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as relações. Estas agora são o alicerce para o estudo das funções, por isto, para
que você assimile melhor este conceito, é importante que você revise os tópicos
sobre produto cartesiano e relações.
As funções nada mais são que um tipo particular de relação que possuem uma
propriedade específica.
Domínio da Função
Ao conjunto A damos o nome de domínio da função.
O domínio é o conjunto de partida. Ele composto de todos os elementos do
conjunto de partida.
Neste nosso exemplo o domínio da função f é representado por D(f) = { -
3, 0, 3 }, ou seja, o domínio desta função contém todos os elementos do
conjunto A.
Como supracitado, para que tenhamos uma função, todos os elementos do domínio
devem estar associados a um e somente um dos elementos de B.
Contradomínio da Função
Ao conjunto B damos o nome de contradomínio da função.
O contradomínio é o conjunto de chegada. Ele composto de todos os elementos
do conjunto de chegada.
Em nosso exemplo o contradomínio da função f é representado
por CD(f) = { 0, 9, 18 }, isto é, o contradomínio desta função contém todos os
elementos do conjunto B.
Segundo o conceito de função não é necessário que todos os elementos
de B estejam relacionados aos elementos do domínio. Note que no conjunto B o
elemento 18 não recebe nenhuma flecha, isto é, não está relacionado a qualquer
elemento de A.
Uma outra coisa que deve ser observada é que em uma função os elementos
do contradomínio podem receber mais de uma flechada, se associando, portanto,
a mais de um elemento do domínio. Como exemplo temos o elemento 9 que está
associado aos elementos do domínio -3 e 3.
Imagem da Função
A imagem da função dependendo do caso é o próprio contradomínio, ou então é
um subconjunto seu.
Os elementos do conjunto imagem são todos os elementos
do contradomínio que estão associados a algum elemento do domínio. No
exemplo que estamos utilizando o conjunto imagem é representado
porIm(f) = { 0, 9 }, pois 0 e 9 são todos os elementos do CD(f) que estão
associados a algum elemento do D(f).
Em resumo para a função de exemplo temos:
Domínio da Função: D(f) = { -3, 0, 3 }
Contradomínio da Função: CD(f) = { 0, 9, 18 }
Conjunto Imagem da Função: Im(f) = { 0, 9 }
Nesta função exemplo o conjunto imagem é um subconjunto do contradomínio,
pois o elemento 18 de B não está contido no conjunto imagem, por não estar
associado a nenhum elemento do domínio.
Ou ainda como:
O contradomínio é:
O domínio é o próprio conjunto dos números reais, desconsiderando-se os
elementos para os quais não seja um número real.
Como sabemos não existe um quociente real resultante da divisão por zero. Em
outras palavras, se x = 0, isto é, se o domínio considerar o elemento 0, não
existirá um elemento no contradomínio que possa ser associado a x, elemento este
que deve pertencer a Im(f). Pela definição de função todo elemento do domínio
deve possuir uma imagem.
Então devemos desconsiderar o número 0 e mais nenhum outro, pois a divisão
de 1 por qualquer outro número real produz um quociente real.
O domínio desta função pode então ser definido por:
No caso da função é muito fácil de se identificar que x não pode ser igual
a 0, mas e no caso da função abaixo?
Portanto x deve ser maior que 1, pois se x for igual 1 teremos uma divisão por
zero e se x for menor que 1teremos um radical negativo. Podemos então definir o
domínio desta função por:
Não há como negar que é uma forma bem mais simples de se definir
esta função, é por isto que os livros costumam fazer assim.
Vamos inverter os conjuntos, fazendo com que o conjunto que eradomínio passe
a contradomínio e vice-versa, invertendo assim a relação. Tais mudanças podem
ser observadas neste novo diagrama de flechas:
E agora? A relação de B em A também está de acordo com o conceito de função?
Obviamente que não! Primeiro porque o elemento 4 de B não está associado a
qualquer elemento de A e segundo porque o elemento 2 de Btem duas imagens
em A.
