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O que é Bolsa de Valores e como funciona?

A bolsa de valores é um mercado, onde pessoas e empresas se relacionam através da


compra e venda de seus títulos e ações. Se você decide vender uma ação e outro investidor
têm interesse em comprá-la, a bolsa será o ponto de encontro entre vocês.
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A bolsa de valores funciona como um mercado organizado para a negociação dos ativos
financeiros. O mais popular ativo é a ação (uma pequena parte de uma empresa). Ou seja,
ao comprar a ação, você se torna um acionista, um pequeno sócio do negócio.

Ela também tem a função de estabelecer as regras de negociações com o objetivo de


tornar o ambiente transparente e seguro para todas as partes envolvidas. Você só pode
investir em ações através de uma corretora de valores. Ao realização uma operação, a bolsa
de valores é responsável por fazer a compensação, registro e a atualização dos papéis
dentro deste ambiente.
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A bolsa pode parecer confusa e complexa. Na prática, é possível entendê-la melhor. Para
isso, você deve acompanhar o ritmo de negociações (pregão) diariamente. Se você já viu
um ambiente da bolsa de valores em funcionamento, deve ter notado que há números
variando o tempo todo, que são as cotações (preços ou pontuações) de cada investimento.
Mas, por que eles sobem e descem? Basicamente, os negócios são precificados pelas
expectativas dos investidores em relação ao mercado e ao valor mobiliário em questão.
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As ações são os ativos mais procurados na bolsa de valores. Elas são pequenas frações do
capital social de uma empresa. Então, ao investir o seu dinheiro nestes papéis, você compra
uma parte de uma companhia, ou seja, você se torna um sócio e acionista.
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Principais Bolsas de Valores do Mundo:
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Há diversas bolsas de valores espalhadas pelo mundo. Cada uma delas é influenciada pelo
cenário interno do seu próprio país. De acordo com a representatividade, é possível que
algumas causem efeitos no mercado externo. Se você quer investir nos ativos da bolsa de
valores, é fundamental conhecer quais delas podem influenciar no comportamento das
cotações no Brasil. Afinal, é o seu dinheiro que está em jogo. .

Um exemplo prático é quando o preço do minério de ferro cai na bolsa chinesa. Como o
pregão de lá ocorre 24h a frente daqui, as ações ligadas a esta commoditie sentirá os
efeitos no próximo dia. Diante desta importância, conheça agora as 10 principais bolsas de
valores do mundo em termos de capitalização, segundo o site StocksToTrade.com:
1 - NYSE (New York Stock Exchange) - EUA
2 - NASDAQ - EUA
3 - London Stock Exchange - Inglaterra
4 - Tokyo Stock Exchange - Japão
5 - Shanghai Stock Exchange - China
6 - Hong Kong Stock Exchange - China
7 - Euronext - Europa
8 - BM&F e Bovespa - Brasil
9 - Shenzhen Stock Exchange - China
10 - Frankfurt Stock Exchange – Alemanha

Conclusão:
A bolsa de valores é um ambiente de negociação de ativos financeiros. Este é o ponto de
encontro de todos os investidores. Investir nestes papéis pode trazer ganhos expressivos,
principalmente no longo prazo.
Ao mesmo tempo, você precisa suportar as turbulências que surgirão no caminho. Com os
juros baixos e o mercado aquecido, a bolsa de valores tem oferecido excelentes
oportunidades para quem quer ganhar dinheiro. Porém, as eleições e as projeções futuras
para o país podem gerar aversão ao risco e volatilidade no curto prazo.
Em suma, se você priorizar ações de empresas bem consolidadas e diversificar os seus
investimentos, a tendência é de que você passe por todos esses momentos com
tranquilidade e segurança.

Você sabe o que é e onde surgiu a primeira bolsa de valores?


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Ela é um mercado em que se negociam ações, títulos que representam uma parcela do
capital de uma empresa. Ao adquiri-las, uma pessoa torna-se sócia da companhia,
dividindo lucros e prejuízos. Para a empresa, o maior objetivo de emitir ações é obter mais
dinheiro para poder crescer - e, por consequência, lucrar mais. .
A primeira bolsa de valores do mundo provavelmente surgiu em 1487, em Bruges, na
Bélgica, com a expansão comercial. Mais tarde, em 1531, seria criada a bolsa de Antuérpia,
também na Bélgica, baseada na negociação de empréstimos e considerada a primeira bolsa
oficial. As primeiras ações de que se tem notícia foram emitidas em 1602, na bolsa de
Amsterdã, pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, que na época monopolizava a
colonização na Ásia. No Brasil, a primeira foi instalada no Rio de Janeiro, em 1845.

O homem que quebrou a bolsa do RJ

Naji Nahas é um empresário libanês que atua como especulador no mercado financeiro.
Foi tido como o responsável pela quebra da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1989.
Devido a acusação, Naji Nahas ficou preso por um ano em prisão domiciliar e,
posteriormente, foi absolvido das acusações.

