Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2. Arranjos .................................................................................... 7
3. Permutação. ........................................................................... 10
4. Combinação ............................................................................ 11
I. ANÁLISE COMBINATÓRIA
O tópico de análise combinatória é bastante exigido pelo CESPE, mas
praticamente não é cobrado pela FCC. Pelo menos não de forma isolada. A
banca geralmente cobra análise combinatória em conjunto com
probabilidade. Por isso, na aula de hoje, teremos basicamente questões
do CESPE.
Em análise combinatória nós vamos basicamente aprender a contar. Isso
mesmo. O intuito aqui será contar de quantas formas um dado processo
pode ocorrer.
Uma forma de resolver este tipo de problema é simplesmente listar todas
as situações possíveis e, depois, contá-las. Vejamos um exemplo.
Considere que um guia turístico deseje colocar três pessoas em fila
indiana, para percorrer uma trilha. De quantas maneiras é possível formar
a tal fila?
É um problema de contagem. Precisamos contar quantas são as maneiras
de executar o processo descrito, qual seja, formar a fila de três pessoas.
Chamando as pessoas de A, B e C, temos as seguintes filas possíveis:
A, B, C
A, C, B
B, A, C
B, C, A
C, A, B
C, B, A
São seis filas possíveis. Listamos todas elas e, depois, contamos. Difícil?
Certamente não.
O problema começa quando o número de casos possíveis aumenta muito.
Imaginem se, em vez de três pessoas na fila, fossem quinze. E aí? Listar
todas as maneiras de formação da fila seria algo extremamente
trabalhoso.
Nestas situações, é muito útil conhecer ferramentas de análise
combinatória. São ferramentas que permitem uma contagem mais rápida.
A mais importante delas é o princípio fundamental da contagem. Ele pode
ser aplicado para resolver qualquer problema de análise combinatória.
A partir do princípio fundamental da contagem, de aplicação geral, é
possível chegar a fórmulas que se destinam a problemas com certas
particularidades. Neste contexto, aprenderemos os casos de arranjo,
permutação e combinação.
Resolução.
Antes de resolver o problema da forma como foi proposto, vamos
modificá-lo, para facilitar o entendimento. Vamos considerar que são
apenas 3 machos e 4 fêmeas. Vamos designar os machos por letras (A, B,
C) e as fêmeas por números (1, 2, 3, 4).
O esquema abaixo apresenta todas as possibilidades de casal:
Resolução.
Vamos dividir o problema em etapas.
Na primeira etapa, escolhemos a cidade de origem.
Há 3 opções para a execução desta primeira etapa: Porto Alegre,
Florianópolis e Curitiba.
1ª 2ª 3ª
etapa etapa etapa
3
Escolhida a cidade de origem, vamos para a segunda etapa.
Na segunda etapa, escolhemos a cidade de escala. Há 4 opções: BH, BSB,
RJ e SP.
1ª 2ª 3ª
etapa etapa etapa
3 4
Por fim, na terceira etapa, escolhemos a cidade de destino. Há 7 opções
(FOR, SSA, NAT, JPA, MCZ, REC, AJU).
1ª 2ª 3ª
etapa etapa etapa
3 4 7
Aplicando o PFC, temos:
3 × 7 × 4 = 84
São 84 formas de se montar rotas aéreas. Este número, de fato, é
múltiplo de 12 (pois é múltiplo de 3 e de 4).
Gabarito: certo.
2. Arranjos
EC 3. Ministério da Saúde 2007 [CESPE]
Julgue o seguinte item.
1. Se o diretor de uma secretaria do MS quiser premiar 3 de seus 6
servidores presenteando um deles com um ingresso para cinema, outro
com um ingresso para teatro e o terceiro com um ingresso para show, ele
terá mais de 100 maneiras diferentes para fazê-lo.
Resolução.
Vamos dividir o processo em etapas. Na primeira etapa, escolhemos o
ganhador do cinema; na segunda, do teatro; na terceira, do show.
Neste problema, temos um fato que não ocorreu nos exercícios anteriores.
Para melhor entendimento, vamos retomar a questão EC 1.
Naquele exercício, queríamos formar casais. Para tanto, tínhamos o
conjunto das fêmeas – {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} - e o conjunto dos machos
– {a, b, c, d, e, f}.
A primeira etapa estava relacionada ao conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}.
A segunda etapa estava relacionada ao conjunto {a, b, c, d, e, f}.
Ou seja, etapas diferentes estavam relacionadas a conjuntos diferentes.
