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TÓPICOS ABORDADOS NO CURSO

MANUTENÇÃO GERAL

LUBRIFICAÇÃO GERAL

LUBRIFICANTES

ÓLEOS

PROPRIEDADE DOS ÓLEOS

GRAXAS

MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO

FILTRAGEM DE ÓLEO E CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO

COLETAS DE AMOSTRAS E ANÁLISE DE ÓLEO

SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

SALA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUSEIO DE LUBRIFICANTES

PERFIL DO PROFISSIONAL DA LUBRIFICAÇÃO


Introdução: Manutenção Geral

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O FUNCIONAMENTO IDEAL DAS MÁQUINAS

O funcionamento de uma máquina diz muito sobre como é a


produção da empresa. Se elas apresentam constantes falhas, logo a
manutenção se torna de alto custo e os processos enviáveis.

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POR QUE AS MÁQUINAS APRESENTAM FALHAS?

As falhas nas máquinas são provenientes de uma manutenção


deficiente, isto é, negligencia de paradas preventivas, falta de
inspeção sensitiva, preditiva e principalmente falta de lubrificação.

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TIPOS DE FALHAS MAIS COMUNS

DESGASTE

O desgaste, de maneira genérica, pode ser definido como uma perda progressiva de
material de uma superfície ocasionado pela interação dela com outra superfície ou
com o meio ao qual ela está sendo exposta.

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TIPOS DE DESGASTE

CORROSÃO

Corrosão é a transformação que um metal sofre por meio de processos


eletroquímicos em reações de óxido-redução. O ferro, por exemplo,
oxida-se facilmente quando fica exposto ao ar úmido.

ABRASÃO
Podemos definir o desgaste por abrasão como a perda de material pela
passagem de partículas rígidas sobre uma superfície. Exemplos desse
tipo de desgaste são encontrados em mancais, luvas de bombas, sedes
de rolamentos, entre outros. Pode ocorrer em duas situações: com dois
ou três corpos.

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TIPOS DE DESGASTE

EROSÃO
O Desgaste por Erosão é caracterizado pela remoção de material pela
impacto na superfície de partículas sólidas presentes em um
determinado fluído. O fluido também pode gerar a erosão, a exemplo da
cavitação, erosão causada por bolhas de ar presentes em fluxos
turbulentos de água.

FADIGA

O Desgaste por fadiga é resultante de cargas cíclicas que fragmentam


a superfície, gerando pites ou cavidades.

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COMO OCORREM AS QUEBRAS?

A quebra numa máquina não acontece de repente, geralmente são


emitidos “avisos” de que a falha acontecerá. Esses avisos são
demonstrados como:

VAZAMENTOS RUÍDO EXCESSIVO AQUECIMENTO VIBRAÇÃO

Causado por folgas, Causado por atrito, Causado por atrito, Causado por atrito,
Desalinhamento, Desalinhamento, Desalinhamento, Desalinhamento,
Falhas na vedação, Falta de lubrificação. Falta ou excesso de Falta de lubrificação.
Excesso de lubrificante. lubrificação,
Lubrificante errado.

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FALHAS NA MANUTENÇÃO POR CONSEQUÊNCIA DA
LUBRIFICAÇÃO

Uma regra geral na comunidade de lubrificação é que mais de 60% de


todas as falhas mecânicas estão diretamente relacionadas a práticas
inadequadas. Em um estudo do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts, MIT, estimou-se que aproximadamente US $ 240 bilhões
são perdidos anualmente, em indústrias norte-americanas, devido a
paralisações e reparos em equipamentos de fabricação danificados por
uma lubrificação deficiente.

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FALHAS NOS ROLAMENTOS

As falhas em rolamentos contribuem para a baixa produtividade e


indisponibilidade das máquinas nas empresas.

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FALHAS NOS ROLAMENTOS POR CONSEQUÊNCIA DA
LUBRIFICAÇÃO

53% DAS FALHAS EM ROLAMENTOS


ESTÃO LIGADOS A LUBRIFICAÇÃO.

34% POR LUBRIFICAÇÃO


INADEQUADA.

19% POR CONTAMINAÇÃO.

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LUBRIFICAÇÃO EFICIENTE REDUZ CUSTOS DE
MANUTENÇÃO

Uma lubrificação eficiente é indispensável para a garantia de


funcionamento confiável dos equipamentos.

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1. Lubrificação Geral

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O QUE É LUBRIFICAÇÃO?

Procedimentos utilizados para reduzir o atrito entre


as superfícies metálicas. Isso ocorre através da
aplicação de um produto Lubrificante que impede o
contato direto entre as peças.

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O QUE É ATRITO?

É a força de resistência que ocorre


no deslocamento entre duas peças.
O atrito ocorre em qualquer tipo de
movimento entre sólidos, líquidos e
gases.

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O atrito de fluídos é sempre menor que dos
sólidos, desta forma a Lubrificação atua
formando uma interposição de uma
substância fluida entre duas superfícies
evitando o contato entre sólidos.

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TIPOS DE ATRITOS

O atrito sólido pode se manifestar de


duas maneiras: de rolamento (ou
arrastamento) e de deslizamento.

O atrito de rolamento apresenta um esforço bem menor.

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CONSEQUÊNCIAS DO ATRITO

O atrito entre sólidos provoca o


aquecimento das peças, perda de
energia pelo agarramento das peças,
ruído e desgaste.

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FUNÇÃO DOS LUBRIFICANTES

As principais funções dos lubrificantes são:

Controle do atrito: Transformando o atrito sólido em


atrito fluído evitando a perda de energia.

Controle da temperatura: Absorvendo o calor gerado


pelo contato das superfícies.

Controle do desgaste: Reduzindo ao mínimo o


contato entre as superfícies que leva ao desgaste.

Controle da corrosão: Evitando que ação de ácidos


destrua os metais.

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FUNÇÃO DOS LUBRIFICANTES

As principais funções dos lubrificantes são:

Transmissão de força: Funcionando como meio


hidráulico, transmitindo força com o mínimo de perda
(sistemas hidráulicos).

Remoção de contaminantes: Evitando a formação de


borras, lacas e vernizes.

Vedação: Impedindo a saída de lubrificantes e


entrada de partículas estranhas (caso das graxas) e
impedindo a entrada de outros fluídos ou gases (caso
dos cilindros).

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PELÍCULA LUBRIFICANTE

Para que haja a formação da película lubrificante é


necessário que o fluído apresente adesividade para
aderir as superfícies e ser arrastadas por elas ao
longo do movimento, e coesividade para não romper
a película formada.

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PELÍCULA LUBRIFICANTE

A união da Adesividade com a coesividade forma a


propriedade chama Oleosidade.

A água não é um bom lubrificante, pois sua


adesividade e coesividade são menores que a de um
óleo.

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CLASSIFICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação pode ser classificada de acordo com a


película lubrificante em: Total, limite ou mista.

Na Lubrificação total ou Hidrodinâmica a película


lubrificante separa totalmente as superfícies, não
havendo contato metálico entre elas. A película
possui espessura maior que as rugosidades das
superfícies. Desta forma resulta em baixo atrito e
desgaste mínimo.

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CLASSIFICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO

Na Lubrificação limite, a película mais fina permite o


contato entre as superfícies de vez em quando, pois a
mesma possui espessura igual a soma das alturas das
rugosidades das superfícies.

