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1) sobre os procedimentos a serem adotadas entendemos que existem a

forma solene e tratados em forma simplificada porém o Brasil adota a forma solene
ou seja não basta a simples assinatura é necessário uma etapa a mais que no
caso do Brasil será a ratificação, Em primeiro momento será feito a elaboração e
adoção do texto , onde as partes interessadas irão criar normas que serão
validadas entre as mesmas, após a laboração do texto final será feita a parte da
autenticação onde todos os participantes que estão envolvidos na negociação
concordam com o teor do texto que foi elaborado, Porém esse tratado só vai
efetivamente produzir efeito jurídicos no seu mérito após o segundo ato que é a
ratificação, que é o ato pelo qual autoridade estatal mais alta dotado de
competência constitucional confirmar o Tratado elaborado por seus
plenipotenciários a se comprometer solenemente em nome do estado e a executa
ló, se submetendo e firmando o ato de manifestação precário, ou seja o estado
assume agir de acordo com o que foi fixado e deverá respeitar e cumprir ou que foi
pactuado que parte do principio "Pacta sunt servanda". O estado brasileiro deverá
fazer uma notificação internacional desta decisão, pois não basta o estado
brasileiro decidir este precisa “avisar”  os demais estados que foi tomado essa
decisão, após a ratificação dos estados incluindo o estado brasileiro será dado
efetivamente a entrada em vigor conforme as suas disposições.

2) O supremo Tribunal Federal entende que para um tratado ser incorporado no âmbito
brasileiro ele deve passar por alguns procedimentos ou seja passar pelo Congresso Nacional e
pelo presidente da república, caso este tratado seja incorporado, a jurisprudência brasileira
entende que os tratados internacionais e as leis federais possuem uma mesma hierarquia
jurídica, ou seja, este terá um status de lei ordinária pois vai estar abaixo da Constituição
porém ele vai ter legitimidade, diferente de um tratado que não passar por pelo Congresso e o
presidente da república, este terá status supra legal, ou seja ele estará em baixo da
Constituição porém não vai ter legitimidade alguma frente aos problemas que surgirem no
país, a teoria dualista prega que o Direito Internacional e o Direito Interno são dois sistemas
jurídicos distintos e independentes, regulando o último as relações entre os Estados e, por
conseguinte, não originando obrigações para os indivíduos. o dualismo moderado considera
que a internalização de uma norma internacional pode ocorrer por meio de ato infralegal,
como um decreto presidencial. O Supremo Tribunal Federal se posicionou no sentido da
aplicação da Teoria Dualista Moderada, Com base no artigo 102, inciso III, alínea “b” da
Constituição Federal que determina que o Supremo Tribunal Federal tem competência para
julgar, mediante recurso extraordinário, “as causas decididas em única ou última instância,
quando a decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal”, a
jurisprudência e a doutrina brasileira acolheram a tese de que os tratados internacionais e as
leis federais possuem a mesma hierarquia jurídica, ou seja, os tratados internacionais são
incorporado no ordenamento jurídica brasileiro como norma infraconstitucional.
3) É certo que não existe estado sem endivido e não existe estado sem território, e sobre esse
território que o estado vai exercer a sua soberania em um duplo aspecto com o Imperium ou
seja exercendo a jurisdição sobre a grande parte daqueles que nele se encontro e com o
dominium ou seja regendo segundo a sua própria e exclusiva vontade sob a visão do direito
internacional O direito que o estado tem sobre o seu território vai excluir outros entes que ali
possam exercer qualquer tipo de poder e vai atribuir o estado a sua amplitude no direito de
uso gozo e disposição desse espaço físico, Para Jorge Miranda o território é o espaço jurídico
próprio do estado O que vai significar aqui só existe poder do estado quanto ele consegue
impor a sua autoridade em nome próprio sobre um certo território e também que a atribuição
de personalidade jurídica internacional do estado ou seu reconhecimento por outros estados
dependem da efetiva idade deste poder, os órgãos do estado Encontram-se sempre sediados
no seu território salvo em situações de necessidade no território no território desse estado
que significa o que no seu território cada estado tem o direito de exclui poderes concorrente E
de outros estados ou seja no seu território cada estado pode admitir o exercício de poder de
outro estado sobre qualquer pessoas apenas com sua autorização e por fim os cidadãos só
podem beneficiar da plenitude de proteção dos seus direitos pelo respectivo estado no
território desse estado ou seja fora do território do estado, Temos que realçar que o conceito
de território que interessa ao Direito Internacional não é exclusivamente geográfico ou seja o
conceito jurídico vai compreender vários elementos, primeiramente o solo ocupado pela
massa demográfica dos indivíduos, subsolo e as regiões separadas do solo, rios, lagos, e mares,
os golos, Bahia as e portos a faixa territorial e a plataforma submarina o espaço aéreo
correspondente ao solo, Quando se diz que o estado compreende um território determinado
não podemos dizer que os limites territoriais precisam estar perfeitamente desmarcados ou
seja falar em territorio determinada vai significar que vai existe limite suficiente mente
estabelecidos em relação aos quais pode dizer que é conhecida a delimitação territorial de um
determinado estado. Compreende-se que os aspetos relevantes a evolução da sociedade que
vem a acarretar na evolução do mundo moderno, os países precisam de um dialogo e muitas
vezes o principio da não interferência nos assuntos internos de um poder soberano acabam
sendo violados sempre que há um problema de extrema relevância como direito humano,
meio ambiente e globalização fatores que estabelecem uma integração entre os países.
4) Os indivíduos ou pessoas naturais são sujeitos de Direito
Internacional, ao lado dos Estados e organizações internacionais a
personalidade internacional da pessoa humana foi reconhecida já no séc. XVII,
por Hugo Groccio, quando diz, na sua obra O Direito da guerra e da Paz, que
considera os Estados e indivíduos como pessoas internacionais, compreensão
essa que se insere na prerrogativa que torna o compromisso de particulares
perante inimigos de guerra uma obrigação também do Estado. porém, a sua
personalidade jurídica não é plena. Pois esta não participa da criação de
normas internacionais e não tem capacidade de ação. Para que exista
plenitude de personalidade jurídica, o indivíduo deveria ter a possibilidade de
se dirigir aos fóruns internacionais com o objetivo de reclamar os seus direitos.
São todas as pessoas que estão nos países, não havendo distinção entre
naturais ou naturalizados, ou seja, o “abinitio” para que exista um estado. De
tão complexo expressar em palavras o que significa ser humano, espera-se
que este simples conceito possa esclarecer o que seja ser humano. Os
indivíduos também são sujeitos de Direito Internacional Público, sabendo-se
que certas normas lhes atribuem direitos e deveres. Em consonância com o
atual Direito Internacional dos Direitos Humanos, defende-se que o ser humano
é sujeito de Direito interno, bem como de Direito internacional, uma vez que
titular de personalidade e capacidade jurídica em ambas as esferas. O ser
humano é sujeito de direito internacional, com direitos e deveres internacionais
próprios, inclusive sujeitos a sanções impostas por tribunais penais
internacionais. Além do que, desde a Corte Centro Americana de Justiça, tem-
se conhecimento de ações diretamente impetradas por particulares perante
tribunais com jurisdição internacional.

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