Quando isso ocorre, a resolução do problema é bem tranquila, não há
maiores cuidados a se tomar.
6!
4!
Sempre que tivermos uma divisão de fatoriais, existe uma técnica
interessante que nos facilita bastante. É o seguinte.
Queremos calcular: 6! ÷ 4!
O maior fatorial é 6!
Vamos desenvolve-lo.
6! 6 5 4 3 2 1
6! 6 5 4 3 2 1
O que é que nós temos entre parêntesis? É justamente 4!. Ou seja, na
hora de desenvolver 6! nós podemos fazer assim:
6! 6 5 4!
Desta forma, temos:
6! 6 5 4!
6 5 30
4! 4!
Sabendo disso, podemos resolver esta questão do CESPE usando a
fórmula.
Temos um caso em que não há reposição e a ordem importa. Assim,
temos um problema de arranjo. De um total de 6 elementos 6 ,
queremos escolher 3 3 , sem reposição, onde a ordem importa. O
número de maneiras de fazer isso é:
6!
,
6 3 !
6!
,
3 !
Agora desenvolvemos o numerador até atingirmos 3!, para podermos
simplificar.
6 5 4 3!
, 6 5 4 120
3 !
Gabarito: certo.
3. Permutação.
Um caso particular de arranjo ocorre quando n = p. Neste caso, temos
uma permutação. A fórmula fica reduzida a:
! !
!
! 0!
Assim, a permutação de n elementos é dada por:
!
Exemplo:
Qual o número de anagramas da palavra “rato”?
Como a palavra RATO é pequena, podemos listar todos os anagramas.
São eles:
rato raot rtao rtoa rota roat
arto arot ator atro aort aotr
trao troa taro taor tora toar
orta orat otar otra oart oatr
São 24 anagramas.
Observem que cada anagrama é formado pelas letras “a, o, r, t”. A partir
deste conjunto de 4 elementos, queremos formar grupos, de 4 elementos,
sem reposição, onde a ordem é importante. Ou seja, estamos permutando
essas 4 letras. Assim, o número de anagramas é igual a:
4! 24
4. Combinação
EC 4. Ministério da Saúde 2007 [CESPE]
Julgue o item seguinte:
Se o diretor de uma secretaria do MS quiser premiar 3 de seus 6
servidores presenteando cada um deles com um ingresso para teatro, ele
terá mais de 24 maneiras diferentes para fazê-lo.
Resolução.
Problema bem semelhante ao EC 3, com um pequeno detalhe que faz toda
diferença: aqui a ordem não importa! Se todos os premiados vão para o
teatro, pouco importa a ordem em que serão escolhidos.
Vejamos com calma o porquê disso. Vamos dividir a tarefa em etapas.
Na primeira etapa, temos 6 opções de servidores para ganhar o primeiro
ingresso de teatro.
Na segunda etapa, dos 6 servidores, sobram 5 para ganhar o segundo
ingresso (pois não há reposição).
Na terceira etapa, sobram 4 servidores para ganhar o terceiro ingresso.
1ª 2ª 3ª
etapa etapa etapa
6 5 4
6 5 4 120
Assim, sempre que a ordem não for importante, após a aplicação do PFC
precisamos fazer um ajuste.
Este ajuste destina-se a eliminar as contagens repetidas. Isto é feito por
meio de uma divisão.
Como fazer esta divisão?
n!
C ( n, p ) =
( n − p )!× p!
5. Outros exercícios
Os exercícios de análise combinatória podem ser resumidos da seguinte
forma:
Há A ordem é Forma de resolução
reposição? importante?
Sim Sim PFC
Não Sim arranjos,
permutações, PFC
Não Não combinações, PFC
Professor, e quando a ordem não é importante e há reposição?
Resposta: Falamos sobre este tipo de exercício posteriormente, quando
estudarmos permutação com repetição.
Resolução:
Temos uma tarefa a realizar: preencher as cinco listras com cores
diferentes.
Queremos calcular de quantas formas é possível fazer isso. Para tanto,
dividimos nossa tarefa em etapas.
Na primeira etapa, preenchemos a primeira listra. Na segunda etapa,
escolheremos a cor para a segunda listra. Na terceira etapa, escolheremos
a cor para terceira listra. E assim por diante.
Sempre que tivermos uma tarefa que pode ser dividida em etapas, e
pudemos calcular de quantas maneiras cada etapa pode ser realizada,
então podemos usar a análise combinatória.
A análise combinatória nos permite partir das etapas para descobrir de
quantos modos podemos executar a tarefa como um todo (no caso,
preencher as cinco listras da parede).
