Recentemente fizemos uma revisão dos planos de manutenção dos equipamentos
da empresa e acabei me perguntando: Por quê não fiz isso antes? Fazendo os planos de acordo com o MKBF (nas empresas de transportes é comum usarmos MKBF no lugar do MTBF), pude observar que os equipamentos mais novos podem ter planos de manutenção mais esticados, e planos mais esticados permitem melhor aproveitamento da mão de obra. Isso não é novidade, só olhar a curva da banheira que percebemos isto é óbvio. Esse óbvio que repete diante de nós, e nem sempre o vemos, incomoda. Somos absorvidos pela rotina e mesmo com conhecimento técnico, muitas vezes, deixamos de usar ferramentas simples que nos ajudam no dia a dia, entre elas temos gráficos de Gant, Dashboard e o PDCA, ou focamos no custo e esquecemos que temos pessoas utilizando peças, que peças precisam ser analisadas, que peças tem desempenho diferentes de acordo com a marca, que um ajuste mal feito pode comprometer o custo. A partir do momento que observamos estas e outras variáveis podemos agir para executar uma mudança e melhorar resultados Foi assim que agimos, fizemos alguns investimentos em ferramentas de controle na organização que nos ajudaram a economizar a médio prazo e, aliado ao treinamento técnico da equipe, conseguimos diminuir o custo por unidade produzida (no nosso caso a unidade produzida é o quilômetro rodado) que nos ajudou a enfrentar esse ano de 2020 tão atípico. Mas ficou o alerta de quanto ainda temos que evoluir em treinamento para a equipe, melhor uso de ferramentas e enxergar o óbvio bem na frente de nós.