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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

MESTRADO DE PESQUISA EM SAÚDE- MPPS

TURMA IX

MARIA CICERA DE CERQUEIRA ALBUQUERQUE

RESUMO DE TÉCNICAS BÁSICAS DE


MICROBIOLOGIA

MACEIÓ - AL

2020
A princípio, a atuação dentro do laboratório de pesquisa é regida por uma
série de normas que tem, principalmente, o objetivo de eliminar ou minimizar os
riscos de contaminação, não só dos alimentos que serão analisados, mas
também dos manipuladores. Tal preocupação é de suma importância haja vista
que os laboratórios, ao realizarem as diferentes análises, estão em contato
constante com microrganismos, sejam eles patógenos ou apatógenos e,
portanto, sempre existe a possibilidade de se estar trabalhando com material
contaminado por patógenos.
Além disso, tais normas visam melhorar ao máximo o aproveitamento do
espaço e assegurar a exatidão dos resultados das análises efetuadas, através
da regulamentação da higiene pessoal, uso de equipamentos de segurança,
bem como os processos que devem ser feitos no trabalho microbiológico. Diante
disso, há uma sequência de tratamento necessário aos materiais de laboratório
de Microbiologia que deve ser seguida: esterilização, lavagem seguida de
secagem, esterilização novamente e, por fim o armazenamento.

Vale ressaltar que o termo esterilização implica o uso de agentes para


eliminar totalmente os organismos vivos de um material, enquanto que o termo
desinfecção se entende pelo uso de agentes químicos germicidas para
destruição da infeciosidade potencial de um dado material, não implicando,
portanto, na eliminação total dos organismos vivos. Os agentes utilizados podem
ser físicos, como Calor úmido, calor seco e radiação UV e/ou químicos como,
detergentes lipossolubilizantes.

No caso de produtos de efeito bactericida, o álcool é uma boa opção para


a desinfecção. No entanto, esse poder bactericida pode ser melhorado se
aumentarmos seu tempo de contato com as superfícies. O álcool a 93,8% tem
um maior poder de volatilização, ou seja, evapora facilmente e, portanto, para
melhor ação bactericida devemos diluir o álcool a 70%.

Ademais, todos os materiais para uso em análises microbiológicas de


alimentos devem ser preparados de forma a garantir que estes se encontrem
totalmente limpos, estéreis e isentos de resíduos químicos e orgânicos no
momento das análises. As etapas de preparo desse material incluem a
descontaminação, descarte de resíduos contaminados, lavagem,
acondicionamento e esterilização.

Para a descontaminação, o material deve ser submetido à esterilização


em autoclave a 121°C por 30 minutos. Na etapa de lavagem, os detergentes
mais utilizados são os que contêm compostos alcalinos como silicatos,
carbonatos ou fosfatos. Posteriormente, deve ser feito o acondicionamento
desses materiais, o modo de fazer varia de acordo com os materiais e, por fim,
deve ser realizada uma última esterilização.
Interpretação do mapa de risco:

Através desse mapa é possível depreender que há grandes riscos físicos,


químicos e/ou biológicos, enquanto que os riscos ergonômicos são considerados
médios. Ademais, na planta baixa pode-se observar e localizar cinco bancadas
com duas pias cada, um chuveiro de emergência, e outros quatro equipamentos
não nomeados na mesma.

Exemplos de riscos grandes:

Físicos: Equipamentos que geram calor ou chamas ou equipamentos de baixa


temperatura
Químicos: Substâncias tóxicas ou corrosivas
Biológicos: Protozoários, bactérias e vírus,

Exemplos de risco médio:

Ergonômicos: Treinamento inadequado e/ou inexistente, posturas incorretas.


ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM –MICROBIOLOGIA BÁSICA: CAPÍTULO 8 E 9
CAPÍTULO 8 – Respostas:

1. Visam eliminar ou minimizar os riscos de contaminação, não só dos


alimentos a serem analisados bem como dos manipuladores, visto que,
sempre existe a possibilidade de se estar trabalhando com material
contaminado por patógenos. Além de assegurar a exatidão dos resultados
das análises efetuadas.

2. Deve- se obedecer às normas em laboratório de microbiologia, quanto à


higiene pessoal e o uso dos equipamentos de proteção, tais como: Não
participar dos trabalhos, se portador de algum ferimento nas mãos; Deixar
fora do laboratório roupas, agasalhos, carteiras, pastas, livros, ou
qualquer outro pertence que não será utilizado no laboratório; Lavar
sempre as mãos ao entrar e antes de sair do laboratório; Usar avental,
luvas e protetor capilar.; Não fumar, comer ou ingerir líquidos no
laboratório; Não tocar os olhos, boca e nariz com as mãos; Não umedecer
etiquetas com a língua.

