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AULA 6

A SEGUNDA INFÂNCIA

Como foi mencionado na aula 5, apenas para fins didáticos, já que nenhuma
criança obedece a padrões fixos, a segunda infância será considerada entre 3 e 6 anos de
idade. Nesta etapa da vida, a força e as habilidades motoras simples e complexas da
criança aumentam; a família ainda é o núcleo da vida, embora outras crianças comecem
a se tornar importantes; seu comportamento é predominantemente egocêntrico, mas a
compreensão da perspectiva do outro aumenta, pois há mais noção de limite entre certo
e errado e aquilo que lhe pertence e o que pertence ao outro; suas brincadeiras,
criatividade e imaginação ficam mais elaboradas.
Em relação ao desenvolvimento cognitivo, o vocabulário da criança aumenta
rapidamente, faz muitas perguntas sobre "como" e "por que". De acordo com Piaget , a
criança encontra-se no estágio pré-operatório e já substitui um objeto por uma
representação simbólica do mesmo; está na etapa animista, atribuindo vida e vontade
própria a todas as coisas (veja a aula 11 - Principais abordagens do desenvolvimento
humano: a epistemologia genética de Piaget, páginas 26 a 29.).
Em relação ao desenvolvimento psicossexual (que você já viu na aula 5 e verá
na aula 9), a criança, na segunda infância, passa pelas fases anal e fálica.

Fase anal: (12-18 meses até 3-4 anos):


Por volta dos 12-18 meses a criança adquire consciência da defecação. A libido
está localizada na região anal, sendo a zona erógena dessa fase. O prazer nasce quando
as fezes deslizam pelo orifício anal. O objeto da pulsão é o bolo fecal. É um objeto de
troca porque a finalidade pulsional não é somente a expulsão, mas o jogo ambivalente
de expulsar e de reter. Esta experiência é fundamental; a criança fica tão intrigada com
essas sensações e com esse produto que lhe pertence, que sai dela e que ela pode
oferecer a sua mãe.
Freud reconhece a importância da mãe, dando segurança, estando disponível
para essas novas descobertas, novas sensações para o bebê. Winnicott também admite
ser de grande valia a relação da mãe com seu filho, nesse momento da vida.
“(...) as suas relações com a criança, nessas condições,
tornar-se-ão mais significativas; por vezes, um bebê ficará

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assustado pelo movimento de evacuação que se avizinha,
outras vezes sentirá ser algo de valor. Em virtude do que
você faz basear-se no simples fato de seu amor, em breve
você estará capacitada a distinguir entre os momentos em
que está ajudando o bebê a livrar-se de coisas más e os
movimentos em que está sendo recompensada.”
(WINNICOTT, 1982, p.46).

No início da fase anal, a criança não sente qualquer repulsa pelos seus
excrementos. Ela brinca com as fezes e pode esfregá-las na parede. Este prazer de
“reter-expulsar” explica as longas sessões no penico, tão frequentes nesta idade. O
convívio com os pais e demais educadores ensinará que as fezes são sujas e que não se
deve tocá-las. Freud estima que é nessa idade que aparecem os sentimentos agressivos
com a noção de propriedade privada, de poder, de controle e de posse. Toda posse de
objeto é finalmente assimilada à posse mais primitiva: a das fezes.
Também há duas etapas nessa fase. A primeira é denominada de anal expulsivo,
quando a criança sente prazer em controlar a expulsão das fezes. A criança compreende
as suas fezes como algo muito valioso que ela elaborou e que pode ofertar ou negar ao
mundo. A criança não depende mais de uma outra pessoa, sua mãe, para ter sensações
prazerosas, pois ela mesma poderá produzir essas sensações na defecação.
Sua autonomia leva a sentimentos de possessividade e controle. A fixação nessa
etapa da fase anal caracteriza a agressividade anal, crueldade, destrutividade e a
paranóia, quando projeta sentimento seus nas outras pessoas e se sente perseguido por
elas.
A etapa seguinte é denominada de anal retentivo. A criança já é capaz de
controlar os esfíncteres e percebe que pode controlar o mundo externo do mesmo modo
que se controla internamente, a satisfação é sentida ao reter as fezes. Como pode
controlar seus impulsos, pensa que também terá sucesso ao controlar as pessoas.
Essa fase libidinal corresponde à aquisição da marcha e do “negativismo” (idade
do não). A criança utiliza a autonomia acompanhada de agressividade: ela pode
enfrentar seus pais com a defecação. Estes querem que ela defeque em determinado
momento apropriado e esta pode recusar-se para, em seguida, fazer na calça. Esta é
uma fase de interação conflitiva com os educadores. O controle das fezes equivale ao
controle afetivo.

