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CARUARU
2014
THAYSE NAYARA LIMA DE OLIVEIRA
CARUARU
2014
A graça de um projeto não está em inventar formas misteriosas
e mirabolantes, mas em propor aquilo que já sabemos que
deve ser feito, de modo a desencadear os recursos na direção
mais oportuna.
(Paulo Mendes da Rocha)
RESUMO
The present work will expose an analysis for Cultural Music Center in Belo
Jardim, Pernambuco. The deployment of such equipament is of paramount
importance due to the strengthening of local culture will provide. The theme was
chose from the problem of lack of equipament due to use, given that the music is
steeped in culture and history of the city. Thus the paper presents studies relating to
cultural concepts centers; history and applications, as well as popular culture and
participation in music, cultural tourism and cultural center as a catalyst of urban life.
The studies are referenced to the theoretical perspective, and serve as basis for the
formulation of the planning of the proposed object.
INTRODUÇÃO.............................................................................................................7
2. OBJETO DE ESTUDO.............................................................................................9
2.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................9
2.2 OBJETIVOS....................................................................................................14
2.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................15
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO.....................................................................................17
3.1. CULTURA COMO FATOR SOCIAL...............................................................17
3.1.1. MÚSICA COMO EXPRESSÃO CULTURAL.........................................21
3.2. CENTRO CULTURAL....................................................................................23
3.2.1. CENTROS CULTURAIS DO BRASIL....................................................28
3.3. O CENTRO COMO CATALISADOR DA VIDA URBANA..............................31
4. ESTUDOS DECASO.............................................................................................38
4.1. ESTUDO 01: Centro Cultural Roberto Gritti, Ranica, Itália...........................39
4.2. ESTUDO 02: Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro.........................52
4.3. ESTUDO 03: Cais do Sertão Luiz Gonzaga, Recife.....................................68
4.4. Análise comparativa dos estudos de caso....................................................81
5. ETAPAS PRÉ-PROJETUAIS - EPP......................................................................84
5.1. ANÁLISE 01: ESTUDO DO CONTEXTO URBANO......................................84
5.2. ANÁLISE 02: ESTUDO DO TERRENO.........................................................88
5.3. ANÁLISE 03: CONDICIONANTES FÍSICOS E AMBIENTAIS.......................93
5.4. ANÁLISE 04: CONDICIONANTES LEGAIS..................................................95
5.5. PROGRAMA E PRÉ-DIMENSIONAMENTO...............................................104
5.5. ORGANOFLUXOGRAMA............................................................................106
5.6. ZONEAMENTO............................................................................................108
6. PLANO DE EXPOSIÇÃO TG2.............................................................................109
6.1. SUMÁRIO.....................................................................................................109
6.2. CRONOGRAMA...........................................................................................110
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS................................................................................111
REFERÊNCIAS........................................................................................................112
TERRA DE MÚSICOS
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETO DE ESTUDO
2.1. JUSTIFICATIVA
Fonte: http://historiasecenariosnordestinos.blogspot.com.br/2013/01/belo-jardim-pe.html
Acesso em 12 fev. 2014
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Fonte: http://historiasecenariosnordestinos.blogspot.com.br/2013/01/belo-jardim-pe.html
Acesso em 12 fev. 2014
1
História de Belo Jardim. Disponível em: <http://www.mybelojardim.com/brasil/belo-jardim-total/historia/>
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principais escolas de música para formação de banda marcial, são elas a Sociedade
de Cultura Musical, fundada pelo Professor Ulisses de Souza Lima (in memoriam) e
atualmente liderada por sua filha Conceição de Souza Lima, e a Filarmônica São
Sebastião, regida pelo maestro João Vieira de Souza (Figura 3), que se mantém por
serem tradicionais na cidade se apresentando nas festas de rua. Além da pequena
estrutura das mesmas, esse tipo de escola de música, voltada para banda marcial,
se limita ao ensino de alguns instrumentos musicais, desta forma os músicos que
almejam aprender outros tipos de instrumentos procuram outros locais ou pessoas
que ensinem. Por haver essa carência do ensino, é fácil encontrar na cidade,
músicos que dão aulas particulares ou abrem suas casas para ensinar.