Agora vejamos o diagrama de flechas desta outra relação que também representa
uma função:
Temos uma função porque não existe em A, elemento que não esteja associado
em B e todos os elementos de A se associam a apenas um elemento de B.
Assim como fizemos no caso anterior, vamos inverter a posição dos conjuntos, de
sorte que o conjunto que era domínio passe acontradomínio e o conjunto que
era contradomínio passe a domínio.
Podemos ver o resultado destas mudanças neste diagrama de flechas:
Veja que agora a relação de B em A está de acordo com o conceito de função.
Mas quando ao invertermos a relação deixaremos de ter uma função ou não?
Para que a inversão resulte também em uma função, na função original não pode
haver no contradomínio qualquer elemento que esteja associado a mais de um
elemento do domínio, ou seja, a função precisa ser injetora, pois se não for,
quando invertermos os conjuntos, os elementos que recebiam mais de uma flecha
irão agora disparar mais de uma flecha, como acontece no caso do elemento 2 do
conjunto Bda primeira relação de exemplo.
Além disto na função original não pode haver no contradomínio qualquer elemento
que não esteja associado a nenhum elemento do domínio, isto é o conjunto
imagem deve coincidir com o contradomínio e, portanto, a função
será sobrejetora. Na primeira relação de exemplo o elemento 4 do conjunto B não
recebe nenhuma flechada e portanto não enviará nenhuma flecha também, quando
invertermos a relação.
Ora se para ser inversível, além de injetora a função também precisa
ser sobrejetora, então para que exista a função inversa de uma função, é preciso
que ela seja uma função bijetora.
Já vimos que f(x) também pode ser expresso por y, então em consequência disto a
função pode ser definida por:
Ou ainda:
Ou ainda:
Para identificarmos que esta função não admite a função inversa basta
compreendermos que ela não é umafunção sobrejetora.
Se ela fosse sobrejetora todos os elementos do contradomínio estariam
associados a pelo menos algum elemento do domínio, mas isto não acontece para
todos os elementos do contradomínio.
Note que o número 0, que pertence ao contradomínio da função, não pertence
ao conjunto imagem, pois não há qualquer número do domínio que esteja
associado a ele, afinal de contas qual é o número real que dividindo o
número 1 resultará em 0?
Como o conjunto imagem difere do contradomínio, esta não é uma função
sobrejetora.
Agora vamos analisar esta outra função assim definida:
Esta é uma função do 2° grau e graficamente podemos assim representá-la no
plano cartesiano:
Esta função não é injetora, pois há infinitos pares de elementos distintos do
seudomínio que possuem a mesma imagem.
Para qualquer valor de x diferente de 0, existe um elemento de valor -x com a
mesmaimagem de x, por exemplo, note que os elementos 1 e -1 possuem a
mesma imagem:
Função Sobrejetora
Função Injetora
Função Bijetora
O Plano Cartesiano foi criado pelo matemático René Descartes. Como ele
associava a geometria à álgebra, esta foi a forma que ele criou para representar
graficamente expressões algébricas.
A sua utilização mais simples é a de representarmos graficamente a localização de
pontos em um determinado plano. Através dele também podemos representar um
segmento de reta ou um triângulo, por exemplo.
O plano cartesiano é composto de duas retas perpendiculares e orientadas, uma
horizontal e outra vertical.
Damos no nome de eixo x ou eixo das abscissas à reta horizontal. À vertical
denominamos de eixo y ou eixo das ordenadas.
A orientação positiva das retas é representa por uma seta como podemos ver na
figura mais abaixo.
Exercícios Práticos
Embora os conceitos aqui expostos sejam bastante simples, é bom que você
pratique um pouco para verificar se os assimilou de fato.
Abaixo lhe propomos algumas tarefas que você deve realizar.
Na figura abaixo, ou melhor, dizendo, no aplicativo abaixo, ao movimentar o mouse
serão exibidas no topo algumas informações. No canto esquerdo serão mostradas
as coordenadas do ponto onde se localiza o mouse, na forma de fracionária, no
canto direito a mesma representação é feita na forma decimal. No centro temos o
quadrante onde se localiza o ponto.
O mouse se movimenta de décimo em décimo.