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As pessoas caracterizadas por atributos como desordem, relaxamento no vestir-
se e quanto à aparência pessoal e indiferença a rotina ou horários mostram padrões de
comportamento anal-agressivos.
As fixações parciais nessa etapa, decorrentes de dificuldades ao usar o banheiro,
poderiam ser: obstinação, comportamentos exagerados em relação à limpeza,
arrumação excessiva e avareza (retenção e controle).

Fase fálica: (3-4 a 5-6 anos)


Nessa época, as pulsões se fixam no aparelho genital. A criança descobre seu
sexo e começa a perceber o prazer que pode obter graças aos toques: é o período da
masturbação infantil direta ou indireta (obtida nas experiências de micção e de ser
lavado, geralmente por sua mãe). É também uma etapa da vida em que ocorrem
inúmeras fantasias eróticas, como veremos adiante.
Em Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, em 1905, Freud causou mal-estar no
grande público ao falar em masturbação infantil.
“... inevitável que a sensação de prazer que essa parte do corpo é
capaz de produzir seja notada por crianças mesmo durante os
primeiros anos da infância e faça surgir a necessidade de sua
repetição, levando, então à masturbação infantil” (FREUD, 1974,
p.240).

Esta é, sem dúvida, uma época muito importante para a criança e de grande
confusão para pais e educadores. O preconceito em relação a sexo, incluindo a
masturbação, permanece até hoje em nossa cultura. Quantas crianças são severamente
repreendidas ao serem pegas se masturbando, ao invés de serem educadas e orientadas
sobre o que se pode e não se pode fazer em público? O preconceito de quem as educa
poderá fazer com que se sintam culpadas e envergonhadas e poderão vir a se tornar
adultos muito inseguros e ansiosos, ou excessivamente agressivos, exaltando suas
façanhas sexuais para tentar esconder a ansiedade, as dúvidas e a insegurança que
sentem sobre a vida sexual.
A criança começa a observar diferenças nos órgãos sexuais. Na escola,
costumam ir ao banheiro com os amiguinhos para compararem os órgãos sexuais. Estas
situações, embora frequentes, causam constrangimento nos educadores ao atribuírem
maldade aos comportamentos infantis.
Esta descoberta da diferença dos sexos é acompanhada de uma grande
curiosidade sexual e de um interesse pelas misteriosas atividades dos pais em seu

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quarto. O problema da fecundação começa a despontar: como as crianças vieram ao
mundo? As crianças imaginam as atividades sexuais de seus pais como uma atividade
agressiva e sádica.
Paralelamente a essas descobertas, a criança se dá conta da relação triangular
que existe entre ela e seus pais. E surge aí, o grande conflito do desenvolvimento nesse
estágio: o complexo de Édipo.

Édipo, cujo nome Freud usou para esclarecer o complexo, era filho de Laio, rei de Tebas, e
de Jocasta. Foi profetizado a Laio que seu filho o mataria e desposaria sua mulher. Para fugir a
essa sorte, Laio deu seu filho a um pastor, com a ordem de matá-lo. O pastor, porém não executou
a ordem. A criança foi educada na corte de Corinto. Certo dia teve um desentendimento com um
viajante e o matou: era Laio. Chegando a Tebas, decifrou o enigma da esfinge; libertando a cidade
do monstro, tornando-se rei e casou-se com Jocasta, sem que pudesse imaginar que Laio era seu
pai e Jocasta sua mãe.
O célebre catedrático holandês Rümke (....) fez a pergunta divertida, para alguns irritante,
mas de qualquer forma engenhosa, se Édipo sofria de um complexo de Édipo. A resposta do
próprio Rümke foi negativa. Pois se Édipo tivesse sofrido do complexo de Édipo, “suas aventuras
não teriam dado assunto para uma tragédia, mas sim para a história de uma doença”. Com essa
resposta, Rümke queria acentuar que uma perturbação nunca tem aspecto de uma tragédia, que é
um acontecimento humano plenamente válido. A perturbação pode ser um estímulo. Talvez isto se
verifique a tal ponto que nenhum ato de importância ocorra sem a presença do estímulo de uma
deficiência: tristeza, pobreza, miséria, doença, neurose. Mas a deficiência não explica o ato. Este
procede de um risco necessário, que sempre é sadio. E isso raramente é visto pelo psicólogo, que
quer descrever, com conceitos psicanalíticos, a vida de homens e mulheres célebres. (....) A
patologia não tem a última palavra. Para nenhum ato humano importante, a patologia fornece
explicação suficiente.
Extraído de:
BERG, J.H.V.D. Psicologia profunda. São Paulo: Mestre Jou, 1980.

Primeiramente, você verá a situação dos meninos, já que Freud atribuiu mais
atenção a eles, para depois apresentarmos o conflito das meninas.

