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PRIMEIRA AVALIAÇÃO TRIMESTRAL 2021
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA 7º ano do Ensino Fundamental
Nome da Escola
Nome do Estudante
Turma Turno
CARTÃO DE RESPOSTAS
DEVOLVA ESTA FOLHA PARA A ESCOLA.
ATENÇÃO! TRANSCREVA AS RESPOSTAS DO TESTE NA ÁREA ABAIXO.
01 A B C D 15 A B C D
02 A B C D 16 A B C D
03 A B C D 17 A B C D
04 A B C D 18 A B C D
05 A B C D 19 A B C D
06 A B C D 20 A B C D
07 A B C D 21 A B C D
08 A B C D 22 A B C D
09 A B C D 23 A B C D
10 A B C D 24 A B C D
11 A B C D 25 A B C D
12 A B C D 26 A B C D
13 A B C D 27 A B C D
14 A B C D 28 A B C D
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.
O que é, o que é: vem da fêmea, é nutritivo e alimenta os filhotes. Leite? Que nada: pele de
mãe. Esse parece ser o alimento que uma grande parte das espécies de cobras-cegas (também
conhecidas como cecílias) consome ao nascer. Uma delas, aliás, é brasileira, como descobriram
cientistas do nosso país. Trata-se da Siphonops annulatus. Como a africana Boulengerula taitanus,
essa espécie – que parece uma grande minhoca – é um anfíbio e vive no subsolo. Saber por que
esses bichos, que estão em continentes diferentes, têm a mesma forma de alimentar seus filhotes
é o desafio dos cientistas. [...]
Existem espécies de cobra-cega que são ovíparas – isto é, que põem ovos – e espécies de
cobra-cega que são víviparas – ou seja, que não põem ovos e têm filhotes que já nascem com a
forma dos adultos. O curioso hábito de os filhotes comerem a pele da própria mãe parece ser a
principal diferença entre as espécies ovíparas e as vivíparas. [...]
Para arrancar a pele da mãe, os filhotes de S. annulatus contam também com dentes especiais,
que têm a forma semelhante a pequenas colheres. Porém, não pense que a fêmea fica sem
a camada da pele para sempre. À medida que os filhotes vão se alimentando, essa pele vai
se renovando, mais ou menos a cada três dias. Depois de um mês e meio, quando termina a
nutrição da ninhada, a pele se regenera totalmente, voltando à cor cinza escuro.
FIGUEIRA, Mara. Papinha? Que nada! In: CHC. 2008. Disponível em: <http://chc.org.br/papinha-que-na-da/>.
Acesso em: 30 jul. 2020. Fragmento. (P070254I7_SUP)
01) (P070257I7) Nesse texto, no trecho “Trata-se da Siphonops annulatus.” (1º parágrafo), a linguagem
usada é comum em
A) bilhetes familiares.
B) conversas entre amigos.
C) diferentes regiões do país.
D) livros de ciências.
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1
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Garrincha
Quando o juiz apitou, encerrando a partida no campinho de subúrbio, aconteceu o grande espetáculo.
Um pequeno passarinho muito conhecido naquele lugar, chamado garrincha, pousou sobre a
bola de couro esquecida no campo de batalha. Meio pardo e de asas e cauda listradas de preto,
também conhecido como garriça ou cambaxirra, o pássaro que tem nome de craque deu alguns
pulinhos desajeitados sobre a pelota e bateu asas.
Nesse instante, como se tivesse sido chutada violentamente por um jogador invisível, a bola
também bateu asas e subiu. Um lançamento perfeito na direção do céu. Os vinte e dois jogadores
titulares, mais os reservas, técnicos, dirigentes e todos os torcedores ficaram parados no estádio.
Os olhos voltados para o voo maluco da bola, que voou até sumir.
E como o dia já estava mesmo começando a virar noitinha, a lua apareceu de repente e
engoliu a redonda – como a chamam os locutores esportivos. A bola virou lua, lua cheia, bem
cheia e muito brilhante. O campo ficou tão iluminado que os atletas sentiram vontade de começar
outro jogo, e só não o fizeram porque o cansaço da peleja disputadíssima não permitiu.
O menino quis saber se a bola seria recuperada e o pai disse que não.
“Está bem lá em cima, limpa, linda e cheia. Iluminando os grandes estádios, nas grandes
cidades, ou os campinhos mais escondidos nos fins de mundo.”.
