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EM 15 DE AGOSTO
DE 1939
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Blbliot..ca Públic.a a.n.dlto left•
sunção de haver cometido culpa voluntaria,
me constrange a voz secreta d'alma.
Ao invés de um desgosto pungente, ex-
perimento a alegria intima, o contentamento
moral de reconhecer que esses tres anos de-
corridos foram todos empregados num labor
continuado, resoluto e tenaz em favor do reer-
guimento do nosso Estado, prosseguindo sem
tibiezas o programa de restauração economi-
ca e financeira e de regeneração administra-
tiva do Maranhão.
E .o merecimento desses aplausos da con-
ciencia á minha conduta constituem, sem
sombra de dúvida, a paga generosa, a recom-
pensa justa que me é licito aspirar, acrescida
de valor pela certeza de que no desenvolvi-
mento da minha ação no governo, para fazer
a grandeza do Maranhão, não me faltará ja-
mais, como até agora não tem faltado, mercê
de Deus, a colaboração firme e decidida dos
maranhenses de hôa vontade. ·
't
.··
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importa ncia de Rs. 205: 400$000, para êsses Acôrdos,
assim distribu ida: Rs. 100:000SJOO, para o Serviço de
Plantas Texteis; Rs. 50:400$000 para Agronõmos Re-
gionais; Rs. 30:0ooso oo para o serviço de Fruticul tu-
ra e Rs. 25: 000$000 para o Serviço de Fomento Agrí-
cola, sendo de Rs. 335:200$000 a contribuição daquele
Ministério, a saber: Rs. 200: 000$000 para o Serviço de
Plantas Texteis; Rs. 60:000$0JO para o Serviço de Fru-
ticultura ; Rs. 50:000$000 para o Serviço de Fomento
Agricola e Rs. 25: 200$000 para Agrouõmos Regionais.
Naquele proposito, a Administração Maranh ense
está resolvida a aument ar a sua quota até á quanti~
de Rs. 500:000$000 anualme nte, e estou certo de que
S. Excia., correspondendo a êsse designio, concorr erá
com a majoraç ão da verba federal, proporcionalmen-
te, dentro do criterio adotado em tais Acôrdos.
Para exercer as funções de inspetor-chefe dos
serviços dos Acõrdos, que passam a ter a denominação
de Serviços Articulados da Produção Vegetal no Ma-
ranhão, convidei o abalizado tecnico do Ministerio da
Agricult ura, sr. dr. Jaime Ferreira de Brito, ex-dire-
tor dos Serviços de Agronomia no Estado de Minas
Gerais. Esse ilustre engenheiro-agronomo, que rece_
bera, antes, convites para servir nos Estados do Rio
de Janeiro e da Bahia, aceitou o do Maranh ão, de sor-
te que, dentro de poucos dias, teremos aqui esse com-
petente profissional, acompa nhado de tres tecnicos
especializados .
Como ação inicial da nova orientaç ão dos
serviços agricolas no nosso Estado, já embarcou no
Rio, com destino ao Maranh ão, o seguinte material
agrario, cedido ao Governo pelo Ministerio da Agri-
cultura:
10 Arados de alveca Imperad or. 1 Grade de 10
dii::cos Massey Harris. 2 Grades de 8 discos Massey
Harris . 3 Grades de dentes de 2 secções de 30 dentes
Massey Harris. 10 Pulveris adores de latão Imperad or
capacid ade 18 litros. 6 Serrotes de podar semi-curvos
Renat. 6 Extintor es Imperad or. 2 Pás de cavalo Her-
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:3~~: :~
81MMK•Pútt lfa~Leb
cules. 5 Enxofradeiras manuais Abram. 5 Enxofra-
deiras muchila Abram. 5 Bombas Vitas. 5 Tesouras
de podar Renat 9. 1 Destocador Smith A 4. 2 Desto-
cadores Smith A 3. 1 Estirpador de capim.
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afirmando haver verificado que um kilo de casca de
babassú representa um litro de gazolina.
Atendendo ao meu apelo, S . Excia. ofereceu dois
aparelhos de gazogenio ao Estado, mandando colocar,
um deles no caminhão Internacional Modelo D-30,
por mim adquirido no Rio, por 23: 586$000, e enviando
o outro para ser colocado aqui.
S. Excia. aconselhou-me a trazer um pr9fissional
habilit?,çio no trato e manejo dos aparelhos de gª'zo-
genio, afim de difundir, no Maranhão, o seu uso, por
isso que será surpreendente e absoluto o exito com o
emprego do babassú. A proposito, citou o caso do ca-
pitalista patrício, sr. Guinle, que dispendia cerca de
· quatro contos diarios, em gazolina, e que passou a
gastar gazogenio nos seus veiculas, com uma despesa
diaria de, apenas, trezentos mil réis.
····, ....
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Blbliot..ca Públic.a Benedito left•
loco, os reprodutores que se fazem tão necessarios ao
melhoramento dos nossos rebanhos, prestando, ao
rr.esmo tempo, assistencia pronta e diréta aos nossos
criadores, no combate ás epizootias, na formação de
l.lôa.s pastagens, no melhor arraçoamento e no aprn-
veitamento mais economico dos seus 1>rodutos .
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8ibliot..ca Públlc.a e.n.dlto Left•
co do mesmo Serviço, que aqui realizaram os necessa-
rios estudos para a instalação da projetada fabrica .
O projéto abrange desde a entrada do pescatio
até a sabida dos multiplos produtos, aproveitand o in-
teiramente o tubarão, até mesmo os residuos prove-
nientes das diversas operações da industria. Prevê o
preparo do couro destinado a preciosas aplicações; a
extração do oleo e sub-produtos riquissimos em vita-
minas ; a secagem da carne com preparação seme-
lhante á do bacalhau; o preparo de cações de fumei.
ro tambem para alimentaçã o; o aproveitamento das
barbatanas maiores para a exportação e o tratamen-
to das menores para a extração da gelatina destina-
da a usos farmaceuti cos e domesticos; a extração do
algo<1ao empregado em expiosivos e mascaras para
gazes asfixiantes ; e, finalmente , o preparo da farinha
resu1tante dos resiouos, que tem sido empregacia na
alimentaçã o do gado com o maior sucesso. Os ossos e
dentes 'liem larga aplicação no fabrico de objétos de
luxo e obras de adorno.
A faonca disporá de camara frigorifica para a
conservação do pescado que nao possa ser industria-
lizado no mesmo dia e de um barco a motor, movido
a petroleo, com grande velocidade, possuindo dispo-
sitivos apropriado s para a pesca do tubarão e provi-
do tambem de a1·pões, espinheis, rêdes, etc.
O Ministério contratou um técnico especializado
no assunto, o Sr. Guida Gibelll, com longa pratica e
perfeito conhecime nto adquiridos na Africa e diver-
sos paizes da Europa. Esse técnico expôs ao Interven-
tor o funcionam ento da fabrica, em presença das
plantas que organizou, deixando otima impressão da
sua capacidade e competencia.
O dr. Ascanio Faria, diretor da Divisão de Caça
e Pesca, pretende vir breve ao norte, demorando em
Recite e Belém, antes da sua vinda a São Luiz.
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NO MINISTERIO DA VIAÇÃO não foram meno-
res as minhas atividades junto a S. Excia. o Sr. Ge-
neral Mendonça Lima, titular daquela pasta, a quem
fiz demorada exposição sobre as necessidades do Ma-
ranhão, dependentes daquele Ministerio, versando
principalmente os assuntos relativos ao porto de São
Luís, abertura de rodovias, prosseguimento das obras
da ferrovia Tocantina e desobstrução dos rios.
s . Excia. informou que, na elaboração do Plano
Quinquenal, procurara atender a todos esses proble-
mas, que reconhecia inadiaveis, fatores que são eles
do desenvolvimento do Maranhão. Entretanto - adi-
antou S. Excia., até agora não fôra distribuído o nu-
merario preciso para custear as despesas do Plano
na parte referente ao seu Ministerio.
A despeito, porém, dessa ocorrencia, posso anun-
ciar ao Povo Maranhense que S. Excia. o Sr. Presi-
dente da Republica, plenamente informado da im-
portancia que encerra o problema do porto do Mara-
nhão, aguarda apenas a conclusão dos respectivos es-
tudos para autorizar o inicio das obras.
Para ocorrer as despesas desses serviços, na faze
inicial, será concedido o credito de seis mil contos de
réis, sendo desejo de S . Excia. que as obras da cons-
trução do porto de São Luiz tenham começo ainda
este ano.
O Sr. Ministro Mendonça Lima informou tambem
que já havia recomendado ao diretor do Departamen-
to de Portos a conclusão da montagem da draga flu-
vial "Gomes de Souza", que aqui se encontra, bem
como as providencias para o inicio dos trabalhos de
desobstrução dos rios, já tendo sido distribuída a ver-
ba necessaria ao custeio desses serviços.
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NO MINISTERIO DE EDUCAÇÃO E SAúDE va-
ries foram os assuntos por mim tratados com o seu
ilu.stre titular, o Sr. Ministro Gustavo Capanema.
Pelo Departamento Nacional de Ensino me foi
r€~t:tuido o projeto do eãificio do Palacio de Educa-
ção, a ser construido no Parque Urbano Santos, tendo
o diretor, dr. Abgar. Renault aplaudido a iniciativa do
Governo, pois, de acôrdo com o parecer da secção d.e
obras do Ministério da Educação, o projéto atende,
satisfator..amente, ás exigencias do Departamento e
apresenta belo aspécto.
Acrescentou que o parecer sugere pequenas alte-
rações nos gabinetes de Fisica, Quimica e Historia.
Natural, que devem ser em fórma de anfiteatro, com
maior dimensão das áreas destinadas a ginastica e á
secretaria e o aumento de uma sala para os profes-
sores.
No Conselho Nacional de Educação, visitei o seu
presidente, professor Reinaldo Porchat, perante o
qual tratei da situação da Faculdade de Direito do
Maranhão. O parecer de cassação da fiscalização desse
instituto deixou de ser discutido na ultima reunião,
~fim de ~guardar o relatório do íiscal da Faculdade,
pertinente ao ano de 1938.
Visitei, ainda, o instituto de Estudos Pedagogi-
cos, confer~nciando com o diretor Lourenço Filho so-
bre os ensinos primario e secundaria no Maranhão.
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ria, cosinha , dispe!1rn, etc., situados na part e central e
ladeados dos pavilhões de loucos calmos e loucos
agitados, do sexo feminino e do 'masculino, ~epara-
damente .
O p·r ojéto prevê outros pavtlhões a serem cons-
truidos posteriormeni;e, tais como enfermaria gera!
para cirurg.a e enfermaria para tuberculosos e in-
ternação de loucos sordidos.
O Minist ro da Educação, Dr. Gustavo Capanema,
submetera ao Sr. Presidente da Republica a proposta
para a construção do Sanatario de Tuberculosos, am
São Luiz, satisfazendo, desse modo, ao apêlo que, nesse
sentido, lhe fôra dirigido pelo Governo Maranhense.