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CLASSIFICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO

OBSERVAÇÃO:
Usamos lubrificantes com aditivos de oleosidade e
antidesgaste quando ocorre, baixa velocidade, cargas
elevadas ou operações intermitentes impedindo a
formação da película fluída. Se houver condições
muito severas devemos utilizar aditivos de extrema
pressão.

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CLASSIFICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO

Na Lubrificação mista podem ocorrer os dois casos


anteriores. Na partida das máquinas os
componentes em movimentos estão apoiados sobre
as partes fixas havendo uma película insuficiente e
permitindo o contato entre as superfícies
caracterizando Lubrificação Limite.

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CLASSIFICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO

Quando o componente móvel adquire velocidade é


formada uma pressão (pressão hidrodinâmica) que
separa totalmente as superfícies não permitindo o
contato caracterizando a Lubrificação total.

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CUNHA LUBRIFICANTE

Nos eixos ocorre o que chamamos de "cunha lubrificante",


que é bem semelhante à lubrificação mista. Quando o eixo
está parado, uma parte do eixo estão em contato com o
mancal. À medida que o eixo começa a girar ele tende à
ficar centralizado no mancal, o que melhora a situação da
lubrificação.

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COMO LUBRIFICAR?

Já sabemos que a lubrificação é essencial para evitar o atrito,


controle de temperatura e desgaste.
Mas, como realizar a lubrificação correta nos equipamentos?

LUBRIFICAR NA QUANTIDADE CERTA – SEM


EXCESSO NEM FALTA.

RESPEITANDO A PERIODICIDADE DETERMINADA


PELO FABRICANTE E OU ESTIPULADA NO PLANO.

NÃO PROMOVENDO MISTURAS DE LUBRIFICANTE.

ELIMINANDO A CONTAMINAÇÃO AO APLICAR O


LUBRIFICANTE.

REALIZANDO FILTRAGEM DE ÓLEO NOVO E


DIÁLISE NOS EQUIPAMENTOS.

GARANTINDO FILTROS DE AR (RESPIROS) SEMPRE


EFICIENTES.

REALIZANDO TROCA DE FILTROS


PERIODICAMENTE OU SEMPRE QUE HOUVER
TROCA DE ÓLEO.

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QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE
LUBRIFICAÇÃO NOS EQUIPAMENTOS?

Falta de lubrificação é uma condição que impacta


diretamente no funcionamento das máquinas
causando:

AUMENTO DO ATRITO EM RAZÃO DA


DEFICIÊNCIA DO FILME LUBRIFICANTE.

AUMENTO DO DESGASTE

AUMENTO DA TEMPERATURA.

DESALINHAMENTO

DILATAÇÃO

AUMENTO DO RUÍDO

AUMENTO DA VIBRAÇÃO

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PERIGOS DO EXCESSO DE LUBRIFICANTE NOS
EQUIPAMENTOS

Assim como a falta, o excesso de lubrificante também é muito


prejudicial aos equipamentos.

EXCESSO DE ÓLEO É UM ALIADO DOS


VAZAMENTOS.

EXCESSO DE ÓLEO DIFICULTA A TROCA DE


CALOR REALIZADA PELO FILTRO LEVANDO A
CONSEQUENTE AUMENTO DA TEMPERATURA.

EXCESSO DE ÓLEO INTERFERE NA VELOCIDADE


DE ROTAÇÃO.

EXCESSO DE GRAXA PROMOVE DESPERDÍCIO

EXCESSO DE GRAXA CATALISA O ATRITO


PROMOVENDO AUMENTO DE TEMPERATURA

EXCESSO DE GRAXA FACILITA A PERDA DE


FUNCIONALIDADE DOS RETENTORES E
LABIRINTOS DE VEDAÇÃO.

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A IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO NA EMPRESA

Como tem sido dito em diversas ocasiões, a Lubrificação


consiste em um processo de extrema relevância dentro de
uma empresa, como tal sua importância obriga a se ter
cuidados necessários afim de que a produção não seja
impactada por paradas não programadas e falhas
inesperadas nos equipamentos.

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O QUE FAZER PARA MELHORAR A LUBRIFICAÇÃO NA EMPRESA.

Alguns cuidados são necessários para que se possa ter bom rendimento
da Lubrificação dentro de uma empresa.

CUIDADOS COM ARMAZENAMENTO,


QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE. TRANSPORTE E MANUSEIO DOS LUBRIFICANTES.

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O QUE FAZER PARA MELHORAR A LUBRIFICAÇÃO NA EMPRESA.

ELIMINAR AS CONDIÇÕES DE CONTAMINAÇÃO MANTER ROTINA DE INSPEÇÃO ADEQUADA DOS


DOS LUBRIFICANTES. EQUIPAMENTOS:

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O QUE FAZER PARA MELHORAR A LUBRIFICAÇÃO NA EMPRESA.

FAZER COM QUE OS PROFISSIONAIS DE LUBRIFICAÇÃO


BUSCAR SOLUÇÕES QUE OTIMIZEM O PROCESSO.
ENTENDAM SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO.

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O QUE FAZER PARA MELHORAR A LUBRIFICAÇÃO NA EMPRESA.

Alguns cuidados são necessários para que se possa ter bom rendimento da
Lubrificação dentro de uma empresa.

PROVIDENCIAR FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS


TER UM PLANO DE LUBRIFICAÇÃO EFICIENTE.
ADEQUADOS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES.

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2. Lubrificantes
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3. Óleos
DEFINIÇÃO DE ÓLEOS

O óleo é o principal lubrificante líquido existente e um dos


mais utilizados entre todos. Sua origem pode ser de base
Mineral: derivado do petróleo, Vegetal: derivado de
animais e vegetais e Sintéticos: fabricados em laboratório.
Podendo ainda ser constituído pela mistura de dois ou
mais tipos formando os Óleos compostos.

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ÓLEOS BÁSICOS

Estes óleos são a base para a elaboração de uma enorme


gama de produtos. Dentre os mais conhecidos estão os
lubrificantes.
Os óleos básicos lubrificantes são divididos em grupos:

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ÓLEOS BÁSICOS NAFTÊNICOS E PARAFÍNICOS

Naftênicos: São oriundos do petróleo contendo resíduos


asfáltico. Os óleos básicos naftênicos são utilizados na
fabricação de óleos isolantes para transformadores, graxas
lubrificantes, fluidos de corte, óleos para compressores e
óleos para amortecedores, podendo também ser utilizados
como plastificantes de borracha.

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ÓLEOS BÁSICOS

Parafínicos: São oriundos do petróleo contendo resíduos


cerosos. Este tipo de óleo é utilizado principalmente na
elaboração de lubrificantes automotivos, por apresentar
um melhor comportamento da viscosidade frente a
variações de temperatura.
Eles servem de base também para a fabricação de
lubrificantes marítimos, ferroviários, óleos industriais,
graxas lubrificantes e produtos farmacêuticos, como o
óleo mineral.

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ÓLEOS BÁSICOS

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ÓLEOS BÁSICOS

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ÓLEOS BÁSICOS

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DIFERENÇA ENTRE PARAFÍNICOS E NAFTÊNICOS

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FUNÇÃO DOS ÓLEOS

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TIPOS DE ÓLEOS

Quanto à sua classificação os óleos são divididos em 4 tipos.