Para começar basta que você clique na figura e movimente o mouse para o ponto
em questão.
Quando encontrar o ponto, clique novamente para bloquear a movimentação. Para
localizar um outro ponto, clique outra vez.
Vamos lá!
Localize os Pontos:
P(-6, 5)
Origem do sistema
P(3, 3/5)
P(41/2, -7)
P(-5,5, -3,3)
A cartesiano B é o conjunto dos pares ordenados (x, y), tal que x pertence
a A e ypertence a B.
Denomina-se equação do 1° grau com uma incógnita, qualquer equação que
possa ser reduzida à forma ax = b, onde x é a incógnita e a e b são números
reais, com a ≠ 0. a e b são coeficientes da equação.
Equações do 1° grau podem possuir mais de uma incógnita. Como exemplo, temos
as equações do 1° grau com duas incógnitas, que são quaisquer equações que
podem ser reduzidas a uma equação equivalente da forma ax + by = c,
com a ≠ 0 e b ≠ 0. Neste caso, além de a e b, temos também c como coeficientes
da equação.
Utilizamos equações do 1° grau com uma incógnita na resolução de problemas tal
qual o seguinte:
"Se eu tivesse o dobro da quantia que eu possuo, com mais dez reais eu poderia
comprar um certo livro que custa cem reais. Quantos reais eu possuo?"
Inicialmente iremos expressar este mesmo problema em linguagem matemática.
Para isto vamos chamar a quantia que eu possuo atualmente de x. Este é valor
procurado.
Ao referir-me ao dobro da quantia, matematicamente estou me referindo a 2x, ou
seja, ao dobro de x.
O dobro da quantia mais dez reais será expresso matematicamente como 2x + 10.
Finalmente devemos expressar que o dobro da quantia mais dez é igual a cem, logo
a expressão inteira será:2x + 10 = 100.
Basicamente substituímos o texto em português pelos seus respectivos operadores
matemáticos.
Que é equivalente a:
A ideia agora é passar o termo 10 do primeiro para o segundo membro. Como ele
está sendo somado, passará para o outro lado sendo subtraído, já que a subtração
é a operação inversa da adição:
Que se resume a:
Resumo
Este método que acabamos de estudar resume-se em isolar a incógnita no primeiro
membro, passando progressivamente cada um dos coeficientes para o segundo
membro. A passagem é feita passando o termo para o outro lado, invertendo-se a
operação que é realizada sobre o mesmo:
• Se for adição, passa a subtração;
• Se for subtração, passa a adição;
• Se for multiplicação, passa a divisão;
• Se for divisão, passa a multiplicação.
Na verdade tais inversões nada mais são que uma forma simplificada de utilização
dos princípios aditivo e multiplicativo da igualdade, como visto inicialmente.
Então já temos que o comprimento do terreno é de 64m. Como de largura ele tem
28 metros a menos que isto, então ele tem 36m de largura.
Como sabemos, a área do terreno será obtida multiplicando-se a medida do seu
comprimento, pela medida da sua largura, portanto:
A área deste terreno é de 2304m2.
Uma equação é uma sentença matemática formada por uma igualdade composta
por expressões matemáticas contendo ao menos uma incógnita. Cada uma das
expressões da igualdade contém coeficientes e incógnitas. Os coeficientes são os
valores determinados. As incógnitas são os valores desconhecidos que dependendo
do valor que assumam, podem tornar a equação verdadeira ou falsa.
Uma equação pode possuir inúmeros coeficientes e incógnitas.
A igualdade -8x - 4 = -2x + 14 é um exemplo de equação.
A expressão à esquerda do sinal de igualdade é chamada de primeiro membro. Já
a expressão à direita do sinal de igualdade é chamada de segundo membro.
No termo -8x do primeiro membro, o número -8 é um coeficiente e a letra x é uma
incógnita.
O termo 14 do segundo membro, por exemplo, é um termo constante, pois não
varia em função de qualquer incógnita.
