Você está na página 1de 15

1° Ano 8° grupo

Angelina Francisco

Cesar Castro Satumane

Crescêncio Evaristo Mourinho

Fernando Jacaja

Joao Baptista

Justina Joaquim Ossumane

Manuel Joaquim Manjanga

Maria P. J. Gimo

Margarida Joao Filipe

Mourinho Joao Maneta

Paulo Bizeque Tomo

Estudo dos Gases

Física Básica

Licenciatura em Ensino de Química

Universidade Licungo

Beira

2021

1
Universidade Licungo

Licenciatura em Ensino de Química

Física Básica

Estudo dos Gases

8° Grupo

Angelina Francisco

Cesar Castro Satumane

Crescêncio Evaristo Mourinho

Fernando Jacaja

Justina Joaquim Ossumane

Maria P. J. Gimo

Margarida Joao Filipe

Mourinho Joao Maneta

Paulo Bizeque Tomo

Trabalho a ser entregue na


Faculdade de Ciências Naturais
“cadeira de Física Básica” , a fins
avaliativos.

Docente: Lucas Mario Paulo.

Beira

2021

2
Índice
1.Introdução.................................................................................................................................4
2.Teoria cinetica dos Gases..........................................................................................................5
2.1.Número de Avogadro.........................................................................................................5
2.2.Gases ideais........................................................................................................................6
3.Leis Transformações.................................................................................................................7
3.1.Lei de Boyle-Mariotte (T=const.).......................................................................................7
3.2.Lei Gay Lussac...................................................................................................................7
3.3.Lei de Charles ( P=const.)..................................................................................................8
4.Equação geral dos gases............................................................................................................8
5.Energia Interna..........................................................................................................................9
6.Trabalho em Sistema Termodinâmica.....................................................................................10
6.1.Trabalho Devido ao Movimento de Fronteira...................................................................11
7.Primeiro princípio da termodinâmica......................................................................................12
7.1.Expressão da 1ª Lei para uma mudança de estado............................................................12
7.2.Expressão da 1ª Lei para um sistema percorrendo um ciclo.............................................13
7.3.Expressão da 1ª Lei para o volume de controle................................................................13
8.Considerações Finais...............................................................................................................14
9.Referências Bibliografiacas.....................................................................................................15

3
1.Introdução
O presente trabalho aborda em torno de "Estudo dos Gases", e aborda sobre Teorias
cinetica dos gases, Leis e transformações (Lei de Boyle, Lei de Charles e Lei Gay
Lussac), Equação geral dos gases, energia interna, Trabalho em sistema termodinâmico
e o Primeiro princípio da termodinâmica.

E falando em gás, os gases são fluidos que não possuem forma, nem volume proprio, ou
seja, a forma e o volume dos gases dependem diretamente do recepiente no qual estão
inseridos.

O presente trabalho será organizado em 8 capitulo, em que o primeiro é a presente


introdução, o segundo a teoria cinética dos gases, o terceiro Leis transformações, o
quarto Equação geral dos gases, o quinto Energia interna, o sexto Trabalho em sistema
termodinâmico, o sétimo Primeiro princípio da termodinâmica e o oitavo e ultimo as
considerações finais.

4
Estudo dos gases

2.Teoria cinetica dos Gases


Gases

Os gases são fluidos que não possuem forma, nem volume proprio, ou seja, a forma e o
volume dos gases dependem diretamente do recepiente no qual estao inseridos.

Isso ocorre porque as moleculas dos gases, diferentedos solidos, estao separadas uma
das outras.

Quando consideramos um gás contido em um recipiente podemos analisá-lo de uma


maneira global usando a Termodinâmica, e calcular as suas propriedades macroscópicas
tais como temperatura, pressão, volume e etc.
Por outro lado, se quisermos entender os porquês do comportamento macroscópico,
devemos analisar os constituintes deste gás, como eles interagem entre si e como
interagem com as paredes do volume que os contém.
Os gases são constituídos de pequenas entidades, que podem ser átomos, moléculas ou
ambos. Ele será um gás monoatômico quando composto apenas de átomos (ou seja:
moléculas monoatômicas) ou um gás poliatômico, dependendo das suas características
moleculares.
As moléculas interagem entre elas, e essa interação acontece aos pares, ou seja elas
interagem duas a duas. Se neste gás existirem N moléculas cada molécula interage com
todas as outras N-1 moléculas. Cada molécula deve ter o seu movimento governado pela
segunda lei de Newton, e portanto temos N equações referentes a aplicação dessa lei,
uma para cada molécula. Como cada molécula interage com as restantes, o seu
movimento irá interferir no movimento de todas as outras, e dizemos então que essas
equações estão acopladas uma as outras.
O número de equações resultante deste modelo torna a sua solução numérica
impossível, mesmo usando os melhores computadores contemporâneos.