Hoje, tenho a sat:sfação de anunciar aos meus
conterraneos que o Governo Federal acaba de con-
ceder o credito de 550:000$000, destinado á instalação
do Sanatorio de Tuberculosos nesta capital.
Não me descuidei, tambem, de pleitear junto M
titular da pasta da Saúde um auxilio destinado ao
Instituto de As.sistencia á Infancia do Maranhão, que
deverá, em breve, t er iniciadas as obras para uma
instalação mais condigna á sua alta finalidade.
O Dr. Barros Barreto, ex-diretor do Departa-
mento Nacional de Saúde Publica, concordando com
~ proposta do Departamento, mandou conceder verba
para a instalação de um Preventório para os filhos
de leprosos, no Maranhão.
Avisou-me, tambem, que, atendendo ao carinh,
com que o Governo Maranhense vem procurando so-
lucionar o problema de psicopatas, reservara uma
bolsa de quinhentos mil réis, das cinco que foram
criadas, afim de auxiliar um médico do Estado para
!azer um curso de aperfeiçoamento no Rio.
Out ro auxilio de igual quantia foi destinado a
um medico maranhense que deseje aperfeiçoar, no
Rio de Janeiro, a especialização de oftalmologista.
O Dr. Samuel Libanio, que responde pela dire-
toria do Departamento Nacional ~e Saúde Public9c1
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Blbliot..ca Públic.a a.n.dlto left•
ofereceu á Diretoria de Saúde e Assistencia do Ma-
ranhão uma bôa quantidade de remedios para serem
distribuídos pe.as pessôa. pop10,3, gesto esse que muito
nos sensibilizoa .
NOS OUTROS MINISTERIOS, da Justiça e Nego-
cios Interiores, da Fazenda, das Relações Exteriores,
da Guerra e da Marinha, entretive, por varias vezes,
audiencias com os seus titulares, os ilustres Srs. Dr.
Francisco Campos, Arthur Souza Costa e Oswaldo
Aranha, General Eurico Gaspar n utra e Almirante
Aristides Guilhem, todos eles, sem exceção, dedicados
amigos do nosso Estado, cujos interesses acompa-
nham com desvelo.
Perante esses eminentes patrícios o Interventor
do Maranhão versou varios a.ssuntos, todos perti-
nentes ao desenvolvimento da nossa terra, assuntos
esses que me dispenso de minuciar nesta Exposição,
afim de não alongar em demasia este trabalho.
* * *
Do que fica consignado infere-se que a viajem
empreendida á Capital da Republica foi de insofis-
mavel utfüdade ao Maranhão e dou-me por bem com-
pensado dos meus esforços diante do que consegui
realizar em favor do nosso Estado.
u,
' ,
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Conciente desta verdade, empen ho-me, neste
moment,o, com t.oúaG as for-;as de que dispotl o Gover _
no, em melho rar os nossos proce.,sos agl'icolas e fomen-
t.ar a produção, de modo a podermos ooter, num futu-
ro pwxim o, produtos sc1ec10naaos e, por isso mesmo,
capazes de concorrer, em qualqu er merca do nacion al
ou estrangeiro, com os seus sinula res de outras proce-
dencias.
Visando a consecução desse objetivo, varias pro-
videncias estão sendo adotad as pelo meu Governo,
conforme referencias nesta Exposição, merecendo
menção especial o recente Decret o-lei n.0 294, que fiz
baixar a 9 de Agosto corrente.
Por esse Decreto-lei ficou aberto o crédito espe-
cial da impor tancia de cem contos de réis, afim de
atende r á compr a de maqui nas agrlcolas, peças so-
bresal entes e lnsectlcldas, para a venda aos lavrad o-
res do Estado, pelo preço do custo e pagas em pres-
tações razoavels. As impor tancia s resulta ntes das ven-
das efetua das poderão ser aplicadas em novas aqui-
sições, de modo a mante r um "stock " perma nente
das referid as maqui nas e insecticidas.
Conjugados os resulta dos dessas providencias com
os já obtidos e os que estamo s em via de obter do pla-
no rodoviario ora em execução no interio r do Estado,
penso que teremos proporcinado á economia mara-
nhense, por meio da agricu ltura, bases estaveis para
o seu progressivo desenvolvimento.
* * *
Do ponto de vista financeiro é - eu o proclamo
com prazer - desafo gada a situaç ão do Estado.
Orçada a receita, para o exerciclo corrente, na
quanti a de 18 .068 : 000$000, encerrámos o primei ro se-
mestre, com a arreca dação de 11 . 403: 208$200, ou se-
Jam 2 . 309:208$400 a mais ão previsto.
Por outro lado, a despesa geral do Estado, que
fôra fixada, para todo o ano, na mesm a impor tancia
de 18 .068:00J$000, nã.o ultrap assou, no semes tre em
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referencia, de iL 170: 696$500, deixando, assim, um sal-
do a favõr c!a Fazen da de 863:303~300.
O saldo orçam entaria proven iente dos exercícios
de 1937 e 1938, que monta va, a 1.0 de janeir o deste
ano, a 4.802:2 50$500 , atingiu , a 30 de junho proximo
findo, a elevad a quanti a de 8.532: 000$000.
Cumpre assina lar, e o faço com desvanecimento,
c;ue, na histor ia financ eira do Maran hão, nunca se
registou a existen cia de um saldo orçam entario do
vulto do que se verificou a 30 de Junho ultimo, no en-
cerramento do semes tre de que estou a presta r contas .
O maior saldo alcanç ado nas admin istraçõ es ma-
rs nhenses, de que ha noticia, foi registado ha vinte
anos, em 1917-1918, no governo do Dr. Herculan.J
Parga, na impor tancia de pouco mais de dois mil:
contos de réis, e isso devido â Grand e Guerra , que
forçou a procur a dos produt os do contin ente amerl··
cano, quand o a export ação do Maran hão quadru pli-
cou o seu valor.
No semes tre findo, como referi linhas acima, o
saldo orçam entarlo elevou-se á Rs. 8 : 532:000$000,
sem prejuízo das despes as extrao rdinar ias feitas pelo
Estado com o melho r aparel hamen to dos serviços pu-
blicos e a execução da.s obras a que me refiro, de
modo especial, noutra parte do presen te trabal ho.
As dividas intern a consol idada e a flutua nte, con-
traida s por admin istraçõ es anterio res, vêm sendo,
desde o ano passado, consideravelmente reduzi das.
Duran te o primei ro semes tre do corren te exercicio,
resgat ou o Governo, media nte acordos feitos com seus
portadores, 4.231 apolices da divida publica, no
valõr nomin al d0 7!)0: 4.00$;,00, e liquidou, ainu...
com ,·antag em para o Estado, 342 cadern etas de cre.
dito, na impor tancia de 456: 116$300.
Do empre stimo de 12. OOJ: 000$000, contraido pelo
Estado com o Banco do Brasil e do qual foi utilizada
somen te a quanti a de 5.000:0 00$000 , foi paga regu-
larme nte a presta ção de 480: OOJSOOO, correspondente
ao seme&tre de Janeiro a Junho de 1939.
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Tambem a parte da divida flutuante não garan-
tida por cadernetas, está sendo apurada e paga, já
havendo o Tesouro liquidado 97 processos, no valor .de
80 : 107$000.
A Diretoria de Fazenda· do Estado, que superin-
tE;ndente a .arrecadação e fiscalização das rendas pu-
blicas, continúa a cargo do Dr. Clodoaldo Cardoso,
que en:ipresta a este importante departamento a ef.t-
ciente .direção que era de esperar da sua comprovada
capacidade.
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OR~ANIZACÃO JUDICIARIA
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8ibliot..ca Públic.a a.n.dlto left•
São estas as informações que julguei do meu
dever transmitir a V. Excia. no momento em que
se aproxima o 3.0 aniversario da honra.da_adminis-
tração de V. Excia.
Sirvo-me do ensejo para apresentar a V. Excia.
os meus protestos da mais elevada estima e subida
consideração.
a) Raymundo Puõlio Banàetra de Mello
Presidente do Tribunal de Apelação.
***Na Procuradoria Geral do Estado, a cargo-do
ilustre Dr. Edison Brandão, as atividades desse depar-
tamento no primeiro semestre de 1939 -estão consig-
nadas no seguinte -quadro:
Disl!riminações Entrados Despachados
Autos de processos crimes . 208 208
Autos de processos civeis . 31 31
Autos de inquéritos policiais 96 96
Habeas-corpus . . . . . . . 55 55
Reclamações . . . . . . . . 10 10
Autos de processos adminis-
trativos . . . . . . . . . . 209 109
• Existentes na Procuradoria .. 100
·Autos do Conselho Peniten-
ciário . . . . . 24
Oficios receb'idos . . 496
Ofic:os expedidos . . 310
-Telegramas recebidos . . 98
·Telegramas expedidos . . 38
No ~riodo de Julho de 1937 a Julho de 1938, isto
éi de _um ·a.no, o n:umero de autos para julgamento do
Tribunal de .Apelação foi de 247 processos, emquanto
·no semestre do ano em curso o numero elevou-se a
- ~a9 P?O®.Ssos. Independente da relaça.a dos trabalhos
acima espec11icados, compareceu ainda o esfo'rçado
· tit.ular ·dtL -Proauradoria a 87 sessões, realizatlas pelo
Tribunal de Apelação.
' 29
~amento, etc; de outro, ao revigoramento do princi-
pio de autoridade oriundo do novo regime e ao sensi-
vel ressurgimento economico do Estado.
Náo menos lisongeira é a situação da Despeza no
semestre que vem de findar:
30 ..
3.L
belo e moderno logradouro da Capital. Tambem a pra-
ça da Alegria, onde está ultimado o novo pavilhão do
"Jardim Decroly", obra por mim confiada á adminis-
tração da Prefeitura, passa atualmente por completa
reforma, que a tornará num dos mais encanta.dores
recantos da cidade.
Entre outras obras já conduidas ou em via de
conclusão, merecem referencia as seguintes: prosse-
guimento das obras do Mercado, salientando-se a con-
clusão da ala súl e a impermeabilisação da lage de
cobertura do tecto; continuação dos melhoramentos
no Matadouro Modêlo; reforma completa do trapiche
do deposito de lnflamaveis no Tamancão, melhora-
mentos no cemiterio do Gavião, etc.
Em todos os departamentos da administração,
verifica-se a melhor ordem e atividade, já nos ser-'
viços internos, já nos externos.
A Instrução Publica, inteiramente reorganizada
e utilisando-se de material, na quasi totalidade, novo
ou renovado, vem reaiizando, com a melhor eficien-
cia, os fins a que se propõe. Basta, a proposito, seja
consignado qu:;, neste semestre, a matricula acusou
a cifra ele 2 .114 amnos para uma frequencia média
cliaria de 1. 570, nas 19 escolas municipais, cont ra
1. 971 e 1214, respectivamente, de matricula e frequen-
cia, durante todo o ano pas~ado.
/',. Limpeza Publica, inteiramente reformada e do-
tada de novos e modernos veículos, executa, no mo-
mento, os trabalhos a seu cargo, do modo o mais sa-
tisfatorio possível.
