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Introdução a Chesterton
Hereges
Em Hereges, escrito com um wit marcadamente inglês, Chesterton vai a cada frase
pondo o leitor em maus lençóis, ao mostrar, por meio de vários paradoxos bem
elaborados, a inconsistência interna do pensamento e das ideias que se revelam nas
atitudes do homem de seu tempo e, sobretudo, do nosso.
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Hereges não veio a lume como um livro propriamente dito, escrito numa
sentada ou de acordo com um plano prévio. É fruto, na verdade, de uma
série de ensaios filosóficos que Chesterton foi publicando no jornal
Daily News. Os ensaios consistem fundamentalmente em críticas
mordazes a alguns contemporâneos ilustres do escritor, sobretudo a
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Bernard Shaw e George Wells, e num diagnóstico preciso e quase
profético de muitos males que, já em germe na distante Inglaterra do
séc. XIX, chegariam a um grotesco paroxismo no séc. XXI.
Para Chesterton, herege não é quem nega algum dogma de fé; é, antes,
quem escolhe uma parte da verdade em detrimento das outras, com as
quais está conectada e por referência às quais adquire sua força e
sentido plenos. O herege chestertoniano, noutras palavras, é o homem
que não pode suportar a natureza muitas vezes paradoxal da verdade,
contemplada em sua deslumbradora integridade. É o homem que vê, de
fato, algo verdadeiro, mas não a verdade inteira.
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