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MODULAÇÃO DIGITAL
TÓPICOS DE COMUNICAÇÕES
CURITIBA
SETEMBRO 2006
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MODULAÇÃO DIGITAL
TÓPICOS DE COMUNICAÇÕES
CURITIBA
SETEMBRO 2006
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
RESUMO .......................................................................................................................... 03
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................... 04
LISTA DE TABELAS ...................................................................................................... 05
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 07
2 MODULAÇÃO ASK .................................................................................................. 08
2.1 Modulação OOK ....................................................................................................... 10
2.2 Modulação MASK ..................................................................................................... 10
3 MODULAÇÃO FSK .................................................................................................... 12
3.1 Modulação BFSK ...................................................................................................... 13
3.2 Modulação MFSK ..................................................................................................... 14
3.3 Modulação GFSK ...................................................................................................... 15
4 MODULAÇÃO PSK .................................................................................................... 16
4.1 Modulação QPSK ...................................................................................................... 19
4.2 Modulação DPSK ...................................................................................................... 20
5 MODULAÇÃO QAM ................................................................................................. 22
6 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 25
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1 INTRODUÇÃO
2 MODULAÇÃO ASK
O sinal BASK pode ser definido de acordo com a equação 2.1, podendo ser
representado por uma função com frequência frequência fundamental fixa correspondente
ao sinal da portadora e com variação de amplitude correspondente ao sinal de infomação
do sistema em funçào do tempo.
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O sinal BASK pode ser obtido pelo produto de uma portadora cossenoidal e uma
onda quadrada. Na figura 2 é apresentado o espectro de frequência do sinal BASK, a
banda mínima de transmissão é definida como Bmín.
Sendo:
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3 MODULAÇÃO FSK
O demodulador FSK (Figura 6) é formado por um divisor de sinais cujas saídas são
aplicadas a filtros passa-faixa centrados em F1 e F0 e posteriormente seguidos de
demoduladores ASK. Os sinais de baixa freqüência são somados com a polaridade
adequada a fim de obter como resultado um sinal BK.
O formato de modulação FSK é o que ocupa a maior largura de faixa de todos, pois
os espectros centrados em F0 e F1 não podem ser superpostos a fim de que a informação
seja preservada. A modulação FSK foi originalmente desenvolvida para enviar texto
através de dispositivos de radio teleimpressor. O deslocamento da portadora entre a marca
e o espaço foi usado para gerar caracteres no código Baudot. No receptor, os sinais
Baudot foram utilizados para produzir texto impresso para impressoras e posteriormente
telas de vídeo.
Com o desenvolvimento tecnológico, a modulação FSK foi utilizada para
transmitir mensagens no código ASCII utilizados por computadores e permitiu o uso de
caracteres caixa baixa e alta e símbolos especiais. A introdução de microprocessadores
tornou possível usar o FSK para enviar mensagens com capacidade de verificação e
correção automática de erros. Isto é feito através da inclusão de códigos de verificação de
erro nas mensagens, permitindo que a estação receptora possa requisitar a retransmissão
se uma mensagem ou os códigos de verificação de erro estiverem em conflito (ou se o
código não for recebido ). Entre os modos mais comuns tais como o FSK estão a tele
impressão amadora através do radio (AMTOR) e a correção adiantada de erro (FEC). A
modulação FSK é o modo mais rápido de se enviar texto pelo radio, e os modos de
correção de erro oferecem alta acuracidade e confiabilidade. O espaço de freqüência
ocupado depende da quantidade de deslocamentos, mas um sinal típico de FSK ocupa
menos que 1.5 kHz de espaço. A grande desvantagem do FSK é a necessidade de um
equipamento de recepção mais elaborado.
A principal característica da modulação FSK é a imunidade a ruídos, quando
comparada com a ASK. A modulação FSK é utilizada em modens de baixa velocidade e
transmissão via radio (na transmissão de sinais de radiocontrole).
