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Reportagem sobre Analfabetismo Funcional

RIO - Cerca de 28% da população ainda pode ser classificada como analfabeta funcional,
enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua. Essas são algumas
informações apontas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) 2009, divulgado nesta
quarta-feira. O índice é apurado desde 2001 pela organização não governamental (ONG)
Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM).

O Inaf mede os níveis de analfabetismo funcional na população brasileira entre 15 e 64


anos, dividindo em quatro níveis: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo
básico e alfabetismo pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que se
encaixam nas duas primeiras categorias.

Os dados apontam que houve uma melhora no índice de analfabetismo funcional. O Brasil
tinha, em 2007, 34% de pessoas nessa condição, sendo que 9% eram considerados
analfabetos e 25% tinham habilidades rudimentares de leitura e escrita. Em 2009, o
percentual de analfabetos funcionais caiu para 28% - 21% possuem nível de alfabetização
rudimentar e 7% são analfabetos.

Há diversos conceitos para classificar o analfabeto funcional. Para a Organização das


Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é o indivíduo com menos
de quatro anos de estudo completos.

O estudo do IPM mostra ainda que ir à escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos
brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível
pleno de alfabetização. Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, 24% ainda
permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente
alfabetizados.

Disponível em:
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/DiaaDia/5478/Analfabetismo+funcional+atinge+28
%25+da+populacao (Acesso em 25/04/2010).

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