Da primeira vez em que dei esta questão num curso, um aluno não
conseguiu visualizar porque é que alterando a ordem das cores temos
uma parede diferente.
Se você está com dificuldade, vamos para outro exemplo.
Queremos pintar uma bandeira, com duas cores, usando duas listras
horizontais. As cores escolhidas são branco e vermelho.
Se usarmos branco em cima e vermelho em baixo, acabamos de pintar a
bandeira da Polônia.
Se usarmos vermelho em cima e branco em baixo, acabamos de pintar a
bandeira de Mônaco.
Ou seja, uma mera alteração na ordem das cores mudou a bandeira. Com
a parede é análogo.
Gabarito: C
Resolução.
Vamos dividir o processo de formação da senha em etapas. Cada etapa
vai corresponder a um caracter escolhido.
Diferentemente dos exercícios anteriores, note que agora temos
reposição. Uma vez escolhida uma letra, ela pode ser novamente
escolhida. Uma vez escolhido um número, ele pode novamente ser
escolhido.
Note também que temos restrições em algumas etapas. A primeira letra
só pode ser “a”. O primeiro algarismo só pode ser 9.
· primeira etapa: 1 opção (só temos a letra A)
· segunda etapa: 26 opções (pois há reposição)
· terceira etapa: 26 opções
· quarta etapa: 1 opção (só pode ser o algarismo 9)
· quinta etapa: 10 opções (são 10 algarismos possíveis)
· sexta etapa: 10 opções
· sétima etapa: 10 opções
Aplicando o PFC:
1 × 26 × 26 × 1 × 10 × 10 × 10 = 676 .000
Gabarito: certo
Resolução.
Para facilitar a escrita, vou chamar os intervalos de altura de: baixo
(inferior a 1,65m), mediano (1,65 a 1,70m) e alto (superior a 1,70m).
Precisamos escolher:
- dois atletas baixos;
- três atletas de altura mediana;
- dois atletas altos.
Para a escolha dos atletas baixos temos 9 opções.
Para a escolha dos atletas medianos temos 8 opções.
Para a escolha dos atletas altos temos 7 opções.
Vamos dividir a escolha da equipe em etapas. Cada etapa vai
corresponder à escolha de um atleta.
Para a escolha do primeiro atleta baixo, temos 9 opções.
Para a escolha do segundo atleta baixo, sobram 8 opções (não há
reposição; escolhido um atleta, ele não pode mais ser escolhido
novamente).
Certo???
Errado!!!
Resolução:
Temos um grupo de 7 modelos. Precisamos escolher 4, sem reposição,
onde a ordem importa.
A fila vai ser formada por 4 modelos. A cada modelo escolhida temos uma
etapa. A primeira etapa consistirá em escolher a primeira modelo da fila.
A segunda etapa consistirá em escolher a segunda modelo da fila. E assim
por diante.
Por fim, a quarta etapa. Para a quarta etapa, temos 4 opções (só Ana,
Beatriz, Carla e Denise podem ser as últimas da fila). Agora vem um
grande problema. Não podemos simplesmente indicar que a quarta etapa
pode ser realizada de 4 maneiras.
Por quê?
Porque eram 7 modelos. Três já foram escolhidas nas etapas anteriores.
Pode ser, por exemplo, que Ana já tenha sido escolhida em uma das
etapas anteriores. Ou seja, Ana, que era uma das opções para
encerramento de fila, pode já não estar mais disponível. Nesta situação,
teríamos apenas 3 opções para a quarta etapa.
E pode ser também que, além de Ana, Beatriz também já tenha sido
escolhida. Ou seja, teríamos apenas 2 opções para encerramento da fila.
E pode ser ainda que Caroline já tenha sido escolhida. A única opção para
encerramento da fila seria Denise.
E agora? Como fazer?
Sempre que tivermos etapas com restrições, é muito útil tentar começar
por elas. Há restrições na primeira e na última etapa. Além disso, duas
restrições se referem à Denise. Ou seja, para nós, Denise é uma modelo
mais problemática.
Vamos para a segunda etapa, para a qual não há restrições. Eram sete
modelos. Duas já foram escolhidas. Sobram 5.
Na terceira etapa também não temos restrições. Eram sete modelos. Três
já foram escolhidas. Sobraram 4.
Aplicando o PFC:
6 × 5 × 4 × 1 = 120
Este é o número de filas em que Denise é a última.
Agora vamos ver quantas são as filas em que Denise não é a última.