Raiz de uma equação
A igualdade 3x - 5 = x + 15 é uma equação verdadeira quando x = 10, pois neste
caso ambos os lados da expressão resultarão no mesmo valor 25, já
que 3 . 10 - 5 = 10 + 15, ou seja, 25 = 25. Neste exemplo o número10 é
a raiz ou solução da equação, pois ao substituir a incógnita torna a equação
verdadeira.
Conjunto Universo
O conjunto universo contém todos valores possíveis para as incógnitas. É
indicado pela letra U.
Dada a equação 2x + 4 = 0, tendo sido determinado que a incógnita x só pode
assumir os valores -2, 0 e 2, temos então que o conjunto universo desta equação
é:
U = { -2, 0, 2 }.
Conjunto Verdade ou Conjunto Solução
O conjunto verdade ou conjunto solução é o conjunto dos valores de U que são
raízes da equação, ou seja, são os valores que ao substituírem as incógnitas
tornam a equação verdadeira. Indica-se por V ou S.
Para a equação 2x + 4 = 0, cujo conjunto universo é U = { -2, 0, 2 }, temos que
destes três elementos apenas o elemento -2 torna a equação verdadeira, pois 2 .
(-2) + 4 = 0, temos então que o conjunto verdade ou solução é:
V = { -2 } ou S = { -2 }.
Equações equivalentes
Duas equações são ditas equivalentes se possuírem a mesma raiz.
3x - 5 = x + 15 e
3x = x + 20 são equações equivalentes, pois em ambas, caso
troquemos x por 10, a igualdade será verdadeira.10 é raiz de ambas as equações.
Por isto são equivalentes.
Princípio aditivo da igualdade
Adicionando-se ou subtraindo-se um mesmo número aos dois membros de uma
igualdade, ainda teremos uma igualdade.
Tomando-se como exemplo a igualdade 3x - 5 = x + 15, utilizada anteriormente
acima, se somarmos o número 5em ambos os seus membros teremos a
igualdade 3x - 5 + 5 = x + 15 + 5, que é equivalente a 3x = x + 20. Observe
que a raiz ou solução desta equação é igual à raiz da equação original, ou seja,
para que a igualdade seja verdadeira, ainda é preciso que x continue sendo igual
a 10.
Observe que se subtrairmos x dos dois membros da equação 3x = x + 20 ainda
continuaremos com uma igualdade:
3x - x = x + 20 - x, que é equivalente a 2x = 20.
Atente ao fato de que a raiz da equação 2x = 20 também é igual a 10,
pois 2 . 10 = 20.
Princípio multiplicativo da igualdade
Multiplicando-se ou dividindo-se os dois membros de uma igualdade por um mesmo
número diferente de zero, ainda teremos uma igualdade.
Se dividirmos ambos os membros da equação 2x = 20 por 2, teremos a
equação 2x : 2 = 20 : 2, que é equivalente à equação x = 10, cuja raiz
obviamente é igual a 10.
Para um maior aprofundamento no assunto, veja também os demais tópicos
relacionados.
Qualquer sentença matemática que possa ser reduzida à forma ax4 + bx2 + c = 0,
com a, b e c pertencente ao conjunto dos números reais, sendo que a ≠
0,denomina-se equação biquadrada na variável x.
Resolução de equações biquadradas
A resolução de uma equação biquadrada ax4 + bx2 + c = 0 pode ser efetuada nos
seguintes passos:
Começamos substituindo, na equação inicial, x2 por y, assim como x4 por y2, desta
forma temos:
ay2 + by + c = 0
Solucionamos a equação do segundo grau obtida, para identificarmos as suas
raízes y1 e y2:
Substituímos os valores de y na expressão x2 = y para finalmente obtermos as
raízes da equação biquadrada.
Para y1 temos:
Para y2 temos:
Para y2 temos:
Assim sendo:
As raízes da equação 3x4 - 102x2 + 675 = 0 são: -5, -3, 3 e 5.
Portanto para equações do tipo ax2 + bx = 0, onde c = 0, uma das raízes sempre
será igual a zero e a outra será dada pela fórmula .
Para o caso de b = 0 e c = 0 temos:
Podemos notar que ao contrário dos dois casos anteriores, neste caso temos
apenas uma única raiz real, que será sempre igual a zero.