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Fonte: http://ascombj.blogspot.com.br/2010/03/praca-revitalizada.html
Acesso em 12 fev. 2014
Fonte: https://www.facebook.com/rocknapracabj
Acesso em 12 fev. 2014
Após a depredação a praça da árvore passou a não ter uso apropriado, o que,
a partir da reivindicação dos moradores da área, gerou a proibição de tais eventos,
deixando os músicos que ali se apresentavam sem opção de outro local. Desta
forma é possível notar a falta de equipamentos destinados à tais usos, visto que o
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2.2. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Propor através do espaço livre para apresentações, uma relação entre o músico e
o público que transita no entorno.
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PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTUDOS DE CASO
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
2
Cultura Popular. Disponível em : <http://www.brasilescola.com/cultura/cultura-popular.htm> Acesso em 25 abr.
2014
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3
A diversidade cultural do Brasil. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/brasil/a-diversidade-cultural-no-
brasil.htm> Acesso em 25 abr. 2014
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4
Foi filósofo e ensaísta sergipano. Pioneiro na pesquisa dessas manifestações culturais. Fonte: Plano Setorial
para as Culturas Populares, 2010. Acesso 25 abr. 2014
5
Poeta, romancista, crítico da arte e ensaísta. Um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Fonte:
Plano Setorial para as Culturas Populares, 2010. Acesso 25 abr. 2014
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Fonte: Plano Setorial para as Culturas Populares, 2014 Adaptado pela autora, 2014
6
Sobre a Funarte. Disponível em: <http://www.funarte.gov.br/a-funarte/> Acesso em 26 abr. 2014
7
Sobre a Funarte. Disponível em: <http://www.funarte.gov.br/a-funarte/> Acesso em 26 abr. 2014
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8
Funarte: Música Popular. Disponível em: < http://www.funarte.gov.br/musica-popular/> Acesso 28 abr. 2014
9
Música como expressão artística. Disponível em: < http://professorfabioartes.blogspot.com.br/2011/10/musica-
como-expressao-artistica.html> Acesso 28 abr. 2014
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10
Músicas de protesto à Ditadura Militar. Disponível em: <http://www.historiadigital.org/musicas/10-musicas-de-
protesto-a-ditadura-militar/> Acesso 30 abr. 2014
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Através dos ritmos, a música brasileira leva a cultura de cada região para as
mais diversas regiões, como exemplo o nordeste que é reconhecido pelo forró, e o
samba que marca o Rio de Janeiro. Além do Brasil, os ritmos podem fazer referencia
a outros países e cidades como o reggae que nos faz lembrar da Jamaica. Desta
forma através da música as culturas podem ser divulgadas e expressadas.
11
Bibliotecário, escritor e professor universitário brasileiro. Disponível em: <http://buscatextual.cnpq.br> Acesso
19 mar. 2014
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A junção das várias etnias traziam consigo as mais variadas culturas de cada
país, desde movimentos religiosos à pensamentos filosóficos. O ponto de encontro
que era ali gerado provocava um grande debate e discussões sobre os temas mais
variados da época, desta forma a biblioteca tornava-se um espaço onde as tradições
culturais eram preservadas e defendidas por cada estudioso, e essa troca de
12
A história da Biblioteca de Alexandria. Disponível em:
http://www.uece.br/eventos/semanafeclesc2/anais/resumos/3081.html Acesso 19 mar. 2014
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13
Biblioteca de Alexandria. Disponível em: <http://caosnosistema.com/biblioteca-de-alexandria/>
Acesso 19 mar. 2014
14
Iniciada na Inglaterra por volta do século XVIII e espalhada pelo mundo a partir do século XIX.
Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/revolucao-industrial/27484/>
Acesso 19 mar. 2014
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15
Considerado um dos principais teóricos da pós-modernidade. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/
biografias/jean-baudrillard.jhtm Acesso 19 mar. 2014
16
Tradução de RAMOS, 2007
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Fonte: http://shieh.com.br/CENTRO-CULTURAL-JABAQUARA
Acesso: 27/03/2014
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:CCSP_1.JPG
Acesso 27/03/2014
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Milanesi (1991) diz que o centro cultural é um local que deve beneficiar a
criação das obras de arte, a evolução do patrimônio cultural, promover a informação
para o público, gerando assim uma formação cultural tanto do usuário do espaço
como do artista.