Só Ana, Beatriz, Carla e Denise encerram a fila. Não queremos filas que
terminam com Denise porque estas a gente já trabalhou. Assim, vejamos
quantas filas terminam com Ana, Beatriz ou Carla. São 3 opções para a
quarta etapa.
Vamos para a primeira etapa. São sete modelos. Uma já foi escolhida para
encerrar a fila. Sobram 6, dentre as quais está Denise. Só que temos uma
restrição. Denise não pode iniciar a fila. Logo, para a primeira etapa
temos 5 opções.
Por fim, para a terceira etapa, em que também não há restrição, sobram
4 opções de modelo.
Aplicando o PFC:
5 × 5 × 4 × 3 = 300
São 300 filas possíveis, encerrando com Ana, Beatriz ou Carla.
Há 120 filas possíveis encerrando com Denise. E há 300 filas possíveis
encerrando com Ana, Beatriz ou Carla. Ao todo, temos 420 filas possíveis.
Gabarito: A
Resolução.
Primeiro item.
Na primeira etapa, escolhemos o especialista que vai para o primeiro
local. Há 8 opções de escolha (pois são 8 especialistas em reconhecimento
operacional).
Na segunda etapa, escolhemos o especialista que vai para o segundo
local. Há 7 opções de escolha (um mesmo especialista não pode estar ao
mesmo tempo em dois lugares diferentes; não há reposição).
Na terceira etapa, escolhemos o especialista que vai para o terceiro local.
Há 6 opções de escolha.
Aplicando o PFC:
8 7 6 336
Há 336 maneiras de constituir a equipe.
Item errado.
Segundo item.
Para a escolha do especialista em entrevista, há 5 opções.
Para a escolha do especialista em reconhecimento operacional, há 8
opções.
Para a escolha do especialista em levantamento de informações, há 7
opções.
Aplicando o PFC:
5 8 7 280
Item certo.
Terceiro item.
São 3 agentes previamente escolhidos.
Para criar cada forma de eles se organizarem, basta alterarmos a ordem
de disposição deles ao longo da caminhada. Temos uma permutação de 3
elementos.
3! 6
Item errado.
Gabarito: errado, certo, errado.
Resolução.
Vamos dividir a formação da placa em etapas.
Para a primeira etapa, temos 6 opções de letras.
Aplicando o PFC:
6 × 5 × 4 × 10 × 9 × 8 × 7 = 604.800
Resolução.
Podemos formar as seguintes rotas:
A–C–A
A–B–C–A
A–C–B–A
A–B–C–B–A
A–C–B–C–A
Resolução.
Vamos calcular o número total de comissões que é possível formar,
independentemente de as pessoas escolhidas serem pilotos ou co-pilotos.
Temos 11 pessoas. Queremos escolher 4, sem repetição, onde a ordem
não importa. Temos um caso de combinação.
11! 11 × 10 × 9 × 8
C11, 4 = = = 330
4!×7! 4 × 3× 2
Agora vamos calcular quantas são as comissões com apenas 1 piloto e
com 3 co-pilotos. Para tanto, vamos dividir o problema em etapas.
Na primeira etapa, escolhemos o piloto. Para escolher o piloto, temos 5
opções.
Na segunda etapa, escolhemos os três co-pilotos. De quantos modos
podemos executar esta segunda etapa?
Basta aplicarmos a fórmula da combinação:
6× 5× 4
C 6,3 = = 20
3× 2
Aplicando o PFC:
5 × 20 = 100
É possível formarmos 100 comissões com exatamente 1 piloto e 3 co-
pilotos.
Resolução.
Segue a solução pretendida pela banca, quando forneceu o gabarito
preliminar.
Temos 12 pessoas e queremos escolher 4, sem repetição, onde a ordem
não importa. É um caso de combinação:
12! 12 × 11 × 10 × 9
C12,8 = = = 495
8!×4! 4 × 3× 2
O gabarito preliminar era “errado”
Acontece que o enunciado deu margem a um entendimento de que a
ordem importava. Se o candidato pensasse na ocupação das 12 poltronas,
considerando que o fato de um passageiro ocupar a poltrona A1 é
diferente de ocupar a poltrona B26, então a ordem importa! Não custava
nada a questão deixar mais claro que a ordem era irrelevante... Creio que
seria melhor se o enunciado fosse: “o número de maneiras de se escolher
Resolução.
Primeiro item.
Neste caso, a ordem é importante, pois escolher primeiro A e depois B
(com A sendo diretor e B vice) é diferente de escolher primeiro B e depois
A (com B diretor e A vice).