O sinal multi nível FSK (MFSK) pode ser produzido pela seleção de vários
geradores, no receptor podem-se usar filtros sintonizados para cada freqüência. O
resultado desta filtragem equivale a um sinal OOK e pode ser demodulado com um
detector de envoltória. Segundo a freqüência presente em cada instante, apenas a porta
correspondente, de 1 a n, terá sinal presente. As outras portas terão apenas ruído. O
regenerador tem condição de reproduzir qualquer dos estados originais e o decisor,
analisando as tensões presentes nas portas, tem condição de reconhecer qual estado
deverá ser produzido pelo regenerador. O conjunto de filtros funcionam como um
dispositivo de resposta sensível à freqüência, podendo ser discriminando no sistema FM
convencional. Na figura 8 é apresentado um sinal modulado MFSK.
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de pulso que serve para suavizar a transição entre os valores dos pulsos. A figura 9 ilustra
a transformação dos pulsos após passarem pelo filtro gaussiano.
A modulação GFSK é utilizada nos sistemas Bluetooth, uma vez que provê uma
melhor eficiência espectral em relação à modulação FSK.
4 MODULAÇÃO PSK
Y
A Amplitude da portadora modulada
Símbolo
Defasagem da portadora modulada com relação ao símbolo
(∆Φ)
anterior y A
∆Φ
X A . cos (): componente da quadratura X
Y A . sen (∆Φ): componente da quadratura Y X
x
X X X X
315º
270º 270º 225º
270º
(d)
A Modulação Diferencial por Chaveamento de Fase (Silva, 1978) é uma variante da PSK,
onde a cada bit não se associa uma fase da portadora, mas, sim, uma mudança ou não
desta mesma fase, ou seja, para cada bit 0, efetua-se uma inversão de 180º na fase da
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portadora e, no bit 1, não se altera a fase. As alterações de fase são realizadas tomando-se
como referência a última alteração produzida. Para isso, a codificação dos estados da
modulação é feita pela diferença de fase entre pulsos sucessivos. Entre as vantagens do
sistema diferencial está a dispensa, na geração local (na recepção), de uma portadora para
demodular os dados (o que se faz necessário no PSK convencional onde a portadora local
deve ter coerência de freqüência e fase com a portadora de transmissão – esses sistema
são chamados de coerentes). Além disso, o fato da modulação ser diferencial faz com que
haja sincronismo na linha de comunicação quando da ocorrência, por exemplo, de longas
seqüências de bits 1.
A figura 13 ilustra uma forma de se obter o DPSK (parte a). Nesse caso, a cada
momento a entrada de sinal (binário) é comparada com a anterior, que é armazenada com
um retardo igual à duração de um pulso. Cada vez que a entrada de sinal é igual à anterior
armazenada, é produzida a saída zero no codificador; cada vez que forem diferentes, é
produzida a saída um.
Na recepção (parte b), o circuito opera com um retardo de um pulso. Cada trecho
da portadora no intervalo correspondente a um pulso é comparado em fase com o trecho
anterior, que é a referência de fase para a demodulação. Embora o sistema DPSK elimine
a geração local da portadora na recepção, implica no uso de uma codificação diferencial,
mais sofisticada que o normal. Na figura 14 é apresentado um exemplo da modulação
PSK de 8 estados (PSK-8).
5 MODULAÇÃO QAM
Para formar o sinal é utilizada um portadora que recebe nível de amplitude (q)
determinado pela informação e a portadora é defasada em 90º e recebe um nível de
amplitude (i). Os dois sinais são somados formando o sinal QAM, na equação 5.1 é
descrito a função do sinal QAM.
Sendo:
- q e i: amplitudes com níveis e polaridades determinadas pelo código.
- ω: frequência portadora = 2. π.f [Hz]
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Q1 Amplitude Fase do
do sinal sinal
0 3.00 V 0, 90º,
1 5.00 V 180º e 270º
0 1.41 V 45º, 135º,
1 4.24 V 225º e 315º
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[02] SILVA, Gilberto Vianna Ferreira da; BARRADAS, Ovídio Cesar Machado.
Telecomunicações: Sistemas de Radiovisibilidade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, Embratel, 1978.