PIMENTEL, Luís. Garrincha. In: Cabelos molhados. Contos. 1ª edição. Brasília: 2006. p. 21-22. (P070266I7_SUP)
Espaçonave russa transportando robô atraca em estação espacial, diz agência Tass
A espaçonave russa Soyuz, que carregava um robô humanoide, atracou na Estação Espacial
Internacional (ISS) [...], informou a agência de notícias Tass, citando uma transmissão ao vivo.
O robô Fedor (sigla em inglês para “Pesquisa Final de Objetos de Demonstração Experimental”)
está em uma missão planejada para apoiar a tripulação e testar suas habilidades. [...]
A primeira tentativa de encaixe [...] falhou por causa de problemas relacionados ao sistema de
encaixe automático.
O “Skybot F-850” é o primeiro robô humanoide enviado ao espaço pela Rússia.
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa), entretanto, já enviou ao espaço um autômato
(máquina que funciona de forma autônoma, sem necessidade de ação humana), chamado de
“Robonaut 2”. O envio foi em 2011, para trabalhar em ambientes perigosos.
G1. Espaçonave russa transportando robô atraca em estação espacial, diz agência Tass. Disponível em: <https://glo.bo/34GwpkN>.
Acesso em: 16 out. 2019. Fragmento. (P080110I7_SUP)
05) (P080111I7) De acordo com esse texto, qual foi o primeiro robô humanoide enviado ao espaço pela
Rússia?
A) Robonaut 2.
B) Skybot F-850.
C) Souyz.
D) Tass.
Leia o texto abaixo.
A “Sabe-tudo”
Sabe-tudo era o apelido pelo qual todos os habitantes do bosque conheciam a tartaruga.
Quem tivesse algum problema a resolver ou dúvida para esclarecer era só ir à casinha da Sabe-
tudo, para ver seu caso resolvido. [...]
– Desculpe-me, tartaruga, mas eu estava interessada em conhecer a ilha de Ceilão e... Diz
timidamente a raposa.
– ... E não consegue encontrar a resposta, não é verdade? Bem, não se preocupe que já lhe
explico, querida amiga, responde a tartaruga, com sua tradicional amabilidade. Vejamos. A ilha
de Ceilão está situada no Oceano Índico, ao sul da Península Indostânica ou da atual Índia.
Esclarecida a dúvida?
– Oh, obrigada, obrigada, Sabe... Quer dizer, amiga tartaruga! Responde embaraçada a
raposa. [...]
Os anos passam e os conhecimentos da tartaruga tornam-se imensos, a tal ponto que ela começa
a tornar-se exigente e crítica com os seus vizinhos. Com mania de perfeição, torna insuportável a
vida dos outros. De uma amiga brilhante e admirada por todos converte-se em uma criatura amarga
e insatisfeita que, além disso, recebe a hostilidade de quem a rodeia.
A modéstia1 é uma virtude muito necessária, sobretudo para aqueles superdotados, que se
destacam pelo seu próprio brilho. Sem a modéstia, o conhecimento é inútil, pois não será repartido
com os outros que o têm em menor quantidade.
*Vocabulário:
1
modéstia: humildade, simplicidade.
Disponível em: <https://metaforas.com.br/infantis/2002-03-08/a-sabe-tudo.htm>. Acesso em: 30 nov. 2015. Fragmento. (P070087H6_SUP)
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3
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Anjo
Doce anjo,
vem passando por mim
perfumando meu jardim
07) (P070223I7) Nesse texto, o recurso estilístico nos versos “vem passando por mim/perfumando meu
jardim” (1ª estrofe) foi usado para
A) comparar a pessoa amada a uma flor.
B) expressar o exagero de sentimentos.
C) mostrar que as relações amorosas causam sofrimento.
D) sugerir que os sentimentos do eu lírico são passageiros.
O termo “forró”, segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, estudioso de manifestações
culturais populares, vem da palavra “forrobodó”, de origem bantu (tronco linguístico africano que
influenciou o idioma brasileiro [...]), que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem. [...]
Na etimologia popular [...], é frequente associar a origem da palavra “forró” à expressão da
língua inglesa “for all” (para todos). Para essa versão, foi construída uma engenhosa história:
no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a
ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja, “for all”. Assim, o termo
passaria a ser pronunciado “forró” pelos nordestinos. [...]