MINERAL : São derivados de petróleo e passam por diversos


tipos de tratamentos, o que lhe dão suas principais
características. De acordo com sua estrutura molecular são
classificados em óleos parafínicos e naftênicos.

Semi Sintéticos: Esse tipo de lubrificante é fabricado a


partir da mistura de óleos sintéticos e minerais e ainda com
acréscimos de aditivos.

Sintéticos: São criados em laboratórios para oferecer


características especiais.

Graxos: São os de origem vegetal ou animal. Foram os


primeiros a serem utilizados como
lubrificante.

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ÓLEOS GRAXOS

Foram os primeiros a serem utilizados. Trata-se de lubrificantes


provenientes de animais e vegetais. Por possuírem baixa
estabilidade de trabalho e serem facilmente oxidáveis, quase não
tem uso industrial, exceto em composições de óleos minerais.

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ÓLEOS LUBRIFICANTES MINERAIS

O lubrificante mineral é produzido a partir de óleos básicos


derivados do refino do petróleo bruto e adicionados a
aditivos específicos que lhe atribuem características
necessárias de funcionamento. Os lubrificantes minerais
adequam a motores convencionais e sua viscosidade se
adapta às temperaturas de trabalho do equipamento.

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ÓLEOS HIDRÁULICOS

São óleos com um pacote de aditivos especiais para serem


aplicados a sistemas hidráulicos, bem como em sistemas
de transmissão de força veicular. São termicamente
estáveis, podendo trabalhar sob condições extremas de
temperatura e carga. Sua elevada resistência à degradação
e a formação de borra garantem melhor limpeza e
confiabilidade do sistema.

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FUNÇÕES DOS ÓLEOS HIDRÁULICOS

A principal função dos fluídos hidráulicos é transmitir força e


controlar potência. Para isso o fluido deve ser praticamente
incompressível e fluir facilmente. Há, todavia, outros requisitos
extremamente importantes para a correta operação do
sistema.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NO FUNCIONAMENTO

a) O fluido deve ter suficiente viscosidade para proporcionar


adequada vedação, evitando assim, excessivo vazamento
devido aos gradientes de pressão no interior de bombas e
válvulas.
b) Deve possuir adequada resistência de película para reduzir
o atrito e minimizar o desgaste entre as partes móveis.
c) Deve ser estável, no que se refere à oxidação, e proteger os
componentes contra a ferrugem e corrosão.
d) O fluído deve permitir rápida decantação e separação dos
contaminantes insolúveis.

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CUIDADOS NA ESCOLHA DE ÓLEOS HIDRÁULICOS

Um fluido inadequado pode causar dificuldades operacionais e


encurtar a vida útil no equipamento e do próprio fluido. Cada
sistema requer que o fluido utilizado tenha determinadas
propriedades físicas adequadas, tais como viscosidade, índice
de viscosidade e ponto de fluidez. Além disso, deve apresentar
certas características de desempenho.

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ÓLEOS SINTÉTICOS

O lubrificante sintético é produzido a partir da mistura de


óleos básicos sintéticos e aditivos. A palavra “sintético”
indica que houve manipulação de empresas para tornar o
óleo mais aprimorado que os minerais. É um tipo de produto
que costuma responder muito bem às chamadas “condições
severas de uso”

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CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES DOS ÓLEOS SINTÉTICOS

Resistir à propagação do fogo é uma das principais vantagens


desses tipos de lubrificantes. Por esse motivo, são ideais para
sistemas que operam em altas temperaturas. A recomendação é
para trabalhos a até 150 º C.

Esses lubrificantes costumam ter uma extensa vida útil e baixo


custo de manutenção. A desvantagem que é são mais caros do que
os óleos minerais. Constituídos de ésteres complexos (como o de
fosfato) ou cloridratos de hidrocarbonatos, os óleos sintéticos são
ótimos lubrificantes. São encontrados em diversas viscosidades,
porém menores em relação aos óleos minerais.

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4. Propriedade dos óleos
ENSAIOS DOS LUBRIFICANTES

São métodos utilizados para determinar o


comportamento das propriedades físico-químicas dos
lubrificantes afim de torna-los padronizados.

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PROPRIEDADES DOS ÓLEOS

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ÍNDICE DE VISCOSIDADE

É um método para se saber qual a variação da


viscosidade quando o óleo é submetido à variação da
temperatura.

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PONTO DE FULGOR

Ponto de fulgor ou lampejo é a temperatura em que o óleo,


quando aquecido em aparelho adequado, desprende os
primeiros vapores que se inflamam momentaneamente
(lampejo) ao contato de uma chama.

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PONTO DE INFLAMAÇÃO

Ponto de inflamação ou combustão é a temperatura na qual o


óleo, aquecido no mesmo aparelho, inflama-se em toda a
superfície por mais de 5 segundos, ao contato de uma chama.

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PONTO DE FLUIDEZ E NÉVOA

Quando resfriamos um subproduto do petróleo


suficientemente, este deixa de fluir, mesmo sob a ação da
gravidade, devido a cristalização das parafinas ou o aumento
da viscosidade (congelamento).

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PONTO DE FLUIDEZ E NÉVOA

Ponto de fluidez é a menor temperatura, expressa em múltiplos


de 3ºC, na qual a amostra ainda flui, quando resfriada e
observada sob condições determinadas.

O ponto de névoa é a temperatura em que, resfriando-se um


produto, a cristalização da parafina dá uma aparência turva a
este produto

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DEMULSIBILIDADE

Na grande maioria das aplicações de um lubrificante, é


desejável que ele se separe rapidamente da água, caso ocorra
alguma contaminação no sistema. Em um sistema de
lubrificação de engrenagens, de mancais entre outros, uma
contaminação com água tem que ser rapidamente removida.

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PROPRIEDADES DOS ÓLEOS

CORROSÃO

Os lubrificantes são submetidos a testes sob


determinadas condições visando determinar a sua
ação corrosiva sobre os materiais.

OXIDAÇÃO

É a capacidade de o óleo combinar-se quimicamente


com o oxigênio do ar. Essa combinação leva a
formação de um verniz e uma borra que corroem os
mancais.

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PROPRIEDADES DOS ÓLEOS

ACIDEZ E ALCALINIDADE
O grau de acidez ou alcalinidade de um óleo pode ser avaliado
pelo seu número de neutralização, que é a quantidade, em mg,
de KOH (hidróxido de potássio) ou de uma substância ácida
como o ácido clorídrico ou sulfúrico, que é necessária para
neutralizar um grama de óleo.

ESPUMA

Os óleos lubrificantes quando agitados em presença de ar estão


propensos a formar uma espuma, que indesejável principalmente
em sistemas hidráulicos e caixas de engrenagens, pois impedem
a formação da película lubrificante contínua sob as superfícies
lubrificadas.

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PROPRIEDADES DOS ÓLEOS

PONTO DE ANILINA

É a temperatura mais baixa na qual um volume de um produto


de petróleo é completamente miscível em igual volume de
anilina. O ponto de anilina da ideia do poder de solvente de um
derivado de petróleo.