Temos um caso de arranjo.
5!
A5, 2 = = 20
3!
Item errado.
Segundo item.
Para a escolha do cargo de diretor, temos 2 opções. Para a escolha do
cargo de vice, temos 3 opções. Aplicando o PFC, temos:
2×3 = 6
Item errado.
Gabarito: errado errado
Resolução.
Temos que escolher 3 atletas, entre os 25 possíveis, onde a ordem
importa. Além disso, não há reposição, pois um atleta não pode ocupar
duas posições ao mesmo tempo. Ou seja, temos um caso de arranjo.
25!
A25,3 = = 25 × 24 × 23 = 13.800
22!
Gabarito: errado
Resolução.
Vamos dividir o problema em etapas. Cada etapa consistirá em escolher
uma pessoa para formar a comissão.
Nas três primeiras etapas, escolhemos os servidores em atividade. Na
quarta e quinta etapas escolhemos os aposentados.
Resolução.
Vamos dividir o problema em etapas. Cada etapa vai corresponder à
escolha de um algarismo.
- para a primeira etapa temos 2 opções (1 ou 2)
- para as demais etapas, temos 10 opções (algarismos de 0 a 9).
Aplicando o PFC, temos:
2 × 10 × 10 × 10 × 10 = 2 × 10 4
Gabarito: C
Resolução.
Vamos dividir a escolha dos dígitos em etapas (uma etapa para cada
dígito).
Primeiro, vamos ver de quantas formas podem ser formado o campo 1,
independente de qualquer restrição.
Em cada uma das etapas, temos 10 opções (são 10 algarismos possíveis).
Aplicando o PFC:
105 = 100.000
Esse é o número total de maneiras de se formar o campo 1.
Acontece que, deste número acima, temos que excluir os casos
indesejados. Temos que excluir os casos em que todos os números são
iguais.
Vamos ver de quantos modos é possível formar o campo 1 de maneira
que todos os dígitos sejam iguais.
Para a primeira etapa, temos 10 opções.
Escolhido o primeiro dígito, para as demais etapas temos uma única
opção, pois estamos querendo que os demais dígitos sejam iguais ao
primeiro.
Aplicando o PFC:
10 × 1 × 1 × 1 × 1 = 10
Gabarito: E
Resolução.
Para a primeira etapa temos duas opções (0 ou 1)
Para a segunda etapa temos dez opções (algarismos de 0 a 9)
Para a terceira etapa temos duas opções (0 ou 5, de modo que o número
seja divisível por 5).
Aplicando o PFC:
2 × 10 × 2 = 40
Certo???
Errado!!!
Aplicando o PFC:
1 × 10 × 2 = 20
São 20 números múltiplos de 5 entre “000” e “099”. Deste valor acima,
temos que excluir o número “000”, pois a numeração inicia em “001”.
Além disso, temos que incluir o número “100”.
20 − 1 + 1 = 20
Concluindo, são 20 números múltiplos de 5.
Gabarito: B
Resolução.
Neste exercício, até dá para listar todos os casos. Nem precisamos de
ferramentas de análise combinatória.
Os casos possíveis são: 02, 03, 04, 06, 08, 09, 10, 12.
Resolução.
Primeiro item.
Notem que os cargos são diferentes entre si. Neste caso, a ordem de
escolha é relevante. Queremos escolher 3 servidores, de um grupo de 7,
onde a ordem importa. Temos um caso e arranjo.
7! 7 × 6 × 5 × 4!
A7,3 = = = 210
(7 − 3)! 4!
Item errado.
Segundo item
Sejam “n” o número de servidores do grupo A. Sabemos que “n” deve ser
no mínimo igual a 2 (para podermos preencher os dois cargos de A).
Além disso, “n” é, no máximo, igual a 6 (para que sobre 1 pessoa para ir
para o grupo B).
Das “n” pessoas de A, precisamos escolher 2. De quantas formas
podemos fazer isso?
Basta aplicarmos a fórmula da combinação:
n × (n − 1)
C n, 2 =
2
Resolução.
Temos 11 equipes e queremos escolher 5, sem reposição, onde a ordem
não é importante. Temos um caso de combinação.
11 × 10 × 9 × 8 × 7
C11,5 = = 462
5 × 4 × 3 × 2 ×1
Gabarito: Errado
Resolução:
Primeiro item
A comissão deve ser composta por 3 pessoas do grupo A e 3 pessoas do
grupo B.
Em “A”, temos que escolher 3 pessoas num total de 7. O número de
maneiras de fazer isso é:
7× 6×5
C7 ,3 = = 35.