Disponível em: <https://goo.gl/ah5O5Z>. Acesso em: 28 dez. 2015. Fragmento. (P070111H6_SUP)
BL02P07
4
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Esta semana Manoel Bernardino conclui o Ensino Médio. Aos 91 anos, o idoso encerra um
ciclo que se iniciou há seis anos, quando ele cruzou a porta da escola sem sequer saber ler e
escrever. “Ele é um aluno muito esforçado, muito assíduo1. Pode chover granizo que ele está aqui
na escola. [...]"
Com o lápis na mão, seu Manoel começou a escrever e não parou mais. Reunindo 103 poemas
seus, o livro “Em busca dos sonhos perdidos” tem lançamento nesta quarta, 26, às 19h, na escola
onde ele estudou e que, por meio de rifas e doações, viabilizou o projeto. [...]
Frequente e dedicado, Manoel participa da oficina de teatro da escola e não pretende cortar os
laços com a instituição. Ele também compõe melodias e se interessa por outros projetos culturais
[...]. A presença dele [...] impactou positivamente o funcionamento da escola, que trabalha com a
educação de jovens e adultos. [...]
*Vocabulário:
1
assíduo: frequente.
MORAIS, Mauro. Aos 91 anos, recém-alfabetizado, idoso lança livro de poemas. In: Tribuna de Minas. 2019. Disponível em: <https://bit.ly/2KDviN2>.
Acesso em: 26 jun. 2019. Fragmento. (P060104I7_SUP)
09) (P060103I7) Com base nesse texto, logo que foi alfabetizado, Manoel
A) começou a escrever.
B) conseguiu ir à escola.
C) participou da oficina de teatro da escola.
D) trabalhou com a educação de jovens.
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5
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MARÇAL, Rafael. Bocó vendo filme. In: Vacilandia. Disponível em: <https://bit.ly/3r5Nkc3>.
Acesso em: 18 jan. 2021. (P060315I7_SUP)
História estranha
Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade.
Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto
de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo.
Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela
cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem
e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos
seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida.
Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem
tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente.
Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.
O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando,
aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!
VERÍSSIMO, Luis Fernando. História estranha. In: ______. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 43. (P070031I7_SUP)
[...] Na grande obra infantil de Ziraldo, verso e desenho contam a história de um menino
traquinas que aprontava muita confusão. Alegria da casa, liderava a garotada, era sabido e um
amigão. Fazia versinhos, canções, inventava brincadeiras. Tirava dez em todas as matérias, mas
era zero em comportamento. Menino maluquinho, diziam. Mas na verdade ele era um menino
feliz. [...]
LIVRARIA DA TRAVESSA. O menino maluquinho. Disponível em: <https://bit.ly/36I3e59>. Acesso em: 8 out. 2020. Fragmento. (P050643I7_SUP)
Que delícia!
Comida gostosa,
Ai que coisa louca,
Que só de pensar
Me dá água na boca!
Batata assada,
Com manteiga e sal
Derrete na boca –
Prazer sem igual!
14) (P050456H6) No verso “Me dá água na boca!” (1ª estrofe), a expressão destacada significa
A) estar com muita sede.
B) sentir um cheiro bom.
C) ter desejo de cozinhar.
D) ter vontade de comer.
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Rita tem dez anos, estuda, brinca, faz muitas coisas legais. Mas… Tem muito medo. [...] Treme
só de pensar que alguma coisa possa acontecer com seus pais na rua. Eu sei, esses medos
quase todo mundo tem, mas os da menina já estavam começando a prejudicar a vida dela. Seus
pais resolveram, então, tomar uma atitude. “Você vai passar uns dias na casa da sua avó, Rita!”.
A casa ficava no interior e a menina, apesar de gostar muito da avó, não gostou nada da ideia.
Mesmo assim, foi. Mal sabia ela que estava começando uma enorme aventura…
Na casa da Dona Lina, avó de Rita, havia um relógio na biblioteca. Desses que fazem tic-tac,
tic-tac, sabe? Normal? Que nada! O tal relógio era mágico e transportou a menina para uma terra
de fantasia. Lá, ela terá que enfrentar um gigante e salvar uma cidade inteira da fúria do monstro.
Logo ela que é uma medrosa? Duvido! E você, vai ler para crer?