Discriminante da equação do 2° grau
O cálculo do valor do discriminante é muito importante, pois através deste valor
podemos determinar o número de raízes de uma equação do segundo grau.
Como visto acima, o discriminante é representado pela letra grega Δ e equivale à
expressão b2 - 4ac, isto é:Δ = b2 - 4ac.
Discriminante menor que zero
Caso Δ < 0, a equação não tem raízes reais, pois :
Observe que temos duas raízes reais distintas, o que já era de se esperar, pois
apuramos para Δ o valor 484, que é maior que zero.
Logo:
As raízes da equação 2x2 - 6x - 56 = 0 são: -4 e 7.
Como 40 ∈ N, então uma dentre as infinitas soluções seria: S = {10, 20, 40}
Agora observe o que aconteceria se tivéssemos arbitrado 3 a x e 5 a y:
Note que -19 não é um número natural, portanto {3, 5, -19} não está contido no
conjunto universo desta equação e por isto não pode ser sua solução.
E para P temos:
Podemos então nos perguntar: "Quais são os dois números cuja soma é igual a 3 e
cujo produto é igual 2?".
Facilmente chegamos a 1 e 2, pois 1 + 2 = 3 e 1 . 2 = 2. Conferindo via fórmula:
Como já visto em outra página deste site, só existirão raízes reais para a equação,
desde que Δ ≥ 0, pois não existe raiz quadrada real de um número negativo.
Soma das Raízes de Equações do 2° grau
Sendo x1 e x2 raízes de uma equação como definido acima, temos que a soma
destas raízes será:
E:
Exemplo
Para a fixação dos conceitos, tomemos uma equação, identifiquemos as suas raízes
e a partir delas, através das relações de Girard cheguemos à equação novamente.
Parta da equação do segundo grau x2 - 5x - 24 = 0, encontre as suas raízes e a
partir delas reconstrua a equação original.
Em primeiro lugar vamos encontrar as raízes da equação x1 e x2:
Note que pudemos encontrar duas raízes reais e diferentes para equação,
justamente porque Δ > 0. Veja que nesta equação o valor de Δ é 121.
Agora que já conhecemos as suas raízes, através das relações de Girard iremos
reconstruir a equação original.
Para a soma das raízes temos:
Reconstruindo temos:
Método da Adição
Este método consiste em realizarmos a soma dos respectivos termos de cada uma
das equações, a fim de obtermos uma equação com apenas uma incógnita.
Quando a simples soma não nos permite alcançar este objetivo, recorremos
ao princípio multiplicativo da igualdade para multiplicarmos todos os termos de
uma das equações por um determinado valor, de sorte que a equação equivalente
resultante, nos permita obter uma equação com uma única incógnita.
A seguir temos outras explicações que retratam estas situações.
Perceba que iremos eliminar o termo com a variável y, se somarmos cada um dos
termos da primeira equação com o respectivo termo da segunda equação:
Agora que sabemos que x = 13, para encontrarmos o valor de y, basta que
troquemos x por 13 na primeira equação e depois isolemos y no primeiro membro:
Veja que eliminamos não uma das variáveis, mas as duas. O fato de termos
obtido 0 = 0 indica que o sistema admite uma infinidade de soluções.
Quando um sistema admite uma infinidade de soluções dizemos que ele é
um sistema possível e indeterminado.
Quando o sistema não admite solução?
Vejamos este outro sistema:
Método da Substituição
Este método consiste em elegermos uma das equações e desta isolarmos uma das
variáveis. Feito isto substituímos na outra equação, a variável isolada pela
expressão obtida no segundo membro da equação obtida quando isolamos a
variável.
Este procedimento também resultará em uma equação com uma única variável.
O procedimento é menos confuso do que parece. A seguir veremos em detalhes
algumas situações que exemplificam tais conceitos, assim como fizemos no caso do
método da adição.
Este sistema já foi resolvido pelo método da adição, agora vamos resolvê-lo pelo
método da substituição.
Por ser mais fácil e gerar em um resultado mais simples, vamos isolar a
incógnita y da primeira equação: