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Enfrentamento ao Racismo a partir da base - Fortalecimento Institucional e

Mobilização para defesa de de direitos

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Seção 1 - Dados cadastrais da organização (158)

Nome da organização proponente: (1196)


Tipo: (S/text-short)

Associação Egbé Capoeira Angola de Educação Social

Sua organização possui CNPJ ativo? (1217)


Tipo: (L/list-radio)

Não

A2

Se sim, informe o número do CNPJ: (1223)


Tipo: (S/text-short)

Website: (1224)
Tipo: (S/text-short)

E-mail da organização: (1197)


Tipo: (S/text-short)

egbecapoeirangola@gmail.com
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Logradouro: (1198)
Tipo: (S/text-short)

Lagoa Seca Rua projetada Paraíso Pium, Área Rural

Número: (1214)
Tipo: (S/text-short)

058

CEP: (1215)
Tipo: (S/text-short)

59.164-000

Bairro: (1216)
Tipo: (S/text-short)

Lagoa Seca

Cidade: (1199)
Tipo: (S/text-short)

Nísia Floresta

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Estado: (1209)
Tipo: (!/list-dropdown)

A21 - Rio Grande do Norte (RN)

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Seção 2 - Dados Cadastrais da/o Responsável da Organização (161)

Nome e Sobrenome da/o Responsável pelo Projeto: (1201)


Tipo: (S/text-short)

Mieli Mendes

E-mail da/o Responsável pelo Projeto: (1202)


Tipo: (S/text-short)

mielimendes@gmail.com

Por favor, insira novamente o e-mail da/o Responsável pelo Projeto: (1212)
Tipo: (S/text-short)

mielimendes@gmail.com

Telefone da/o Responsável pelo Projeto (com DDD): (1203)


Tipo: (N/numeric)

84996184430

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Seção 3 - Dados da proposta (159)

Temática prioritária: (1222)


Tipo: (L/list-radio)

Direitos das juventudes negras

A4

Temática prioritária: (1210)


Tipo: (L/list-radio)

patrimônio imaterial e direitos humanos

Outros

Faça um breve relato da atuação da organização no campo do enfrentamento ao racismo:

(1206)
Tipo: (T/text-long)

Egbé, na língua yorubá, da região Africana do Benin: comunidade; junção de pessoas com mesmo
objetivo; grupo de indivíduos ligados por um firmamento. Em Natal, se constituiu o Grupo EGBÉ de
estudos, práticas, vivências e difusão de Capoeira Angola e veicula os valores de tal tradição como método