3 × 2 ×1
Em “B”, temos que escolher 3 pessoas num total de 4. Há quatro
maneiras de fazer isso.
C 4,3 = 4
Segundo item.
Seja Fulano o membro do grupo A que possui esta restrição. Seja Ciclano
o membro do grupo B que gerou a restrição de Fulano.
Vejamos quantas são as comissões formadas por estes dois indivíduos.
Muito bem, queremos formar comissões com Fulano e Ciclano.
Para a escolha dos membros do grupo A, restam 2 vagas (pois uma já é
de fulano). E temos 6 pessoas ainda disponíveis. O número de formas de
ocupar estas duas vagas restantes é:
6×5
C6, 2 = = 15
2
Para a escolha dos membros de B, restam 2 vagas (uma é de ciclano), e
temos 3 pessoas disponíveis. O número de formas de ocupar estas duas
vagas é igual a 3:
C 3, 2 = 3
Resolução.
Primeiro item.
Exercícios de preencher lugares ao longo de uma mesa redonda são bem
comuns em provas de vestibular. É o caso chamado de permutação
circular.
Neste caso, o que o exercício quer dizer é o seguinte: não há referência
física fora da mesa. Você tem que pensar que todos os lugares são
equivalentes.
Ou seja, quando formos alocar a primeira pessoa, tanto faz onde ela será
colocada, pois todas as vagas são iguais entre si.
Só depois de alocada a primeira pessoa é que passamos a ter uma
referência. As demais pessoas poderão se sentar à sua direita, à sua
esquerda, à sua frente, etc.
Assim, as etapas só começam depois de alocada a primeira pessoa.
Aplicando o PFC:
4 × 3 × 2 × 1 = 24
Segundo item.
Para a primeira cadeira, temos 3 opções de adulto.
Para a segunda cadeira temos 2 opções de criança
Para a terceira cadeira temos 2 opções de adulto (pois um já se sentou na
primeira cadeira)
Para a quarta cadeira temos 1 opção de criança (pois a outra já se sentou
na segunda cadeira)
Para a quinta cadeira temos 1 opção de adulto.
Aplicando o PFC:
3 × 2 × 2 × 1 × 1 = 12
Terceiro item.
Temos um caso de combinação:
C 5,3 = 10
Resolução.
Primeiro caso: comissões com exatamente 2 homens e 2 mulheres.
Na primeira etapa, temos que escolher 2 homens entre 5 possíveis (
C 5, 2 = 10 )
Multiplicando:
6 × 10 = 60
Há 60 comissões com exatamente 2 homens.
Multiplicando:
10 × 4 = 40
Há 40 comissões com exatamente 2 homens.
Somando tudo:
60 + 40 + 5 = 105
Gabarito: E
Resolução.
Vamos chamar de A, B, C, D, E, F, G, H, I, J os convidados, que entrarão
nessa ordem.
Vamos numerar as cadeiras da esquerda para a direita (a cadeira 1 é a da
extrema esquerda; a 10 é a da extrema direita).
Resolução.
Temos que escolher 3 pessoas, sem repetição, de um conjunto de 681
elementos disponíveis. A ordem da escolha é importante. Isto porque
escolher para os cargos de presidente, vice e secretário, respectivamente,
os funcionários A, B e C, é diferente de escolher C, B e A. No primeiro
caso, A é presidente e C é secretário. No segundo caso, A é secretário e C
é presidente.
Vamos aplicar o PFC.
1ª etapa: Para a escolha do presidente temos 681 opções.
2ª etapa: para a escolha do vice, sobram 680 opções
3ª etapa: para a escolha do secretário, sobram 679 opções.
Aplicando o PFC:
681 × 680 × 679 = 314.431.320 ≅ 314× 10 6
Para facilitar as contas, você poderia aproximar para 6803.
Gabarito: D
Resolução.
Para formar uma turma, precisamos escolher 5 desembargadores entre os
12 disponíveis. A ordem não é relevante e não há reposição. Estamos num
caso de combinação.
12! 12 × 11 × 10 × 9 × 8
C12,5 = = = 11 × 9 × 8 = 792
5!×7! 5× 4 × 3× 2
Gabarito: errado.
Resolução.
Item 25.
Podemos dividir a escolha em etapas. Na primeira etapa escolhemos o
caixa para Sérgio. Há 10 formas de fazer isso.
Na segunda etapa escolhemos o caixa para Carla. Como deve ser
diferente do caixa de Sérgio, restam 9 opções para Carla.