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O menino percebe que sua mãe tem um sentimento terno pelo seu pai e que ele
não é o seu único objeto de preocupação e de amor. Essa descoberta marca a entrada no
complexo de Édipo.
O menino tem a fantasia erótica de possuir sua mãe e terá uma relação de
agressividade e de ciúme com seu pai. Sua preocupação principal é de se tornar o único
objeto do desejo de sua mãe. Uma espécie de rivalidade se instala entre o menino e seu
pai. O pai é um rival perigoso que ocupa o lugar cobiçado na cama de sua mãe.
Mas, o pai é maior, mais forte e mais poderoso para a mãe. É o pai quem tem o
pênis maior também. Mas, também não podemos nos esquecer de que a criança também
ama e admira seu pai e procura ser como ele, ao mesmo tempo em que procura descartá-
lo. Estes sentimentos ambivalentes são conturbados com a ansiedade da castração.
Esse conflito interno o leva a ter medo de que seu pai o puna cortando seu pênis (o que
pode ajudar na construção dessa fantasia é o fato de a criança, ao se masturbar, já ter
ouvido seu pai dizer “- tire a mão daí!”).
Assim, para que o conflito do complexo de Édipo possa ser resolvido e a
ansiedade aliviada, serão recalcados tanto a forte atração pela mãe como os sentimentos
de rivalidade em relação ao pai. Ao mesmo tempo, o menino identifica-se com o pai,
adquirirá suas características, normas e valores, através dos mecanismos de introjeção
ou de incorporação.
O desenvolvimento do Supereu surgirá dessa internalização. Os controles que
eram anteriormente imposto pelo mundo externo tornam-se agora controles
internalizados e aceitos. Violar esses controles internalizados resulta em sentimento de
culpa; comportar-se de acordo com estes leva a sentimentos de orgulho.
Na menina, os problemas são muito mais complicados. Nesta idade, a menina ou
o menino só conhecem um órgão sexual: o pênis. A vagina só será descoberta com a
proximidade da puberdade. A diferença dos sexos só pode ser percebida ao se comparar
com o pênis, ou seja, o medo que o menino tem de perdê-lo e o desejo que a menina tem
de possuí-lo. A menina não tem medo de perder seu sexo, mas ela gostaria de ter um
também, é a “inveja do pênis”.
Freud, em 1915, fez uma ressalva aos Três ensaios sobre a teoria da
sexualidade, afirmando que “todos os seres humanos têm a mesma forma (masculina)
de órgão genital”. Os meninos reagem à descoberta de diferenças sexuais com o
complexo de castração, ao passo que as meninas reagem com inveja do pênis (ibid.,

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p.200). A inveja do pênis nas meninas e a ansiedade de castração nos meninos são
aspectos do complexo de castração total.
Nas meninas, a percepção da falta de um pênis inicia o complexo de Édipo (o
complexo de Édipo vivenciado pela menina é denominado de complexo de Electra,
apesar de Freud resistir ao uso desse termo). A menina percebe que sua mãe é
semelhante a ela em “deficiência” e a desvaloriza, voltando-se para seu pai que é
“completo”.
Quando a menina pequena desiste de sua mãe, é claro que será uma situação
bem complicada, pois seus sentimentos em relação à sua mãe também são ambivalentes:
ela tanto deseja aproximar-se como teme a mãe. Então, ela tentará substituir sua mãe
internamente ao se identificar com esta. Ela procura junto a seu pai adquirir o pênis ou
ao menos obter o que ela sente como um equivalente: um bebê. O que aumentará ainda
mais a inveja que sente em relação à sua mãe.
Ao resolver o complexo de Édipo, a identificação com a mãe e a repressão são
contidas. Caso assuma o papel sexual feminino, o desejo por um pênis pode ser
substituído pelo desejo de ter um filho.
A causa da identificação com o genitor do mesmo sexo é bem diferente no
complexo de Édipo feminino e no complexo de Édipo masculino.

“A identificação da menina com a mãe é uma tentativa de ganhar de


volta aspectos do objeto do amor que foi perdido (dentro de si), a
identificação do menino com o pai serve para remover o complexo de
castração.” (NYE, 2002, p.26).

Como você percebeu, parece que Freud deixou incompleta a resolução desse
conflito nas meninas. Ele sugeriu que as meninas permanecem na situação edipiana,
sem resolvê-la, por um período indefinido de tempo. E acrescentou que como a
castração para as meninas não é uma ameaça, como nos meninos, mas um fato da vida,
o complexo edipiano não seria resolvido e consequentemente não desenvolveriam um
Supereu forte. Por não ter um Supereu bem desenvolvido, as meninas apresentariam um
emocional tipicamente feminino, menos senso de justiça e certa indisposição para se
lançarem nas demandas da vida. É claro que não só as feministas, como também muitas
outras pessoas discordam desses pressupostos freudianos.
O complexo de Édipo representa um papel fundamental na estrutura da
personalidade e na orientação do desejo humano. A não resolução adequada do

