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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA

Rondonópolis, 29 de junho de 2021.


Docente: Prof.a Dr.a Márcia Regina Pavoni de Carvalho.
Discente: Jhulyanna Rodrigues

COSTA VAL, Maria da Graça. Texto e Textualidade. In: Redação E Textualidade. 1ª.
ed. São Paulo: Livraria Martins Fontes Ltda, 1991. v. 4ª, cap. Texto e Textualidade, p. 3
- 16.

RESUMO DO CAPÍTULO “TEXTO E TEXTUALIDADE”, DA OBRA


“REDAÇÃO E TEXTUALIDADE”, DE MARIA DA GRAÇA COSTA VAL

O capítulo intitulado “Texto e Textualidade”, da obra Redação E Textualidade,


de Maria Da Graça Costa Val, organiza-se em dois tópicos, sendo o primeiro “O que é
texto?” e o segundo tópico “O que é textualidade” contendo dois subtópicos: “Coesão e
Coerência” e “Os fatores pragmáticos da textualidade”. Nesse capítulo a autora aborda
questões referentes ao texto e os fatores de textualidade que um discurso pode conter,
levando em consideração diversos fatores.
No tópico “O que é texto”, a autora descreve que texto ou discurso é toda
ocorrência linguística falada ou escrita dotada de uma unidade sociocomunicativa,
semântica e formal. Porquanto, como afirma Costa Val, existem elementos do processo
comunicativo fundamentais ao texto, sendo eles, a intenção do emissor, as imagens
mentais produzidas pelos interlocutores e o tema do discurso. Val finaliza essa unidade
explicando que um texto pode ser avaliado sob o aspecto semântico-conceitual, o
pragmático e formal.

No tópico “O que é textualidade” Costa Val define textualidade como o que faz
um texto ser um texto, sendo a coerência, intencionalidade, aceitabilidade,
situacionalidade, informatividade e intertextualidade, os fatores de responsáveis pela
textualidade. No subtópico “Coesão e Coerência”, a autora, aponta que a coerência é a
lógica interna do texto resultante de significados de uma rede de conceitos e relações, a
partir do mundo textual e conhecimentos de mundo de quem processa o discurso e a
coesão é a manifestação linguística da coerência, advinda de conceitos e relações na
superfície textual, ou seja, a coerência diz respeito ao nexo e a coesão a expressão desse
nexo no plano linguístico. Costa Val menciona que a semelhança entre coesão e
coerência é a inter-relação semântica entre os elementos do discurso.
No segundo subtópico intitulado “Os fatores pragmáticos da textualidade”,
nomeado, do tópico “O que é textualidade”, Costa Val descreve os cinco fatores de
textualidade mais a fundo, começando com intencionalidade que refere-se ao empenho
do produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos
que tem em mente numa determinada situação sociocomunicativa, ou seja, a
intencionalidade diz respeito ao valor ilocutório do discurso. A aceitabilidade, como
descreve a autora, tem a ver com a expectativa do receptor de que o texto com que se
defronta seja coerente, coeso, útil e relevante, capaz de leva-lo a adquirir novos
conhecimentos.

Como relata Costa Val, a situacionalidade concerne aos elementos responsáveis


pela permanência e relevância do texto quanto ao contexto em que ocorre, isto significa
que é a adequação do texto à situação sociocomunicativa. A autora segue explicando
que a informatividade remete-se à medida na qual as ocorrências de um texto são
esperadas ou não, conhecidas ou não, no plano conceitual e formal, sendo que, um
discurso menos previsível é mais informativo, porque, a sua recepção, embora mais
trabalhosa, resulta mais interesse e envolvimento, ao passo que um texto totalmente
inusitado tenderá a ser rejeitado, pois o receptor não poderá processá-lo. Já a
intertextualidade, como é explicado pela autora, concerne aos fatores que fazem a
utilização de um texto dependente de conhecimentos de outros textos, que funcionam
como o seu contexto.

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