2.1.Número de Avogadro
Mas quantas moléculas existem em uma amostra macroscópica de uma dada
substância? Vamos definir uma grandeza adequada para lidar com moléculas, que é o
mol.

5
Um mol é o número de moléculas que existem em 12g de carbono-12.
Experimentalmente se determina quantas moléculas existem em um mol, e esse é o
chamado númerode Avogadro NA.
NA = 6,02x10²³moléculas
Desse modo, já podemos relacionar número de moles μ e número de moléculas
N
N , ou seja: N =  × NA →  =
NA

2.2.Gases ideais
Sob determinadas condições, a equação de estado de um gás pode ser bastante simples.
Um gás que apresenta essas condições é chamado de Gás ideal ou Gás perfeito.
Se considerarmos uma amostra com 12g de carbono-12 , teremos neste material NA =
6,02x10²³moléculas , e se desejarmos usar a segunda lei de Newton para calcular as
trajetórias das moléculas, teremos que resolver NA equações acopladas. O que fazer
nesta situação?
A aproximação mais drástica possível será considerar que as moléculas não interagem,
elas se ignoram, e desse modo elas interagem apenas com as paredes do recipiente que
contém a mostra do gás. Apesar desta aproximação ser drástica, ela se aproxima da
realidade em muitas situações práticas, quando a densidade do gás é suficientemente
baixa. Nesta circunstâncias, uma amostra de um gás real se aproxima do modelo do gás
ideal.
Trabalhos experimentais com gases ideais mostraram que a pressão, temperatura e
volume se relacionam de tal modo que: P × V =  × R × T.
Onde  - é o número de moles do gás presentes na amostra considerada;
R=8,31J/mol.K- é a constante universal dos gases;
P – é a pressao;
V – é o volume.
A equação anterior é chamada equação dos gases ideais. Por outro lado, se ao invés de
moles estivermos usando o número de moléculas, a equação tomará a forma:
P × V = N × kB × T.
Onde:
N é o número de moléculas do gás presentes na amostra considerada;
kB=1,38x10-23J/K é a constante de Boltzmann.

6
3.Leis Transformações

3.1.Lei de Boyle-Mariotte (T=const.)


Os estudos mais pormenorizados do comportamento dos gases ideais remontam ao
século dezassete. Em 1662 Robert Boyle descobriu uma lei que relaciona linearmente a
pressão e o inverso do volume se a temperatura se mantiver constante. Nalguns países
da Europa a descoberta desta lei é atribuída a Edme Mariotte que, no entanto, só
publicou os seus trabalhos em 1676. Em grande parte da literatura, a lei é conhecida
como Lei de Boyle- Mariotte e tem o seguinte aspecto: PV = kT .
Segundo Boyle, se o volume do recipiente que contém o gás aumenta, a pressão
decresce e viceversa. Porquê? Suponha que o volume aumenta. Isto significa que as
moléculas têm mais espaço livre para percorrer e, portanto, a frequência dos choques
com as paredes do recipiente diminui. Sendo assim, a pressão será menor. O processo
inverso também se verifica.
De que depende o valor de kT? Experimentalmente foi determinado que kT é
directamente proporcional à temperatura, T, e ao número de moles de gás, n=m/M (m-
massa do gás, M - massa molar), kT = n.RT.T.
Em que RT, é uma constante de proporcionalidade.
Numa Transformacao isotermica, (temperatura constante) a pressao e o volume de um
gas são inversamente proporcionais.
P1V 1 P2V 2
Partindo daequacao geral e tendo a temperatura constante temos: =
T1 T2
P1V1 = P2V2 Transformacao isotermica.