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Teixeira Coelho (1997) (apud Ramos, 2007), relata o momento histórico que
deu origem aos centros culturais, utilizando o termo "ação cultural" que segundo o
autor os primeiros centros de cultura ingleses foram criados no século XIX e estes
espaços, chamados de centros de arte assumiram a prática da ação sócio-cultural.
O autor no século XX, identifica três momentos da ação cultural. O primeiro foi
nomeado patrimonialista, neste momento fez menção ao patrimônio cultural, onde o
objetivo era a preservação da obra de arte. Este tipo de ação cultural está remetido
diretamente a instituição museológica, onde a ênfase é dada a obra de arte.
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Nas ultimas décadas, mais precisamente a partir dos anos de 1980, diversas
cidades investiram no setor cultural visando o setor econômico, a necessidade de
ressignificação dos espaços e dinâmicas, e à mobilidade turística.
"Consequentemente os espaços de entorno destes sempre representaram
importante papel coadjuvante no uso e na consolidação da imagem das cidades"
(YUNES, 2010 p. 02).
De acordo com Diniz, Faria (2012) através das atividades culturais a região
obtém a capacidade de atrair mão de obra, firmas e investimentos, tendo em vista
que os trabalhadores são atraídos para tal região devido às "amenidades culturais",
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O destino turístico cada vez mais está relacionado ao resgate do valor cultural
e histórico do destino. Em outra pesquisa realizada pelo Ministério de Turismo, 2009
17
Turismo Cultural. Disponível em:<http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/
regionalizacao_turismo/estruturacao_ segmentos/turismo_cultural.html> Acesso 15 abr. 2014
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(Figura 12) pode-se perceber que, embora esteja associado em primeiro lugar ao
descanso e tranquilidade, o turismo cultural aparece em terceiro lugar, desta forma
podemos observar que há uma valorização e reconhecimento do patrimônio cultural.
Fonte: BRASIL, Ministério do Turismo. Turismo Cultural: Orientações Básicas. Brasília: Ministério do Turismo,
2010. / Acesso 15 abr. 2014
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Fonte: BRASIL, Ministério do Turismo. Turismo Cultural: Orientações Básicas. Brasília: Ministério do Turismo,
2010. Acesso 15 abr. 2014
Fonte: BRASIL, Ministério do Turismo. Turismo Cultural: Orientações Básicas. Brasília: Ministério do Turismo,
2010. / Acesso 15 abr. 2014
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O bairro da Praia de Iracema passou por fortes intervenções que tinham como
objetivo a busca de melhorias na infra-estrutura e nos equipamentos afim de receber
os turistas da melhor forma. A partir daí decidiu-se a construção do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura, resultando na consolidação de uma nova Praia de
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18
Sobre o Dragão do Mar. Disponível em: <http://www.dragaodomar.org.br/planetario/institucional.php
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4. ESTUDOS DE CASO
Para isso foram escolhidos três estudos de caso dentro da temática Centro
Cultural de Música, onde cada um segue uma temática alusiva ao tema. Os estudos
foram escolhidos pela influencia que desempenham em cada região onde estão
inseridos e pela proposta que cada um apresenta.
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Fonte: <http://concursosdeprojeto.org/2011/08/05/centro-cultural-em-ranica/>
Acesso 18 abr. 2014
19
Centro Cultural Roberto Gritti. Disponível em: <http://europaconcorsi.com/projects/136018-dapstudio-elena-
sacco-paolo-danelli-Paola-Giaconia-CENTRO-CULTURALE-ROBERTO-GRITTI-RANICA-BG-> Acesso 18 abr.
2014
20
Centro Cultural Roberto Gritti. Disponível em: <http://europaconcorsi.com/projects/136018-dapstudio-elena-
sacco-paolo-danelli-Paola-Giaconia-CENTRO-CULTURALE-ROBERTO-GRITTI-RANICA-BG-> Acesso 18 abr.