No que concerne a jardins e arborização, servL
ços que a administração encontrou completamente
desprezados pelo poder publico, assistimos a um ver-
dadeiro ressurgimento em São Luiz. Sofrem os nossos
logradouros arborizados ou ajardinados reformas e
obras de embelezamento, assegurando-se-lhes acura-
da conservação. Providencia da maior relevancia com
32
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Blbliot..ca Públic.a Benedito left•
lsiç:1o fei ta, nes te semes-
relação ao ass un to foi a aqu
igo sitio "Veneza", onde,
tre , pela Pre fei tur a, do ant tal ado um hô rto pa ra a
em oti ma s condições, foi ins till ada s aos Jar din s da ci-
cri a e seleção de mu das des , disporão de um a reser-
dade, que, de ago ra em dia nte s necessidades.
va ba sta nte pa ra tod as as sua
ização, ou tro ra tã.o
Ta mb em o SerViço de Fiscal ant e, vem, hoje,
ali im per
malstnado pela desordem
no con ten to, .atingindo os seus serviços
op era nd o a ple
pe rfeição.
o maximo de ren dim ent o e
ar, de modo claro e
Finalizando, pa ra dem on str
economico do Município,
expressivo, o ressurgimento lev ant am ent o economi-
do
cons.~qucncia, sem duvida,
do Est ado , sob o atu al Governo, bas ta
co e poUtico
a construções, rec on str u-
ref eri r as cif ras rel ati vas rio s de habitações pa r-
ções e me lho ram ent os san ita os de 1937, 1938 e pri -
an
ticulares em São Luiz, nos
o que ad ian te se vê:
meiro sem est re de 1939. E'
1937 1938 I.º sem. 1939
27 43
Construções .. .. . . . . 13
7
Reconstruções .. .. . .
2 8
37 38
Constrnções de w. e. .. 33
nte ao an o de 1937,
Se ja no tad o que, an ter ior me
ra mínima, reg ist ran do -se
tai s serviços alc anç ava m cif a construção de qu al-
tad
an os em que não foi lev an
qu er especie.
, as noticias que, das
Ta is são, em tra ços geraisl, posso oferecer á con-
ipa
· atlVidadcs do governo mu nic hen se, que das mesmas con-
sideração do Povo Ma ran
de modo eficaz, ao set õr
clu irá se ha ve r estendido, e ao Dr . Pedro Neiva Sa n-
da Administração confiado, disciplina, honestidade e
tana o -esplrito de ordemGoverno na gestão dos ne-
tra ba lho ina ug ura do pelo
gocios do..Estado.
,
es
PREFElTUR.A.S MUNICIPAIS DO
INTE_~IOR
Os mumc1p1os c~o i:.1.ter~or do Estado continuam
a merecer a atenção ú0svelada do Governo, que não
poupa esforços no ~e.1Udo de pro•• ove.: iniciativas
conducentes ao desenvolvimento da;:; cidade:. e vila.,
marnnhenses, e, co.1s8..:1uentemente, a meLtv. ·a. das
condições de vida dos nossos lauoriosos compa~ricios
que tanto contrilrnem, com a sua ati viuc.1.de, para a
economia do Maranhão.
Em outros topicos dc:;;a Exposição aludo ás
providencias do Governo afü.:.mtes aos problemas de
comunicações e transportes no interior do Estado,
cabendo agora referir apenas, de modo sumario, as
atividades verificadas nos municípios, durante o ul-
timo semestre, com o montante da arrecadação e o
registro dos serviços realizados:
ALCANTARA - Receita arrecadada Rs. 12:631$736.
ANAJATUBA - Renda Rs. 16:213$200. Constrnção da
estrada de rodagem "Olhos d'Agua".
ARAIOSES - Renda Rs. 87: 052$900. Fôram realiza-
dos serviços de conservação das rodovias. Foi de
Rs. 19:552$900 o superavit sobre a receita prevista.
ARARI - Renda Rs. 25: 180$000. Inauguração de um
pontilhão sobre o riacho "Pestana". Foi de Rs.
1: 180$000 o superavit sobre a receita prevista.
AXIXA' - Renda Rs. 14: 125$800.
BACABAL - Renda Rs. 98: 685$800. Inauguração de
uma ponte flutuante sobre o rio "Mearim"; cons-
trução do predio da Prefeitura; inauguração de
um campo de sementes da Escola Pratica de Agri-
cultura; conservação de algumas rodovias.
BAIXO MEARIM - Rs. 24:826$300. Construção de
uma ponte na rua Dr. Lopes Gonçalves; constru-
ção de uma estrada no logar "Jussaral"; servL
ços de conservação de algumas rodovias. Foi de
Rs. 826$300 o superavit sobre a receita prevista.
35
'cho ' 1 Coàcsinho" no log2.r Santo Antonio lla es-
trada Pedro n.
COELHO NETO - Renda Rs . {1: 042$300. Foi 'd e Rs.
1: 042$300 o supera vit sobre a receita prevista.
COROA1rA - Renda Rs. 75:707$900. Conservação •das
·rodovias.
CURURUPú - Renda Rs. 50: 553$720. Construção de
uma ponte sobre o rio "Cururupú".
F'LôRES - Renda Rs. 46: 094$000. Foi de Rs...... .
1: 094$000 o superavit sobre a receita _prevista.
Construção do predio da Prefeitura, constru.ção
da "Avenida Presidente Getulio Val'gas"; cons-
trução do predio da passagem publica, conserva-
ção ·de rodovias.
GRAJAú - Renda Rs. 31:607$100. Foi de Rs ...... .
1: 607$100 o superavit sobre a receita prevista.
Cmistrução de um mercado publico.
GTJHviARA:ES - Renda Rs. 26:495$000.
HUJ'.,1:BERTO DE CAMPOS - Renda Rs. 24: 139$900.
Foi de Rs. 5:639$900 o superavit sobre a receita
prevista. Instalação de iluminação a petroma:x.
ICATú' - Renda R3. 13:020$600. Reconstr.ução .das
pontes existentes nos lagares "Itapeú" .e "'Bôa
Vista".
IMPERATRIZ - Renda Rs . 9:241$160,-somente até
Abril. Faltam dados sobre os mêses de Maio e
Junho.
I 'rAPECURú-MIRIM - Renda Rs. 43: 149$430. Foi de
Rs . 1:649$400 o superavit sobre a receita previs-
ta. Inauguração de um campo de aviação e ser-
viços de conservação de rodovias.
LOR:tTO - Renda Rs. 20: 622$600. Foi de Rs . .... . .
122$600 o superavit sobre a receita prevista.
MACA:PA' - Renda Rs. 12:283$100.
MIRADOR - Renda Rs. 17: 570$400. Calçamento da
rua "Duque de Caxias" e reconstrução 'do predio
da Prefeitura.
MONÇAO ~ Renda Rs. 13:320$100.
~
,+ ,t J
~~ ...... lMI.
\\ d d
•
SAO BENTO - Rendà Rs . 35: 570$200. Reparos e
conservação dos proprios municipais.
S. BERNARDO - Renda Rs. 20 : 905$80J. Serviços de
conservação de rodovias .
S. FRANCISCO - Renõa Rs. í9:965$555 . Foi de Rs.
2:465$555 o superavit sobre a receita prevista.
S. J OAO DOS PATOS - Renda Rs. 19:525$900. Foi de
Rs. 4:525$900 o superavit sobre a receita previs-
ta . Construção e conservação cte rodovias.
S. JOSÉ DOS MATõES - Renda Rs. 21:967$700 .
s. LUI Z GONZAGA - Renda Rs. 33 :264$660. Inau_
guração da rampa do porto da cidade ; constru-
ção do predio escolar.
S . PEDRO - Renda Rs. 17: 408$000. Construção de
um mercado em Colonia Pimentel; melhoramen-
tos no merca do publico de s . Pedro e concertos
de ruas .
S. VI CENTE FERRER - Renda Rs . 21: 363$700 .
TURIASSú - Renda Rs. 37 : 564$572. Foi de Rs . . . .
2:564$572 o superavit sobre a receita prevista.
Conservação dos proprios municipais e concertos
de ruas.
TUTOIA - Renda Rs . 16:763$600. Construção do ..
predio da Prefeitura.
URBANO SANTOS - Renda Rs. 7: 615$650.
VARGEM GRANDE - Renda Rs. 61:176$350. Foi de
Rs. 19: 176;,350 o superavit sobre a receita pre-
vista . Conclusão dos serviços de construção das
r odovias Vargem- Itapecurú e Vargem-S. Bene-
dito. Construção de uma ponte na primeira das
r odovias em referencia; serviços de conservação.
de outras r odovias.
VI ANA - Renda Rs. 52:719$000. Reconstrução da
ponte de S. Benedito e conservação dos proprlos
municipais .
VITORIA DO ALTO PARNAIBA - Renda até Abril,
Rs. 4: 282$400 . Não chegaram os balancêtes de
Maio e Junho ultimos. Conservação de rodovias.
38
Cabe agor a referir, nesta altur a, impo rtant e ini-
dos
ciati va do Governo no que concerne ao progresso to-
mun icípios mara nl1en ses, digno s, sem duvid a, de
que
da a assis tenci a por parte do Executivo, fator es eco-
são das rezervas que form am a base da noss a
nomi a.
A refer encia é feita ao cont rato que acab a de
<.;-
ser assin ado entre o Goveruo 5o Estado e as empr
1cidc1.u::
sas associadas Com panh ia Bn1.:.:1eira de Eletr rel!
Slemens Schu ckert S. A. e Sociedade de Moto..i.:.;.-
Deutz Otto Legitimo Ltd., para a insta lação de
nas eletr ogen as e rêdes de ilum inaçã o publ ica s.
t
particular nas sédcs de dez dos nosso s mun icipio
São eles os de Coro atá, Bacabal, Pedr eiras, 1-'l'e-
de
jo, Picos, Araioses, Codó, Monte Alegre, Buri ti
Igna cia Vaz e Itape curú-miri m.
Ao Governo cabe rá a t.11.ecução das obta s rela-a
:i,
t ivas á cons truçã o dos edii1c1os para clS uzina e a.
capta ção d'agu a para refrl ~eração dos moto res
Cie
cons trução dos postes de n.a~e ira pa.ra as rêdesrá o
ilum inação, e ás empr esas ~ont ratan tes cabe
m-
fornecime nto de todo o matu rial eletr ico e meca sta...
co necessari o ás uzina s, espec i11ca do nas propo
Os preços das insta lações ficar am ajust ados da
form a seguinte :
L ocalid ades Par te em moéd a Parte em
brastl eira R. M
..
o
4ú
• j
LINHAS AÉHEAS
RODOVIAS
Dado o interesse que tenho em desenvolver o mais·
possivel o trafego rodoviario no interior do nosso Es-
tado, resolvi fazer aquizição á " International Har-
vester Export Compan y " de um equipamento complet o
para o serviço de abertura e conserva çúo de estradas
d~ rodag~m. c~mprec ndendo o seguinte materia l: ..un
trator modelo TD--8, bitola larga, motor de 6 cllln-
'
.
