto nas
extremidades da maca como nos ilhós pré-dimensionados.
Com uma cabo da vida determina-se o centro da maca da seguinte forma: estende-se
o cabo da vida de uma extremidade da maca a outra e une-se os dois pontos do cabo
correspondentes ao tamanho da maca. Nesse momento, o menor segmento do cabo
corresponde a 1/2 do comprimento da maca. Agora basta estender esse segmento a partir de
qualquer extremidade que acharemos o centro da maca.
Estendem-se dois cabos da vida permeados, posicionando os seios no centro da maca
um voltado para o outro. A alça do cabo que está na parte das pernas, é avançada 01 (um)
palmo no sentido da cabeça e com as extremidades de cada cabo são feitas as amarrações de
fixação (fiel) nos banzos da maca. Em cada seio é confeccionado um nó oito e estes são
ligados por 03 (três) mosquetões.
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b) Formação de alças nos ilhós
Com uma cabo da vida determina-se um centro da maca, tomando como referência os
ilhós, da seguinte forma: estende-se o cabo da vida de um ilhós ao outro, no sentido
longitudinal da maca, e une-se os dois pontos do cabo correspondente a distância entre os
ilhós. Nesse momento, o menor segmento do cabo corresponde a 1/2 dessa distância Agora
basta estender esse segmento a partir de qualquer ilhós que acharemos o centro entre os ilhós.
Estendem-se dois cabos da vida permeados, posicionando os seios no centro da maca
um voltado para o outro e com as extremidades de cada cabo são feitas as amarrações de
fixação (fiel) nos ilhós da maca. Em cada seio é confeccionado um nó oito e estes são ligados
por 03 (três) mosquetões. Como os ilhós são pontos pré-dimensionados, não precisa avançar
a parte das pernas.
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a) Alça com um cabo independente
Com a própria corda de sustentação faremos a alça com o nó oito duplo alçado
costurado. O procedimento será o seguinte: Toma-se uma medida padrão de uma envergadura
e meia e nesse ponto faz-se um nó fiador. Passa-se a corda pela alça do lado esquerdo da
maca e introduz-se pelo fiador, passando por baixo da alça que está com a seta azul na figura
5 e torna a introduzir no nó fiador, após envolver a corda que será usada para sustentação.
Passa-se agora a corda pela outra alça da maca e retorna para dentro do nó fiador, passando
por baixo a alça que está com a seta azul na figura 7 e torna a entrar no nó fiador, mas dessa
vez passando por baixo dos segmentos que se cruzam, como mostra a seta preta da figura 8.
Contorna as duas alças que envolveram a maca e segue a corda que servira para a sustentação,
entrando mais uma vez no nó fiador, como mostra a seta azul da figura 9.
A alça que é recolhida, como mostra a seta preta da figura 11, é comum as duas alças
que envolvem a maca, portanto, é a alça que será usada, caso necessário, para regular as alças
que foram confeccionadas para sustentar a maca.
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1 2 3
4 5 6
7 8 9
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10 11 12
A confecção dessas alças segue o mesmo procedimento da confecção das alças para
içamento na posição horizontal, a diferença é que as alças serão clipadas no sistema
tensionado em pontos diferentes.
A corda de sustentação será ligada às duas roldanas pelo nó alça em sete e conectada
por mosquetões.
Deve-se fazer um elo com dois ou três mosquetões ligando as alças da amarração e o
sistema tensionado
A confecção dessas alças segue o mesmo procedimento da confecção das alças para
içamento na posição horizontal na parte do tronco, e mesmo procedimento de formação de
alça de cabeceira com cabo solteiro, na parte das pernas.
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VI.1I - Amarração da vítima na maca
a) japonesa
A amarração japonesa é a mais simples e pode ser feita nas situações em que a vítima
não apresente sinais de lesão em membros inferiores. Uma vez que percorre todo o corpo da
vítima, esse tipo de amarração poderia agravar as possíveis lesões. É indicada nos casos em
que a maca será deslocada somente na posição horizontal, ou no içamento ou na debreagem.
a) francesa
A francesa é a amarração mais indicada para vítimas que apresentam alguma lesão
séria na região do fêmur, pois a amarração inicia na altura dos ombros, vai até a virilha
envolvendo-a e retorna para o ponto onde começou. E é um tipo de amarração recomendável
para situações que precise movimentar ou mudar a maca do plano horizontal para o plano
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vertical, pois esse envolvimento da corda na virilha mantém a vítima mais presa, impedindo-
a que se desvencilhe numa possível verticalização da maca.