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Fonte: <http://www.plataformaarquitectura.cl/2011/06/15/centro-cultural-en-ranica-dap-studio-paola-giaconia/>
Acesso 18 abr. 2014
21
Nuevo Centro Cultural en Ranica. Disponível em: <http://www.metalocus.es/content/es/blog/nuevo-centro-
cultural-en-ranica-bergamo/> Acesso em 18 abr. 2014
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O volume, apesar de ser composto por dois pavimentos com formas lineares
e circulação interna central, não possui uma composição simétrica nem harmoniosa
devido ao uso de materiais, formulação dos ambientes e da própria proposta de um
pavimento "flutuante".
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É possível notar que o zoneamento do pavimento térreo foi feito de forma que
os ambientes fossem de fácil acesso e ao mesmo tempo distintos. Essa separação
dos acessos foi feita de forma eficaz, tendo em vista que neste pavimento se
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área de biblioteca deste setor possui acesso pela circulação aberta onde há também
uma circulação interna que leva a área das creches.
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Os fluxos deste pavimento são variados, tendo setores de usos distintos entre
si. O setor do sentido possui sul ambientes bem separados por causa dos pés direito
duplo, sendo assim pode-se observar que o maior fluxo se concentra nas áreas
sociais, que são maioria neste setor, sendo composto pelas bibliotecas e os espaços
livres de leitura. O que se diferencia do setor sentido norte, que se compõe com os
ambientes de usos específicos como o auditório e as salas e dança e teatro. Neste
setor o fluxo intenso pode ser encontrado em direção ao auditório, o médio em
direção as salas de dança e teatro e o pequeno em direção aos banheiros (Figura
25).
Podemos observar então que houve uma preocupação com acessos, onde
foram separados e voltados para as quatro ruas que envolvem a edificação,
deixando-a mais convidativa. A circulação que corta o edifício deixando-o livre e
acessível a todos reforçou a ideia da praça, pois intencionalmente ou não o pedestre
poderá transitar de uma rua para a outra por dentro do edifício. Essa ideia da
relação entre a edificação e as pessoas é bastante adequada para um Centro
Cultural.
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Fonte: <http://concursosdeprojeto.org/2011/08/05/centro-cultural-em-ranica/>
Acesso 18 abr. 2014
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interior. A iluminação foi disposta de forma que o lado onde há iluminação natural, o
uso da artificial é menor, entretanto, o lado que não há iluminação natural há um
maior uso da artificial. Essa maneira de se trabalhar a iluminação é adequada
quando se trata de consumo de energia. (Figura 30)
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O branco das paredes e tom neutro do piso amadeirado fazem com que os
próprios livros, os mobiliários e a vista do externo sejam os destaques de cores do
interior do edifício. Essa escolha se adaptou a ideia de tornar a edificação um
ambiente aberto, acessível e acolhedor. Da mesma forma os pés direitos duplos e as
quadras de vidro eliminam a sensação de uma edificação fechada.
CONCLUSÃO
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22
Museu da Imagem e do Som. Disponível em: <http://www.mis.rj.gov.br/arquitetura/> Acesso 13 mai. 2014
23
Museu da Imagem e do Som. Disponível em: <http://www.mis.rj.gov.br/arquitetura/> Acesso 13 mai. 2014
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mistura das obras do cinema, vídeos, fotos e músicas com toda a documentação
histórica do Brasil24.
24
Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Disponível em: <http://www.mis-sp.org.br/>
25
Museu da Imagem e do Som de Alagoas. Disponível em: <http://www.cultura.al.gov.br/institucional/espaco-da-
secult/misa>
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Fonte: <http://www.edificatto.com/tendencias.asp?cod=115&tit=maquete-do-museu-da-arte-e-do-som-no-rio-de-
janeiro> Adaptado pela autora, 2014
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Fonte: <http://concursosdeprojeto.org/2009/08/11/diller-scofidio-mis-rj/>
Acesso 13 mai. 2014
26
Museu da Imagem e do Som. Disponível em http://arcoweb.com.br/projetodesign/tecnologia/museu-imagem-
som-rio-de-janeiro-10-05-2013 / Acesso 19 mai. 2014
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Os fluxos deste bloco poderão ser intenso, devido ao fato de ser a entrada e
conter o café, que é acessível aos visitantes do Museu e às pessoas que transitam
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O segundo bloco, no lado oeste, possui uma temática que relata o perfil do
povo do Rio de Janeiro, desta forma os espaços expõem o humor, através do
ambiente chamado Espírito Carioca, a criatividade e as tendências que a cidade
gera para o país através do ambiente Rio 40 graus e a festa como expressão da
experiência estética e comportamental através do ambiente Salve o Carnaval. No
lado leste possui um espaço educativo poderão haver palestras, oficinas, entre
outros (Figuras 45 e 46).