Naji Nahas mudou-se para o Brasil em 1969 com alguns milhões de dólares cedidos pela
família e montou um conglomerado, que incluía empresas, fazendas de produção de
coelhos, banco, seguradora e outros.

Na década de 1980, o empresário começou a investir em ações na Bolsa de Valores do Rio


de Janeiro. Ele era dono também de ações em estatais como Vale e Petrobras.
Em 1988, o nome de Naji Nahas tomou as manchetes dos jornais. Na época, ele comprou
quantidades enormes de opções de compra de ações da Petrobras no momento que o
valor estava baixo.
Por meio de laranjas e com a ajuda de empréstimos bancários, ele contabilizava cada vez
mais lucros comprando ações e negociando com ele mesmo, numa forma de manipulação.
Naji Nahas manteve esse tipo de ação por meses, até que o presidente e diretores da
Bovespa, insatisfeitos com o jogo de manipulação de Nahas que inflacionava as ações,
convenceram credores a pararem de emprestar dinheiro para o investidor.
Sem dinheiro, os cheques sem fundos começaram a aparecer e as corretoras que
intermediaram os negócios ficaram com a dívida. A Bovespa então confiscou a carteira de
ações de US$ 500 milhões de Nahas, compensando o prejuízo.
Esse evento levou a quebra da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1989 e causou
fragilidade no órgão, que nunca mais se recuperou.
Naji Nahas foi preso e ficou em reclusão domiciliar por um ano. Depois, foi inocentado do
caso.
Em 2008, Naji Nahas foi preso novamente. Ao lado de outros nomes, como o do banqueiro
Daniel Dantas. Nahas foi levado pela Polícia Federal durante a ação Satiagraha –
operação contra o desvio de verbas públicas, a corrupção e a lavagem de dinheiro. A
Satiagraha foi um dos desdobramentos do Mensalão.

Confira abaixo a lista das 10 maiores crises econômicas da história.

10) Wall Street 1901-03: -46%


O mercado foi assombrado pelo assassinato do presidente McKinley, em 1901,
juntamente com uma grave seca meses depois, no mesmo ano.

9) Wall Street 1919-21: -46%


Havia receio de que o novo setor automobilístico se tornaria sobreaquecido,
imaginando que a produção de automóveis chegara ao estágio da saturação.

8] Wall Street 1906-07: -48%


O mercado arrepiou-se todo após o presidente Theodore Roosevelt ter
ameaçado manter na rédea curta os monopólios que floresceram em diversos
setores industriais, principalmente no setor ferroviário.

7) Wall Street 1937-38: -49%


Uma baixa excessiva dos preços foi motivada pela política do New Deal de
Franklin Roosevelt.

6) Londres 2000-2003: -52%


O Reino Unido assumiu o sexto lugar na tabela do mercado ao cair 52% entre
2000 e 2003 como os investidores sofreram as conseqüências do colapso da
bolha da teconologia.

5) Hong Kong 1997-98: -64%


O mercado acionário de Hong Kong sofreu uma pesada queda em 1997-1998
após a deserção dos chamados Tigres Asiáticos, países emergentes da Ásia.
4) Londres 1973-74: -73%
Crise do petróleo, quando os países da OPEP decidiram elevar os preços do
produto de uma hora para outra. A bolsa de Londres caiu 73%.

3) Japão 1990-2003: -79%


Em terceiro lugar, com um declínio 79%, foi o mercado acionário japonês, que
sofreu uma prolongada queda de preços entre 1990 e 2003, o que se
transformou num pesadelo deflacionário.

2) E.U.A Nasdaq 2000-2002: -82%


O fim da bolha das empresas .com, que surgiram e terminaram rapidamente.

1) Wall Street 1929-32: -89%


A maior de todas as crises econômicas, que fez a bolsa de New York cair 89%
entre 1929 e 1932. Foi a explosão da bolha especulativa, quando pessoas e
empresas pegavam empréstimos para comprar ações, que foram vendidas sem
qualquer critério, levando a diminuição drástica dos preços na bolsa de valores.
Fortunas foram perdidas da noite para o dia.

Pra concluir, é bom lembrar que esta não é uma crise qualquer. O
entrelaçamento financeiro que se deu, principalmente nos EUA e na Europa
com os títulos de hipotecas de alto risco, foi imenso. Vários bancos americanos e
europeus já quebraram por causa da desvalorização dos seus títulos. Por isso é
que todos estão apreensivos.

Mesmo ainda estando longe de ser a maior, ainda existem perspectivas


pessimistas esperando que entremos nesta lista ainda este ano.

Mas vamos torcer pra que os EUA não deixem que isso aconteça, afinal, agora
estamos todos nas mãos deles.

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