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TELETRABALHO SEGURO
APRESENTAÇÃO
A SER SAÚDE OCUPACIONAL apresenta a seguir um
informativo com o intuito de orientar seus clientes sobre a
modalidade de teletrabalho, visando a promoção da saúde
e prevenção de doenças ocupacionais, decorrentes das
mudanças na forma de organização do trabalho.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as
bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao
trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem
atender aos seguintes requisitos mínimos:
recomendações
1 - Correção visual:
Se você necessita de alguma correção visual, garanta que seus óculos ou lentes
estejam “em dia”. No caso de presbiopia (dificuldade de enxergar de perto após
os 40 anos), a melhor correção visual é feita com lentes multifocais, com
tratamento antirreflexo.
2 - Posicionamento do computador
na sala e eliminação de reflexos na tela:
Posicione adequadamente
seu equipamento: monitor de lado
para a janela. Caso esteja de frente,
ou de costas, deve haver persiana,
a ser mantida fechada.
Apoio lombar: a curvatura do apoio da cadeira deve ajustar-se à sua região lombar.
Movimente o ajuste de altura até encontrar a posição mais cômoda.
5 - Mesa de trabalho:
As mesas com 75 cm de altura são mais fáceis de adaptação para a maioria das
pessoas. Se possível, dar preferência as mesas com bordas arredondadas. Não
devem ser utilizadas mesas com tampos de vidro, ou com superfícies brilhosas,
de forma a evitar reflexos e ofuscamento nos olhos.
Com o passar do tempo, é natural que o mouse se torne duro. Providencie a sua
troca, pois movimentos do indicador contra resistência costumam ser a causa
de distúrbios dolorosos.
Procure sentar-se sempre alinhado com o eixo da cadeira. Evite sentar-se torto.
Seu corpo, o teclado e o monitor de vídeo devem estar alinhados.
O monitor de vídeo utilizado com maior frequência deve estar bem na frente dos
olhos, um pouco abaixo da projeção horizontal da linha dos olhos (borda superior
na altura dos olhos).
Durante esse período, evite ler, uma vez que durante o esforço com o computador
seus músculos ciliares (músculos internos dos olhos) também ficam muito exigidos.
10 - Condições ambientais e avaliação ergonômica (AET):
Deve-se atentar para iluminação, pois ela é de grande importância para o conforto,
desempenho e segurança visual e, no ambiente residencial, poderá ser favorecida
pela iluminação natural, através da proximidade das janelas.
REFERÊNCIAS:
COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia Aplicada ao Trabalho: conteúdo básico: guia prático. Belo Horizonte: ERGO, 2007. 272 p.
COUTO, Hudson de Araújo. Gerenciando a L.E.R. e os D.O.R.T. nos tempos atuais / Hudson de Araujo Couto, Sergio Jose Nicoletti, Osvandre Lech. Belo Horizonte: ERGO, 2007.
492 p.
GODOY, Lígia de; FERREIRA, Marcelo Gittirana Gomes. Diretrizes Ergonômicas para o Teletrabalho em Home-office. In: 13o Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento
em Design, Univille, Joinville (SC). 05 a 08 de novembro de 2018. Anais.
Manual de Legislação Atlas: Segurança e Medicina do Trabalho. São
Paulo:Editora Atlas S.A., 2012. 951 p.
PATUSSI, Ana Paula. Definição de Critérios de avaliação ergonômica para mesas de trabalho informatizado. 2005. 107f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Mestrado Profissionali-
zante em Engenharia, Departamento de Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.
VERONESI JÚNIOR, José Ronaldo. Fisioterapia do Trabalho: cuidando da saúde funcional do trabalhador. São Paulo: Andreoli, 2008. 360 p.
RISCOS PSICOSSOCIAIS DO TELETRABALHO
Diferentemente dos outros tipos de risco ocupacional, que são, geralmente, mais fá-
ceis de identificar, os riscos psicossociais podem passar despercebidos e ser igno-
rados, tanto por quem está em condição de teletrabalho, como pelas organizações.
São aspectos que envolvem bem-estar físico (liberdade para regular as necessida-
des fisiológicas: cansaço, sono, fome, etc.), bem-estar psíquico (liberdade para gerir
a organização da sua vida) e bem-estar social (liberdade para atuar individual e
coletivamente sobre a organização do trabalho) (FACAS, 2013).