Essa característica é indesejável nos lubrificantes, pois ela indica


a tendência desse lubrificante atacar peças de borracha. Quanto
mais baixo for o ponto de anilina do óleo, maior será o seu
poder solvente e maiores serão os danos causados à borracha. A
principal consequência desse ataque à borracha é o aumento do
volume da peça atacada.

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VISCOSIDADE
É a resistência que um fluido impõe ao escoamento.
Ou seja, é a característica dos líquidos que está relacionada com a sua
habilidade de fluir. Quanto maior a viscosidade de um líquido (ou de uma
solução) mais difícil o líquido flui.

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VISCOSIDADE
Pode-se dizer que a viscosidade corresponde ao atrito interno nos
fluidos devido às interações intermoleculares, sendo geralmente em
função da temperatura. É comum sua percepção estar relacionada à
“grossura”, ou resistência ao despejamento. Viscosidade descreve a
resistência interna do material para fluir e deve ser entendida como a
medida do atrito do fluido. Desta forma, quando se diz “a água é fina”,
significa que este material tem uma baixa viscosidade, enquanto óleo
vegetal é “grosso”, com uma alta viscosidade.

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VISCOSIDADE x TEMPERATURA

A viscosidade apresenta uma relação inversamente proporcional à


temperatura, ou seja, quanto maior a temperatura menor será a
viscosidade.

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ANALOGIA: QUAL É MAIS VISCOSO?

Mel x Água

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VISCOSÍMETROS

A viscosidade de um líquido pode ser medida de várias maneiras


por dispositivos chamados viscosímetros. Estes podem medir o
tempo que leva para um fluido para se mover numa determinada
distância através de um tubo ou o tempo necessário para que um
objeto com um dado tamanho e densidade cair através do líquido.

São os seguintes os viscosímetros mais comumente usados para


medir viscosidade de óleo lubrificantes:

− Cinemático (Uso Universal) - A viscosidade é dada em Cst.


− Saybolt (Estados Unidos) - A viscosidade é dada em SSU.
− Engler (Alemanha)
− Redwood (Inglaterra)

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A viscosidade é determinada em aparelhos
chamados viscosímetros

Para determinação da viscosidade, considera-se a


temperatura de 40º C ou 100 º C, conforme especificação.

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CLASSIFICAÇÃO DA VISCOSIDADE

NORMA ISO

A norma ISO define viscosidade,


baseando-se na temperatura de 40ºC,
por ser próxima a temperatura usual da
aplicação dos lubrificantes.

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO ISO

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CLASSIFICAÇÃO AGMA

A American Gear Manufactures


Association classifica apenas os óleos
para engrenagens fechadas e abertas.

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO AGMA

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CORRESPONDÊNCIA ISO X AGMA

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EXTREMA PRESSÃO

A capacidade que um lubrificante possui em suportar pressões elevadas,


evitando que as superfícies em movimento entrem em contato

Existem diversos métodos para se avaliar a capacidade de carga de um


óleo ou graxa lubrificante. Esses métodos são determinados Ensaios ou
Testes.

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TESTE DA CARGA TIMKEM

O teste Timkem mede a capacidade de carga dos lubrificantes. Consiste


de um cilindro rotativo e um braço de alavanca, sobre o qual são
colocados cargas graduadas, para aumentar a pressão que o bloco de
aço exerce sobre o anel de aço preso ao cilindro rotativo. As cargas são
aumentadas até que o bloco apresente ranhuras. A carga máxima
aplicada sem causar ranhuras é então anotada como carga Timkem

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TESTE 4 ESFERAS (FOUR BALL)

No teste de quatro esferas (four ball), três esferas são dispostas juntas
horizontalmente, e uma quarta, presa a um eixo, gira sobre elas a uma
velocidade de 1800 RPM. Para determinar-se a capacidade de carga, a
velocidade da esfera girante é constante, e a carga sobre ela é aumentada
gradativamente. Quando as esferas se soldam, é então anotada a carga
máxima suportada pelo lubrificante.

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ADITIVOS

São componentes que são incorporados aos óleos básicos para


garantir melhor performance aos lubrificantes. Os principais
são: dispersante, detergente, anti-desgastante, anticorrosivo,
antioxidante, aumentadores do índice de viscosidade, além, se
for necessário, da presença de abaixador do ponto de fluidez e
antiespumante.

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ADITIVOS

Os aditivos são divididos em dois grupos:

I. Aqueles que modificam certas características físicas , tais como ponto


de fluidez, espuma e índice de viscosidade;

II. Aqueles cujo efeito final é de natureza química, tais como inibidores de
oxidação, detergentes, agentes EP e outros .

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LUBRIFICANTES SÓLIDOS

Os lubrificantes sólidos são usados, geralmente,


como aditivos de lubrificantes líquidos ou pastosos.
Algumas vezes, são aplicados em suspensão, em
líquidos que se evaporam após a sua aplicação.
LUBRIFICANTES SÓLIDOS

A grafite, o molibdênio, o talco, a mica,


PTFE etc., são os mais empregados. Estes
lubrificantes apresentam grande resistência
a elevadas pressões e temperaturas.
5. Graxas
DEFINIÇÃO

Uma graxa lubrificante pode ser definida como um material pastoso ou


semi-sólido, constituindo de um agente
espessante (sabão) disperso num lubrificante líquido (óleo básico), mais
aditivos.

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Onde usar?

• Onde o óleo não pode ser contido ou vaza com facilidade;


• Onde existem dificuldades e condições inseguras para realizar a relubrificação;
• Onde o lubrificante deve ter também a função de vedar;
• Onde o projeto da máquina especifica a utilização de graxa;
• Onde o tempo de relubrificação for reduzido;
• Onde se quer reduzir a frequência de lubrificação;
• Onde existem equipamentos com lubrificação intermitente;
• Onde é importante a redução de ruídos;
• Onde existem condições extremas de altas temperaturas, altas pressões,
cargas de choque e baixas velocidades com cargas elevadas.

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OBTENÇÃO DA GRAXA

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Existem dois processos para a fabricação das graxas: formar o sabão em
presença do óleo ou dissolver o sabão já formado no óleo.
A fabricação é feita em tachos, providos de um misturador de pás e envoltos por uma
camisa de vapor para aquecer o produto. Quando o sabão é formado em presença do
óleo, o tacho é munido de uma autoclave, para a necessária saponificação.
Acabada a fabricação, a graxa. ainda quente e fluida, passa por filtros de malhas
finíssimas, sendo então envasilhada. A filtragem evita que partículas de sabão não
dissolvidas permaneçam na graxa e o envasilhamento imediato impede que as graxas
sejam contaminadas por impurezas.

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Composição
As graxas são diferenciadas quanto à natureza do espessante.
Existe uma grande variedade de espessantes,
dentre os quais, destacam-se sabões metálicos, argilas tratadas,
polímeros de uréia e outros, sendo que cerca de
90% dos casos os espessantes empregados são sabões metálicos.

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CLASSIFICAÇÃO

• GRAXAS DE SÃO METÁLICO SIMPLES


• SABÃO METÁLICO COMPLEXOS
• GRAXA SINTÉTICAS
• GRAXAS SEM ESPESSANTE
• GRAXAS BETUMINOSAS

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GRAXAS SABÃO METÁLICO SIMPLES

As graxas de sabão metálico são as de uso mais comum. São


constituídas de óleos minerais puros e sabões metálicos, sendo o sabão
metálico a mistura de um óleo graxo e um metal ( cálcio, sódio, lítio, etc.).