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de defesa dos direitos humanos através da arte - educação, composto por profissionais autônomos de
diversas áreas, estudantes, agitadores culturais, professores, atores sociais e demais pessoas
comprometidas na arte educação como método antirracista e preservação da cultura imaterial da capoeira.
O coletivo se faz presente em suas ações no estado do RN desde 2007, tais ações como, oficinas lúdico-
educativas, palestras, interferências de sensibilizações em centros comunitários, campanhas educativas
acerca de relações étnicos raciais nas escolas, assessoria profissional a pequenos grupos sócio-culturais
em comunidades quilombolas, aldeias indígenas, comunidades pesqueiras e periferias urbanas na busca
da melhoria de qualidade de vida e prevenção de violências institucionalizadas. Fruto de um intercâmbio
com a Associação Abaô de Arte-Educação e Cultura Negra, de Aracaju, estado de Sergipe no ano de
2006, através de uma oficina oferecida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tendo como
resultado a continuidade da atividade por alunos da oficina, na comunidade da Vila de Ponta Negra, -
região riquíssima em cultura tradicional, antigo bairro pesqueiro e hoje zona de conflitos urbanos
devastadores, proveniente das diferenças sociais da cidade de Natal-, através do projeto “Teatro da Vila”,
até a inclusão do grupo no projeto “Nova Descoberta” desenvolvido pelo departamento de Educação
Física e o Departamento de Artes da instituição federal supracitada, em conjunto com a Companhia de
Artes Tropa Trupe, até o ano de 2010.
Em três anos de ação sediados nas dependências da UFRN, o grupo, esteve presente em atividades em
escolas públicas municipais e estaduais do Rio Grande do Norte. No primeiro semestre de 2011, o Grupo
Egbé de Capoeira Angola se institui como projeto de extensão do Departamento de História da UFRN,
onde mantém relações através de seminários, e grupos de estudos, sobre História Africana e História
colonial e Imperial no Brasil.
A partir do ano de 2011, volta a atuar no bairro da Vila de Ponta Negra, com foco na formação e
desenvolvimento educacional, psicomotor à menores de idade, assim como o auxílio aos seus familiares,
participando do Programa “Cidadania Brasileira”, programa contemplado no edital da instituição
americana “Brazil Foundation”, onde atuou também no município de Poço Branco, estado do Rio Grande
do Norte, em parcerias com a Associação de moradores do Quilombo de Acauã, e com a organização não
governamental, Falcão Advocacia Popular. No mesmo ano participou do programa “Metas para o novo
milênio”, no Município de Maxaranguape, estado do Rio Grande do Norte, em parceria com a Prefeitura
local, IDEMA, e UNICEF onde o grupo contou com a parceria do Instituto Íris, através de um programa de
incubadoras para instituições do terceiro setor. Em 2012 , o grupo Egbé colaborou ativamente através de
aulas e palestras , em parceria com a Organização Mutirão no projeto “ A cunhã das Antigas:
reconquistando o território Quilombola", projeto este apoiado por meio do Edital Anual do Fundo Brasil
Direitos Humanos. Nos anos seguintes até o atual momento, o coletivo definiu sua área de atuação e seu
território de ação específica, adquirindo um terreno na região semi-rural , na divisa do Distrito litoral de
Parnamirim e o município de Nísia Floresta , buscando relacionar a educação social e o desenvolvimento
humano e cidadão, combate ao racismo ambiental e fomento a sistemas sustentáveis agroecológicos,
preservação do patrimônio imaterial que é a capoeira angola.

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Qual a relação da organização proponente com o público-alvo destinatário de suas ações?

(1221)
Tipo: (T/text-long)

O grupo egbé já mantém contato com essa região através de atividades esporádicas nas escolas
estaduais e municipais da região nos últimos 9 anos, assim como realizou quatro eventos públicos e
gratuitos , em datas especiais como dia das crianças, durante o mês da consciência negra e atividades
comunitárias voluntárias de limpeza de praias das proximidades. realizou no ano de 2018, um mini curso
para funcionários e professores da escola infantil privada local, sobre a obrigatoriedade da Lei 10.639 e as
relações etnico raciais, nas escolas.
A região pode ser considerada peri-urbana, muitas famílias conciliam atividades agrícolas e pecuárias,
com trabalhos e prestação de serviços nas cidades próximas. Essa região se encontra em área de
expansão metropolitana de Natal, sendo bastante suscetível a desapropriações causadas pela
especulação imobiliária. É um processo que aprofunda as desigualdades socioespaciais e ameaça o modo
de vida das pessoas que vivem nesse lugar. caracterizando uma situação de racismo ambiental, fruto da
negligência das administrações públicas e agravada a falta de acesso ao desenvolvimento social e assim
persistindo na desigualdade e diferenças sociais , ameaçando diretamente crianças jovens e adolescentes
, excluindo-os do processo de desenvolvimento sócio-cultural e os predestinado ao modo de vida adulto
marginalizado e suscetível a situação de extrema miséria e exploração de mão de obra, casos comuns a
uma faixa etária específica de moradores locais.
Observando essa demanda social, na região em que o grupo pretende se estabelecer por longo prazo, em
processo de construção de uma escola de formação, estudo, pesquisa e prática de capoeira , pretende-se
conciliar a formação da primeira turma de monitores locais da escola; visando cumprir com seu
compromisso ante a tradição secular da capoeira, e enquanto seu principio institucional, nossa
organização necessita de formar jovens e adolecentes, para que deem continuidade as práticas do
patrimônio imaterial capoeira, formando os monitores e instrutores de capoeira, destinado futuramente ao
público infantil, assim como devolvendo a sua comunidade ações e práticas coletivas, que representem
seu aprendizado cidadão, como formação de núcleos comunitários e comissões de moradores para
reenvidicação ao poder público para demandas básicas dos moradores locais em relação à segurança
alimentar, acesso a serviços de assistência social, mobilidade urbana, acesso a políticas de igualdade
racial e de educação antirracista, dentre outros elementos que forneçam subsídio para incentivar o
desenvolvimento de uma consciência identitária e de empoderamento de pretos e pretas, desde uma
formação pré acadêmica.
Nesse sentido, o grupo, através de encontros pedagógicos, treinos de capoeira angola, aulas e oficinas de
temas diversos, desenvolve suas atividades a partir de princípios e práticas antirracistas, e valorização da
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cultura e filosofia afro brasileira e dos povos indígenas, entendemos que a capoeira angola seja a base de
um processo educativo que visa a construção de uma consciência de si e do seu entorno, buscando o
desenvolvimento adequado a sua comunidade.