CIÊNCIA HOJE. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/voce-tem-medo/>. Acesso em: 8 dez. 2015. (P050562H6_SUP)
15) (P050777H6) Nesse texto, no trecho “Lá, ela terá que enfrentar um gigante...” (3º parágrafo), a palavra
destacada indica
A) dúvida.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
Acredite. A pérola não é uma pedra preciosa. Ela nasce dentro de uma ostra (um molusco
que vive no mar) como resultado de uma reação natural do corpo da ostra contra invasores.
Quando algum plâncton, grão de areia, pedaço de rocha ou coral entra na concha, o organismo
do molusco ataca. [...]
O formato da pérola depende do invasor e do local onde ele se instala. Se fica grudado no
manto (pele muito fina que cobre todo o corpo do animal), a joia se torna irregular. Se ele se
desloca e fica todo embrulhado, a pérola se forma bem redonda, que é mais rara e valiosa.
A pérola pode ser verde, branca, rosa, creme, cinzenta, preta, dourada... A cor varia de acordo
com o tipo de ostra e com o ambiente onde ela vive. A ostra absorve variadas proteínas e minerais
do mar, que são usados para se fazer a pérola.
O tamanho da pérola também é variado. Ele depende do tamanho da ostra e da duração do
tempo em que ela levou para formar a joia. Quanto mais tempo ficar dentro da ostra, maior poderá
ser a pérola.
Disponível em: <http://recreio.uol.com.br/noticias/natureza/como-se-formam-as-perolas.phtml#.VnA3n0orLcs>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Fragmento. (P050517H6_SUP)
16) (P050772H6) No trecho “Ela nasce dentro ...” (1º parágrafo), a palavra destacada refere-se à
A) concha.
B) ostra.
C) pérola.
D) rocha.
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Texto 1
Os dentes do jacaré
De manhã até a noite, Desejava visitar
Jacaré escova os dentes, Seu compadre crocodilo,
Escova com muito esmero Mas morria de cansaço
Os do meio e os da frente. Que bocejos! Que cochilos!
Texto 2
O jacaré e o pássaro-palito constituem uma “sociedade”: quando o jacaré come, ficam
pedacinhos de mantimentos entre seus dentes. O pássaro-palito come essas sobras e, por sua
vez, limpa os dentes do jacaré. Mas um não precisa do outro para sobreviver: o jacaré não
morrerá se permanecer com os dentes sujos, e o pássaro-palito consegue manjar de outros
lugares, mas essa sociedade ajuda os dois. [...]
19) (P050053F5) De acordo com o Texto 1, o jacaré não visitava o crocodilo porque
A) estava assustado.
B) morria de cansaço.
C) precisava escovar os dentes.
D) tinha caído da própria cama.
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Golfinhos são sempre fofos, ainda mais quando eles são filhotes! Um novo bebê golfinho
nasceu no parque Sea World, em Orlando (EUA). Como ele é muito novinho, passa a maior parte
do tempo mamando e nadando pertinho da mamãe. Ainda não dá para saber se o filhote é macho
ou fêmea.
Este é o sexto bebê do golfinho fêmea Starkey e eles moram em um espaço só para golfinhos
“grávidas”, mamães e seus filhotes. Os dois estão bem e passam o dia nadando de um lado para
o outro.
O novo bebê ainda não tem nome definido. Em 2010, os brasileiros puderam participar da
escolha do nome de um outro golfinho fêmea que nasceu no parque. O filhote foi batizado
Ipanema.
Disponível em: <http://migre.me/a1uam>. Acesso em: 11 jul. 2012. (P050142E4_SUP)
Planeta colorido
Era uma vez 2 planetas que conviviam lado a lado na imensidão do universo. Um era todo sem
vida, branco e preto, e os habitantes eram muito sérios. Zorg, o rei, era muito emburrado e seus
súditos, piores ainda.
Um dia, os moradores do planeta sem cor fizeram um enorme telescópio para observar os
vizinhos. Ficaram maravilhados. Nunca haviam visto cor na vida deles e quiseram descobrir como
se criavam estas cores. Tentaram construir uma ponte de madrugada, mas os coloridos não eram
bobos nem nada. Eles eram felizes, alegres, espertos e logo serraram a ponte.
A insistência do planeta de Zorg era tanta, que os coloridos arremessaram uma bolinha amarela.