3. É necessário limpar e desinfetar a superfície da bancada de trabalho,


antes e após a tarefa de cada dia. Dessa forma, o laboratório se mantém
limpo e diminui-se as possíveis contaminações tanto dos materiais quanto
do manipulador, além de deixar o ambiente organizado para melhor
aproveitamento das tarefas a serem executadas, diminuindo a chance de
eventuais acidentes de trabalho.

4. Como os laboratórios, ao realizarem as diferentes análises, estão


permanentemente em contato com microrganismos patógenos e
apatógenos. Cabe aos manipuladores amenizar ou eliminar os riscos de
contaminação dos alimentos por meio da esterilização dos materiais,
assim vamos ter certa segurança e precisão dos resultados.

5. a) esterilização; b) lavagem; c) secagem; d) esterilização; e)


armazenamento.

6. Manter a integridade da composição dos cultivos e a exatidão dos


resultados.

CAPÍTULO 9
1. Por que Todo material resultante das análises microbiológicas é
altamente contaminado, com milhares de vezes do número de células
viáveis em comparação com as contagens, normalmente, encontradas
nos alimentos.
2. Toda vidraria e demais utensílios que tenham entrado em contato com os
microrganismos, para a descontaminação deve ser submetido à
esterilização em autoclave a 121°C por 30 minutos. Portanto, antes se
deve afrouxar as tampas de todos os frascos com detergente para
amolecer resíduos em pipetas e facilitar a remoção, durante a etapa
seguinte de lavagem.

3. Os detergentes mais utilizados são os que contêm compostos alcalinos


como silicatos, carbonatos ou fosfatos.

4. Quando é necessária a aplicação de agentes mais fortes, no caso por


exemplo, de pipetas que não permitam a introdução de escovas.

5. Constituída de ácido sulfúrico e dicromato de potássio e a solução


alcoólica 1N de hidróxido de sódio.

6. Nas placas de petri devem ser acondicionadas em estojos de alumínio ou


aço inoxidável ou embrulhadas em papel Kraft em grupos de até 10
placas. No caso das Pipetas, deve-se preencher o bocal com algodão e
acondicionar em porta pipetas com as pontas viradas para baixo. Na
extremidade oposta à da tampa é prudente proteger o fundo do estojo
com gaze ou algodão. Pode-se também embrulhar individualmente em
papel Kraft, identificando-se a extremidade que deve ser aberta no
momento da análise.

7. Tubos: fechar com tampão de algodão ou com as respectivas tampas.


Acondicionar em grupos, em cestas apropriadas, cobrir a parte superior
dos tubos com papel Kraft e amarrar com barbante. Deve-se proceder da
mesma forma com frascos de homogeneização e outros frascos vazios.

Espátulas, pinças, tesouras e demais utensílios metálicos: Embrulhar


individualmente com papel Kraft, identificando a extremidade do embrulho
que deve ser aberta no momento da análise.

8. Os resíduos químicos apresentam riscos potenciais de acidentes


inerentes às suas
propriedades específicas.

9. Na esterilização em estufa, o material deve permanecer a 170ºC/1h e na


esterilização em autoclave a 121°C/15 minutos.

10. O termo esterilização implica no uso de agentes físicos e/ou químicos


para eliminar totalmente os organismos vivos de um material. Em
contrapartida, o termo desinfecção se entende pelo uso de agentes
químicos germicidas para destruição da infecciosidade potencial de um
dado material não implicando, portanto, na eliminação total dos
organismos vivos.
11. Agentes Físicos
Calor úmido: técnica preferencial para esterilização de todo o material,
com exceção daqueles que por qualquer razão poderiam sofrer
alterações (por exemplo: soluções de açúcares). Recomenda-se o uso
de autoclave a 121°C por 15 minutos.
Calor seco: a esterilização segura pelo calor seco requer uma
temperatura de 160ºC por 1 ou 2 horas. A esterilização por calor seco é
usada de uma maneira geral para materiais de vidro ou metal.Radiação
UV: o efeito bactericida muito conhecido da luz solar deve-se na
realidade às irradiações ultravioletas que é um desnaturante
proteico. Quanto menor o comprimento de onda, maior sua ação
bactericida.

Agentes químicos:

Dissolução dos lipídios da membrana celular (detergentes


lipossolubilizantes). Alterações irreversíveis das proteínas (mediante o
uso de desnaturalizantes, quelantes, etc.).

12. Um filme condicionante, que se formam em qualquer superfície, em


seguida, os microrganismos aderem a esta superfície multiplicando-se e
formando micro colônias, dando sequência a uma camada de célula.

13. 755ml de álcool e 245ml de água

14. . Porque o álcool a 93,8% tem um maior poder de volatilização, ou seja


evapora muito rápido, não dando tempo de agir para sua finalidade,
portanto, para melhor ação bactericida devemos diluir o álcool a 70%,
que é o mais indicado.

15. Fazendo uma regra de três simples, de forma que:

100mg ----------1 ml
10mg------------X
X= 0,1 ml de cloro

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