43
~
:Ss ~e,: :~
811111MK•Púb lka~Lffllt
dros. com roadbu tlder, por 155:615$800: um trator mo-
delo TD-40 , com motor de 4 cilindros e o respectivo
roadbu llder, por 94:931~000; um trator modelo TD
-4~. por 64:900$000; uma nivelad ora "Galio n", por
34:647$ 200; uma excava dora-tr anspor tadora, com o
respectivo guincho, por 72:240$000; uma oficina por-
tatil, electro -mecan ica para reparos do aparelh a-
mento acima descrito, por 5'7:209$000; lubrificantes
neoessarios ao trabalh o de constru ção das estrada s,
S.t0: 713$000, preços esses sujeito s ás oscilações cam.
biala.
Adquiri, tambem , por 22: 869$000, um auto-o m-
nibus rural, destina do a excursões no Interio r· do ·E s-
tado .
O· Dr . Helvidlo Martin s, diretor do Depart11.mento
des Munici palidad es, em compa nhia do nustre enge-
ntiell'o Dr. MINl.nda Carval ho, assistiu , no Rio, ao fun-
cionam ento dos tipos de maquin as para abertu ra
e consel'Vação de estrada s de rodage m, no trecho da
rodovia Rio-Ba hia, na localid ade Areal, pouco além
de-l!etropo Jle, e ficou bem impres sionado com os tt.
sultado s Obtidos pelos aparelh os adquiri dos pelo Go-
"81'1lO-M&rarihense.
-Assim que esse Import ante maquln arto, encom en-
dado na Amerioa do Norte, chegar a São Imfz; será- utt-
llr.ado no nivelam ento e retifica ção da estrada que
llg& a cepttal â vila de São José de Rlbam ar, -paasan
df>,depo ls-a runoton ar-nas estrada s do Interior.
RADIO-DIFUSORA
Ao problem a das comunicações estâ, de modo
Ulenttco, associa da a instala ção da Radio- Difuso ra de
São Luiz, que concon erâ, tambem , para- a afirma ção
e- desenvolvimento da nossa cultura arttstic a, alem· de-
18'al' aos nuoleos ,do·Interio r a noticia fàlada de todos
oa.acon tecimen tos.
A, noasa. esta9ão de broadc asttng será. uma reall-
dade-denm> -de- breve praso, tendo sido abel't4- a con-
correnci a para a sua instalação, entre cinco podero-
sas empresa s de reconhecido credito.
A comissão tecnica presidida pelo ilustre enge-
nheiro Dr. Miranda Carvalho, opinou pela aceitação
da proposta oferecida pela Radio Philipps, Justifica -
da a preferencia em bem elaborado parecer, que Já
submeti á apreciação do nosso Conselho Tecnico de
Economia e Finança s, aguarda ndo apenas o seu pro-
nunciamento para mandar lavrar o respectivo con-
trato .
ff
ADMINISTRACÃO GERAL
J
46
e 1·econstruçã o
do Tesouro, que fora m desa prop riad os,
de ... . . . . .
desses mes mos arm azen s, pela qua ntia
1.54 0: 000$000;
es, para
-en tre o Esta do e o sr. Manoel Fern andGov erno ,
aàa ào Pala cio do
a rem odel ação da fach de conc;c.to
construç.i.o ac uma terrasi:e com 1age
000:
arm ado, pela imp orta .1ci a de ~62: 000$ ciada.. Ci~.
-eut 1:e o Gov eino e as emp resa s asso
Sch uck ert .Sli~
Bra silei ra ae t:1einc1uaue ~ier..enl) -
ll~ vtto Leg mm o L.,ú .,
e S0c1edade e.e Motore:. .l-'e
usm as eleL ~oge r,as e rede s o.e 1w ·
para msLalaç~o de
aos mur.ici ·
mm açao :i,n.ouca, e part.1cumr, u.i. ::.eae o, J.'1cus,
BreJ
p.io.s ae t;vroaiià, Bat::...ual, .t'.,areu:as, .u.1ac1a vaz e
Araio:a.es, <.;ouo, ~.1.on1,e aieg re, rlun1 ,1 ae
'""ª- "ecw :u-ru k.wl .
SA úDE PU BL ICA
tem como
A Dire toda de Saúc..e e A.;s1s1,~nc1a, que 1.1.ao \,em
.l.'11uo,
dire tor o 11ustre 1.,r. ·.1.d.1 4w.1. i.u .i...v_ve:a. utm o ua.s 11-
i.,ou.1,1auo e:a..1.0LÇO.i pa.1.a ~i: u1i.1;6 ....1· uo ao-, mai- , 11J.1-
11ah...,u..1:.; a 4ue l)e p i ulJo e, c u.uv
1a1,uL·
i;or1.au1.e~ U<-1. ...,u•• b.u1.. ,1,.id. yJ.Ú ),Juu1 1Ca.
M..:.J.Jll;.u .'tA .t'li.ci\l l!;NT.CVA - Ate
nde ndo ao de-
1uu ... "' vc:1.uLOn u.ar os
s1:Jo <..v ü,n1 :auu ...• 1:a...,... ....1, uo senr,
.t'a1z, a Inte. l.'ve m,ou a do M.1-
traualuo s sanu ,ano s no arta mtni.o
ao.s cunv .1.Lc s ao J.Jep
rani lê:1.0 teln c4.,o... uuo ae seus
Nac1ona1 oe i::iau.ue .r-..iu.uca, t:JlV nmu o
a.gu ns
.;.1. ú 1,;.,..... u .1.-=:b ... .... .1. uc :ui-
Il:1.-;l.il1,.-.1.1,1~u:; ., v1 ... ,t1.L• ... ... ....
euo , ora p,:1..a
g.en e e ~au ue :t:'uolica no .tt10 de Jan
a de es1,ucios cor re-
segu u, no (;ea rá, a seri e inte nsiv
lato s.
part ;ram
Ref erin do, prrmeiro, os med icos que
auto ri~a ção uo Go-
nest e ano, cump.1.·e consign ar: a os Drs .
m des. gna das
verno, em Virt uae da qua l fora n diza gem
bra, para apre
Harrueto Godois e Atico Sea n11a ram da
sani tari a no Cea rá, oncJ.e se ue:,e mpe
11 de Mar ço
lncu mbe ncia rece bida; o desp acho de
41
..
d<. 1939, que encarregou o Dr. Salomão Fiquene de
ceaUzar, cJ.urante dois mêses no Rio de J aneiro, prá-
t.'cas de Bromatologia e de Anatomia Patologica, após
a permanen cia de um mês em Fortaleza, para ensinar
,Parasitologja, no curso inten 3ivo sanitar..o, ali crea -
d\l; o decreto de 13 de Junho do ano corrente, que
cometeu ao Dr. Benedito Metre a responsabilidade
de especializar-se, no ruo de Janeil·o, em Ps.quiatr1a .
Em 18 de Novemt>ro de 1938, apresentou-se á Dl ·
r.etoria de Saúde e As:,Jstência, o dr. Cesario dos San-
tas V.éras, vindo <.lo ruo de Janeiro, depois do Curso de
Higiene e Saúde Pública, para cuJos estudos houvéra
bido designado por ato do Governo do Estado, em 7
de Abril de 1937 . Ainda no desempen ho da missão -:1-
tada, teve o encargo de fazer o Curso de B>o-EstaUs-
tica, ministrad o pelo Departam ento Nacional de
Saúde Pública. Levou t.ambem a termo a aprendiza -
gc.·m dessa disciplina .
Por decreto estadual de 26 de Abril de 1938, foi
e!.colhido o Dr . Pa ulo Bogéa para se especializar em
Malariologia, no Rio de Janeiro, tendo conseguido
este di:siderat um .
Ainda por ato do Governo, em 2ó de Junho ·ie
1938, seguiu o Dr. José Ribamar Viana Pereira, afim
de. na capital da Republica, estudar Tislologla. Fi-
nalmente , mediante autorização do decret.o estadual
de 21 .ele Setembro de 1938, v.aJou para o Rio de Ja-
neiro o Dr, Filogonio Lisbõa, com o proposit.o de rea-
lizar o Cur,$0 de Higiene e Saúde Pública, ali se. en-
CDJ}trand.o, ainda, no d.esempen ho desse encargo.
Né.o ficou adstlita :l.OS medicos a escolha para
melhores possib1Udades intelectivas, a serviço do Es-
~o: - três VlsltadQras de Saúde Pública, diploma-
d~. em S. LuiZ, merecera m a ctesignaç~o cl~ seguJ,r as
série$ integrais do alto padr~o de enfermet ra de
/laúde Pública, na Escola Ana Nery.
Da exposição feita, conclue.s e que o Governo do
Manmhà o tem o louvado propósito de dotar o F.stado
••
dum aparelham ento técnico-s anltario modelar, não
poupando esforços e sacrificios para atingir ao fim
colimado .
~
JB3IP?JB3JL
8ibliot..ca Públlc.a e.n.dlto left•
* ** PROVIMENTO DOS CA..~GOS DE MEDICOS-
AUXILIA RES DE DISTRITOS: - Iniciou-s e, no pri-
meiro semestre deste ano, o provimento de cargo de
Medico-Auxiliar de Distrito, mediante as normas de
concurso, estabelecidas em lei vigente. Os candidato s
á.s vagas existente s realizaram as provas regulame n-
tares, depois das quais assinaram contrato para os
seguintes distritos sanitários :
Dr. Clovis Eugenio de Vasconcelos Chaves - 2.0
Distrito.
Dr. Estevão Aquino Tavares - 3.0 Distrito.
Dr. Marcos Francisco de Araujo Costa - 5.0 Dis-
trito.
A 22 de Abril de 1939, foi contratad o o Dr. Bene-
dito Metre para exercer o cargo de Medico-.Psiquiatra
do Serviço de Assistência aos Doentes Mentais, tendo
sido igualmen te submetid o a concurso previo, por de-
terminaç ão do Governo.
ASSISTENCIA PUBLICA - Entre as muitas ati-
vidades, no dominio da assistência, destacam-se, nes_
te curto periodo de seis mêses :
* * * OBRAS DE MELHORAMENTOS DO HOSPI-
TAL GERAL: - O colonial edlflcio, onde funciona o
Hospital Geral vem experime ntando reformas suces-
sivas, afim de ser dotado de melhores condições mate-
riais. Entre outros empreend imentos avultam: o en-
cêrament o do soalho e a feitura do fôrro; preparo de
salas para refeições - uma para os médicos e demais
funclonarios do estabelecimento, outra destinada aos
doentes; rouparia, enfermar ia para tuberculosos;
provimento dum gabinete dentário; reforma do apa-
relhamen to sanitário e da rêde de abastecim ento da-
gua; limpeza geral do nosocomio e pintura das ca-
mas dos doentes; aquisição de material cirurgico.
** * PREDIO PARA O SERVIÇO DE PRONTO SO-
CORRO: - Em terreno cedido pela Santa Casa de
Misericordia, foram iniciadas, em Junho findo as
obras de construçã o do ))redio para o Se-rviço de Pron-
to Socorro. Por decreto n. 0 257, de 15 de Abril ultimo,
ficou aberto o credito de 150: 000$000, destinados a
essa finalidade.
