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COSTA VAL, Maria da Graça. Texto e Textualidade. In: Redação E Textualidade. 1ª.
ed. São Paulo: Livraria Martins Fontes Ltda, 1991. v. 4ª, cap. Texto e Textualidade, p. 3
- 16.
No tópico “O que é textualidade” Costa Val define textualidade como o que faz
um texto ser um texto, sendo a coerência, intencionalidade, aceitabilidade,
situacionalidade, informatividade e intertextualidade, os fatores de responsáveis pela
textualidade. No subtópico “Coesão e Coerência”, a autora, aponta que a coerência é a
lógica interna do texto resultante de significados de uma rede de conceitos e relações, a
partir do mundo textual e conhecimentos de mundo de quem processa o discurso e a
coesão é a manifestação linguística da coerência, advinda de conceitos e relações na
superfície textual, ou seja, a coerência diz respeito ao nexo e a coesão a expressão desse
nexo no plano linguístico. Costa Val menciona que a semelhança entre coesão e
coerência é a inter-relação semântica entre os elementos do discurso.
No segundo subtópico intitulado “Os fatores pragmáticos da textualidade”,
nomeado, do tópico “O que é textualidade”, Costa Val descreve os cinco fatores de
textualidade mais a fundo, começando com intencionalidade que refere-se ao empenho
do produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos
que tem em mente numa determinada situação sociocomunicativa, ou seja, a
intencionalidade diz respeito ao valor ilocutório do discurso. A aceitabilidade, como
descreve a autora, tem a ver com a expectativa do receptor de que o texto com que se
defronta seja coerente, coeso, útil e relevante, capaz de leva-lo a adquirir novos
conhecimentos.