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Devido ao fato deste bloco ser em sua maioria salas de exposições, o fluxo
também poderá ser intenso para estes ambientes, exceto ao ambiente Espaço
Educativo, que será utilizado para pequenas palestras, oficinas e workshops, e
receberá estas programações em temporadas (Figura 47).
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CONCLUSÃO
Então, este estudo de caso foi escolhido devido ao fato de ter uma temática
musical e dispor de ambientes relacionados ao tema, o que servirá de embasamento
e referência para a escolha do programa que será adotado para o Centro Cultural de
Música.
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27
Centro Cultural Cais do Sertão Memorial Luiz Gonzaga. Disponível em:
<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1302901> Acesso em 13 mai. 2014
28
Centro Cultural Cais do Sertão Memorial LuizGonzaga. Disponível em:
<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1302901> Acesso em 13 mai. 2014
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Fonte: <http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/brasil-arquitetura-museu-recife-05-04-2011>
Adaptada pela autora, 2014
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Fonte: <http://casa.abril.com.br/materia/memorial-em-recife-homenageia-luiz-gonzaga-e-causa-polemica> /
Adaptado pela autora / Acesso 12 mai. 2014
29
Juazeiro, juazeiro me "arresponda", por favor, juazeiro, velho amigo, onde anda o meu amor... (Trecho da
Música Juazeiro). Disponível em <http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/261213/> Acesso 26 mai. 2014
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30
Memorial em Recife homenageia Luiz Gonzaga. Disponível em: < http://casa.abril.com.br/materia/memorial-
em-recife-homenageia-luiz-gonzaga-e-causa-polemica> Acesso em 13 mai. 2014
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Figura 66 - Cobogó
Fonte: <http://casa.abril.com.br/materia/memorial-em-recife-homenageia-luiz-gonzaga-e-causa-polemica>
Acesso 12 mai. 2014
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A iluminação foi pensada para que as obras houvessem destaque, para isso
podemos encontrar paredes de fundo preto ou com tons amadeirados que fazem o
papel de equilibrar esse jogo de cores e iluminação (Figura 69).
TERRA DE MÚSICOS
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Para este ambiente, pode-se concluir que haverá fluxo médio devido ao fator
de não ser o acesso principal da edificação. Este ambiente servirá de apoio para
descanso e contemplação da vista através da grande sombra gerada pela laje que
cobre toda a área sem a presença de pilares (Figura 75).
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Os fluxos neste pavimento poderão ser médio em sua maioria pelo fato dos
ambientes não disporem de uma programação diária, podendo haver um fluxo
intenso na área de exposições temporárias durante a temporada das mesmas
(Figura 78).
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obras sem uma separação de temas e sem uma ordem de posição dificultam o
percurso da visitação, o visitante "não sabe por onde começar".
CONCLUSÃO
No quadro 1 foi feita uma análise acerca do projeto final, com a finalidade de
observar como as soluções arquitetônicas se comportaram, para isso foram
analisadas a interação com o entorno, o volume final, a planta baixa, os acessos e a
área construída dos mesmos (Figura 84).
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ÁREA
2000m² 9.800m² 7.000m²
CONSTRUÍDA
Fonte: Elaborada pela autora, 2014
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5. ETAPAS PRÉ-PROJETUAIS
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O Cine Teatro está posto numa edificação adaptada para recebê-lo, onde há
apenas um palco com um telão nos fundos e os assentos da plateia. O Espaço
Musical Coral Moura é de uso exclusivo do coral pertencente ao Grupo Moura, onde
há os ensaios do coral para suas apresentações.
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Figura 88 - Cine Teatro e Coral Moura Figura 89 - Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá
Sendo esta área, em que o terreno está enquadrado, uma área onde há uma
diversidade de usos, há também um intenso fluxo de pedestres e veículos. As vias
possuem mão dupla, e recebem auxílio do giradouro que tem a função de organizar
este fluxo intenso (Figura 90).