Descreva a participação da organização em movimentos, redes e articulações locais, regionais

e/ou nacionais:

(1207)
Tipo: (T/text-long)

Uma das redes mantida ao longo dos anos foi a relação com a associação Abaô de arte e cultura negra
de Aracaju- SE, organização parceira e principal referência no campo do terceiro setor, do qual se originou
o próprio Egbé,através de um intercâmbio cultural no ano de 2006.
No ano de 2011, esteve presente em seminários e Grupos de Trabalhos (GTs) durante o encontro anual ,
sediado no RN , da RENAP, Rede Nacional de Advogados Populares, onde participou ativamente de
diálogos sobre racismo ambiental e acesso à cultura e memória como defesa de direitos humanos,
juntamente com outros representantes de organizações de outros estados brasileiros.
Por ser pioneiro na construção de uma escola de capoeira afrocentrada, com foco na prática da capoeira
angola, na capital do RN, fomentou e estimulou o desenvolvimento dos outros grupos de capoeira angola
nesta cidade. Além disso, participou ativamente de dois importantes processos de articulação entre esses
grupos: a elaboração do processo de Salvaguarda da Capoeira junto ao IPHAN. O grupo também
impulsionou a realização de uma roda mensal coletiva com outros grupos de capoeira angola em um local
de grande visibilidade da capital, o “Vadiando em Natal” (roda que ocorre desde 2014).
Durante um tempo o grupo realizou suas atividades no Circo Tropa-Trupe (UFRN) participou da
construção de uma rede com artistas circenses de PB-RN-CE
Entre os anos de 2008 e 2013, houve um intercâmbio direto com a Universidade Popular do Nordeste,
rede de educadores não formais , e mestres dos saberes populares, catalogados pela UNIPOP-NE, nas
regiões de alagoas, Lins- SP, CE, Vale do São Francisco, Campina Grande e outros.
Em 2014, em parceria com terreiro de candomblé Ilê Olorum, em Parnamirim - RN, realizamos treinos de
capoeira angola para os filhos de santo da casa e os integrantes do grupo, acompanhando juntamente com
a instituição religiosa, o processo público da fundação da coordenação municipal de igualdade racial de
Parnamirim -RN, estreitando a relação entre a capoeira ,entidade religiosa de matriz africana e políticas de
ações afirmativas e reparações históricas.

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Como a organização está estruturada (funcionários, cargos, lideranças, entre outros)? Detalhe

de que modo marcadores como raça/etnia, gênero, sexualidade, entre outros, estão presentes

na composição do quadro de funcionários da organização:

(1218)
Tipo: (T/text-long)