Aplicando o PFC:
10 9 90
Há 90 formas de escolhermos os dois caixas.
Item errado.
Item 26.
Os três caixas que contêm apenas notas de vinte reais não servem, pois
não é possível sacar R$ 430,00 e R$ 210,00 só com notas de vinte reais.
Assim, restam 7 caixas disponíveis.
Para escolhermos o caixa de Sérgio, temos 7 opções.
Escolhido o caixa para Sérgio, sobram 6 opções de caixa para Carla.
Aplicando o PFC:
7 6 42
Há 42 formas de eles escolherem os caixas, de modo que sejam possíveis
os saques pretendidos.
Item certo.
Item 27.
Vimos no item 25 que há 90 formas de eles escolherem as duas filas.
Destas 90 formas, há 42 em que os dois conseguem sacar as quantias
pretendidas (ver item 26).
90 42 48
Portanto, há 48 maneiras de eles escolherem os caixas de tal modo que
pelo menos um não consiga sacar a quantia previamente estabelecida.
Item errado.
Item 28.
Para a escolha do primeiro algarismo, temos 10 opções (0, 1, 2, 3, ..., 8,
9).
Escolhido o primeiro algarismo, para o segundo sobram 9 opções (pois
não há repetição de algarismos).
Escolhidos os dois primeiros algarismos, para o terceiro algarismo sobram
8 opções.
Em seguida, para o quarto algarismo sobram 7 opções.
Para o quinto algarismo são 6 opções.
Para o sexto algarismo são 5 opções.
Agora precisamos escolher as três letras. Pode ser qualquer letra do
alfabeto, a exceção das letras T, M, W, S, L, Z, que já estão sendo usadas
nas senhas de Sérgio e Carla.
Sobram assim 26 – 6 = 20 letras.
O exercício nada falou sobre repetição de letras. Supondo que pode haver
repetição de letras, o número de maneiras de escolhermos as três letras
é:
20 20 20 8.000
Juntando a parte numérica e a parte alfabética, a quantidade de senhas
possível é:
10 9 8 7 6 5 8.000
Temos saber se este número é maior ou menor que 8 bilhões. Para saber
quem é maior, vamos dividir um pelo outro.
10 9 8 7 6 5 8.000
8.000.000.000
10 9 8 7 6 5
1.000.000
9 8 7 6 5
100.000
9 8 210
100.000
9 8 21 1.512
1
10.000 10.000
A fração é menor que 1. Logo, o numerador é menor que o denominador.
Item certo.
Gabarito: errado, certo, errado, certo
Resolução
De 26 a 40 anos, temos 15 idades possíveis. Ou seja, há 15 maneiras de
se preencher o campo “idade”.
Há duas formas de se preencher o campo “sexo” (masculino e feminino).
Agora vamos pensar nas pessoas que não realizaram cursos de idiomas.
Estas pessoas têm 4 opções para o tempo de experiência. Para estas
pessoas, temos:
- 15 maneiras de preencher o campo idade
- 2 maneiras de preencher o campo sexo
- 4 maneira de preencher o campo “tempo de experiência”.
Aplicando o PFC:
15 2 4 120
Há 120 maneiras de estas pessoas preencherem o questionário.
Somando tudo:
210 120 330
Há 330 maneiras de preencher o questionário.
Gabarito: B
Resolução:
Vamos ver quantos anagramas podemos formar com a palavra
“aeroporto”.
São 9 letras a serem permutadas. Assim, o número de anagramas é dado
por:
α = 9!
Só que tem um probleminha. A palavra “aeroporto” tem letras repetidas.
A ordem entre as duas letras “r” é irrelevante. Logo, precisamos dividir
por 2 fatorial.
Além disso, a ordem entre as três letras “o” é irrelevante. Precisamos
dividir por 3 fatorial.
9!
α=
3!×2!
Agora vamos calcular o valor de β . Queremos formar anagramas com a
palavra “turbina”. Só que temos duas restrições: os anagramas devem
começar com consoante e terminar com vogal.
Resolução.
Temos uma permutação. Observem que a letra “a” repete duas vezes.
Para excluir as contagens repetidas, precisamos dividir por 2 fatorial.
O número de anagramas da palavra ANATEL é dado por:
6!
n1 = = 360
2!
Vamos agora ver quantos anagramas começam por vogal (n2). Para tanto,
vamos dividir o problema em etapas. Cada etapa vai corresponder à
escolha de uma letra para ocupar cada posição do anagrama.