De acordo com a natureza do sabão metálico utilizado em sua fabricação,


as graxas podem ser classificadas em graxas de sabão de Lítio, graxas de
sabão de cálcio e graxas de bases mistas. Além dos sabões metálicos
mencionados, podemos ter graxas de alumínio, de bário, de sódio etc.,
que são, porém, menos empregadas.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão de Alumínio


CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão de Bário


CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão de Cálcio – bastante


aderentes, são indicadas para uso em peças que
trabalham em contato com água. Não são indicadas
para utilização em temperaturas superiores a 80ºC.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão de Sódio – recomendadas para


mancais planos e rolamentos que trabalham a altas
velocidades e temperaturas elevadas (até 120ºC) e,
ocasionalmente, em engrenagens. É desaconselhável o seu
uso em presença de umidade, pois o sabão é solúvel em
água.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão de Lítio – são bastante


aderentes e relativamente insolúveis em água,
substituindo, em aplicações convencionais, muito bem as
graxas de Cálcio e Sódio, sendo, portanto, de aplicações
múltiplas. Possuem grande estabilidade mecânica e alto
ponto de gota, sendo de fácil aplicação por meio de
pistolas e sistemas centralizados de lubrificação.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão de Lítio.


Vantagens e desvantagens dos sabões metálicos
GRAXAS SABÃO METÁLICO COMPLEXOS

São aquelas em que a fibra do sabão é formada pela


cocristalização de um sabão normal (Cálcio, Sódio,
Alumínio ou Lítio) e um agente complexo, como: ácido
acético, lático, etc. Esse tipo de graxa apresenta como
característica principal um elevado ponto de gota.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão metálicos complexos:


CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão complexo de Lítio.


CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão complexo de sódio.


CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de sabão complexo de cálcio.


GRAXA – SULFONATO DE CÁLCIO

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GRAXA – SULFONATO DE CÁLCIO

O complexo sulfonato de cálcio é um espessante que vem


ganhando cada vez mais mercado nas aplicações industriais.
Essas graxas tem em sua formulação complexo sulfonato de
cálcio que apresenta grande resistência a temperatura,
capacidade de suportar elevadas cargas devido a presença de
propriedades de extrema pressão e antidesgaste inerentes e
estabilidade ao cisalhamento, bem como grande resistência a
umidade. Também podem ser utilizadas em aplicações que
exigem laudo NSF H1 (grau alimentício). Além de sua
eficiência, a Graxa de sulfonato de Cálcio também é utilizada
para a proteção do equipamento, pois ela é uma camada de
proteção extra contra agentes corrosivos e contaminantes.

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2
GRAXAS SINTÉTICAS

As graxas sintéticas são as mais modernas. Tanto o


óleo mineral, como o sabão, podem ser substituídos
por óleos e sabões sintéticos. Como os óleos
sintéticos, essas graxas têm um elevado custo e
acabam tendo sua aplicação limitada aos locais onde os
tipos convencionais não podem ser utilizados.
Entre os óleos que constituem esse tipo de graxa, é
possível destacar o éster e o silicone. Para adquirirem o
seu teor espesso, são utilizadas algumas substâncias
para esse fim, tais como a bentonita e o sabão de lítio.

Uma das características desse tipo de graxa, é que elas


denotam uma menor resistência ao atrito em
temperaturas negativas.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de PTFE.


GRAXAS ESPESSADAS SEM SABÃO

Utilizam químicos inorgânicos ou orgânicos dispersos no óleo.


Esses tipos de espessantes não são feitos com álcali metálico
como os usados nas graxas espessadas com sabão. Exemplo:
poliuréia e argila orgânica. São utilizadas visando o
aproveitamento de suas características especiais.
CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS

• Graxas à base de POLIURÉIA.

As graxas de poliuréia possuem boa adesividade e


bombeabilidade, sendo uma ótima indicação para
sistemas centralizados de lubrificação e apresentam um
desempenho eficaz mesmo sob condições de operação
extremas, expostas a altas temperaturas, contaminação
com água, vapor, ácido, cargas elevadas e vibração
constante.
GRAXAS DE ARGILA

As graxas à base de argila são constituídas de óleos


minerais puros e argilas especiais de granulação
finíssima. São graxas especiais de alto custo.
As argilas, diferentemente dos sabões, possuem
extrema resistência a altas temperaturas, pois são
termoestáveis.
GRAXAS BETUMINOSAS

As graxas betuminosas são formuladas à base de asfalto e


óleos minerais puros. Algumas, devido a sua alta consistência,
devem ser aquecidas antes de sua aplicação; já outras, são
diluídas em solventes, que evaporam após sua aplicação.
As graxas betuminosas também podem ser classificadas como
óleos. Possuem uma grande aderência, e suas maiores
aplicações são os cabos de aço, engrenagens abertas,
correntes e máquinas abertas expostas a intempéries.
Propriedade das graxas
CONSISTÊNCIA (ASTM D 217)
Consistência

Consistência de uma graxa é a resistência que ela opõe


à deformação sob a aplicação de uma força. O
conhecimento da consistência da graxa é
importantíssimo para sua escolha. No Brasil, onde a
temperatura ambiente não atinge extremos muito
rigorosos, é mais empregada a graxa NLGI 2. Já em
locais onde a temperatura é mais elevada, emprega-se
a NLGI 3 e, onde a temperatura é mais baixa, a NLGI 1.
Consistência

É determinada pelo método que consiste em medir a


penetração (em décimos de milímetros) exercida por um
cone sobre uma amostra de graxa, sob ação de carga
padronizada durante 5 segundos e à temperatura de
25ºC. O aparelho utilizado nesta medição é chamado
penetrômetro.
Medição de consistência
Com base nos resultados obtidos no penetrômetro, o
National Lubricating Grease Institute (NLGI) criou um
sistema de classificação para as graxas definidos de
consistência trabalhada em 60 ciclos que variam de 000
(muito macia) a 6 (muito dura).
PONTO DE GOTA (ASTM D-566)
Ponto de gota

Indica a temperatura em que a graxa passa do estado


sólido ou semi-sólido para o líquido.
Na prática, esta medida serve como orientação para a
mais alta temperatura a que certa graxa pode ser
submetida durante o trabalho. Deve-se considerar como
limite operacional uma temperatura 20 a 30° inferior ao
seu ponto de gota.
Ponto de gota
Ponto de gota

As graxas de argila não possuem ponto de gota,


podendo assim ser usadas em elevadas temperaturas.
TESTE DE SPRAY DE ÁGUA (WSO) (ASTM D 4049)
TESTE DE SPRAY DE ÁGUA (WSO) (ASTM D 4049)

Este método de teste é usado para avaliar a capacidade de uma


graxa aderir a uma superfície de metal quando submetida a spray
de água direto. Os resultados obtidos com o uso deste método de
teste sugerem correlação em operações que envolvem impacto
direto de pulverização de água, como serviço de mancais de rolo
de usina siderúrgica.