••• COLONIA DE PSICOPATAS: - Em 11 (;te
Março de 1939 ,o Governo do Estado abriu o credito
especial de 30: 000$000, por decreto n.0 20, para aqui-
sição da ''Quinta dos Dois Leões", afim de ali ser le-
vantada a Colonia de Psicopatas. Realizada a compra
lançou-se em 14 daquêle mês, a pedra fundamen tal
do futuro nosocomio.
* ** MELHORIA DO SUPRIMENTO MATERIAL
DAS SECÇôES DA DIRETORIA DE SAODE: - Os
dispensarias do Centro de Saúde vêm sendo supridos
com material necessario ao perfeito funcionam ento:
ficharias metálicos para registro de consulentes; fi-
charias sistema Kardex, para cadastro predial e censo.
O Instituto Osvaldo Cruz recebe material para
seus laborator ios, como sejam estufa eletrica "Hera-
cus", térmo-reg uladores e outros instrumen tos.
Em despacho de 19 de Julho ultimo, o Governo
do Estado abriu o credito de 33: 8u7$700 para aquisi--
ção de novos materiais, inclusive os que se destinam
ao Laboratorio Bromatologico do Instituto Osvaldo
Cruz.
Em virtude do aumento de 26: 000$000 na verba
de medicamentos para o interior do Estado, conse-
guiu-se, no corrente exerclcio, suprir os Distritos Sa-
nitários, trimestra lmente, com os recursos necessarios
aos seus trabalhos .
Proporcio nar-se-á condução rapida aos trabalhos
do Centro de Saúde, adquirindo-se um automovel,
cuj as negociações já estão iniciadas.
Este ligeiro exame das condições e posslbilldades
atuais da Diretoria de Saúde e Assistência, demons-
tram o empenho do Governo em atender ao problema
sanitário do Maranhã o. Meios e recursos modernos
63
' f . • • •
.,55
~
J83IP?J83JL
8ibliot..ca Públlc.a e.n.dlto Left•
Apresentamos estes fatos para mostrar a penosa
evolução da asslstencia aos lazaros no nosso Estado
até o advento do leprosario da Ponta do Bomfim.
Embora a Colonia não conte ainda dois anos de
exlstencla e o seu aparelham ento não estej a comple-
to, já vai preenche ndo satisfato1lamente os seus de-
slgnios de amparo aos ,leprosos para a proteção da co-
letividade.
Os doentes são submetidos á moderna terapeuti -
ca anti-lepro tica e convenientemente tratados de suas
molestlas inter-cur rentes.
O estabelecimento oferece-lhes, alem de habita-
-~ão confortavel, alimentaç ão farta e vestuario higie-
aico. Proporcio na-lhes distrações sadias e aos válidos
assegura trabalho moderado e lucrativo na lavoura,
pesca, manufatu ra de sapatos, etc. A alguns empre-
ga nos seus serviços administrativos, havendo para
isto um quadro de funcionarios doentes.
Encerrou-se o primeiro semestr~ deste ano com
135 internado s, numero que dentro de poucos mezes
poderá ser elevado a 40J, pois já se acham bastante
adeantad as as obras de ampliação do leprosario .
Um aspecto interessa nte da Colonia é o de estar
µreparand o tecnicos para os serviços de profilaxia da
,epra no interior do Estado. Presentem ente encon-
tram-se no nosso " hintcrlan d ", trabalhan do no re-
censeamento de leprosos, dois jovens e dillgentes me-
dicos da Saúde Publica, que estagiaram no Bomfim
durante dois mezes e onde adquirira m solidos conhe-
cimentos de leprologia.
O Leprosaria está racionalm ente organizado, de
modo a se poder desenvolver naturalm ente, á medi-
da que dlspuzer de novos elementos e de maiores re-
cursos. Acha-se subordina do administr ativamen te á
Secretari a Geral do Estado e em ligaçã.o tecnica com
n Diretoria ãe Saúde e AssistCmcla. Mantem, igual-
mente, estreito contacto com o Departam ento Nacio-
nal de Saúdo, do qual continúa a receber valiosas
evntribuições.
56
Na direção do leprosario permanece o dr. Tomás
Pompeu Rossas, especialista contratado em 1937, para
organizar e superintender os seus serviços.
Até 31 de Dezembro do ano passado os Governos
da União e do Estado destinaram ao Bomfim verbas
no valor respectivamente de 2. 352: 821$100 e ..... .
508: 252$22J, ou seja um total de 2. 861: 073$320. Coube
á construção 2. 417: 586$120 e á manutenção ... . ... .
443:487$200. Desta ultima parcela passou para o atual
exercicio um saldo de 161: 000$000.
INSTRUÇÃO PUBLICA
Sob a competente direção do ilustre Dr. João Ma-
tos, a Diretoria Geral da Instrução Publica continúa
funcionando no confortavel predio á rua Dr. Tarqui-
nio Lopes, com as secções de Estatistica Educacional
e Tecnica, que lhe são anexas.
Entretanto, já se acha aberta concorrencia para
construção do Palacio da Educação, onde serão opor-
tunamente instalados a Diretoria Geral, o Liceu e o
Instituto de Educação.
NOVAS ESCOLAS - Continuando no seu pro-
grama extensivo e intensivo do ensino publico, foram
creadas no primeiro semestre deste ano mais 7 escolas
regidas por professores contratados, no Colegio de N.
S. da Piedade, em Carolina, na cidade de Passagem
Franca, no povoado "Sucupira", município de S. João
dos Patos, nos povoados "Baixão" e "Nogueira", mu-
nicípio de Riachão, no povoado "Brejo de João Pa-
raibano", município de Pastos Bons, no povoado S.
Agostinho, município de Macapá e em "Barro Duro",
municipio de Tutoia, e uma escola para os chamados
"pés descalços", com a denominação "Professor Nas-
cimento Moraes", o inspirador desse tipo de escolas
populares entre nós.
Pelo Decreto-Lei N. 186, de 19 de Janeiro, foi
creado o Instituto de Educação do Maranhão, com-
preendendo as seguintes escolas:
~., .
~9
~
JB3IP?JB3JL
8ibliot..ca Públlc.a e.n.dlto left•
A maior soma de culpabilidade, deve recair sobre
os estabelecimentos particu!::;.:--e:; não sujeitos á fis-
calização do Estado.
Diante do c~or:r:cto, q ;:,;retor1a da Instrução
sugeriu ao Govc., no a d~c.€';:;:c:.,.ão cte varias me...üda1',
entrf> as qu2.~s a~ ser,n~ntcs . lJ r1ue as provas de po1·
tngu~.. " c.le msit:,m::;~ir:'1:-' na. s:.1.batinas finaes do 5.':>
ano primario fossem consideradas eliminatorias ; II)
qqe fossem inscritos para exame de admissão ao cur-
so funàamental do Liceu &umente os alunos .-p ·
apresentassem diploma de conclusão do curso prima-
rio, expedido pelo~ c.::tn.!>clec:imentos publico.:; 011
particulares devidament3 fii:>caliz.ados pelo E::.tado;
III) que fossem deci:etadas igualmente providencias
a respeito de escolas ou cuisos particulares.
Aceitss as sugesLões p t \> Governo do Est"'uc a.
Djr.etoria apresentou á sua consideração um ~nte-
p1:ojeto, concl0nsando E'.s relf:rida~ medidas e outr:i-.
a.tinentes o.o curso.
Es."'c ante-projeto foi ::mbmetido ao parecer do
Instituto Nacional de Estu<.hJS Pedagogicos, junt:i-·
mente com outro re:!'erente á oficialização do Orft:áu
de Frofessoras "15 de Ago:;w ·, sendo os parec~rei·.
inteiramente fo.vonweis e desvanecedores.
Transcrevemos. alguns trechos dos pareceres do
Instituto:
"O projeto de decreto anexo visa objetivo alta-
mente salutar, qual seja o de elevar o nivel de entradg.
qos alunos dos cursos secundarios mantidos p~ic
Governo Estadual.
De fato, uma das cavsas de inferioridade do
11ivel de estudos, nas escolas secundarias do paiz, é
a excessi·;a toleran,:-in, do3 exames de admissão. E:,-
tab~lecendo a Lei fedcrnl que possam ser admitiúv.,,
candidatos á matricula, com a· idade de 10 anos >:l
meio, muitas crianças logr:;,m inscrição sem a ba,>c
indispensavel, ás vezes sem mer...mo o nivel mental
neccss::i.rio para o desenvolvimento dos programa;:,
em vigor. Aliás, o problema d.J articulação do cun, J
primarfo com o secunda rfo tem preocupado educa-
e1orcs ci,:; mi.utos pa,zes, inc.~,.,1ve e, nosso.
A solução proposta no projeto do decreto parece
a mai.5 conveniE:ntc pos:,.ivc1, por isso que não esta-
be1ecc medms de carater ;;.r t1u cial, noa exames a c
admissão; mas snn, exige o :.üploma de ::onclusa o uo
cursa primario , expedido i..1.1r el>labelecimem,o pu-
i.Júco, ou c:;;co1a pa1·ticu1..i.r, ti1;;v1u:::..mente reg1stra.:!a
ua Diretori a da lnstr1.1çi.io.
A exigencia de se.cem as prnvas de portugu ez e
matllma tica considfü'aclas como eiiminat orias, no
quinto ano pl'imario, é prnviàen cla digna de todos os
louvores e que, cel'tament~. tra1á a mais benefica in-
fiuencia soiJre o ensino das escoms oficiais.
As demais proviàencias, consignr.das no decreto,
com referenc ia ás prova., c,.:.'iciais cio curso normal,
parecem atcnaer tambem aos ini,eresses do ensino" .
Quanto á oliciaúz ação cio Orfeão "15 de Agosto",
eis o que pareceu ao lnstii.uto de Estudos Pectagogi-
cos do Pa~:
"O projeto do decreto anexo visa oficializar um
orfeão cie pl'Ofes.wrc.::;, já cxis ..\,;111,c, para o .um de que
ele possa colaborar, ele moào eficiente, na educação
artistica do povo. E prevê que as realizações dessa
entidade sejam estabelec!das em re:gwamento especial.
:ifüo cabC; a este Instic;uto, evidente mente, senão
apre<'inr o aspecto geral da providencia proposta, por
isso que não possúe ele maiores informa ções sobre o
Orfeão dos Professores, re1erido no projeto.
Do po.1to de vista geral, é evidente o alcance da
tnedida. Uma orgaui.zaçã.o orfeonic a de professores,
que tenha o alloio do Governo do Estado, poderá mui-
to fazer pela educaçã o artistica popular , realizando
concertos e audições, promovendo o desenvolvimento
nas e:-.cola.s, nos ml)io.:; operarios, e na Juventu de em
geral. O exemplo do "O.L'feão de P1·otessores", no Dis-
trito Federal, é bust.ante expressivo a esse respeit.o".