Com seus 13 anos desde seu início, o grupo já atingiu centenas de pessoas no estado do RN , nos mais
diversos perfis sociais, no ano de 2012, durante uma assembleia da instituição, o formato de colegiado, foi
adotado como nosso quadro padrão de funcionamento administrativo, sintetizando assim o número de
pessoas responsáveis pelo gerenciamento das ações e programas do grupo.
Desta forma a gestão atual da associação egbe de educação social se organiza da seguinte forma:
Alex Sandro Gomes ´mestre asa aberta, olore idaxenã, sacerdote da casa, ilê axé opo oxogun lade, é
mentor e conselheiro,homem preto, ativista social do movimento negro e educador no estado de Sergipe,
residente na cidade de Aracaju, faz visitas regulares ao Estado do RN, afim de orientar e colaborar com as
ações do grupo, é sacerdote do candomblé e funcionario público, onde atua como educador na instituição
renascer , orgão público de acolhimento e proteção a jovens em Estado tutelar judicial por infração de leis
em primeira instância.
Mieli Mendes- coordenador e fundador da instituição, homem preto, coordenará o presente projeto
Chamado: “ Projeto E.R.E - Erradicando o Racismo com Educação”, e também assumirá a função de
gerenciamento estratégico e execução.
Mieli Mendes - é educador popular, permacultor e artesão, assumiu o ofício de professor de capoeira, e
criou junto ao seu coletivo o grupo egbé de capoeira angola, reside onde o grupo vem construindo suas
instalações, foi estudante de ciências sociais e pesquisador do método Paulo Freire de educação, hoje
divide seu tempo entre prestações de serviços, ao gerenciamento do grupo egbé, e a criação de seus 4
filhos.
Louise Branco - feminista libertária, preta e índia, mestra em antropologia pela universidade da Costa Rica,
membro do grupo egbé desde 2010, trabalhará diretamente na execução das ações e atividades
propostas no projeto, administrará juntamente com a coordenação o planejamento de execução assim
como suas despesas e metodologia de trabalho.
Thiago Abreu- membro do grupo egbe desde 2011, mestrando em relações públicas internacionais,
pesquisador de relações de conciliação em áreas de conflito, estudante de filosofia oriental e terapias
holísticas, Tiago é residente em natal e homem branco e cadeirante e contribuirá como projeto , assumindo
a função de elaboração de textos , relatórios de atividades, envio de comunicação interna e externa,

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administração e gerenciamento das redes sociais.
Luna Carvalho - feminista e pesquisadora, mulher branca, membro do grupo egbé desde 2009, mestre em
antropologia social e doutoranda em Desenvolvimento Rural pela UFRGS , residente em Porto Alegre,
ocupa a função de administradora financeira, revisará os balancetes contábeis, assinados pela
coordenação, facilitará a administração financeira e a organização de despesas e investimentos.
Herison Pedro - membro do grupo egbé desde 2011, homem preto, fotógrafo comunicólogo, ativista
cultural da cidade de Natal, membro do Ilê Olorum

Cite atividades ou projetos mais importantes realizados nos últimos 2 anos, se houve

recebimento de recursos para sua realização e quem foram os financiadores:

(1205)
Tipo: (T/text-long)

Nos últimos dois anos o grupo tem se dedicado na construção do novo espaço-sede. Houveram algumas
mudanças na composição e na organização do grupo e não tivemos recebimento de recursos. um novo
planejamento estratégico vem sendo desenvolvido, Foram realizadas algumas ações com as crianças que
vivem ao redor do novo espaço, processos de aprendizagem da capoeira e elementos iniciais para
alfabetização, elaborando assim um pré diagnóstico social do território de atuação. Em 2015 realizamos
nossa 1ª oficina de agroecologia e educação ambiental com as crianças do bairro Pium, esta atividade foi
no mês das crianças, além de arte-brincadeiras para o bem-estar das crianças, pais e mães que
participaram. Em 2018 participamos de intervenções no ensino infantil na escola Arte de Nascer, com o
mini curso de formação para professores e funcionários, a respeito sobre a interpretação da lei 10.639\48 e
suas implicações nos ambientes escolares. e em 2019 fizemos a 2ª oficina de agroecologia no dia das
crianças com brincadeiras e vivências de capoeira para crianças e adolescentes do Pium.
Atualmente nos encontramos num momento de construção estrutural e aparelhamento, do espaço galpão
que abrigará as aulas e oficinas .