3.2.Lei Gay Lussac


Esta lei, descoberta por Joseph Louis Gay-Lussac nos princípios do século XIX,
relaciona linearmente a pressão e a temperatura de um gás ideal, se o volume se
mantiver constante, i.e.,
P =kv.T.
Se a temperatura aumenta o mesmo acontece com a pressão e vice-versa. Suponha que a
temperatura aumenta. Como o volume é mantido constante, o aumento de T provocará,
pelas razões antes expostas, um aumento da pressão. Experimentalmente foi
determinado que kV é inversamente proporcional ao volume, V, e directamente
proporcional ao número de moles de gás n e a uma constante de proporcionalidade RV,
i.e.,

7
KV = nRV/ V .
Numa transformacao isobarica ( a pressao constante), o volume e a temperatura absoluta
de um gas são diretamente proporcionais.
P1V 1 P2V 2
Partindo da equacao geral e tendo a temperatura constante temos: =
T1 T2
V1 = V2
T 1 = T2

3.3.Lei de Charles ( P=const.)


Esta lei, descoberta em 1787 por Jacques Charles, descreve a relação linear existente
entre o volume e a temperatura de um gás ideal quando a pressão se mantém constante.
Esta relação é
V =kP.T
Suponha que a temperatura aumenta. Isto significa que as moléculas dentro do
recipiente movem-se mais depressa (a energia cinética aumenta) e, portanto, a
frequência dos choques com as paredes do recipiente também aumenta. Sendo assim, a
pressão será maior. Este aumento de pressão provocará um aumento de volume do
recipiente (para este fim concebido), o que, por sua vez, pelas razões antes explicadas,
se reflectirá numa diminuição da pressão até esta atingir o seu valor constante. Assim,
se a temperatura aumenta, o mesmo acontece com o volume e vice-versa.
Experimentalmente foi determinado que kP é inversamente proporcional à pressão, P, e
directamente proporcional ao número de moles de gás, n.
kP = nRP/P0

4.Equação geral dos gases


Em geral, a equação que relaciona as grandezas termodinâmicas P,T e V denomina-se
equação de estado e pode ser escrita como: f (P,V,T) = 0.
Para os gases reais a equação é geralmente bastante complexa, no entanto, para os gases
ideais as grandezas, P,T e V, como já vimos, estão relacionadas de forma bastante mais
simples. Experimentalmente verificou-se que RT=RP=RV=R.
Sendo assim, as leis de Boyle-Mariotte, de Gay-Lussac e de Charles, podem ser
combinadas numa só equação: PV = nRT.
denominada equação de estado dos gases ideais. A constante R denomina-se constante

8
universal dos gases, R=8.314 J.molˉ¹ Kˉ¹.

5.Energia Interna
A energia interna de sistema termodinamico define-se pela energia total considerada no
sistema. Isso inclui a energia cinetica e a energia potencial que se encontra nele, sendo
essas necessarias para criar ou preparar o mesmo em qualquer estado.
A energia interna de um sistema pode ser aumentada pela introducao de materia, pelo
calor ou pelo trabalho termodinamico.
Quando a transferencia de materia é impedida por paredes impermeaveis, diz-se que o
sistema esta fechado e a primeira lei da termodinamica pode ser considerada ao definir a
variacao da energia interna como a soma algebrica do calor adicionado e o trabalho feito
pelo sistema em seu entorno. Se as paredes não permitem a troca nem de materia nem
de energia, diz-se que o sistema esta esolado e sua energia interna não pode mudar.

Vamos considerar uma gás ideal monoatômico, ou seja as suas moléculas têm apenas
um átomo. Ao nível dessa nossa descrição da Natureza, não estamos considerando a
estrutura interna dos átomos e portanto eles podem ter apenas um tipo de energia: a
energia associada ao seu movimento. Desse modo, a energia total das N moléculas

3 3
monoatômicas que compõe esse gás terá a forma: Eint = NkBT = RT
2 2
A unidade de energia no sistema internacional de unidades (SI) é o Joule (J). Também
usa-se uma densidade de energia intensiva corespondente, chamada Energia interna
específica, que é ou relativo a massa do sistema, com unidade J/kg, ou relativo a
quantidade de substância com unidade J/mol (energia interna molar).
Em termodinâmica a energia interna U de um sistema corresponde a soma de todas as
energias cineticas- com destaque para energia termica- e das energias potenciais- com
destaque para a energia potencial eletrica- associadas as particulas que compoem um
dado sistema termodinâmico.
A energia interna é uma função de estado de forma que a sua variação depende apenas
dos estados inicial e final.
∆U = Uf – Ui
Há duas formas de fazer a energia interna de sistema fechado variar: via calor, e via
trabalho. A 1ª Lei da termodinâmica estabelece que a variação da energia interna (∆U)

9
de um sistema corresponde a energia termica (Q) recebida pelo sistema na forma de
calor menos a enregia cedida pelo sistema a sua vizinhança na forma de trabalho (W).
∆U = Q – W.