O teste WSO pode servir de referência para caracterizar a


adesividade de uma graxa.
RESISTÊNCIA À ÁGUA (WWO) (ASTM D 1264)
RESISTÊNCIA À ÁGUA (WWO) (ASTM D 1264)

O ensaio de encharcamento de água pode servir de


referência para se estimar a degradação do desempenho de
uma graxa em presença de água.

Um rolamento com graxa é submetido à ação de um jato


d’água dentro de condições normalizadas.
Mede-se a porcentagem de graxa arrastada pela água.
Bombealidade

É a capacidade de fluir de uma graxa pela ação de


bombeamento.
Os fatores que afetam o bombeamento são:
a consistência da graxa, a viscosidade do óleo e o tipo
de espessante.
Bombealidade

A bombeabilidade afeta o método de aplicação da graxa


(adequação ao sistema centralizado, por exemplo) e a
movimentação interna da graxa dentro do elemento
mecânico, influindo diretamente na capacidade de
lubrificação da mesma.
Bombealidade - comparação
Miscibilidade

É a capacidade de misturar graxas sem efeitos adversos.


Se forem misturadas graxas incompatíveis, a
consistência resultante poderá mudar radicalmente, a
ponto de causar danos nos rolamentos, por exemplo,
em decorrência de vazamento intenso.
Miscibilidade
FICHA TÉCNICA
Todas as informações necessárias para uso dos lubrificantes, bem
como sua composição e testes podem ser verificados numa ficha
técnica.
É indispensável que todos os lubrificantes presentes em na lubrificação
disponham desta ficha.
6. Métodos de lubrificação
TÓPICOS ABORDADOS

MÉTODOS EM GERAL

MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO À ÓLEO

MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO À GRAXA

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

LUBRIFICADORES AUTOMÁTICOS

LUBRIFICAÇÃO BLINDADA
A ESCOLHA DOS MÉTODOS

A escolha do método de aplicação do óleo lubrificante e graxa


depende dos seguintes fatores:

− Tipo de lubrificante a ser empregado (graxa ou óleo)


− Viscosidade do lubrificante
− Quantidade do lubrificante
− Custo do dispositivo de lubrificação
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO À ÓLEO

Quanto ao sistema de lubrificação à óleo, este pode


ser:

− Por salpico
− Por imersão ou Banho
- Por sistema forçado
Salpico

Na lubrificação por salpico, o


lubrificante contido num depósito é
projetado por meio de uma ou mais
peças móveis durante a operação
do equipamento.

Muito empregado em mecanismos


vibratório de peneiras e
alimentadores, este sistema se
caracteriza pelo volume baixo de
óleo utilizado no equipamento.
Imersão ou Banho

• Lubrificação por banho de óleo


O óleo fica armazenado no reservatório,
onde as peças ficam parcial ou
completamente imersas. O excesso de
lubrificante é distribuído por meio de
ranhuras a outras peças.
O nível do reservatório (ou caixa de
engrenagens) deve ser constantemente
controlado porque, além de lubrificar,
ele tem a função de resfriar a peça.

Obs.: Alguns redutores podem apresentar método de lubrificação por banho, salpico e ou lubrificação forçada.
Sistema forçado circulatório

• Sistema forçado circulatório


Neste método o lubrificante é bombeado
do reservatório até as partes do
componente onde além da lubrificação
das peças ele é responsável pelo
resfriamento do equipamento, em
sequência o fluido retorna para o tanque.
O nível de óleo deve ser conferido
constantemente.
Este método está presente na lubrificação
de compressores, britadores, redutores e
bombas.
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO À GRAXA

Quanto ao sistema de lubrificação, este pode ser:

− Por pincel manualmente


− Por bomba manualmente
− Por bomba pneumática
- Por bomba elétrica
- Lubrificação Centralizada
- Lubrificadores automáticos
Manual com pincel

• Lubrificação manual com pincel ou espátula


É um método através do qual se aplica uma película de
graxa sobre a peça a ser lubrificada.
Bomba graxeira manual

• Lubrificação com bomba manual


Nesse método a graxa é introduzida por intermédio do pino graxeiro
de uma bomba manual.
Bomba graxeira pneumática

• Lubrificação com bomba pneumática


Nesse método a graxa é introduzida por intermédio do pino graxeiro
de uma bomba acionada por ar. Muito utilizada na lubrificação de
equipamentos onde se tem necessidade de aplicação de maior volume
de graxa.
Bomba graxeira elétrica

• Lubrificação com bomba elétrica


Nesse método a graxa é introduzida por intermédio do pino graxeiro de uma
bomba de acionamento elétrico à bateria. Geralmente a bomba possui grande
capacidade de exercer alta pressão de aplicação nos pontos, facilidade de
transporte pelo o lubrificador, e melhores condições ergonômicas de trabalho.
Estas bombas também possuem um medidor de vazão integrado que facilita
contabilizar a quantidade de graxa aplicada nos pontos.
LUBRIFICAÇÃO BLINDADA

• Lubrificação blindada.

Alguns rolamentos são fabricados com blindagens e vedações que tem


a função de evitar a entrada de contaminantes, bem como manter a
lubrificação necessária durante sua vida útil.
Quando a vedação é de borracha, os mesmos possuem uma
designação de letras (2RS). Se a blindagem for constituída de aço, este
recebe as letras Z (para blindagem em apenas um lado) e ZZ (para
blindagem em ambos os lados).

Estes tipos de rolamentos


não tem necessidade de
relubrificação, pois sua
lubrificação inicial foi feita
pra durar toda vida útil do
mesmo.
LUBRIFICADORES AUTOMÁTICOS

Os lubrificadores automáticos são


instalados em pontos de
lubrificação únicos e dispensam
automaticamente a quantidade
adequada de lubrificante para a
aplicação, conforme seleção de
ciclo necessário ao equipamento.
Seu funcionamento é
eletromecânico com acionamento
à bateria. São ideais para
lubrificação em locais de difícil
acesso ou pontos onde existem
riscos a segurança dos
colaboradores. A utilização de
lubrificadores automáticos ajuda
a melhorar a segurança do
trabalhador, a eficiência da
manutenção e a confiabilidade da
máquina.
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

O sistema centralizado é um método


de lubrificação a graxa ou a óleo que
tem a finalidade de lubrificar um
elevado número de pontos,
independentemente de sua
localização.

Esse sistema possibilita o


abastecimento da quantidade exata
de lubrificante nos pontos, além de
reduzir custos de mão-de-obra de
lubrificação, bem como garantir
condições de segurança na
lubrificação de pontos em locais de
risco.
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

Um sistema centralizado completo possui os seguintes componentes:


bomba, motor, reservatório e manômetro; redes de suprimento (principal e
distribuidores; válvulas e porca de compressão; conexões e joelhos;
acoplamentos e uniões).