Para o servidor que agora exercerá suas atividades laborais em casa, um dos
principais riscos psicossociais que ele fica exposto é a sobreposição entre as
tarefas domésticas ou familiares e as rotinas laborais.
O gestor, além das outras atribuições inerentes ao cargo, pode contribuir com a
saúde e qualidade de vida de sua equipe. Para tanto, são essenciais práticas de
gestão no teletrabalho, baseadas no diálogo constante e transparente entre
lideranças e equipes.
Com isso, o conteúdo desse informativo poderá ser revisado, na medida que surjam
novas indagações a respeito do tema e dos efeitos dessa prática na sociedade, nas
organizações e nos indivíduos.
FONTES
COSTA, Isabel de Sá Affonso da. Teletrabalho: subjugação e construção de subjetividades. Revista de Administra- ção Pública. Rio de Janeiro, Jan./Fev. 2007
FACAS, Emilio Peres - Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho - Contribuições da Psicodinâ- mica do Trabalho – UnB, Brasília, 2013.
https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/riscos-psicossociais- entenda-o-que-sao-e-quais-
suas-3-principais-causas/ - visita em 04 de junho de 2019.
ELABORAÇÃO
Divisão de Saúde – Seção Psicossocial
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7a REGIÃO
SAÚDE E SEGURANÇA NO TELETRABALHO
- flexível
- confiável
- capacidade de adaptação
Características - autodisciplinado
Pessoais - confiante
- bom senso
- independente
Desse modo, o teletrabalhador deve ficar atento à sua saúde física e emocional e
adotar práticas de autocuidado, de observar e corrigir a postura diária, de realizar
ajustes na estação de trabalho, de administrar o tempo dedicado ao trabalho e de
realizar pausas programadas. Ademais, o colaborador deve procurar a Ser Saúde
sempre que alguma queixa ou alteração persistente estiver influenciando seu
desempenho no teletrabalho, permitindo uma intervenção corretiva precoce por par-
te dos profissionais de saúde. Ressalta-se que o teletrabalho é facultativo e que o te-
letrabalhador pode solicitar o retorno à modalidade presencial a qualquer momento.
A Ser Saúde alerta que trabalhar enquanto se está doente ou trabalhar desconecta-
do do sentido do trabalho pode representar um risco para a saúde do funcionário,
assim como para a saúde organizacional (CAMARGO, 2017). Para o trabalhador
porque, comparecendo doente ao trabalho, o mesmo pode não ter condições de se
dedicar adequadamente aos cuidados necessários à resolução de suas questões
com a saúde física ou psicológica e acarretar em agravamento destes problemas,
tornando-os crônicos e/ou incapacitantes.
Lidia.mandure@sersaude.ocupacional.com. br
Ana.santos@sersaude.ocupacional.com.br
FONTES
CAMARGO, Mário L. Presenteísmo: denúncia do mal-estar nos contextos organizacionais de trabalho e de riscos à saúde do trabalhador. Revista Laborativa, V. 6, n. I (espe- cial), abril, 2017. Disponível em: <http://
ojs.unesp.br/index. php/rlaborativa/article/view/1601/pdf> Acesso em: 04 ago. 2019.
TROPE, A. Organização virtual: impactos do teletrabalho nas organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
MANN, S.; VAREY, R.; BUTTON, W. An exploration of the emo- tional impact of teleworking via computer-mediated communication. Journal of Managerial Psychology, v.15, n.7, 2000 apud BARROS, A.M.; SILVA,
J.R.G. Percepções dos indivíduos sobre as consequências do teletrabalho na configuração home-office: estudo de caso na Shell Brasil. CADERNOS EBAPE. BR, v. 8, nº 1, artigo 5, Rio de Janeiro, Mar. 2010.
Médico do TST exalta benefícios do teletrabalho para a saúde do servidor. Disponível em: <https://www.anajustra. org.br/noticia/9710/19/Medico-do-TST-exalta-beneficios- do-teletrabalho-para-a-saude-do-servidor>
Acesso em: 04 ago. 2019.
ELABORAÇÃO