'
PREDIOS ESCOLARES - No terreno das reali-
zações de seu programa, o Governo, acaba de cons-
truir um predio moderno, com todas as exigencias
tecnicas á praça da Alegria, para nele funcio-
nar o Jardim de Infancia "Dec:oly", cuj a inaugura-
ção oficial realizou-se hoje.
Em meu poder escão a planta e sugestões p ara
construção de par4ues infantis e desenhos de deta -
lhes dos aparelhos n ecessarios aos mesmos, tudo isto
organizado e executado pe,a Superintendencia de
Educação Física, Recreação e Jogos, do Departamen-
to de Educação do Rio de Janeiro.
Em b.ev e, serão iniciacios n ão só esses serviços
como a E:d1flcação de novos preà.ios para dous gran -
des gru..,~;; esco,ares, Jaldins de infancia " R.osa Ni-
na•· e '·Antonio LC°oo" e para a Esco1a Moúo~o "Be-
nedito Leite" .
TESTES :~.AS ESCOLAS PR!MAitIAS - . s· ani-
madora em geral a percentagem dos aluno~ ...prova-
dos na p.::.imeira sabatina seMestral deste ano, efe-
tuada por m.. : io de testes pedagogicos, n os g... upos es-
colares desta Capital.
Na Escola i:v!ocielo, a 1:;0rcentagem foi de 93% no
3.0 ano A, 65% no 3.0 an o B, 77% no 4.0 ano A, 84%
no 4.0 ano B, 83% n o 5.0 an o A, 6ii% no 5.0 a.10 B. No
Curso de Aplicaçao " Güben o ~os~a " foi a s:::guir.. .,1: a
percentagem: No 3.0 ano, 84%; 4.0 ano A e B, 91 e 35%,
respectivamente ; 5.0 ano, 35%. Grupo "Henriques
Leal": 71, 48, 68%, respectivameH~E:, no 3.0 , 4.0 e 5.0
anos. Grupo "Barbosa de God01s : ,"i.º ~i.., ,:;.o .... 1,0 A,
4.0 B, 5.0 A e 5.0 B, respect ivam·ente, 68, 73, 61, 66 57 e
15%. Grupo "Almir Nina ": 3.0 , 4.0 e 5.0 , respectiva-
mente, 75, 43, 89%, respect ivamente. Grupo "Raimun_
do Correia": 3.0 A, 3.0 B, 4.0 e 5.0 , respectivamente,
79, 45, 54 e 53%. Grupo "Sotero dos Reis": 3.0 , 4.0 e
5.0 , respectivamente, 54, 55 e 53%. Grupo "Pedro
Leal": 3.0 , 4.0 e 5.0 , respectivamente, 48, 14 e 57%.
Grupo "Almeida Oliveira": 3.0 , 4.0 e 5.0 , respectiva-
L
62
63
A Escola Normal, em via de extinç ão, uma vez que
para substi tui-la, foi creada a Escola de Professor
Prlma rio, está iunclo nando este ano somen te com 4
classes, o 2.0 ano com 28 alunas , o 3.º ano cam 47, o 1.0
com 36 e o 5.0 ano com 41 alunas matric uladas .
LICEU MARA NHEN SE - A' frente deste Educa n-
dai'lo, contln tla o provecto professor Dr. Anton io
Jdsé Cordeiro.
A Inspet oria Federa l, nos dous cursos, funu::i.men-
tnl e complement ar, se acha a cargo do Dr. Cesar Pi-
1es Chaves e Padre Freder ico Chaves, respec tivame n-
te. Ambos multo se teem esforç ado no cumpr imento
de seus deveres, fiscalizando co:n rlsor as provas e
sel'Viços do estabe lecime nto.
A nrntrlc ula nos diversos cursos é a seguin te:
Ftmda menta l-120 rapaze s e 143 menin as, total- 263.
Cómp lemen tar-69 rapaze s e 21 menin as, total-=-90.
•
Duran te o prtmel ro semes tre do corren te ano rea-
líznrarn-~e ós seguintes exames:
a) Exame s n nue se refere o A rt. 95, do Dec. Fed.
21. 241. Houve dous examinnndos, da quinta serie,
Mttdo ~mbos aprovados. Coeficiente de aprova ção -
100,00%,
b) Exame s a que se refere o Art. 100 do citado Dec.
tamb&m conhe ~idos ccn10 das "3 séries" . Inscreve-
1
64
OBRAS PUBLICAS
Os dols te~·ços de~orri1o., t'o ano de 1939 con
tinuo.m D, tlemoin;!,·~r o 1~s•.m.·.·.eJ e.stad:> tiL :;· 11-
seri·::içli:J cm r.:u~ a r-..ur.!. 2.01n1Listr::i.ção cnci;ntro·:
o:; prop~··os e:tada:1.es.
O Fn.la~'o do Grrrenw , nr:: •.·P aào cm 'ma. ,,arte
re$idcncial, (!Ue carecia de ~~r ,i,:os u:-gentcl":, está
:ir;ora sendo remodel ado cm sua Iachnda e depen-
dení; 'O.s onde fnn~lo:'.la a Secrct·.1.:·~a Geral, em to.ia
uma area que amPn.çava dcs~:.;an::::nto .
...",. E.,f'o·n Mcdcw Be11cci.ito Le:;.t.e, o nosso mei•1c•·
prcdio escolar, atravess ou um longo per!odo do aban-
dono q·.1a 1to ú :-ma consen·,1::ão. E:;t:lo em segui-
mento os tr'.lbalhos necc:sariu.; r~r::i. evitar surpr~
dcsagmd avel, garantin do-lhe o aspecto de llmpesa.
Avançam v~to<os amcnte as obras d0$ gr~ndes
armazen s da Diretori a de Fazenda , a cargo da iirma
Britto Passos Ltd., empreen dimento que só por sl mar-
cará vitoriosa mente uma epoca, facilitan do as opera-
ções do transito de mercado rias.
Ec;tá SCl'do eonvenlcntemen te estudad o o pr•:•-
blema dos guinclastes para o aparclll amento dps ar-
J:J.azens que se estio erguend o com finalida de defi-
nitiva.
Para o predlo onde funcion a a Escola "Rosa
Nina", á rl.'a ~;~!'ll Roclrigues já foram soUcHadol
orramen ios pam ::i sua rcfonna . E' má a sit.uaçíw
deS')(' proprlo.
De todos os predios estaduai s, o que estava em
s!tu~çtto vcrcta,lelramcnte. l)?rigosa, ameaça ndc
clernbamcnt,o, 0ra o imovcl situada á rua O:ivala.J
Cruz, o.r.cle fm~cior>ou o antigo Tribuna l Eleitora!.
Os tm?:::o.'.i.1os ahi foram iniciados, tendo em vistt>
adaptai -o para nele ser instalad o um grupo escolar.
No predio sito á Avenida Pedro II, em frente ao
Palacio do Governo, de propried ade do Estado, onde
runçion am a Dlrr.toria de Estatist ica e Publ11,ldade,
e o Banco do Estado, foi adaptad a uma das salas para
•
a insta lação da Junta Comercial e neste mon1ento
proje ta-se melhorar mais uma de suas divisões, .r.,011,
o Banco do Estado já necessita de ampl iação pw."'""
atend er o seu crescente movimento.
~tá publicado o edita l de conco rrenc ia para
o
levan tame nto do grand e Palacio da Educação, que se
ergue rá no Parqu e Urba no Santo s sendo solici tado aos
concorrentes um prazo máximo de doze mezes para a
entre ga da obra concluida.
A secção tecni ca comp etent e estud a a organ lsa-
ção dos edita is de concorrencia para a const rução do
Palacio da Justi ça que será construido á Ave--
nlda Pedro n, e de quatr o grupos escol ares. Acha
se no Rio a organ isaçã o do proje to para a const rução
da Colonia de Psycopatas, a ser levan tada em sitio ad-
quirido pelo Governo, á Aven ida Getulio Varga s.
A Colonia do Bomflm, ampl iada ainda mais uma
vez, segundo um plano já organisado, recebeu novo
auxilio federal. Lá as obras todas cami nham regul ar-
mente, para a solução de um problema capit al.
O predio da Biblioteca Publica foi refor mado de
modo completo, apres entan do-se com outro aspecto,
que não é mais o de vergonhosa rulna , a depri mlr os
fóros de cultu ra do Mara nhão
A ampliação da Sant a Casa, para o lado da Rua
Rodr igues Ferna ndes, com a neces saria composição
de tacha da, avan ça com a segur ança estud ada e pre-
vista, e, dentr o de pouco tempo, terem os naqu ela zona
uma edificação condigna.
Ao flanco da Sai1ta Casa levan ta-se o predio do
Centr o de Saude, tamb em ponto capit al na resolu -
ção de problema impo rtant e.
Da outra face ergue-se a construc_:ão para o Ser_
viço de Pront o Socorro, a comp letar o conju nto que
se tem em vista .
Vemos por toda a parte construções novas, indice
seguro de progresso.
Aos descrentes, se é que ainda os ha, basta um
estudo seguro para verificar, para const atar que o
66
consumo do material de construção, obtido á custa de
tanto sacrificio, mesmo assim, cst:'.l. muito aumentado,
demonstran do o avanço iniciado neste ponto de a ti-
vidade.
Está sendo ampliado o Quartel da Policia Militar
do Estado, de modo a conter os serviços daquela Cor-
poração .
O dr. Antonio Baima, que exercia a chefia da
extinta Diretoria de Obras Publicas, continúa a de-
sempenhar as funções de engenheiro do Estado, com
a sua comprovad a capacidade tecnica.
Em rapidas palavras, o Maranhão marcha no se-
tor construções, com a segurança de uma enti-
dade que em toda magnit ude de sua força resolveu
caminhar, subir, para no seio da Federação Brasi-
leira, sintonisar-se com os demais Estados. A hora
do Maranhão chegou .
POLICIA CIVIL
São, felizmente, de plena paz os dias que desfruta
a comunhão maranhense, não se registando nenhum
fato atentatorio á ordem publica.
As autoridades responsaveis pela segurança co-
letiva cumprem integralmen te o seu dever, aj udadas
na sua espinhosa missão pela indole pacifica e ordei.
ra do povo maranhens e.
A chefia da Policia Civil, cujo titular efetivo, o
ilustre Sr. Tenente-coronel José Faustino dos Santos e
S1lva, está superinten dendo, por solicitação do precla-
ro sr . Ministro da Guena, as obras da construção do
novo quartel do 24.0 batalhão de caçadores, vem sendo
exercid1., durante o afastament o daquele dedicado au-
xiliar da Administra ção, pelo 1.0 delegado-a uxiliar, Dr.
Flavio Bezerra, que continúa a dar eficiente desem-
penho aos seus encargos.