Esse circuito pode ser usado para evacuação de vítimas, onde a montagem do sistema
tracionado é feita de um pavimento de um prédio para um outro pavimento, de um outro
prédio, no mesmo nível. Pode-se deslocar por esse circuito pela técnica do comando crawl,
preguiça e tirolesa horizontal.
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VII.II - Circuito no plano inclinado
Esse circuito pode ser usado para evacuação de vítimas, onde a montagem do sistema
tracionado é feita de um pavimento de um prédio para um outro pavimento, de um outro
prédio, em níveis diferentes. Pode-se deslocar por esse circuito pela técnica da tirolesa
inclinada. Caso o deslocamento for para descer é importante se atentar para a angulação da
tirolesa. Com angulação de até 45º o controle de frenagem pode ser feito de forma autônoma.
Mas se a angulação for acima de 45º, a frenagem deve ser independente, deve ficar a cargo
da guarnição de solo.
São sistemas de segurança que podem ser fixados em pontos naturais (rochas ou
árvores) ou em pontos artificiais (estacas, postes, etc.).
A seguir os tipos de ancoragens mais utilizados no salvamento em altura:
P. Reserva P. Principal
P. Principal P. Reserva
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- P. Principal - é o ponto considerado mais fraco, e é o que recebe a primeira tensão;
- P. Reserva - é o ponto considerado mais forte, e é o que sustentará seu peso e o peso da
ancoragem do ponto principal, caso ocorra rompimento da mesma.
IX.1 - Conceito
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Polia fixa: É presa ou ancorada em pontos fixos, não se movimenta. Serve apenas como
desvio, redução de atrito e muda o sentido ou direção da força, mas não oferece nenhuma
vantagem mecânica.
Polia móvel: É presa ou ancorada na carga, movimenta-se junto com o sistema e ajuda a
reduzir o esforço para movimentar a carga, pois oferece vantagem mecânica.
Sistema Estendido
Sistema Reduzido
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Sistema Independente
No sistema independente a VM é montada em uma via que não tem VM, podendo ser
na configuração de estendido ou reduzido.
Para um bombeiro destro, a clipagem será da seguinte forma: pega-se uma corda
ancorada e forma-se um seio voltado para baixo, de forma que a perna da ancoragem ficará
para a esquerda e a perna da frenagem para direita. Conecta-se o freio oito no mosquetão da
cadeirinha pelo olhal maior e posiciona-o na direção de trabalho. Pega-se o seio que foi
gerado voltado para baixo e introduz de cima para baixo no olhal maior, para depois vestir o
olhal menor. E para concluir, desconecta-se o olhal maior do mosquetão e conecta-se o olhal
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menor. Na situação de um bombeiro sinistro, toda configuração das voltas da corda será
modificada. Antes de iniciar a descida, o bombeiro irá chamar a atenção do segurança por
voz alta e por gestos, com a mão que não está segurando a corda. A decida só será realizada
após o segurança dar o ok, que também será por voz alta e por gesto.
Para um bombeiro destro, em que a perna de frenagem sai pelo lado direito, essa perna
será elevada com a mão direita e recuperada pela frente com a mão esquerda, a qual será
introduzida entre o olhal maior do freio oito e a corda da ancoragem, puxando para baixo
(meia blocagem). Em seguida passa-se o seio da corda por dentro do mosquetão e passa-se
novamente entre o olhal maior e a corda da ancoragem o seguimento de corda que vem direto
do olhal maior. Depois puxa-se o vivo da corda para baixo para ajustar a blocagem (blocagem
completa). Na situação de um bombeiro sinistro, toda configuração de voltas da corda será
modificada.
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XII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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