6.Trabalho em Sistema Termodinâmica


Podemos definir o trabalho termodinâmico como:
"Um sistema realiza trabalho se o único efeito sobre o meio (vizinhança) PUDER
SER o levantamento de um peso."
Perceba que o trabalho é uma forma de energia, pois o levantamento de um peso
consiste na aplicação de uma força que age através de uma distância. Observe também
que a definição não afirma que um peso foi realmente levantado ou que uma força agiu
realmente através de uma dada distância, mas que o efeito externo produzido pelo
sistema poderia ser reduzido unicamente ao levantamento de um peso.
Vamos ilustrar a definição de trabalho fazendo uso de dois exemplos. Considere como
sistema a bateria e o motor elétrico delimitados pela fronteira, e façamos com que o
motor acione um ventilador. A pergunta é a seguinte: haverá trabalho atravessando a
fronteira do sistema neste caso? Para responder a essa pergunta, usemos a definição de
trabalho termodinâmico dada anteriormente: vamos substituir o ventilador por um
conjunto de polia e peso. Com a rotação do motor um peso pode ser levantado e o único
efeito no meio é realmente somente o levantamento de um peso. Assim, para o nosso
sistema original, concluímos que o trabalho atravessa a fronteira do sistema.

a b
Agora observa -se o sistema consiste no recipiente mais o gás. Ao se largar o peso, faz-
e girar o eixo, que agita o gás. Neste caso, é o meio que realiza trabalho sobre o sistema.
O trabalho atravessa a fronteira do sistema no ponto onde a fronteira intercepta o eixo.
Entretanto, a fronteira do sistema inclui o eixo e o peso, bem como o gás e o recipiente.
Neste caso não há trabalho atravessando a fronteira do sistema, quando o peso se move

10
para baixo. Isto mostra como a escolha da fronteira influencia na análise que se deseja
fazer.
Quando o sistema realiza trabalho sobre o meio, consideramos o trabalho como
positivo, do ponto de vista do sistema. Já quando o meio realiza trabalho sobre o
sistema, consideramos o trabalho como negativo. Assim, trabalho positivo indica
energia perdida pelo sistema, e trabalho negativo significa que energia é acrescentada ao
sistema.
Se retirarmos alguns dos pesos que estão sobre o êmbolo, o gás irá se expandir
(aumentar seu volume), levantando os pesos restantes. Pela definição, o sistema está
realizando trabalho sobre o meio (trabalho é positivo). Por outro lado, se forem
colocados mais pesos sobre o êmbolo, o gás será comprimido (redução do seu volume),
indicando que o meio está realizando trabalho sobre o sistema (trabalho é negativo).

Unidades de Trabalho - A definição de trabalho envolve o levantamento de um peso,


isto é, o produto de uma unidade de força (Newton) agindo através de uma distância
(metro). Essa unidade de trabalho no sistema Internacional é chamada de Joule, ( J ).
Ou seja, 1 J = 1 N.m .
Definimos POTÊNCIA como o trabalho realizado por unidade de tempo, e a
representamos
∆W
por W. Assim: W =
∆t
E a unidade de potência é Joule por segundo, denominada Watt ( W ). Ou seja,
1W = 1J/s .

6.1.Trabalho Devido ao Movimento de Fronteira


Foi observado que há várias maneiras pelas quais o trabalho pode ser realizado por um
sistema ou sobre ele. Elas incluem o trabalho realizado por um eixo rotativo, trabalho
elétrico, e o trabalho realizado devido ao movimento da fronteira do sistema, tal como o
efetuado pelo movimento do êmbolo num cilindro.

Vamos analisar mais detalhadamente o trabalho realizado pelo movimento da fronteira


do sistema compressível simples durante um processo quase estático.
Consideremos como sistema o gás contido num cilindro com êmbolo. Vamos tirar um
dos pequenos pesos do êmbolo provocando um movimento para cima deste, de uma
11
distância dx. Podemos considerar este pequeno deslocamento de um processo quase
estático e calcular o trabalho, W, realizado pelo sistema durante este processo. A força
total sobre o êmbolo é P. A, onde P é a pressão do gás e A é a área do êmbolo. Portanto
o trabalho W é: W = P.A.dx.
Porém, (A.dx) é a variação de volume do sistema devido ao movimento do êmbolo.
Assim, W = P.dV
Ou seja, a variação do volume ocupado pelo sistema gera um trabalho. Se conhecermos,
ou pudermos medir, a relação entre a variação de pressão e de volume durante um
processo, pode-se determinar (calcular) o trabalho realizado.