As atividades da Policia Civil, no primeiro semes-
tre deste ano, estão consignadas nos seguintes dados:
o
6i
SECRETARIA DA CHEli'ATURA DE POLICIA -
Of1cios expedidos, 737; Oficias recebidos, 915 ; Tele-
gramas expedidos, 485; Telegramas r ecebidos, 836 ;
Portarias expedidas, 30; Passaportes expedidos, 11;
P.assaportes "visados" p/exterior, 22; Registro de es- .
tra ngeiros, 2J5 ; Atestados a estran geiros, 205 ; I dem,
de ordem politicn. e socloJ, 50; Idem, de pobreza, 160 ;
P etições sobre conduta, 33; Idem, sobre identidade,
520; I dem, idem, diversos, 110 .
l.ª DELEGACIA AUXILIAR DE POLICI A - In -
querlt os sobre defloramento, 19; Idem, idem, incen-
dios, 4 ; Idem, idem, furto, 14; Idem, idem, ferimen-
tos, 14; Idem, idem, acidentes no trabalho, 9; Idem ,
idem, estupro, 1; Idem, idem, desastre, 17; Idem,
Idem, atropelam entos, 13; Idem, idem, jogo do "bL
cho", 1; Idem, idem, naufragio, 2 ; Idem, idem, sub-
mersã o, 3; I dem, idem, calunia, 1; I dem, idem, dano,
1; Atestados de conduta, 459; Idem , para fins milita-
res, 50; Idem, de residen cia, 87; Licenças para bailes,
299; Idem, pa ra blócos carnavalescos, 15 ; Idem, para
"foot-ball ", 16.
GABrNETE DE IDENTIFICAÇAO E MEDICO-
LEGAL - Pe·tições entradas, 530; Oficios expedtdos,
57; Ofícios recebidos, 49; Individuais datiloscopica.s,
40; Idem, idem, recebidas, 578; Identificações civis,
518; Idem, crim~nais, 27; Idem, policiais, 25; Cartões
<ie identidade policiais, 25; Classificação datiloscopi-
cas civis, 543; Idem, idem, criminaLs, 27; Idem, idem,
de outros Gabinet es, 578 ; Renda de identificação civil.
Idem de "vistos" em c/ identidade, Idem, de folhas
corridas.
SERVIÇO MEDICO-LEGAL (Exames) - Atesta-
po de v;rgindade, 1; At estado a o pudor, 1; Acidente
no trabalho, 15; Exames de ida de, 15; Idem, cadave-
ticos, 10; Idem, de sanidade mental, 1; Idem, de vir-
gindade, 6; Hom!cidio, 1; Lesões corporais, 98; Ne-
crop.sias, 2; Violencia carnal, 47.
- SERVIÇO MEDICO NA. PENITENCIARIA - Re-
:-ee;tas, 228.; Injeções, 141; .curativos, 2. 272 .
10
rente ano, cuja solenidad~ foi assisti da pelas autori -
dades locáis, e presid ida pelo Interv entor Federa l
interin o, Dr. Boane rges Ribeiro.
Nessa ocasião distrib uiu-se aos recrut as a "Car_
tilha ae c,;on1,inenc1a indivi dual".
COMPROMISSO DOS Ri!.CRUTAS - Com todas
as formalidades regula menta res, realizou-se a 28 ele
Juli1o findo o compromisso dos recrut as.
CURSO DE APERFEIÇOiu"vIENTO DE OFICIAIS
- Acham-se no Rio de Janeh o, fazendo o Curso de
Aperfei~oam ento ele Oficiáis, da Policia Milita r do Dis-
trito Federal, o Cap. Carlos Martin s Moscoso e o l.º
Ten. Paulin o F'lavio Rodrigues.
E' uma medid a de grande valôr para a corpor a-
ção, pois dessa forma será possível elevar o prepar o
profissional dos oficiáis, com pequeno onus para os
co~res do Estado.
R.EPRESENTAÇAO -- Afim de tomar parte na
Comemoração do 130.0 aniver sario da Policia Millti:i r
do Distrito Federal, seguiu uma repres entaçã o da nos-
sa Po.iicia Mi~ita r, composta de um 1.º sargen to, um
cabo de esquad ra e oito praças, tendo regressado a 3
de Junho ultimo.
A corpor ação hospedou a Delegação da Policia
Militar do Estado do Piaui, que seguiu ao mesmo d~s-
tino, a qual regressou jumam ente com a do Ma-
ranhão.
SECÇAO DE BOMBEIROS - - A Secção de Bom-
beiros acha-se serv.d a de um moderno carro "Ma-
girus" , recebido em Dezembro do ano passado, o
qual, já twdo recebido as peças que faitava m, foi
submetido á experiencias, tendo demon strado otim:is
1'0-'ultados, em virtud e de sua e!ic.en cia.
A mesma Secção está montu ndo um ca1To para
transp orte de pessoal e de materi al, aprove itando para
êsse fim o chassts de um pequeno camin hão e a ma-
teria prima de um velho carro de bombeiros.
..titJmb'a .
Além disso foi conven.entem ente reform ada Ul11.l
a 'Yapól" que estava abandollBda, agua.rdandi,-
t
se apenas o fornecimento de um chassis de auto-
movel para nêle sêr montada essa bomba.
O Serviço de Bombeiros está a reclamar pessoal
habilitadQ para o manejo dos aparelhos de extinção
de incendios e com o conhecimento da técnica exi-
gida nas operações respectivas.
Desejando suprir essa lacuna, resolvi subme-te:· a
oficialidade e as praças da referida secção a um cur-
so sob a direção de profissional competente, de modo
a torna-las aptas nos misteres que lhes estão reser-
vado.e;.
Assim, solicitei ao ~nistro.tda · Justiça, Exmo.
..( designado um oficial
Sr. Dr. Francisco Campo.,; fosse
dc- Corpo de Bombeiros da Capit al Federal para, em ..
comissão, encarregar-se do referido·.J turso; -'cõncE;- .
dendo o Govêrno do Maranhão ao des:gnado as pas-
sagens de ida e volta para o seu transporte e arbi-
trnndo..Jhe ainda uma diária durante o período em
(lUO permanecer naquela comissão.
Atendendo ao meu pedido, S. Excia. mandou pôr
á di&pos!ç:10 do Governo do Maranhão o tenente João
Cunha, que já se encontra em S. Luis, incorporado
á Policia Militar, onde está ministrando os ensina-
mentos teonicos da sua especialidade.
DIHETOHL\ DE ESTATISTICA E
PlJBLICJI;_\DE
A Dirntoria de Estatistica e Publicidade, confia-
da 2, capacidade do Sr. Dj alma Fortuna, além de
seus enc2.::~os normais, vem, no corrente ano, desen-
vol.vendo m::i,ior .~om~ de atividades. com os serviços
prclimJnares d.o rec~m.seamento geral do Pais, a se
realizar em 1940.
Eficazmente ~rn.Y.His.da, no interior do Estado,
pelos agentes mtL1·üci:ais d0 estatística e pelos cole-
tores estad1iais, ft4-am ultimados os. seguintes tr:>.•
ba.lhos.:
~
JB3JP?JB3JL
8ibliot..ca Públlc.a a.n.dlto left•
de
Esta tistic a sôbre instituições desportivas e
Educação Física.
Esta tistic a de desq uites .
Esta tistic a de desa stres . e
Movimen to das Associações de Beneficiêncla
Auxilies Mútuos.
Esta tist.ica Médico Hospitalar.
Esta tist,ica de na:,cimentos, casa men tos e des-
quites.
Esta tistic a de Transmissões de !moveis.
Esta tistlc a de Inscrições de Hipotecas.
Movimento de Assistência a Enfermos com e sem
inter nam ento.
Movimento de Asilos e Recolhimentos. as
Movimento dos Teat ros, Clnematografos e outr
casa s de espe taculos.
Esta tístic a das Organizações do Trab alho.
Esta tistic a de Caxias Econômicas.
Esta tistic a do Movimento de Condenados.
na-
Movimento do Port o de S. Luiz, entr adas de e-
assim num
vios, aviões e embarcações a vapor, bem os.
ro de passageiros embarcados e desembarcadpela s zo.
Mapa das distribuições elos mun lclpi os
e cont inge ntes espe ciais de poli-
nas de policiamento
ciamento. a-
Quadro demonst rativ o do movimento de passci-
les eletr icos ela
geiros que tran sitar am nos veicu
dade de s . Luiz . ão
Qua dro dem onst rativ o da quan tidade de algod o Es-
entrado nos arma zens da Pren sa de algo dão que
tado man tém. os
Quadro de cálculo do valor dos cont ratos para Esta -
leva ntam ento s topográficos dos mun lcipl os do
do do Mar anhã o. no
Mapa gera l da estim ativa do gado exist ente
Esta do do Mar anhã o. i-
Esta tistic a Fina ncei ra Fede ral relat iva ao mov
em 6 quad ros com pa-
men to do Estado do Maranhã.o
ratlvt>s.
f4
Quadro de preço médio por cabeça de gado em !)é.
Quadro demonstrativo dos Carris Urbano exis-
tentes na cidade de S. Luiz.
Quadro e.os portos maritimos e fluviais, especi-
ficando seus nomes e determinando o local exato onde
se acham situados.
Quadro dentonstrativo dos municipios do Estado
que possuem portos marítimos, portos fluviais e dos
que são servidos pela Estrada de Ferro S. Luiz-Te-
resina .
Mapa demonstrativo da quantidade de socata
existente no Estado.
'
~
J83IP?J83JL
8ibliot..ca Públlc.a Benedito left•
limite s da situaç ão fisica, demogratica, admin istra-
tiva e economlca do Estado.
Com êsse trabalho, terá o Mara nhão oport uni-
dade de torna r publico as suas questões mais intim as
e os seus problemas mais recentes, carecidos todos
de bôa divulgação.
MONO GRAF IAS - Taes publicações de norm as
gerais para o Pais inteiro, prosseguem entre nós em
march a de conclusão.
Prevendo o plano que estabelece a elaboração da
monografia estatistico-desc1itlvas municipais, a As-
sembléia Geral do Conselho Nacional de Estati stica,
pela sua Resolução n.0 57, de 17 de Julho de 1937 re-
solveu organ izar êsse serviço, cujo valor estimativo
está ainda por avalia r-se, desde que os fins a que se
propõe estud ar, não estão ainda conclutdos.
O Conselho Nacional de Estati stica considerando
que é de grand e interesse para a Naçã.o o conheci-
mento das condições da vida comu nal do Pais e que
se deve estud ar a coordenaçã o de eleme ntos que for-
neçam noticias estati stico- descritivas dos Munlcipios
brasileiros, julgou por bem determ inar a realização
dêsse serviço.
As comissões, que são compostas de pessoas
sões municipais elaboradoras.
Essas comissões, que são compostas de pessoas
idone as e habili tadas, têm por presid êntes os Prefei-
tos locais e por secret arias os agent es municipais de
Estati stica.
O curso dêsses serviços, que no nosso Estad o se-
gue march a regula r, espera sua ultimação logo que
se afaste pequenos emba raços surgidos.
Dai por deant e o que resta fazer são apena s li-
geiros reparo s no trabal ho, tendo em vista ainda a
uniformização da ortog rafia .
Assim , dentr o em breve deverão ficar concluidas
as mono grafias estatlstico-descritlvas municipais,
distrib uidas pelas nossa s 65 Comunas.
JúNT A EXECUTIVA REGI ONAL DE ESTATIS.