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Cite atividades que a organização pretende realizarem 2020 e em 2021: (1225)
Tipo: (T/text-long)

dezembro 2020: término da construção das estruturas básicas da nova sede do grupo , galpão, cozinha e
banheiros / vestiários.
fevereiro 2021: início da primeira turma de formação de monitores infantis de capoeira angola; 10 vagas ,
para residentes da região, com idade entre 14 e 18 anos, sendo 5 vagas para garotas e 5 para garotos,
sendo ou não transgênero.
fevereiro a dezembro 2021- formação contínua dos alunos do projeto, no estudo e prática da capoeira,
incluindo musicalidade, historicidade e ação desportiva, através de treinos regulares, sendo três encontros
semanais de duas horas cada encontro durante 10 meses (totalizando 120 encontros semanais), sendo
um encontro extra semanal em parcerias com agentes locais (escola, posto de saúde entre outros), para
formação de iniciação básica nas áreas de :
a) Leitura e pesquisa - aperfeiçoamento em técnicas de leitura, elaboração de textos, iniiação a
ferramentas digitais de texto, familiarização com autores negros , debates sobre história contemporânea e
sociologia, formação critica e acesso a informação.
b) iniciação a habilidades técnicas manuais - princípios de segurança no trabalho, luthiaria, serigrafia,
costura, gastronomia e educação alimentar nutricional, agroecologia e sustentabilidade, manejo e técnicas
de plantio.
c) saúde e cuidados com o corpo - informações básicas sobre higiene e cuidados corporais- campanhas
de saúde bucal, campanhas educacionais sobre violência sexual, dsts, prevenção de gravidez precoce,
cuidados alimentares e e aulas lúdicas com conceitos básicos sobre atividades desportivas e seus
princípios.
Junho 2021 - término da horta semi comunitária, nas dependências da escola, com acesso apenas aos
familiares dos alunos do projeto.
entre fevereiro e novembro 2021 - três excursões com os alunos do projeto a outras instituições sócio
culturais no RN;
dezembro 2021- formação de 10 monitores infantis de capoeira a serem contratados pelo grupo egbé ,
com trabalho remunerado, para ser auxiliar nas aulas da primeira turma infantil da escola núcleo pium em
2022.
novembro - 2021 - distribuição de 10 bicicletas novas para os formandos do projeto.
Dezembro - 2021 - lançamento de uma revista online através de um website onde capoeiristas possam
encontrar artigos de opinião sobre diferentes áreas do conhecimento e espaço para publicação de
materiais infanto-juvenis elaborados durante o projeto. Produção de microvídeos focando na pedagogia
preta que trate sobre a história de personagens pretos na capoeira e na história do Rio Grande do Norte.
Exemplos: Dona Militana, Preto Limão, Fabião das Queimadas, Vovô Calixto.

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Orçamento anual de sua organização no ano anterior: (1213)
Tipo: (L/list-radio)

Não movimentou recursos no ano anterior

A1

A pandemia de COVID-19 tem causado um grande impacto nas atividades de grupos da

sociedade civil e em suas comunidades. Como sua comunidade/território foi afetada? Quais

foram as dificuldades encontradas pela organização para realizar suas ações durante esse

contexto?

(1219)
Tipo: (T/text-long)

A região do Lago Azul como dito anteriormente se caracteriza por uma zona de transição do perímetro
urbano e rural que faz parte do município de Nísia Floresta. A maioria dos jovens e crianças que moram ali
são pretos e pardos vivenciando uma exclusão social que com a pandemia da COVID-19 vem se
agravando cada vez mais. A maioria dos jovens já tinham o acesso limitado à escolaridade e muitas
crianças não estavam alfabetizadas. No momento da pandemia e do isolamento social essas famílias
enfrentam a insegurança alimentar que mesmo com o auxílio emergencial não supre com a demanda
familiar, a falta de acesso a internet surge como mais uma necessidade educacional. O projeto visa
combater essa ausência e descaso por parte do Estado dando a nível local como federal.
A organização se adaptou com a situação caótica da pandemia, uma vez que fez encontros regulares via
videoconferência entre seus membros , para darem continuidade aos planejamentos, e as construções na
nova sede da escola, embora tenham diminuído o ritmo, não parou durante o ano de 2020, agora está
enfrentando um novo desafio para conclusão das obras dado a inflação econômica e seus impactos no
custo dos materiais. problema este que por pior que seja remete diretamente a uma gestão pública federal
que é tão nociva quanto um vírus sem cura possa ser, em especial aos pretos e pobres moradores de
áreas de conflitos e vulnerabilidades sociais.