· Primeira etapa: 3 opções (há 3 opções de vogal)
· Segunda etapa: 5 opções (tínhamos 6 letras e uma já foi usada na
etapa anterior)
· Terceira etapa: 4 opções (tínhamos 6 letras e já usamos duas)
· Quarta etapa: 3 opções
· Quinta etapa: 2 opções
· Sexta etapa: 1 opção
O número de anagramas que começam por vogal é dado por:
3 × 5 × 4 × 3 × 2 ×1
Só que tem um problema. Acima, nós ignoramos o fato de que, entre as
vogais, temos duas que são iguais entre si. A ordem entre as duas letras
“a” é irrelevante. Precisamos dividir por 2 fatorial .
3 × 5 × 4 × 3 × 2 ×1
n2 = = 180
2
Logo:
n2 180 1
= = .
n1 360 2
Gabarito: errado.
(D) 35
(E) 125
Resolução.
Este é um exercício bem diferente. É um tipo de questão pouco cobrado
em concurso, mas bastante cobrado em vestibular.
Veremos duas soluções: na primeira delas, usaremos apenas as
ferramentas que já estudamos. Com isso, quero deixar claro por que é
que este exercício é diferente dos demais já vistos em aula.
Na segunda solução, veremos uma nova ferramenta, que permite resolver
com muito mais rapidez.
Sejam A, B, C, D, E as marcas de refrigerante. Observem que há
reposição, pois podemos, por exemplo, escolher 3 latas da mesma marca
(ex: D, D, D).
Além disso, a ordem não importa. Isto porque escolher (A, A, D) é o
mesmo que escolher (D, A, A).
O fato de a ordem não importar e haver reposição complica um pouco as
coisas.
Se simplesmente aplicarmos o PFC, teremos contagens repetidas.
Precisaríamos fazer uma divisão para eliminar os casos repetidos.
Ocorre que, pelo fato de haver reposição, nem todos os casos são
repetidos com a mesma freqüência. Ou seja, não é possível, com uma
única divisão, excluir todos os casos repetidos.
Para ilustrar o problema, considere a escolha de duas latas da marca “A” e
de uma lata da marca “B”. Vamos ver de quantas formas repetidas este
caso pode ser computado:
(A,A,B); (A,B,A); (B,A,A)
Com a aplicação do PFC, este caso seria computado 3 vezes. Uma divisão
por 3 se encarregaria de excluir os casos repetidos.
Agora vamos focar em outro caso. Considere a escolha de uma lata de
cada uma das marcas A, B, C:
(A,B,C); (A,C,B); (B,A,C); (B,C,A); (C,A,B); (C,B,A)
Com a aplicação do PFC, este caso seria computado 6 vezes.
Precisaríamos dividir por 6.
Por fim, o caso (B,B,B) é computado uma única vez.
Ou seja, cada caso tem uma freqüência diferente. Só uma divisão não é
capaz de excluir todos os casos repetidos.
Resolução.
Podemos novamente usar barrinhas e bolinhas para representar o
problema.
Exemplo:
C 420.
D 660.
E 1680.
EC 31. ANAC 2009 [CESPE]
Julgue o item seguinte:
Considerando que: um anagrama de uma palavra é uma permutação das
letras dessa palavra, tendo ou não significado na linguagem comum, α
seja a quantidade de anagramas possíveis de se formar com a palavra
AEROPORTO, β seja a quantidade de anagramas começando por
consoante e terminando por vogal possíveis de se formar com a palavra
TURBINA; e sabendo que 9! = 362.880 e 5! = 120, então α = 21β .
EC 32. ANATEL 2008 [CESPE]
Considerando-se que um anagrama da palavra ANATEL seja uma
permutação das letras dessa palavra, tendo ou não significado na
linguagem comum, que n1 seja a quantidade de anagramas distintos que
é possível formar com essa palavra e n2 seja a quantidade de anagramas
n2 1
distintos dessa palavra que começam por vogal, então ≠ .
n1 2
EC 33. PETROBRAS 2008 [CESGRANRIO]
Em um supermercado são vendidas 5 marcas diferentes de refrigerante.
Uma pessoa que deseje comprar 3 latas de refrigerante, sem que haja
preferência por uma determinada marca, pode escolhê-las de N formas. O
valor de N é
(A) 3
(B) 10
(C) 15
(D) 35
(E) 125
EC 34. CEB 2009 [UNIVERSA]
Quantas soluções inteiras positivas ou nulas têm a equação:
x1 + x2 + x3 = 14?
(A) 78
(B) 120
(C) 286
(D) 364
(E) 680
32 errado
33 d
34 b