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ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS INJETÁVEIS

A precisão e a segurança durante o preparo e a administração de


medicamentos devem representar o objetivo do atendimento demonstrando o
nível de qualidade técnica e eficiência ansiosamente esperadas pelo
paciente.

CUIDADOS DURANTE O PREPARO E ADMINISTRAÇÃO INJETÁVEIS

Necessitamos certificar-se de 5 certezas.


• Paciente certo;
• Hora certa;
• Medicamento certo;
• Dose Certa;
• Via certa.

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS

• Respeitar o medo e a ansiedade do paciente em relação ao


procedimento (Injeção);
• Identificar a veia a ser puncionada;
• O volume, a quantidade líquida, que vai ser introduzido e o conforto
do paciente;
• Puncionar veias calibrosas, a cefálica, a mediana e basílica
localizadas no braço, as mais bem localizadas no braço e dobra
dos cotovelos;
• Veias do dorso da mão. Do antebraço e do dorso do pé (só
puncionar em último recurso).

PRINCÍPIOS BÁSICOS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE


MEDICAMENTOS INJETÁVEIS

• Ler o rótulo no mínimo 3 vezes, ao retirar do armário, ao preparar e


antes de aplicar;
• Não conversar durante o preparo;
• Ter sempre à frente durante o preparo, a prescrição médica;
• Se houver contaminação durante o preparo, substituir todo material e
medicamento;
• Surgindo qualquer dúvida acerca do medicamento, não
administrar, até o mesmo seja esclarecido. Evitar substituição;
• Após administração, manter o paciente em observação por alguns
minutos;
• Não administrar medicamento preparado por outro profissional.

MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO DE INJETÁVEIS

• Lavar as mãos;
• Chamar o paciente pelo nome;
• Explicar ao paciente o que vai ser feito em linguagem ao seu
alcance;
• Conferir a medicação atento para as 5 certezas;
• Permanecer próximo ao cliente após a administração do
medicamento;
• Orientar o paciente quanto a reações adversas.

FATORES QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO DA DROGA

• Associação de drogas;
• Via de administração;
• Técnica de Administração;
• Fatores inexplicáveis.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS/DROGAS INJETÁVEIS

- Acidentes irreversíveis e/ou fatais serão evitados quando o profissional


responsável pela administração da medicação, tem habilidade e conhecimento
dos princípios científicos que envolvem técnica como: anatomia, fisiologia,
farmacologia e microbiologia.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL

• Intramuscular- IM;
• Subcutânea ou Hipodérmica- SC;
• Intradérmica- ID;
• Endovenosa- ED/IV.

APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR

Administração de medicamentos por via intramuscular

SOLUÇÕES INDICADAS POR VIA INTRAMUSCULAR

Isotônicas, cristalinas em estado solúvel ou suspensão em veículos


aquosos ou oleosos.

LOCAIS/VOLUME NA APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR


• Região deltoideana- até 3 ml;
• Região dorsoglútea/região da nádega-até 5 ml;
• Região ventroglútea- até 5 ml;
• Região da face lateral externa da coxa- até 3 ml.

ACIDENTES/RISCO

• Lesão do nervo ciático;


• Perfuração de vaso sangüíneo;
• Lesão de tecido subcutâneo- nódulo, abscesso etc.

MATERIAL E MÉTODO DE APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR

• Separar o medicamento, colocando-o em bandeja.


• Montar a seringa, adaptar a agulha seguindo uma técnica
asséptica;
• Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;
• Desprezar a agulha usada e escolher outra conforme o calibre
apropriado para a solução e o paciente;
• Proteger a agulha para não contaminar,
• Chamar o paciente pelo nome;
• Explicar ao paciente a finalidade da injeção e o porque os
medicamentos devem ser assim ministrados. Preparo psicológico
do paciente;
• Colocar o paciente na posição correta, sentado ou deitado;
• Fazer anti-sepsia do local, no sentido de cima para baixo, deixando
a bola de algodão entre o dedo mínimo e anular da mão esquerda;
• Segurar firmemente o músculo com a mão esquerda, introduzir a
agulha observando o ângulo adequado, conforme a região;
• Fazer uma leve compressão local;
• Desprezar o material em local adequado.
APLICAÇÃO ENDOVENOSA

• Via endovenosa (EV): é a administração de uma droga diretamente


na veia, a fim de se obter um efeito mais rápido.
• Locais de aplicação. os mais comuns são: qualquer veia superficial
de grande calibre, como as da dobra do cotovelo, cefálica, basílica,
mediana, as do antebraço e plexo venoso do dorso da mão.

MATERIAIS NECESSÁRIOS

• Material básico: verificar material da aplicação de injeção


IM acrescentando garrote, luvas de procedimento, impermeável e
um campinho; agulhas ou escalpes de acordo com a solução a ser
injetada e as condições das veias do paciente;
• Agulhas 25 x 8 ou 25 x 7 (bisel curto);
• Recipiente apropriado para destino de material pérfuro-cortante.

MÉTODO

• Conferir a medicação;
• Lavar as mãos;
• Preparar a medicação;
• Explicar para o paciente o que vai ser feito;
• Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes, com o
braço voltado para baixo;
• Escolher a veia, garrotear sem compressão exagerada, acima do
local escolhido;
• Pedir ao paciente para fechar a mão e manter o braço imóvel;
• Fazer uma anti-sepsia ampla no sentido de baixo para cima;
• Retirar todo ar da seringa; com a mão esticar a pele, introduzir a
agulha com o bisel para cima, aspirar, verificando se a veia está
adequadamente puncionada;
• Calçar luvas;
• Aplicar lentamente a solução, observando bem as reações do
paciente, e se agulha está na veia;
• Em caso de hematoma, retirar a agulha e fazer em outro membro
uma nova punção;
• Retirar a agulha e comprimir.

APLICAÇÃO SUBCUTÃNEA-SC

O medicamento é administrado na região hipodérmica ou subcutânea.

MÉTODO DE APLICAÇÃO SUBCUTÃNEA

• Lavar as mãos;
• Colocar na bandeja: medicamentos, seringa, agulha, bolas de
algodão com álcool;
• Preparar o paciente psicologicamente;
• Escolher o local, fazer anti-sepsia;
• Introduzir a agulha perpendicularmente em ângulo de 45º em
relação à pele;
• Aspirar, injetar a medicação, retirar a agulha, não massagear. Nas
aplicações de insulina também não se deve fazer massagem.

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