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Figura 91 - TERRENO
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31
Visão Serial é uma técnica de leitura cinética do espaço urbano que visa identificar os campos
visuais que ocorrem ao longo de um percurso e os efeitos visuais mais expressivos e portadores de
informação sobre a sua configuração física. Disponível em: <http://urbscapeblog.wordpress.com/
2008/01/12/visao-serial/> Acesso em 20 abr. 2014
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Figura 94 - Ponto 1
Figura 95 - Ponto 2
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Figura 96 - Ponto 3
Figura 97 - Ponto 4
Figura 98 - Ponto 5
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O ponto 6 nos mostra, através da Travessa São Lourenço, toda a fachada sul
do terreno. Sendo esta a via de maior fluxo e a fachada de maior contemplação, a
concepção arquitetônica poderá aproveitar esta visualização na composição estética
e volumétrica e nos acessos de pedestres (Figura 99).
Figura 99 - Ponto 6
Através desta análise foi possível perceber que por ocupar uma quadra o
terreno possui como ponto positivo a visualização em quaisquer acessos pelas vias
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locais, sendo então a fachada sul de maior contemplação pela extensa área livre
que possui nesta frente. Desta forma a edificação poderá ter fachada frontal para a
rua Pedro Firmino. A fachada leste poderá receber o acesso de veículos devido ao
pequeno fluxo deles, e acessos para pedestres através das fachadas sul.
O S O M D E U M A T E R R A | 94
possui tipologia das edificações entre um e dois pavimentos (Figura 102). Sendo o
lado mais quente do terreno deve-se haver a preocupação de criar barreiras físicas
de insolação. Este lado possui edificações até a metade do terreno, a outra metade
é composta por uma área aberta ao rio Bituri, onde há vegetação porém não faz
proteção necessária contra a insolação (Figura 103).
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CAPÍTULO VI
Da Classificação São as edificações que se destinam aos usos de educação,
e das Normas pesquisa, saúde, cultura, religião, recreação, lazer e
Art. 216.
SEÇÃO VII esporte e se caracterizam por disporem de locais para
Dos usos reunião de grande número de pessoas.
especiais
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CAPÍTULO IX
Os locais de espetáculos, conferências, aulas e outros de
Das circulações e
natureza similar, deverão dispor de espaços reservados
acessos
para pessoas que utilizam cadeiras de rodas e de lugares
SEÇÃO II DA Art. 273.
específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual,
Acessibilidade de
inclusive para o acompanhante, de modo a facilitar- lhes as
pessoas
condições de acesso, circulação e comunicação.
portadoras de
deficiência
Fonte: Código de Obras de Belo Jardim. Adaptado pela autora, 2014
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- Afastamentos:
Frontal: Alinhamento Predominante
Lateral: Alinhamento Predominante
Fundos: 3,0m
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Estes símbolos, de acordo com a NBR 9050, deverão ser fixados em locais
visíveis ao público, sendo utilizados, quando acessíveis, principalmente nos
seguintes locais:
a) entradas;
d) sanitários;
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CIRCULAÇÃO
As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a
VERTICAL
escada, atendendo às seguintes condições:
a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m;
b) espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m;
c) 0,63 m < p + 2e < 0,65 m.
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A tabela abaixo apresenta o programa dos três setores, assim como o pré-
dimensionamento dos ambiente e as referencias utilizadas como embasamento para
a elaboração dos mesmos.