Os sem cores vibraram. Foi a maravilha das maravilhas. Zorg, Zap, Zip, Zigue e Zague enlouqueceram
com a cor da bolinha. Era a primeira vez que eles viam uma cor de perto. Os coloridos mandaram um
taco de beisebol azul. Nossa, foi a maior sensação! Zigue resolveu mandar a bolinha de volta, mas
ela foi bem na testa do rei, que caiu sentado. Zigue riu de sua proeza. Zigue riu? Eles nunca haviam
rido de nada na vida naquele planeta sem graça.
Foi então que o fato se deu. Zigue ficou colorido. Zague caiu na risada de ver Zigue com cor e
também ficou colorido. Zorg gargalhava de olhar Zigue amarelo e vermelho e Zague verde e azul.
Foi aí que o rei também coloriu e corou de vergonha [...]. E o que aconteceu foi que, quando todos os
habitantes ficaram coloridos, o planeta também foi ganhando cor. Os novos coloridos construíram
pontes de um planeta pra outro e ensinaram os vizinhos alegres a usarem a tecnologia. [...].
Daquele dia em diante foi o maior zum-zum-zum. Zorg, Zap, Zip Zigue, Zague e todos os
outros viveram no maior ziriguidum.
LODUCCA, Stela; NOVAES, Gabriel Loducca. Disponível em: <http://www.opequenoleitor.com.br/historias/planeta-colorido>.
Acesso em: 26 jan. 2016. Fragmento. (P050976H6_SUP)
21) (P050976H6) Essa história termina quando
A) os habitantes do planeta sem cor resolvem construir uma ponte.
B) os habitantes dos dois planetas tornam-se amigos.
C) os moradores do planeta colorido enviam uma bolinha amarela.
D) os moradores do planeta sem cor fazem um telescópio.
BL09P07
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Era uma vez alguns engenheiros que resolveram mudar o rumo da história. Pensando em uma
maneira de tornar a comunicação mais eficiente e fácil, eles tiveram a brilhante ideia de criar um
sistema que fosse capaz de efetuar a comunicação entre telefones sem fio. [...]
A real história do telefone móvel, também conhecido como celular, começou em 1973, quando foi
efetuada a primeira chamada de um telefone móvel para um telefone fixo. Foi a partir de abril de 1973
que todas as teorias comprovaram que o celular funcionava perfeitamente [...].
A primeira geração da telefonia celular se iniciava com celulares não tão portáteis, tanto que a
maioria era desenvolvida para instalação em carros. A maioria dos celulares pesava em média 1kg
(sim, você leu certo) e tinha dimensões absurdas de quase 30 centímetros de altura. [...]
Logo no início da década de 90, as fabricantes já estavam prontas para lançar novos aparelhos,
com um tamanho aceitável e um peso que não prejudicasse a coluna de ninguém. A segunda
geração de aparelhos não traria apenas novos aparelhos, todavia também iria aderir a novos
padrões de comunicação.
[...] Aqui no Brasil demorou muito para chegar “toda” essa tecnologia, afinal, as operadoras
brasileiras ainda estavam pensando em instalar telefones fixos para os clientes.
JORDÃO, Fábio. Disponível em: <https://goo.gl/n9ImJI>. Acesso em: 4 dez. 2014. Fragmento. (P090226H6_SUP)
22) (P090228H6) No trecho “A segunda geração de aparelhos não traria apenas novos aparelhos, todavia
também iria aderir a novos padrões de comunicação.” (4º parágrafo), a linguagem utilizada é
A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) regional.
BL09P07
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Inglesa.
23) (279037) Observe this school form and answer the question.
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My husband and I went for a vacation in the mountains last July. We stayed with some friends.
They have a big house with a nice yard and a swimming pool. One day we went for a walk with our
two children and our dog Aika. She is a Labrador. We made some sandwiches for lunch, and took a
bottle of water and some cookies for dessert.
We left home at six a.m. The sun was rising and it was quite cool still. We took photographs and
admired the scenery. We walked for about three hours and decided to rest, as we were very tired.
We slept on the grass for half an hour. When we woke up, the children were not there. We called
their names, but they didn’t answer. We went back home, to call the police patrol. When we got
there, we saw them playing with Aika. We were very angry!
The narrator and her husband returned home to
A) ask for help from their neighbors.
B) ask for help from the police.
C) call their friends for help.
D) check if the children were there.
27) (285944) Take a look at this card and answer the question.
BL01I07
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