INJETORES BOMBA E MOTOR BLOCOS PAINÉIS DE


COM RESERVATÓRIO DISTRIBUIDORES CONTROLE
DE GRAXA
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

Os tipos de sistemas de lubrificação centralizada existentes são:

- Linha simples
- Linha Dupla
- Progressivo
SISTEMA DE LINHA SIMPLES

O sistema de linha simples é utilizado


em máquina de pequeno e de médio
porte. Conta com bombas pneumáticas,
manuais ou elétricas. Assim que a
bomba passa a trabalhar, ela desloca
lubrificante, pressurizando a linha de
alimentação.
Isso acaba fazendo com que os
dosadores (os quais são acionados pelo
próprio lubrificante) passem a injetar o
óleo nos pontos de lubrificação. Quando
a pressurização é finalizada, a linha
principal é aliviada. Dessa forma, os
pistões dos dosadores acabam
retornando à posição original. O retorno
é realizado por mola, permitindo a
recarga para o próximo ciclo.
SISTEMA DE LINHA DUPLA

Esse sistema conta com duas linhas principais, sendo que uma é para o retorno dos
dosadores e outra para acionamento. Dessa forma, a válvula direcional pressuriza
uma linha em um momento e depois pressuriza a outra. O sistema centralizado por
linha dupla não conta com gaxetas, molas ou demais peças facilmente desgastáveis.
O sistema pode ser operado de forma automática ou manual em que controladores
eletrônicos e elétricos programam a frequência dos períodos de lubrificação,
monitorando o funcionamento. As bombas utilizadas nesse tipo de sistema podem
ser pneumáticas, elétricas ou manuais.
SISTEMA PROGRESSIVO

Diz respeito a uma bomba unida a uma quantidade variável de dosadores que são
interligados. Estes são modulares e formados por seções superpostas. Cada dosador
conta com orifícios, com um pistão e canais para o fluxo interno do lubrificante.
As seções, apesar de serem fisicamente idênticas, têm pistões com diâmetros que
variam conforme a necessidade de cada ponto. Os pistões, no sistema progressivo,
encontram-se sempre na linha principal. Cada pistão precisa atuar antes que o fluxo
da bomba acabe acionando o próximo pistão, ou seja, a ligação é realizada em série.
VANTAGENS DA LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

Funcionamento ininterrupto
A principal vantagem trazida pela lubrificação centralizada é que o sistema permite
que os equipamentos funcionem de modo contínuo, sem a necessidade de fazer
paradas para lubrificar. Nesse caso, você não vai interromper a atividade do
equipamento para realizar a lubrificação. Já na lubrificação manual, é bem provável
que terá que parar o equipamento.

Diminuição de custos
Como tudo é feito de forma automatizada, o consumo é totalmente otimizado em
níveis ideais, sem haver desperdícios ou excessos.
A otimização do consumo de lubrificantes também vai auxiliar de modo significativo o
setor de compras, que vai poder calcular a demanda de graxas e de óleos com mais
certeza para os equipamentos que são abastecidos pela lubrificação centralizada.

Redução de riscos de acidentes


Com a diminuição do envolvimento de pessoas na atividade, até mesmo os riscos de
acidentes são menores. Logo, a variável do erro na lubrificação por parte dos
profissionais é praticamente eliminada, assegurando, portanto, um funcionamento
mais previsível e melhor dos equipamentos. Como ninguém aplica o lubrificante de
forma manual, esse fator de risco também deixa de existir.
7. Filtragem de óleo e controle de contaminação
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO

Em um sistema de lubrificação, os principais


agentes contaminantes são:

▼ Água
▼ partículas
▼ Misturas com outros lubrificantes
▼ Outros agentes
▼ Mistura com outros produtos
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO
Contaminação com água
Contaminação por partículas
Contaminação em escala micrométrica
Comparação de partículas em mícron
Filtragem de óleo

Visa o recondicionamento físico completo do fluído,


aumentando o grau de limpeza e reduzindo teores de
água, gases, sólidos e borras a níveis excedentes aos
do óleo novo.

A filtragem de óleo, se bem realizada, pode trazer


muitos benefícios.
Redução de custos para empresa, preservação
ambiental, menor geração de resíduos.
Filtragem de óleo

O objetivo final da filtragem é obter um padrão de limpeza dentro


dos limites toleráveis determinados pela norma ISO 4406.

A ISO 4406 trata de padrão de limpeza.


O número de partículas 2+ e 5+ mícrons é usado como ponto de
referência para partículas sedimentadas. O tamanho 15+ indica
a quantidade de partículas maiores presentes que contribuem
grandemente para uma possível falha catastrófica do
componente.
Filtragem de óleo
Filtragem de óleo
Comparação de ISO
Limpeza dos Fluidos
Filtros

A escolha do filtro correto influi diretamente no resultado obtido na


filtragem. Saber escolher o filtro é uma das competências
necessárias de um profissional que atua na área de Filtragem.

Es
RAZÃO BETA
A Razão Beta, também conhecida como a razão filtragem, é a
medida da eficiência de captura de partículas por um elemento de
filtro. Ela é, portanto, uma razão de desempenho.
Eficiência

Agora, um número de Razão Beta sozinho significa muito pouco.


Ele é um passo preliminar para achar-se a eficiência de captura de
contaminante pelo filtro.
Razão Beta/Eficiência
8. Coleta de amostras e análise de óleo
IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE ÓLEO

A saúde dos equipamentos deve ser monitorada pelo estado de degeneração ou


contaminação do óleo, portanto, a amostragem, ou procedimento de coleta de
amostra, é uma etapa de suma importância neste processo. Uma boa
amostragem será a responsável pela qualidade das informações obtidas.

Se bem-feita, o resultado da análise


da amostra será ferramenta fabulosa
para uma tomada de decisão. Se
malfeita, induzirá a erros de
interpretação e comprometerá a
confiabilidade de avaliação, trazendo
prejuízos.
ITENS FUNDAMENTAIS PARA UMA BOA COLETA

Numa coleta, alguns fatores


importantes devem ser considerados:

Ponto de coleta;
Dispositivo de coleta;
Recipiente para a coleta (frasco);
Frequência de coleta e análise.
Cuidados do lubrificador.
Limpeza dos itens.
ITENS FUNDAMENTAIS PARA UMA BOA COLETA

A modificação de máquina para


que se possa realizar uma coleta
de óleo como amostra
representativa livres de
contaminantes é necessário, mas
para tal deve haver investimentos
por partes da empresa.
A blindagem dos equipamentos é
um conceito novo que vem sendo
muito empregado atualmente.
Trata-se de uma ação que
aumenta a confiabilidade,
eliminando contaminações nos
processos de abastecimento e
coletas de óleo.
Fatores a ser observados para uma boa coleta.

Identifique nos equipamentos os pontos


de amostragem. Defina aqueles que
melhor representarão as condições do
lubrificante em uso, “zonas vivas” que
tenham turbulência, por exemplo,
cotovelos de tubulações.

Utilize frascos de coleta e utensílios


limpos e apropriados, sempre
descartando os frascos usados e no
caso do uso de mangueiras e bomba,
nunca utilize a mesma mangueira para a
coleta de diversos pontos.
Fatores a ser observados para uma boa coleta.

Não permita a entrada de


contaminantes externos no
frasco de amostra, pois não
será distinguido do
contaminante do lubrificante

Drenar e descartar um volume


equivalente a um frasco de
óleo antes de coletar a
amostra, evitando assim o
excesso de contaminantes que
poderiam estar acumulados
nas reentrâncias da válvula de
amostragem.
Fatores a ser observados para uma boa coleta.

Preferencialmente efetuar a coleta


com o equipamento em operação: nas
condições normais de temperatura,
velocidade, ciclos e cargas. Se não for
possível, coletar em no máximo 30
minutos após a parada do
equipamento.