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Que resultados a organização espera alcançar, caso seja selecionada para receber os recursos

deste edital?

(1204)
Tipo: (T/text-long)

Terminar a construção e aquisição de equipamentos para o início das aulas de 2021


elaborar e distribuir kits dos alunos do projeto que incluem : uniforme+ apostilas+ um instrumento musical
Viabilizar a visita dos alunos do projeto a três instituições sócio culturais diferentes no RN.
-promover os encontros de formação técnica aplicada durante 10 meses
-concluir a formação do alunos do projeto ao fim de 2021, sem evasões.
formar nos jovens participantes do projeto a a consciência da solidariedade , da resistência, do orgulho e
da valorização do/ para/ com o povo negro no Brasil, ---fortalecer sua memória, e seus valores agregados,
combatendo diretamente o racismo e a subjulgamento de raças através da sócio-educação e acesso a
cultura e informação.
Lançar a revista site colaborativa, com conteúdo afrocentrado em combate ao racismo e promoção de
informações, dando visibilidade ao projeto, para que possa auxiliar a continuidade nos próximos anos.

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Seção 4 - Orçamento (160)

Valor total solicitado ao Fundo Brasil (em Reais): (1208)


Tipo: (N/numeric)

47.526

Por favor, anexe a planilha com o orçamento de sua proposta:

*A planilha deve estar no formato DOC ou PDF. Ao terminar de elaborar seu orçamento no Excel, clique no menu "arquivo", selecione a opção "Salvar como..." e na caixa de diálogo escolha o "Formato": PDF. Somente após salvar sua planilha no formato PDF envie o arquivo para o Fundo Brasil.

(1200)
Tipo: (|/upload-files)

Orçamento Projeto ERE

Proposta de Orçamento FBDH Egbé Capoeira Angola

File type "pdf"

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Outras informações (163)

Insira aqui quaisquer outras informações que não foram contempladas pelas questões acima e

que possam ser necessárias para o pleno entendimento de seu projeto:

(1211)
Tipo: (T/text-long)

A proteção do patrimônio cultural se revela como instrumento robusto da sobrevivência da própria


sociedade, o meio ambiente cultural, enquanto complexo macrossistema, é perceptível que é algo
incorpóreo, abstrato, fluído, constituído por bens culturais materiais e imateriais portadores de referência à
memória, à ação e à identidade dos distintos grupos formadores da sociedade brasileira.
“o conceito de patrimônio histórico e artístico nacional abrange todos os bens moveis e imóveis, existentes
no País, cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da História
pátria ou por seu excepcional valor artístico, arqueológico, etnográfico, bibliográfico e ambiental”
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 38 ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2012, p.
634.
O meio-ambiente cultural abstrato, chamado, ainda, de imaterial, quando este não se apresenta
materializado no meio-ambiente humano, sendo, deste modo, considerado como a cultura de um povo ou
mesmo de uma determinada comunidade. Da mesma maneira, são alcançados por tal acepção a língua e
suas variações regionais, os costumes, os modos e como as pessoas relacionam-se, as produções
acadêmicas, literárias e científicas, as manifestações decorrentes de cada identidade nacional e/ou
regional.
“O patrimônio cultural imaterial transmite-se de geração a geração e é constantemente recriado pelas
comunidades e grupos em função de seu ambiente” BROLLO, Sílvia Regina Salau.: Proteção contra a
exportação ilícita dos bens culturais. ,
Os bens que constituem o denominado patrimônio cultural consistem na materialização da história de um
povo, de todo o caminho de sua formação e reafirmação de seus valores culturais, os quais têm o condão
de substancializar a identidade e a cidadania dos indivíduos insertos em uma determinada comunidade.

“ do reconhecimento do acesso ao patrimonio cultural como direito humano - por Tauã Lima Verdan.

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Seção final - Dúvidas Frequentes (162)

Como tomou conhecimento do edital? (1220)


Tipo: (L/list-radio)

Indicação

A1

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