7.Primeiro princípio da termodinâmica


A primeira lei da termodinâmica é a conhecida como a " lei da conservação da
energia":
" A energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada de um tipo
para outro "
A base de todas as leis da natureza é a evidência experimental, e isto é verdadeiro
também para a 1ª Lei. Toda a experiência efetuada até agora provou a veracidade desta
lei, isto é, nunca se observou uma “violação” dela.
O conceito de energia foi estudado no Volume I deste curso. Viu-se que existem
diversas formas de energia. Porém, o interesse principal na análise de sistemas térmicos
são os efeitos de transferência de calor e da realização de trabalho sobre a variação de
energia interna do sistema. A idéia básica, aqui, é que a energia pode ser armazenada
dentro de um sistema, transformada de uma para outra forma de energia, e transferida
entre sistemas. A quantidade total de energia é conservada, isto é, é constante em todas
as transformações e transferências.

7.1.Expressão da 1ª Lei para uma mudança de estado


Ao analisarmos uma mudança de estado de um sistema fechado (que consiste numa
quantidade fixa de massa), a 1ª Lei da termodinâmica pode ser representada pela Eq.

1.1: Q1-2 = (U2 – U1) + W1-2

onde:

12
 Q1-2 – é o somatório de toda transferência de calor do meio para o sistema (sinal +)
ou do sistema para o meio (sinal -)
W1-2 – é o somatório de todo o trabalho realizado pelo sistema sobre o meio (sinal +)
ou pelo meio sobre o o sistema (sinal -)
(U2 − U1 ) - variação da energia interna do sistema (energia de agitação das moléculas).

7.2.Expressão da 1ª Lei para um sistema percorrendo um ciclo


A primeira lei da termodinâmica estabelece que, durante um processo cíclico qualquer,
percorrido por um sistema, o somatório do calor transferido para o sistema ao longo de
todo o ciclo, é igual ao somatório do trabalho realizado ao longo de todo o ciclo.

Matematicamente Q = W.

7.3.Expressão da 1ª Lei para o volume de controle


As análises desenvolvidas neste curso consideram sempre a hipótese de regime
permanente, isto é, sem variação das condições ao longo do tempo. Sob esta condição,
ao analisarmos a 1ª Lei para um sistema, aberto ou fechado, deduz-se que não podem
existir variações de energia interna do sistema. Portanto:

[energia que entra] [energia que sai]


O conceito de sistema aberto ou volume de controle pressupõe a entrada e saída de
massa. Assim, a 1ª Lei deve considerar a entrada e saída de energia no VC decorrente
desta entrada e saída de massa. Assim, para o volume de controle, a equação torna-se:

Qvc mehe mshs +Wvc


lembrando que, no volume de controle, para regime permanente, a conservação da
massa também é observada, ou seja, toda a massa que entra deve sair, pois não pode
haver variação da massa do sistema ao longo do tempo.

me ms

13
8.Considerações Finais
Findo o trabalho, levando em consideração tudo o que foi exposto, pode-se pontuar
algumas considerações importantes, tais como: A base de todas as leis da natureza é a
evidência experimental, e isto é verdadeiro também para a 1ª Lei. Toda a experiência
efetuada até agora provou a veracidade desta lei, isto é, nunca se observou uma
“violação” dela.
O trabalho(W) é uma forma de energia, pois o levantamento de um peso consiste na
aplicação de uma força que age através de uma distância.
A energia interna de sistema termodinamico define-se pela energia total considerada no
sistema. Isso inclui a energia cinetica e a energia potencial que se encontra nele, sendo
essas necessarias para criar ou preparar o mesmo em qualquer estado.
Um gás que apresenta essas condições é chamado de Gás ideal ou Gás perfeito.

14
9.Referências Bibliografiacas
Física Geral II
Protocolos das Aulas Práticas 2006/2007
TERMODINÂMICA – Volume II - Prof. Carlos Boabaid Neto – IF-SC – Campus São
José
TIPLER,P. Mecanica, oscilacao e ondas, termodinamica, Livros tecnicos e cientificos.
(4ª edicao) volume-1,1999.
www.fisica.ufpb.br/~romero

15

Você também pode gostar