Drenos e pontos muito próximos ao


fundo não são recomendados. Evite
amostragem com o equipamento frio,
após elementos filtrantes ou em
“zonas mortas” de óleo parado dentro
da máquina
OBSERVAÇÃO:

O que importa é a criticidade da máquina e não o


volume de óleo do reservatório.

A ANÁLISE DO ÓLEO NÃO DIZ RESPEITO SOMENTE AO ÓLEO,


MAS PRINCIPALMENTE AO EQUIPAMENTO QUE O UTILIZA.
9. SALA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUSEIO DE LUBRIFICANTES
SALA DE LUBRIFICAÇAÕ

É conveniente que haja uma sala de lubrificação separada do


depósito ou almoxarifado de lubrificantes a fim de facilitar o
controle e o serviço dos lubrificadores.
RETIRADA E MANUSEIO DE LUBRIFICANTES

O depósito de lubrificantes
deve ser em local coberto,
bem ventilado, afastado de
fontes de contaminação e de
calor excessivo, e
suficientemente amplo para
permitir a movimentação dos
tambores e a guarda de todo
o material e equipamento
necessário à lubrificação.
ARMAZENAMENTO DE LUBRIFICANTES

Os lubrificantes devem ser armazenados sob contenção de


capacidade de 110% de volume do recipiente. A retirada do
óleo, bem como o reabastecimento deve ser facilitado. Os
recipientes de armazenamentos devem possuir filtros de ar e
sistema de filtragem.
TRANSPORTE E APLICAÇÃO DE LUBRIFICANTES

O óleo deve ser


transportado para
aplicação em recipientes
herméticos que eliminem
qualquer possibilidade de
contaminação externa
garantindo sua qualidade.
REGRAS E SUGESTÕES PARA UM BOM DESEMPENHO NA
LUBRIFICAÇÃO

Para escolher um lubrificante considere:


tipo de elemento de máquina ou
equipamento, regime de serviço,
condições locais e preparo do
lubrificador.

Quanto ao lubrificante a utilizar, siga as


indicações do fabricante - consulte o
manual do equipamento.

O excesso é tão prejudicial quanto a


falta.

Cuidado com as misturas. Mesmo tendo MANCAL COM EXCESSO DE GRAXA


feito teste de compatibilidade,
acompanhe "de perto” o desempenho do
equipamento.
REGRAS E SUGESTÕES PARA UM BOM DESEMPENHO NA
LUBRIFICAÇÃO

A contaminação começa na
armazenagem e manuseio do lubrificante

O lubrificante é o sangue da máquina.


Assim como no sangue, a análise do
óleo pode prevenir e diagnosticar
doenças

Prefira um produto sintético somente


quando o mineral não puder dar conta
do serviço

O óleo “novo” já possui “contaminantes” PRÉ-FILTRAGEM DE ÓLEO NOVO.


- faça pré-filtragem
10. Saúde, segurança e meio ambiente
SAÚDE E SEGURANÇA NA LUBRIFICAÇÃO

A saúde e segurança são valores


que devem ser preservados e
priorizados em todas as profissões.

O profissional da Lubrificação deve-


se atentar a esta afirmação e buscar
sempre soluções inovadoras que
visam melhorias no processo de
realização da atividade.
DEVERES DO BOM PROFISSIONAL

Fazer uso correto de todos os


meios de seguranças disponíveis.
Cumprir a todos os procedimentos
conforme treinamentos.
Seguir todas as recomendações
de segurança exigidas pela
empresa.

O uso de creme de proteção é


indispensável em todas atividades
que se utilize produtos químicos.
CREME DE PROTEÇÃO
FISPQ

Necessário que todos os produtos existentes


possuam a FISPQ atualizada.
Todos os profissionais envolvidos devem ser
treinados.
As FISPQ’s devem ficar a frente do lubrificante ou de
fácil acesso para garantir que todos possam ter
acesso as informações.
ITENS DE SEGURANÇA OBRIGATÓRIOS NUMA SALA DE LUBRIFICAÇÃO

LAVA OLHOS KIT DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL EXTINTOR DE INCÊNDIO


DANOS AO MEIO AMBIENTE A SER EVITADO
CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE

A atividade de lubrificação, quando não se tem controle,


pode ocasionar danos irreparáveis ao meio ambiente;
contaminação do solo, da água, do ar.

O profissional da lubrificação tem obrigatoriedade em cuidar


e preservar o meio ambiente.

Conhecer seus deveres para com o ambiente e ter


consciência de suas ações, são atitudes que tornam o
profissional diferenciado dos demais.
LUBRIFICANTES SOB CONTENÇÃO

Todos os lubrificantes devem ser armazenados sob contenção apropriada.


GERAÇÃO E DESCARTE DE RESÍDUOS

A atividade de lubrificação geralmente


é responsável pela geração de grande
volume de resíduos que devido a RESÍDUOS
contaminação por graxa e óleo, se CONTAMINADOS
descartado incorretamente pode gerar
danos irreparáveis ao meio ambiente.

Todos os resíduos gerados devem ser


depositados em tambores identificados
e descartados corretamente nos centros
de distribuição de resíduos.
11. Perfil do profissional de lubrificação
O ANTIGO LUBRIFICADOR

Há bem pouco tempo, a função de


lubrificador era delegada àqueles
funcionários que faziam a limpeza
do chão de fábrica ou para o
aprendiz de mecânica, pois era um
trabalho considerado sujo e de
menor importância, uma operação
secundária.

O lubrificador era chamado com


escárnio de “meloso”, e assumia o
seu papel: um homem sem
qualquer capacitação, sem
treinamento, sem auto-estima,
sem ambição e, muitas vezes, sem
qualquer tipo de equipamento ou
ferramenta adequada para fazer o
serviço.
A IMPORTÂNCIA DO NOVO LUBRIFICADOR

Hoje em dia o lubrificador é a


pessoa responsável
por garantir o perfeito
funcionamento do
maquinário, através da correta
aplicação dos lubrificantes, e
por antever qualquer
anormalidade
que possa interferir neste
desempenho.
A IMPORTÂNCIA DO LUBRIFICADOR

Os conhecimentos e aptidões necessários para o


desempenho da função de lubrificador, ou de
Técnico em Lubrificação, são:

• Conhecer o funcionamento das máquinas;


• Conhecer a teoria da lubrificação, dos lubrificantes e o
comportamento destes em trabalho;
• Conhecer os principais contaminantes dos lubrificantes,
como identificá-los e como avaliar a “saúde” dos lubrificantes;
• Fazer relatórios e registros escritos e fotográficos de
ocorrências;
• Desenvolver inspeções preventivas;
• Ter organização, manter-se interessado e ser observador.
A IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO

Lembre-se, a Lubrificação é um dos processos de maior


responsabilidade e importância dentro de uma empresa.
Como tal deve haver o orgulho, respeito e devida atenção por
parte dos envolvidos. Dessa forma os ativos terão maior
confiabilidade e aumento da vida útil evitando quebras,
antecipando diagnósticos de falhas e contribuindo para uma
manutenção com menor custo para a empresa.
Se inscreva no canal no youtube.

Carlos Eduardo Camilo


carloseduardocamilo@hotmail.com

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