50m² - -
ESTÚDIO
ESTUDO DE INSTRUMENTOS
SALA DE EXPERIMENTO 100m²
CASO 03 MUSICAIS
PARA BANDAS
SALA DE ENSAIO 100m² -
E CORAIS
ESTUDO DE
CAMARIM 25m² -
CASO 01
ESTUDO DE PARA 200
300m³
AUDITÓRIO CASO 01 PESSOAS
ESPAÇO PARA ESTUDO DE
120m² -
EXPOSIÇÃO CASO 03
02 PESSOAS
APRESENTAÇÕES
35m² - -
MIDIATECA
LOJA DE 35m² - -
INSTRUMENTOS
1 PESSOA
ESTUDO DE
6m² cada POR CABINE
5 KARAOKÊS CASO 03
Referente a 1
bateria com dois
SETOR SERVIÇO
16m² -
ADMINISTRATIVO NEUFERT
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6,25m² - -
LIXO
6,25m² - -
GÁS
9m² - -
SALA DE SEGURANÇA
1 vaga a cada
Código de Obras
13.75m² cada 50m² =
ESTACINAMENTO Municipal
29 vagas
ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO 1.557,75m²
ÁREA TOTAL DE ESTACIONAMENTO 398,75m²
Fonte: Elaborada pela autora, 2014
De acordo com o Plano Diretor a Taxa de Solo Natural exigida nesta zona é
de 25% o que ocupará 1.403m² do terreno. Quanto a taxa de ocupação do solo,
como não é especificada nas Normas Municipais será considerada de acordo com
os afastamentos.
5.6. ORGANOFLUXOGRAMA
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5.6. ZONEAMENTO
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6.1. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................7
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO.....................................................................................17
2.1. CULTURA COMO FATOR SOCIAL...............................................................17
2.1.1. MÚSICA ENQUANTO CULTURA.........................................................23
2.2. CENTRO CULTURAL....................................................................................28
2.2.1. CENTROS CULTURAIS DO BRASIL....................................................28
2.3. O CENTRO COMO CATALISADOR DA VIDA URBANA..............................35
2.4. OS ESPAÇOS PARA A MÚSICA.................................................................44
3. ESTUDOS DECASO.............................................................................................45
3.1. ESTUDO 01: Centro Cultural Roberto Gritti, Ranica, Itália...........................45
3.2. ESTUDO 02: Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro.........................55
3.3. ESTUDO 03: Cais do Sertão Luiz Gonzaga, Recife.....................................65
3.4. Análise comparativa dos estudos de caso....................................................75
4. ETAPAS PROJETUAIS ........................................................................................77
4.1. ANÁLISE 01: ESTUDO DO CONTEXTO URBANO......................................77
4.2. ANÁLISE 02: ESTUDO DO TERRENO.........................................................83
4.3. ANÁLISE 03: CONDICIONANTES FÍSICOS E AMBIENTAIS.......................87
4.4. ANÁLISE 04: CONDICIONANTES LEGAIS..................................................91
4.5. PROGRAMA E DIMENSIONAMENTO..........................................................95
4.5. ORGANOFLUXOGRAMA..............................................................................98
4.6. ZONEAMENTO..............................................................................................99
5. ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO...................................................................100
5.1. MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO........................................ ..101
5.2. PLANTA DE SITUAÇÃO, LOCAÇÃO E COBERTA...................................102
5.3. PLANTAS BAIXAS......................................................................................103
5.4. CORTES.....................................................................................................104
5.5. FACHADAS.................................................................................................105
5.6. PERSPECTIVAS.........................................................................................106
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................110
REFERÊNCIAS........................................................................................................116
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6.2. CRONOGRAMA
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CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
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REFERÊNCIAS
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
BELO JARDIM. Projeto de Lei: Plano Diretor do Município de Belo Jardim, 2007.
Disponível na Prefeitura de Belo Jardim
COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001. (Coleção
primeiros passos; 216).
ESCOBAR, Tício (1986) in. BORGES, Adélia & BARRETO, Cristiana. Pavilhão das
Culturas Populares: Puras misturas. Ed. Terceiro Nome, 2010. apud MINISTÉRIO
DA CULTURA E SECRETARIA DA CIDADANIA E DA DIVERSIDADE CULTURAL.
Plano Setorial para Culturas Populares, 2010.
O S O M D E U M A T E R R A | 113
MILANESI, Luis. A casa da invenção. São Caetano do Sul: Ateliê Editorial, 1997.
NEUFERT, Ernst. A arte de projetar em arquitetura. 5. ed. São Paulo, SP: Gustavo
Gili, 1976.
SAMPAIO, Maria Ruth Amaral; LEMOS, Carlos A. C. Renata e Fábio Prado - A casa
e a cidade. São Paulo. Ed. do Museu da Casa Brasileira, 2006.
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FONTES ELETRÔNICAS
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