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complexo edipiano é atribuída como causa da maior parte das neuroses e do
homossexualismo.
Os três primeiros estágios da personalidade são denominados de pré-genitais
(oral, anal e fálico) e foram considerados, por Freud, como decisivos na formação da
personalidade da pessoa.
Os psicanalistas consideram ser o eixo de referência maior da psicopatologia,
procurando determinar os modos de sua posição e de sua resolução para cada tipo
patológico, pois, uma das metas da terapia psicanalítica é fazer com que o paciente
reconheça e supere conflitos emocionais e as conexões irrealistas com os pais que
subsistem desde o tempo do complexo de Édipo.
A teoria de Freud exerceu uma enorme influência no pensamento ocidental. Foi
a primeira teoria a considerar as influências da biologia, da experiência psíquica e do
ambiente no desenvolvimento da personalidade.
Freud enfatizou a importância das forças fisiológicas inconscientes, o Isso,
sendo o homem prisioneiro de seu projeto genético. Foi duramente criticado, pode-se
comparar às críticas que Charles Darwin sofreu com sua teoria evolucionista na
Inglaterra vitoriana.
As críticas se referem às concepções de Freud sobre os desejos libidinosos e
destrutivos das crianças, pela sua convicção da existência de impulsos incestuosos e
homossexuais nos seres humanos e sobre o comportamento humano ser explicado a
partir da motivação sexual. “Pessoas ‘decentes’ enfureceram-se com a concepção do
homem na obra de Freud e passaram a considerá-lo libertino e pervertido” (HALL, C.S.
& LINDZEY, G., 1984, p.49).
Freud escreveu, nos poucos anos antes de sua morte, decorrente do câncer do
qual padecia havia anos, que as experiências passadas, que ele compreendia como sendo
o processo maturacional primitivo, eram o principal determinante da personalidade.
Um fato pouco conhecido nos Estados Unidos é que as ideias de Freud, sobre o
Isso e o Eu, por exemplo, foram inicialmente descritas em termos puramente
fisiológicos. Antes de qualquer um de seus famosos livros sobre a estrutura e o
funcionamento da personalidade, Freud publicou, em 1895, um “Projeto” definindo
muitos dos conceitos que mais tarde surgiram na sua teoria dinâmica da psicanálise.
Freud foi muito criticado porque sua teoria deu pouca atenção aos processos
ambientais ou comportamentais. E, como decorrência de sua criação rígida, o mundo
social foi concebido de modo repressivo e moralista. A ênfase atribuída aos fatores

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biológicos inconscientes e à influência imutável da criação da criança não é
compartilhada por todos. Surgiram teóricos, nos Estados Unidos, enfatizando os fatores
culturais e sociais na etiologia e terapia dos processos mentais.
Enquanto Freud afirmava que o desenvolvimento do ser humano é determinado
pelo instinto sexual, Sullivan sustentava um ponto de vista sócio-psicológico que,
segundo ele, permite atribuir às relações humanas seu valor merecido. Sullivan não
despreza os fatores biológicos como condição do crescimento da personalidade, mas os
subordina aos determinantes sociais do desenvolvimento psicológico.
Erikson descreve as influências culturais no desenvolvimento (você estudará
sua teoria na aula 10). Erikson concordava com muitas ideias de Freud sobre a
importância dos impulsos instintivos nas crianças, mas insistia que é o conflito entre os
instintos e as exigências culturais que forma a personalidade da criança. Os instintos são
provavelmente os mesmos em todas as crianças, mas as culturas divergem de um lugar
do mundo ao outro, e as culturas, assim como os seres humanos, crescem e se
desenvolvem.
Erikson, assim como Sullivan, enfatizou o futuro. A qualquer momento, a
antecipação de acontecimentos futuros ajudará a determinar como a pessoa se
comportará no “aqui e agora”.

REFERÊNCIAS:

BERG, J.H.V.D. Psicologia profunda. São Paulo: Mestre Jou, 1980.

FREUD, S. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Edição standard brasileira das
obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro: Imago, Vol. VII, 1974,
24v.

LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.-B. Vocabulário da psicanálise. São Paulo:


Martins Fontes, 1983.

NYE, R.D. Três psicologias: idéias de Freud, Skinner e Rogers. São Paulo: Pioneira,
2002.

WINNICOTT, D.W. A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


1982.

Extraído de:
GONÇALVES, S. M. M. Aprendizagem e o Processo Afetivo. Rio de Janeiro:
UFRRJ/CEP-EB, 2005. 118p.

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INFORMAÇÃO SOBRE A PRÓXIMA AULA
Na próxima aula, veremos o período que, para fins didáticos, chamamos de idade
escolar (terceira infância), e que começa por volta 6 anos de idade.

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