TICA - Mafor soma de atividades vem desenvolver,..
do no corre nte ano, a Junta Executiva Regional de
Estat istica .
Orgão do Conselho Nacional de Estat istica e ins-
tituid a no Estado pelo decreto n. 66 de 19 de feverei-
0
•
EF1EMERIDES DA HISTORIA DO MARANHAO -
Atendendo a resolução emanad a da Junta Executiva
Central de Estatísti ca, a Duetori a de E.statistica e Pu-
blicidade, está organizando, em fo1ma tabular, as
principais efemerides da historia do nosso Estado.
Esse trabalho e as dema~ efemerides das Unida-
des Federad as do BrasH, irão tornar mais bem conhe-
cidos os principa is fatos da historia do nosso Pais.
TABOAS ITrnERARIAS - A resolução n.0 32 de
14 de Julho de 1937, da Assembléia Geral do Conselho
Nacional de Estatist ica instituiu a elaboração e di-
vulgação das taboas Hinerar1as brasileiras.
As taboas itinerar ias relativa s ao nosso Estado
estão sendo cuidadosamente elaborad as pelo corpo
técnico da respectiva Diretori a.
SERVIÇOS HOLLERITH - As vantagens, para o
Estado, com ,a reforma do contrato cios serviços Hol-
lerith, teem se acentua do no corrente ano.
O conjunt o de máquina s Hollerith, instalado, sob
aluguel, na Diretoria de Fazenda , vem servindo a in-
t.eiro contento, quer á Fazenda , quer á Estatíst ica.
IMPRENSA OFICIAL
Este departa mento, a cujo cargo está a edição do
Diarto Oficial, orgão dos Poderes Publicos do Estado,
e a confecção de todo o material de expediente das
dtVersas repartiç ões publicas, oiereceu o seguinte mo-
vimento no semestr e de Janeiro a Junho :
Renda arrecad ada diretam ente pela Im-
1>rensa Oficial . . . . . . . . . . . . . . 9 : 803$700
Idem, '])elas coletorlas do interior, de as-
sinatul'aS do Dtarw Oficial e contrl,
bulções das Prefeitu ras . . . . .. . . 9:108$900
~llcaçõ es .dos-atos do Govetno, .no Dia-
.. . if.lo ,a,JlcU&l, .;e. 48 expedie llte .das '8.
.~.'v4t1çe~ . . . ' . . '' ' . . . . . •• . . ...ul6tb'17$1>00
Custo dos tràbalh os executados nas ofi-
cinas da Imprensa Oficial para as
Repartições Puolicas . . 79 : 530$5JO
Total . . 284 :520$100
O predio em que funciona a Imprensa Oficial so-
freu, de Abril a Maio ultimos, comp1eta reforma in-
terna, apresentando melhor disposição as suas ofici-
nas, onde foram montadas as novas maquinas adqui-
ridas pelo Estado : - um prelo " Rapida de Lusso",
uma linotipo "Super-Relampago", uma platina a uto-
matica "Ideal", uma maquina de pautar, automatica,
"G. E. Rheinhard ", e um cutelo automatico " Per-
fecta " .
Dc:de 1 de Abril deste ano, a direção da Impren-
sa Oficial vem sendo desempenhada pelo Sr. João Al-
fredo de Mendonça, que até áquela data, exercera o
cargo de oficial de gabinete da Interventoria Fede-
ral, em cujas funções se houve com a inteligencia e
operO$idade que dá ao.s encargos que lhe confia o Go-
verno.
BIBLIOTECA PUBLICA
A 26 de Março findo, foi entregue de novo á fre-
quencia publica a Biblioteca do E.,tado, que, desde
Outubro tran.sacto, vinlla sofrendo importante refor-
ma nas suas instalações.
Sob todos os aspectos, era verdadeiramente de-
ploravel a situação em que se acllava a ::,eculai' insti-
tuição maranhense, cujo estado de ruína e desorgani-
sação despertava comentarios muito desairosos da
parte do.., frequentadores e visitantes da Casa de Li-
vros da Athenas Brasileira.
Suas valiosas coleções se encontravam em dcsor.
dem, muitas de:i.as estragadas, e o predio em pessimo
estado de conservação.
Designado o então oficial de g~binete da I nter-
V'.é'ntúrin, Sr. Joã o Al!re'do de.Mendonça, pa.i:a, -nQ µn-·
~
J83JP?J83JL
8ibliot..ca Públic.a a.n.dlto Left•
...
ca, bach arel
pedimento do dire tor efetivo da Biblioteo, respond er
Raim und o Correia de Araujo, licen ciad
pelo seu expedien te, foi feita completas a refo rma no
inst alaç ões
ediflcio e sensivelmente mel hora das
daquele dep arta men to cult ural . inado, rece-
O salão de leitu ra, fart ame nte ilum
o sido rest aura das toda s as
beu novo moblliario, tend lo Roc a",
esta ntes , incl usive a valio sa esta nte "Jul
da Rep ublica
oferecida ao Mar anh ão pelo governotota lme nte ar-
Argentina e que se enc ontrava quasi
ruin ada. dos livros
Atualmente procede-se á rest aura ção bibl iografico,
estragados, reca talo gaçã o do acer vo
izaç ões des-
aqui&iç~o de novas coleções e outr as realé. sua eleva-
tina das a hab ilita r a Biblioteca Pub lica
da finalidade. Biblio-
Foi o segu inte o movimento veri!icado na ultim os :
ho
teca Publica, de 27 de Março a 30 de Jun
FREQUENCIA
3. 013
Masculina ... ... ... . . . . .. . 253
Fem inin a . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . 390
Infa ntil . . . ... .. . .. . . .
Tota l .. 6 .656
OBR AS CONSULTADAS
Por mat eria
5.078
O- Obras Ger ais . . . . . . . . . . . . . . 47
1 - Filosofia . . . . . . . . . . 22
2 - Religião . . . . . . . . 129
3 - Sociologia e Direito .. 137
4 - Linguisttca . . . . . . . . 82
5 - Ciencias . . . . . . . . . . 21
6 - Ciencias Aplicadas, tecnologia . . . . 1
7 - Belas Artes . . . . . . . . . . . . . . . . 1. 020
8 - Lite ratu ra . . . . . . . . . . . . . . . . 143
9 - Historia e Geograf ia . .
Total .. 6 ,680
80
•
Por linguas
Portuguez .. .. .. .. .. 6.520
Latim. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Francês . . . . . . 95
He.spanhol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Italiano . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 3
Inglcz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Aien1ão .. . ...... ... .. . .. ...... .
Esperan to . . . . . . . . . . . . . . . .
Total . . . . . . 6 . 680
Aquisições . . . . . . . . . . . . . . . . 238
Dias de funcionament,o . . . . . . . . . . . . 74
Frequencia media . . . . . . . . . . . . . . . . 89
BANCO DO ESTADO
O Banco do Estado, tendo sido aurorizado a fun-
cionar pela Carta Patente n.0 1973, expedida pelo ·Mi-
nisterio da Fazenda, em 8 de Maio do corrente ano,
deu inicio á.s suas operações em l.º de Junho ultimo.
No curto espaço de 60 dias, isto é, daquela data a
31 de Julho proxtmo findo, realizou operações de em-
préstimo no importe total de 2. 353 contos de réis, dls-
tribuida s pelas atividades e classes seguintes:
Comercio . . . . . . . . . . . . 688 contos de réis
Indústri a . . . . . . . . . . . . 724 "
Lavoura . . . . . . . . . . . . 32 "
Transportes . . . . . . . . . . 160 "
Funcionalismo publico estadu~ l 671 "
Diversas outras classes . . . . . . 78 "
Suas operações., ~ndee -se, já., a todo o terri-
torlo do Estado & do Pais, para tsso mantend o uma
• 21
• rêde de correspondentes que compreende todos os
nossos municipios e as principais praças comerciais
da Nação.
O valor dos títulos á cobrança, no interior e nos
Estados, montou a 734 contos de réis, em 31 de Julho. /
A renda bruta produzida pelas operações impor-
tou em 55: 119$400,-havendo o Banco adotado taxas
menores do que as cobradas pelos seus congeneres
locais. Para êsse montante, os emprestimos ao fun-
cionalismo estadual con.tribuiram com a soma de
7:101$500.
Sem considerarmos os beneficias prestados ás
classes conservadoras, só o fáto de haver o Banco pou-
pado ao funcionalismo o dispêndio de cêrca de 63 con-
tos de réis, que seria a diferença a mais produzida
pelos juros de dez por cento ao mês, que lhe teria
subtraido a agiotagem, bastaria, para demonstrar a
necessidade que tinhamas de organizar um instituto
nos moldes do Banco do Estado.
E' pensamento do Governo, prosseguindo no
programa de proteção á econorr,i.ia e auxilio ás clas-
ses produtoras, fazer instalar armazens gerais nesta
capital e nos principais centros convergentes de pro-
dutos do interior, para o serviço de "warrantagem",
a ser realizado por intermedio do Banco do Estado e
de suas agencias que também ali serão instaladas.
Na zona aurífera terá o Banco uma filial, para
o fim de adquirir o ouro diretamente ao faiscador,
ao preço corrente no mercado do Rio de Janeiro,
proporcionando, · assim, melhores vantagens nas
vendas, e afastando a interferência absorvente dos
que ali contrabandeiam o precioso metal para o
exterior.
Exerce as funções de diretor-presidente do Ban_
co do Estado o sr . Levy Santos, competente funcio-
naria do Banco do Brasil, posto á disposição do Go-
verno do Estado pe!a respectiv~ Matriz, e as de su.
pe1·intendente o sr. c~~onel. Al·thur ª9(lrJ_gu~.s Neves,
Jj.~1! <;,Ol}~~bmsJ@..
...
!:' "
ALl\IOXARIFADO GEH,\L
Este departam ento, subordinado á Secretari a Ge-
ral, continúa a preenche r a sua função, que é adqui-
rir e fornecer o material destinado ás repartições do
Estado.
O Almoxarife geral, Sr. Antonio de Almeida Nu.
nes, que exerce essas funções, com atividade e zelo, ha
muitos anos, organizou o mapa demonstr ativo do mo-
vimento dessa repartição, o qual vat inserto no final
t'!este trabalho.
8S
CONCLUSÃO
86
***Outro fato importante, sem duvida, para o
Maranhão, é o da recente criação da Diocese de Ca-
xias, juntamente com a da Prelazia de Pinheiro, no
n.ossq Estado.
Quando da minha ultima viagem ao Rio, con-
ferenciei com o Nuncio Apo3tolico, mostrando a S.
Excia. a justiça da elevação de Caxias á dignidade de
bispado, o que, felizmente, acaba de ser convertido
em realidade, por decisão da Santa Sé.
Para constituir o patrimonio da nova Dioçese,
fiz baixar o Decreto_lei n.0 77, de 5 de Agosto corren-
te, abrindo o credito extraordinario de cem contos
de réis, nos termos da autorização expressa na Lei
n.0 99, de 14 de Outubro de 1937, da extinta Assem-
biéa Legislativa do Estado.
87